quinta-feira, agosto 13, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Tiraram o bode da sala”
ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB-AM), APÓS A REPRESENTAÇÃO CONTRA ELE SER ARQUIVADA NO SENADO

JOSÉ SERRA QUER MARINA SILVA COMO VICE
O governador tucano de São Paulo, José Serra, articula com o Partido Verde a possibilidade de a senadora Marina Silva (AC) compor sua chapa, como candidata a vice-presidente, caso ela se filie mesmo ao PV. A aliança PSDB-PV chegou a ser discutida há meses, com Fernando Gabeira de vice, mas o sonho de Serra era ter alguém como Marina: mulher, negra, de origem pobre e heroína da causa ambiental.
POR QUE MARINA
Dilma disse que quanto mais mulher, melhor. O PV e José Serra também acham isso, por isso buscam Marina Silva.
ESPETO
O governo do Acre finalmente tirou o nome da senadora Marina Silva da Biblioteca da Floresta. A lei proíbe vivos batizando prédios públicos.
ROYAL FLUSH
Consta que a ex-secretária da Receita, Lina Vieira, tem na manga uma prova irrefutável do encontro com a ministra Dilma, que nega.
DESEMPREGADO
Felizmente fica só na grande semelhança o presidente deposto Ze (laya), com o senador Zé (Sarney) jovem. Já imaginou se fosse filho?
MARINA NO PV DEVOLVE CIRO À DISPUTA FEDERAL
Com a provável candidatura da senadora Marina Silva à presidência pelo PV, ganha força no Planalto a ideia de recolocar Ciro Gomes (PSB) no tabuleiro federal. Ele, acreditam os petistas, poderia fazer estrago para a candidatura de José Serra (PSDB), a exemplo do que Marina fará no PT. Com Ciro fora da disputa pelo governo de São Paulo, o favorito pelo PT é o prefeito de Osasco, Emídio de Souza.
REENCONTRO
Na visita que fará a Lima, o presidente Lula vai reencontrar um velho amigo e entusiasta do governo: o embaixador do Brasil, Jorge Taunay.
VAMOS DANÇAR!
As más línguas da internet dizem que a cantora britânica de pop dance Lady GaGa já tem seu Mr.GaGa. É o senador Paulo Duque.
ABRINDO O CARTÃO
O Banco Central anuncia este mês mudanças nos cartões de crédito: estímulo à concorrência e diferenciação de preço no comércio.
GUSHI NO PEDAÇO
O ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação Social) reapareceu ontem em Brasília. Tomou café da manhã no hotel Meliá com o advogado Ari Bergher, o empresário Paulo Marinho, ex-diretor do Jornal do Brasil, e Carlos Daltro, funcionário da empreiteira OAS. A conversa foi longa.
PALANQUE POTIGUAR
Apesar da programação inclemente, a ministra Dilma Rousseff aprovou o trabalho do líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN), como coordenador de sua campanha presidencial no Rio Grande do Norte
CABRAL SABOTA A ANAC...

O governador do Rio, Sérgio Cabral, continua sabotando decisões da Agencia Nacional de Aviação Civil sobre o aeroporto Santos Dumont – na ânsia de valorizar o Galeão, para estranhamente vendê-lo depois.
...E DESRESPEITA O CIDADÃO
Sérgio Cabral todo dia inventa algo. Proibiu voos sobre rotas usadas desde a construção do Santos Dumont, depois acusa a Infraero de não ter “licença ambiental”, ofendendo a Anac e desrespeitando o cidadão.
BESTEIROL NA CÂMARA
A Câmara fará “audiência pública” sobre a utilização de bases militares da Colômbia pelos EUA. Bobagem: trata-se de um ato de soberania e a tradição do Brasil é não se meter em assuntos de outros países.
TRANSFERÊNCIA DE ÔNUS
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) confia na aprovação do projeto que fará o governo federal absorver 12 mil servidores, cuja tutela deveria ter assumido por dez anos após a transformação do Território em Estado de Rondônia. Atualmente custam R$ 30 milhões por mês.
FATO CONSUMADO
Rogério Abdalla tentou ser presidente da Infraero no grito, mas não tinha nem o apoio que alegava, no PMDB. Afinal, Murilo Marques Barboza, indicado de Nelson Jobim (Defesa), será empossado no cargo hoje, contra a vontade da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
DIÁLOGO INSTITUCIONAL
Apontado como dono da chave das soluções no Banco do Nordeste, o deputado José Guimarães (PT-CE) nega que tenha ingerência no BNB; apenas “dialogo institucional” como coordenador da bancada cearense.
QUASE, QUASE
Por pouco, muito pouco, pouco mesmo, esta sexta-feira não caiu num dia 13. E de agosto.

PODER SEM PUDOR
BRIOSO CACHACEIRO
No início dos anos 1960, o então tenente-coronel Paulo Cesar Castelo Branco tinha no batalhão um corneteiro, o “Brioso”, alcoólatra e pau-mandado de um oficial de tradicional família cearense, das que resolvia tudo a bala. Castelo escondia a garrafa de cachaça num dia, repunha no outro, até que o corneteiro, que jamais desafinou, reclamou que “suas coisas sumiam” no serviço do tenente. Castelo foi rápido no gatilho:
– Brioso, estou preocupado. Tem um “cabra” rondando minha casa.
– Meu tenente, onde o senhor quer que eu enterre?, respondeu de chofre o corneteiro, briosamente esquecido do sumiço da cachaça.

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