domingo, julho 12, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Quero é que o Irã pense o que pensa o Brasil e o que faz o Brasil”
PRESIDENTE LULA, AO REVELAR O QUE PENSA SOBRE A POSIÇÃO DO IRÃ EM RELAÇÃO À ENERGIA NUCLEAR.

ASPONE NO EXTERIOR GANHAVA ‘HORAS EXTRAS’
Além dos salários do Senado enquanto estudava teatro em Barcelona, o funcionário Carlos Alberto Nina Neto também embolsava “horas extras”. Pelas normas da Casa, esse tipo de pagamento só pode ser feito após um superior – no mínimo, o chefe de gabinete – atestar a prestação do serviço extraordinário. O aspone é lotado no gabinete do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que prometeu ressarcir o Senado Federal.
VAI RESSARCIR
Arthur Virgílio não fugiu à responsabilidade: disse a esta coluna que “não importa o valor, vou ressarcir o Senado”, até vendendo seus bens.
NO BEM BOM
E o deputado Edmar Moreira, hein? Livre, leve e solto. Em seu castelo, claro, que nunca lhe pareceu tão belo.
TEU NOME É SATANÁS
Bem-humorado, o deputado Ciro Gomes diz que faz aliança até com o Satanás se for para fazer a obra de Deus”. Referia-se a Paulo Maluf.
BOCA DO POVO
Já se encontram nas feiras do Nordeste revistinhas de cordel sobre a morte do rei do pop, Michael Jackson.
A HISTÓRIA SECRETA DA ‘OPERAÇÃO VENTURINI’
Em 1984, os EUA decidiram invadir o Suriname, para impedir que Cuba o fizesse, e pediram ajuda ao Brasil, com paraquedistas ocupando o aeroporto da capital. O presidente João Figueiredo teve ideia melhor e de custo menor: ajudar o país, à beira do colapso após se livrar da colonização holandesa. A secretíssima “Operação Venturini”, uma dos melhores casos da espionagem brasileira, agora é relatada em livro.
OPERAÇÃO V
O relato romanceado da Operação Venturini é só uma história do livro “Zona de retaguarda”, de Enio Gomes Fontenelle, que participou dela.
NOME DE BATISMO
A operação se chamou “Venturini” porque o general Danilo Venturini foi quem negociou com o Suriname a “ocupação” militar pacífica brasileira.
PELA INTERNET
O livro de Enio Fontenelle, especialista em comunicações e monitoramento, pode ser obtido no site www.clubedeautores.com.br.
DEPUTADOS TRABALHANDO
Após aprovar a profissão de mototaxista, a Câmara votará ouro projeto de transcendental relevância, já aprovado nas comissões: regulamenta a profissão de repentista. Só falta definir se precisa de diploma.
AL MARE
Processado pela morte de cinco pacientes e a mutilação de outras 29, o cirurgião plástico fajuto Marcelo Caron gosta de descansar em um condomínio da Praia de Pipa, endereço dos endinheirados de Natal.
À CABECEIRA
Renan Calheiros (PMDB-AL) está meio fora de combate, na guerra do Senado, às voltas com um grave problema de saúde de sua mulher, Verônica, que até teve de ser internada em UTI. Mas passa bem.
PUROS HABANOS
Como Fidel Castro fazia há anos, o irmão Raúl presenteou o senador Fernando Collor (PTB-AL), através do embaixador no Brasil, com caixas de charutos Cohiba Esplendidos, edição especial de celebração dos 50 anos da revolução cubana.
PURA LOROTA
O ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) espalha que é cotado para substituir o ministro José Múcio (Relações Institucionais). É lorota: faltou combinar com quem nomeia, Lula, que não o suporta.
CHAPA ALTERNATIVA
Alinhava-se nos bastidores uma chapa composta pelo PTB e PT para a disputa da eleição no DF em 2010. Com Gim Argello para governador e Agnelo Queiroz ao Senado. E palanque garantido para Dilma Rousseff.
É TUDO VERDADE
Ricardo Carvalho lança dia 27, no Recife, seu livro “É Tudo Verdade – Memórias de um Repórter”, contando histórias como a da invasão do Exército à CSN, em 1988, com a morte de três operários. A venda da edição será revertida para a Associação dos Doentes de Chagas.
CANETA CHEIA
O Planalto parece satisfeito com sua base no Congresso. Tanto que no começo de agosto libera mais R$ 1 bilhão de emendas de deputados e senadores. A cortesia será honrada, claro, com o bolso do contribuinte.
‘MOONWALK’
Há quarenta anos o homem chegou à Lua. No Brasil ainda estamos de volta às “capitanias sarneyditárias”.

PODER SEM PUDOR
AMENDOIM BENTO
O papa João Paulo II visitava o Brasil, em 1980, e Frei Betto conseguiu marcar um encontro de Sua Santidade com sindicalistas, entre os quais os metalúrgicos Lula e Jacó Bittar e o bancário gaúcho Olívio Dutra. O encontro, no colégio paulistano Santo Américo, atrasou muito, quase três horas, e a fome foi apertando. De repente, apareceu um monsenhor distribuindo uns saquinhos com bolinhas pretas. Lula rasgou o saquinho sofregamente e jogou as bolinhas na boca. Achava que eram amendoins com cobertura de chocolate. Quase quebrou os dentes: era um terço.

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