sexta-feira, julho 03, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Não abandonamos Sarney”
LÍDER DO DEM NO SENADO, AGRIPINO MAIA (RN), CUJO PARTIDO APOIOU A ELEIÇÃO DE JOSÉ SARNEY

SARNEY NÃO DECLAROU CASA AO TSE
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve enfrentar um novo constrangimento: a revelação de que sua casa localizada na QL 12 do Lago Sul, em Brasília, não consta da última declaração de bens que ele apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral. O imóvel foi devidamente declarado ao Imposto de Renda, mas, por falha de sua assessoria, deixou de ser incluída no documento protocolado no TSE.
NOUVELLE COUSINE
O presidente Lula vai jantar segunda-feira (6), em Paris, com a atriz global Glória Pires, que há alguns meses mora na capital francesa.
ESCOLINHA DO LULA
A senadora petista Fátima Cleide (RO), que é professora, soltou ontem na TV Senado um “previlégio”, sobre as mordomias “antigas” da Casa.
DEVAGAR E SEMPRE
A ministra Dilma vem restringindo a agenda: ontem começou às 15h30 com despachos internos, e às 16h30 esteve com o presidente Lula.
NOVA SUSPEITA
Uma funcionária de pista da empresa aérea Gol, no aeroporto de Brasília, é a mais recente suspeita de infecção do vírus da gripe
suína.
TUCANOS ARTICULAM A SUBSTITUIÇÃO DE VIRGÍLIO
Insatisfeitos com as explicações do líder Arthur Virgílio (AM), sobre denúncias como o empréstimo de dez mil dólares feito a ele pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia, senadores tucanos articulam discretamente a substituição de Arthur Virgílio (AM) por Marisa Serrano (MS), na liderança do PSDB. Eles acharam especialmente grave a história do aspone que Virgílio manteve morando na Europa por conta do Senado.
PAC DE INTERNET
A crise empacou a internet no Senado, mais lenta que tartaruga manca. Muitos servidores levam laptop de casa, apontando suposta “censura”.
FORCA BAIANA
Além do feriado de 7 de setembro, governo e Justiça baianos pararam ontem, Dia da Independência da Bahia, e só voltam segunda. Afe!
QUEM VEM LÁ
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse ontem que “não é homem de ficar se escondendo”. Com aquela cabeleira, é difícil.
SINAIS DA CORTE
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, viajou ontem às 17 horas para Maceió. Não está indo à praia, é verdade, mas é sinal de que a crise do Senado está longe de um desfecho. Ou já arrefeceu.
BOLAS DA VEZ
O PT vai apontar a artilharia para o amplo telhado de vidro do líder Arthur Virgílio (PSDB-AM), a quem Agaciel Maia mandou US$ 10 mil para pagar hotel em Paris. O PMDB prefere o telhado de Tião Viana (PT-AC).
LEALDADE
Ao fazer discurso alfinetando o presidente do Senado, José Sarney, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse ontem que o presidente Lula “reconhece a lealdade”. Talvez por isso Lula nem lhe dirija a palavra.
CASA DE ENFORCADO
Aloizio Mercadante lamentou a derrota do vingativo senador Tião Viana (PT-AC), que “queria reestruturar o Senado”. Quem sabe criando a Secretaria de Celulares para Filhos no Exterior.
NINGUÉM QUER
Tem gente no governo defendendo a extinção pura e simples da Sealopra, a secretaria que foi ocupada por Mangabeira Unger. Nem o PMDB, que aceita até injeção na testa, manifestou interesse pela pasta.
PROFESSOR, NÃO
O coordenador do curso de Direito da UFPE, Ivanildo Figueiredo, diz que Marco Maciel (DEM-PE), “apesar de todos os méritos”, jamais lecionou naquela universidade, ao contrário do que informa o site do senador.
“NÃO É BEM ISSO”
Israel foi o primeiro governo a reconhecer o novo governo de Honduras, países vizinhos abrem as fronteiras, e as presidentes do Chile, Michelle Bachelet, e da Argentina, Cristina Kirchner, adiaram a viagem de volta a Tegucigalpa com o presidente deposto Miguel “Não é bem isso” Zelaya.
FIM DO BLOQUEIO
O desembargador federal Paul Erik Dyrlund suspendeu o bloqueio de R$ 100 milhões do laboratório Sanofi-Aventis, por não haver “plausibilidade jurídica” nas alegações do procurador da República, em uma ação que diz respeito apenas a discussão sobre patente de remédio para câncer.
PENSANDO BEM...
por mais que emita sinais, a caixa-preta do Senado jamais será encontrada.

PODER SEM PUDOR
PREFEITO PICHADOR
O então prefeito Ronaldo Cunha Lima retornava a Campina Grande (PB), após visitar uma cidade vizinha, quando viu uma placa na entrada da cidade com a frase “Acorda, Campina”. Era obra dos adversários, conclamando os munícipes a acabar com e hegemonia do seu grupo político. O poeta desceu do carro, conseguiu um balde de tinta e um pincel e completou:
– Acorda, Campina, os Gaudêncio querem voltar!

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