sexta-feira, janeiro 30, 2009

MÓNICA BÉRGAMO

Patrão nada bonzinho


Folha de S. Paulo - 30/01/2009
 

O governo prepara campanha publicitária para tentar incrementar o número de empregados domésticos com carteira registrada. Dos 6,2 milhões de trabalhadores que se encaixam na definição -a ampla maioria é de mulheres -, só 1,7 milhão são formalizados. A lei que dá incentivos fiscais a patrões que registram os domésticos até agora não vingou: em dois anos, o número de formalizados não saiu do lugar.

TV MULHER 
Marta Suplicy já dá como certo que será a coordenadora da campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010. A primeira tarefa que realiza é o jantar que oferecerá à ministra no próximo dia 13, em SP.

PARTE DOIS 
O presidente Lula deve dar um segundo depoimento à jornalista Denise Paraná, autora do livro "Lula, o Filho do Brasil", que está virando filme pelas mãos do diretor Fábio Barreto. Nesta segunda obra, Denise vai abordar a vida de Lula a partir de 2003, quando ele assumiu o cargo de presidente.

BOLA DIVIDIDA 
O caso Battisti já começa a rachar o STF (Supremo Tribunal Federal). Pelo menos um dos ministros acredita que a decisão do ministro Tarso Genro, da Justiça, não poderá ser revista pelo STF, pois a lei "é categórica" ao afirmar que a concessão de refúgio suspende o processo de extradição. Já outro magistrado disse à coluna que "há um incômodo geral" na corte por causa "da subserviência do ministro Tarso a aspectos políticos" e ao "escárnio" do governo que "entregou de volta atletas a Cuba" e salvou a cara de Battisti com o argumento de que seria perseguido na Itália.

MADE IN BRAZIL 
Pelos cálculos de Joseph Blatter, presidente da Fifa, metade das equipes europeias que virão ao Brasil na Copa de 2014 poderá ser formada por atletas nascidos aqui. Ele disse isso a Lula no encontro que tiveram em Brasília, ontem. O presidente citou as seleções italiana e espanhola de futsal, repletas de brasileiros.

LULA NO AR 
E Lula afirmou no encontro que pode virar comentarista esportivo em 2014. "Você se cuide", disse ele a Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

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