terça-feira, janeiro 06, 2009

ANCELMO GOIS

Réveillon do apagão


O Globo - 06/01/2009
 

Por pouco, um apagão não estraga o réveillon de paulistas, fluminenses e capixabas. Por causa das chuvas, várias torres de Furnas quase caíram no dia 31, perto de Cachoeira Paulista. 

O ministro Edison Lobão convocou uma força-tarefa de técnicos (veio gente até da Argentina) para instalar varas de proteção. 

Brancos e negros 

Marcelo Paixão, da UFRJ, que organiza relatórios de desigualdade racial, fechou o de 2007, que confirma a redução lenta e gradual da diferença do rendimento médio mensal do trabalho entre brancos e negros. 

Entre 2006 e 2007, a diferença a favor dos brancos, que era de 93,1%, caiu para 86,4%. 

Só que... 

Paixão teme o efeito da crise sobre a tendência de redução: 

"A diminuição da distância deve-se em boa parte à política do governo de reajuste do salário mínimo acima da inflação. Se a política mudar com a crise, pode estancar a melhoria." 

Padrão Roriz de ética 

O que se diz na Câmara é que o sucessor de Eduardo Cunha na Comissão de Constituição e Justiça será Tadeu Filippelli, do grupo de Joaquim Roriz. 

Pelo visto... deixa pra lá... 

Forma legal 

Lula saiu de Fernando de Noronha. Mas deixou Carlos Minc por lá. Ontem, o ministro foi às compras. Arrematou 100 cabeças de gado na ilha e revendeu a um frigorífico de Recife. 

Foi a forma legal que Minc achou para livrar a ilha dos bois que destroem ninhos de tartaruga. Ficaram 80 cabeças. 

Por falar nele... 

Minc, que adora bicho, viveu ontem uma cena emocionante. Com um grupo de ilhéus, o fofo tentava salvar uma baleia-piloto (um pouco maior que um golfinho), encalhada na praia, que, no meio do resgate, deu à luz. 

Mãe e filho passam bem.

Melhor assim 

Sérgio Cabral diz que sua posição em defesa do Galeão não pode ser entendida como uma defesa de menos concorrência na aviação: 

- Sou o primeiro a defender a concorrência. Por isso pedi ao David Neeleman (dono da Azul) que vá para o Galeão. 

Aliás... 

O governador já manifestou a Solange Vieira, diretora da Anac, sua opinião de que o Brasil deveria acabar com a reciprocidade nas linhas internacionais. 

As empresas americanas poderiam, por exemplo, abrir novas linhas para o Brasil sem depender necessariamente de que as nacionais façam o mesmo. 

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