quinta-feira, novembro 27, 2008

LAURO JARDIM - RADAR

Quinta-feira, 27 de Novembro de 2008

VEJA ONLINE

REFORMA TRIBUTÁRIA

Foi para a gaveta

A reforma tributária vai ficar, mais uma vez, para depois. Para quando? Ninguém sabe. Após uma reunião hoje de manhã com a oposição, o relator, Sandro Mabel, aceitou jogar para a primeira quinzena de março o início da votação.    

A proposta da oposição é criar um grupo de trabalho para debater o texto nos próximos três meses.    

O PT continua defendendo publicamente o início da votação até o fim do ano - mas é discurso para inglês ver. O partido sabe que não consegue botar em plenário a maioria suficiente para votar o texto.     

O desânimo na base governista na Câmara é geral. "Acabou. Quem sabe em março, mas de 2011", ironizou um peemedebista.

Serra de olho
Quem desde ontem participa das reuniões entre Sandro Mabel, Antonio Palocci e líderes do PSDB, do DEM e do governo é o secretário de Fazenda de São Paulo, Mauro Ricardo.

ECONOMIA

A marolinha toma impulso

Uma reunião de avaliação realizada ontem na Fiesp constatou que a queda nas vendas chegou aos eletrodomésticos neste mês de novembro. Os números do encolhimento chegam a dois dígitos.

Em relação aos alimentos, nenhuma nuvem cinzenta por enquanto. As vendas estão estáveis.

GOVERNO

Lula, o notívago

Lula deixou o Palácio Laranjeiras às 2 horas na madrugada de ontem. Ele fora a um jantar que Sergio Cabral ofereceu ao presidente russo Dmitri Medvedev. O russo deixou o Laranjeiras pouco antes de uma da manhã. Mas Lula e Edison Lobão ficaram, ficaram, ficaram...
ECONOMIA

Aposta no concreto

Apesar da crise, a CSN Cimentos manteve o cronograma: estréia sua produção em dezembro e começa a distribuir o produto em janeiro.
FUTEBOL

Tempos difíceis 1

 busca do Corinthians por um patrocinador que substitua a Medial é inglória até agora. No Corinthians, alguns dirigentes acham que a BR/Petrobras poderia ser uma boa saída - afinal, se a estatal já patrocina o time de maior torcida do país, o Flamengo, por que não patrocinar o segundo mais querido? Além do mais, é o time de Lula.

Pois bem, é bom esses corinthianos tirarem o cavalinho da chuva.

A ordem na Petrobras é não fechar qualquer contrato além do que já tem com o Flamengo. Avalia-se que, se abrir uma exceção, acabaria tendo que patrocinar um time por estado.

Tempos difíceis 2
A propósito, a BR/Petrobras manterá em 2009 o contrato de patrocínio de duas décadas que tem com o Flamengo. Mas sem aumento. Ao contrário, os atuais 16 milhões de reais anuais ficarão mais enxutos.

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