quarta-feira, outubro 14, 2015

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

DECISÃO DE TEORI (STF) SERIA DA ALÇADA DO STJ
A decisão do ministro Teori Zavascki, transferindo para o Supremo Tribunal Federal prerrogativas da Câmara e interrompendo iniciativa para eventual o impeachment da presidente Dilma, deve ser contestada pela oposição. O entendimento de alguns juristas é que o tema nada tem de constitucional: tratando-se de negativa de vigência de lei federal, seria da alçada Superior Tribunal de Justiça (STJ), não do STF.

SALVOS PELO GONGO
Intrigou a oposição o fato de a intervenção do STF ter ocorrido no dia em que Eduardo Cunha anunciaria sua decisão sobre o impeachment.

CUNHA ‘PIANINHO’
Foi coincidência assinalável Teori Zavascki ser o ministro que investiga políticos na Lava Jato, o que manterá Eduardo Cunha com rabo preso.

LIMINAR VAPT-VUPT
Protocolado sábado (10), o pedido liminar que impede o impeachment de Dilma levou apenas dois dias para ser examinado e deferido.

TAPETÃO ORGANIZADO
O governo se organizou orientando três pedidos de liminar para barrar o impeachment. Se um ministro a negasse, outro certamente acataria.

PLANALTO EVITA ‘TRIPUDIAR’ SOBRE EDUARDO CUNHA
O Palácio do Planalto desaconselhou partidos aliados a assinarem representação do Psol contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O documento, simbolicamente recebido nesta terça-feira (13) pelo Conselho de Ética, é assinado apenas pelos socialistas e pelo Rede Sustentabilidade. O governo tenta um acordão para “pacificar” as relações com a Câmara e evitar a abertura do impeachment de Dilma.

CONCHAVO
Jaques Wagner (Casa Civil) prometeu a Eduardo Cunha, em conversa há dias, que recomendaria ao PT não endossar a denúncia do Psol.

CUNHA RACHA O PT
Do PT, 32 dos 62 deputados aderiram ao abaixo-assinado do Psol que pretende destituir Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

OS 46 ‘GATOS PINGADOS’
Assinaram contra Cunha 46 dos 513 deputados: 32 do PT, Psol (5), PSB (3), Pros (2) e PPS, Rede, PMDB e Cabo Daciolo (RJ) 1 cada.

FARRA DA ILHA FISCAL
Varou a madrugada, em Brasília, a comemoração de ministros e parlamentares governistas com a decisão do ministro Teori Zavascki de barrar eventuais iniciativas de impeachment da presidente Dilma.

OBSTRUÇÃO NA VIA
Eduardo Cunha minimizou a decisão de Teori Zavascki, mas o ministro, que aliás foi nomeado por Dilma para o STF, avisou que as vias para o impeachment estão realmente interrompidas.

COINCIDÊNCIAS DA VIDA
Consta do currículo da advogada Camila Dytz da Cunha, filha de Eduardo Cunha, sua relação profissional com o Banco BTG-Pactual, de André Esteves. Há informações de que a segunda conta do deputado na Suíça seria no Banco BSI, recentemente adquirido por Esteves.

MIRO PODE SUCEDER
Diante de eventual saída de cena do deputado Eduardo Cunha, o decano Miro Teixeira (Rede-RJ) já aparece entre os mais cotados para suceder Cunha na Presidência da Câmara.

SÓ SERVE PARA ALIADO
O líder do PMDB, Leonardo Picciani, não é o preferido do Planalto para suceder Eduardo Cunha na Presidência da Câmara. Além de “imaturo”, acham que não é conhecido exatamente pela inteligência privilegiada.

EXCELÊNCIA
Com aprovação de 41% dos alunos que se submeteram ao Exame da Ordem, o IDP, fundado em Brasília pelo ministro Gilmar Mendes (STF), é reconhecido por sua elevada qualidade. Foi, disparado, o maior percentual de aprovação de todos os cursos de Direito da capital.

LEITURA ESSENCIAL
Gestores que só sabem superar crises aumentando impostos deveriam ler Angus Deaton, escocês Nobel de Economia. Ele ensina que isso afeta dramaticamente a vida das pessoas e não resolve o problema.

BOCA FECHADA
O Palácio do Planalto orientou os deputados Rubens Jr (PCdoB-MA) e Wadih Damous (PT-RJ), ambos com discreta atuação parlamentar, a não comentarem a liminar que obtiveram no Supremo Tribunal Federal.

MORDAÇA
No Planalto, torcedores do São Paulo comentaram em voz baixa a renúncia do presidente do clube. É que Dilma proibiu a expressão por lá

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