sábado, fevereiro 28, 2015

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Parece que aumentou um pouco o risco”
Rodrigo Janot, procurador-geral da República, sobre ameaças à sua segurança


Pode ter sido ‘plantada’ escuta na casa de Janot

O arrombamento da casa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgado ontem no site DiáriodoPoder.com.br, pode ter sido obra de espiões para “plantar” escutas ambientais ilegais. A suspeita surgiu após a constatação de que os invasores nada levaram, nem mesmo uma pistola do dono da casa, com três pentes de bala. Apenas foi levado, estranhamente, o controle remoto do portão da garagem.

Tempo suficiente

O arrombamento foi há um mês. Janot estava com a filha na Disney. A invasão durou 8 minutos, suficientes para ocultar micro escutas.

Arapongagem

No começo, o procurador atribuiu o arrombamento a bandidos comuns, mas agora há a suspeita de ação ligada a investigados da Lava Jato.

Agentes privados

Suspeita-se que tanto as supostas ameaças quanto a invasão da casa de Janot são obra de “agentes privados” interessados na investigação.

Novo patamar

Rodrigo Janot foi desaconselhado a usar aviões de carreira, e ontem, já sob forte proteção, viajou ara Minas em um jatinho da FAB.

Multa por bloqueio pode ser aplicável ao MST

O Ministério da Justiça abre a possibilidade de ser estendido a outros casos de obstrução de rodovias, como aqueles patrocinados pelo MST e entidades do gênero, as pesadas multas de até R$ 10 mil aplicadas por hora nos caminhoneiros que há dias protestam contra o governo. O ministério lembra, no entanto, que o caso dos motoristas de caminhão é específico e que a multa aplicada decorre de decisões judiciais.

Leis existem

A legislação penal e o código de trânsito preveem outras punições que podem ser aplicadas pela polícia, em caso de obstrução de estradas.

Nem me fale

Dilma continua reagindo com irritação sempre que alguém menciona o desejo do ex-deputado Henrique Eduardo Alves de virar ministro.

Santo Eduardo

O presidente da câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fascina tanto os políticos de Brasília que os fez esquecer, digamos, sua folha corrida.

Só na primeira instância

O assédio para que Joaquim Barbosa assumisse a defesa de empreiteiros rolados no roubo à Petrobras, não ignorava a quarentena a que ele está submetido, sem poder atuar junto do Supremo Tribunal Federal. Eles o queriam atuando em juizados de primeira instância.

Reforma no Senado

Enquanto a reforma politica não vem, outra ampla e movimentada reforma começou, nesta sexta, no gabinete de Renan Calheiros na presidência do Senado: a de móveis, cadeiras, portas e armários.

Pisou na bola

Deve se complicar na Lava Jato a situação do deputado Paulinho da Força (SD-SP), após ter sido arrolado como testemunha de defesa do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e coordenador do esquema.

Fatura

O Palácio do Planalto pressiona líderes aliados para aprovação das medidas provisórias 664 e 665, que alteram benefícios previdenciários. Quer que os textos sejam aprovados sem alteração.

Ministros a postos

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-SP), garantiu que todos os ministros vão comparecer à Casa para dar explicações nas audiências provocadas pelo presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Só encrenca

A cúpula do PMDB não gostou de saber que Leonardo Picciani (RJ) teria feito acordo para apoiar Leonardo Quintão (MG) à sua sucessão na liderança, em 2016. O mineiro é malvisto no Planalto.

Cara Autoridade

O general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Autoridade Pública Olímpica, subjugada à Presidência, recebe por mês pouco mais de R$ 21 mil. Mas nos meses de dezembro ganha mais de R$ 36 mil.

Consumidor que se dane

A Claro enxuga pessoal e não avisa: após 22h, cliente que pede socorro só ouve musiquinha irritante para qualquer serviço digitado. Já o Credicard nem atende mais depois desse horário.

Olho que tudo vê

Quem digitar no Google “o maior mentiroso do mundo” vê Lula no topo dos resultados. E a busca por “olho baixo” aponta Nestor Cerveró.


PODER SEM PUDOR

Latindo por votos

Na campanha de Tancredo Neves ao governo de Minas, em 1982, o deputado Ronan Tito espalmava a mão e perguntava que número era aquele. O povão respondia "Cachorro!", numa alusão ao jogo do bicho.

- Pois Tancredo será o cachorro que vai expulsar os ladrões do Palácio da Liberdade! - exclamava Tito.

A estratégia de gosto duvidoso preocupava os amigos de Tancredo, que provocaram uma reunião sobre o assunto. O vice Hélio Garcia discordou:

- Se for para ganhar a eleição, tem até que latir...

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