domingo, setembro 29, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Eles têm que saber perder”
Eduardo Campos, presidenciável do PSB, e as críticas dos irmãos Cid e Ciro Gomes


EMPRESAS CONTESTAM LICITAÇÃO DA CAIXA

Mais uma licitação milionária da Caixa Econômica Federal dá confusão e provoca questionamento na Justiça: a concorrência para escolher três empresas de promoção de eventos, que dividirão uma verba de R$ 150 milhões por ano. O contrato é de 5 anos. Duas das vencedoras, as minúsculas Fermento e Flap, apresentaram portfólio de clientes que não seria “real”, segundo contestou a B Ferraz, tradicional no setor.

MUITO ESTRANHO

A Fermento nem sequer tem página na internet. A Flap, também sem site operacional, funciona numa salinha na 112 Norte, em Brasília.

REPETECO

A terceira empresa vencedora, Latin, que já presta serviços à Caixa, disponibiliza em seu site uma lista com dezenas de clientes.

HUMM...

Empresas estranharam decisões da presidente da comissão de licitação da Caixa, Sônia Mariquito, funcionária prestes a se aposentar.

MEDIDAS CABÍVEIS

A Caixa informou que adotará “todas as medidas cabíveis”, caso se comprove alguma irregularidade no decorrer da licitação.

HENRIQUE ALVES AVALIA DISPUTAR GOVERNO DO RN

Durante jantar recente com políticos conterrâneos, o presidente da Câmara,deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), tentou “tomar o pulso” dos possíveis candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. Ouviu seu nome, é claro. Pressionado pelo primo, ministro Garibaldi Alves (Previdência), Henrique considera sair candidato a governador, mas para isso quer costurar aliança com PT e partidos da oposição.

CONCORRENTES

O vice-governador Robinson Faria (PSD) e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) também são prováveis candidatos ao governo potiguar.

VOLTA POR CIMA

Com o fracasso do governo de Rosalba Ciarlini, o presidente do DEM, José Agripino, sonha costurar um chapão com o PMDB-RN para 2014.

PINDAÍBA

Prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT) pressiona deputados a descolar o empenho de R$ 20 milhões para obras da Copa de 2014.

DE OLIGARQUIAS

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) criticou, há dias, o longo domínio político da família Sarney no Maranhão, mas esqueceu que durante 18 anos, nos últimos 50 anos, o Estado de Pernambuco foi governado por ele ou pelo avô, o saudoso Miguel Arraes.

NÃO SE VÁ

O PMDB corre contra o tempo para tentar reverter a decisão de 15 deputados de abandonar o partido, levando fundo partidário e tempo de TV. A saída de cinco já é dada como inevitável.

ÚLTIMA CHANCE

Marina Silva apela a todos os santos para tirar do papel o seu partido, Rede. Tem entregado a ministros do TSE um CD com as assinaturas, em ordem alfabética, para mostrar que não há duplicidade nos nomes.

TRUCULÊNCIA

Como no caso do jato da FAB do ministro Celso Amorim (Defesa), o regime do cocaleiro Evo Morales submeteu a cães farejadores Luis Vásquez Villamor, advogado do senador Molina, refugiado no Brasil. E o prendeu por 8h no aeroporto, impedindo-o de embarcar para o Brasil.

SANGUE NO OLHO

O ministro Joaquim Barbosa pegou de surpresa membros do Conselho Nacional de Justiça, em sua mais recente reunião, ao colocar em pauta só processos cabeludos, levando à punição de oito magistrados.

MARCOU BOBEIRA

O presidente do Senado, Renan Calheiros, precisa explicar por que não suspendeu antes o pagamento de supersalários a 456 marajás. Se estava disposto, como demonstrou, a adotar tão prontamente a decisão do TCU, ordenando o fim da farra, deveria ter tomado a iniciativa antes.

METRALHADORA

O DEM atira para todos os lados, a fim de filiar quadros de olho em 2014. O partido convidou o senador Alvaro Dias (PSDB) e seu irmão, Osmar Dias (PDT), que atuam em campos opostos no Paraná.

DONA ENCRENCA

Mulher do governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB), Pâmela Bório chamou de “covardes, aristocratas retrógrados, representantes do clientelismo”, no Twitter, os deputados que tiveram a ousadia de votar contra seu título de cidadã paraibana.

JUROS BILIONÁRIOS

Dos cinco maiores gastos do governo em 2013, três são classificados como pagamentos de juros da dívida pública: mais de R$ 578 bilhões.


PODER SEM PUDOR

O PODER ENGORDA?

Nomeado ministro do Trabalho de João Goulart, logo Almino Afonso (PTB) ganhou uns quilos a mais. O deputado José Maria Alkimin (PSD) não perderia a chance de alfinetar o adversário, ao encontrá-lo na Câmara:

- Vejo que o poder lhe faz muito bem... O poder engorda mesmo...

Almino parou, olhou Alkimin de cima a baixo, e respondeu:

- A tese é pelo menos discutível. Você sempre esteve no poder ou perto dele e, mesmo assim, continua magro como um palito!...

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