quarta-feira, maio 22, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“A população não aguenta mais os abusos”
Deputado Edinho Bez (PMDB-SC) sobre o aumento abusivo das passagens aéreas


LÍDER DO PMDB DESAFIA IDELI PARA QUEDA DE BRAÇO

Após confronto com o governo na votação da MP dos Portos, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), avisou à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) que a sigla não vai mais “abaixar a cabeça” ao Planalto. Na segunda (20), Cunha se recusou a encontrar a ministra, alegando que ela o tinha feito de “palhaço”, e mandou recado: “Se a Ideli quer falar comigo, que venha à liderança, onde vai se comportar direito”.

MÉTODOS

Ideli Salvatti ainda está estarrecida com os relatos do deputado Garotinho (PR-RJ) sobre os métodos do ex-amigo Eduardo Cunha.

TUDO DE NOVO

Após a aprovação da MP dos Portos, Dilma teme a votação do marco da mineração, igualmente vulnerável a jogadas nada republicanas.

VAI DAR ROLO

Ministros do PMDB andam preocupados com a agressividade do partido na Câmara. Acham que isso não vai acabar bem.

NOVO INTERLOCUTOR

O PMDB de Michel Temer recuou quinze casas, na corrida para ganhar a confiança de Dilma. O PMDB de Renan Calheiros avançou quinze.

JOAQUIM CONTINUARÁ OS ATAQUES À CLASSE POLÍTICA

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, avisou a auxiliares próximos que está decidido a seguir com suas declarações alfinetando a classe política e as relações do Congresso com o Palácio do Planalto. Ele está encantado com a

repercussão de suas críticas, lendo cada um das mensagens de elogio que recebe de todo o país, mas nega a intenção de disputar a Presidência da República, em 2014.

ESTRATÉGIA

Enquanto ataca os políticos, bem ao gosto do povão, Joaquim Barbosa deixa de responder às críticas ao Poder Judiciário, que ele chefia.

JÁ CHEGA

O deputado Sérgio Guerra (PE) se diz aliviado por ter, finalmente, entregado a presidência do PSDB ao senador Aécio Neves (MG).

ÀS MOSCAS

Ainda na ressaca da MP dos Portos, os parlamentares chegaram a Brasília ontem apenas no fim do dia. O Congresso permaneceu vazio.

JEITINHO BRASILEIRO

Assim como o Maracanã e o Castelão, de Fortaleza, o Estádio Nacional Mané Garrincha, inaugurado sábado em Brasília, só tem “licença especial” para funcionar. É o jeitinho para a falta de habite-se e alvará.

CLIMA TENSO

Informe da Inteligência da Polícia Civil liga um luxuoso apartamento na zona sul do Rio de Janeiro à libertação de traficantes de drogas que em 2010 invadiram o hotel Intercontinental em São Conrado. Vai dar rolo.

CADÊ A EMENDA?

Joaquim Barbosa sentirá as costas doer hoje: o presidente do Senado, Renan Calheiros, receberá uma frente parlamentar que o pressionará a promulgar a emenda que criou novos Tribunais Regionais Federais.

LUTA INTENSA

Delegados da Polícia Federal travam batalha com procuradores nos corredores do Congresso para convencer maior número de deputados a aprovar a PEC 37, que deixa claro que investigar é papel da polícia.

MESMA CAUSA

O ex-deputado Fernando Gabeira (RJ) recuou da possibilidade de disputar a Presidência pelo PV em 2014. Ele defende que o partido apoie a candidatura da ex-senadora ambientalista Marina Silva.

CASOS DE FAMÍLIA

Garibaldi Alves (Previdência) tenta convencer o primo Henrique Alves (PMDB), presidente da Câmara, a disputar governo potiguar em 2014, abrindo espaço para eleger seu filho Walter Alves a deputado federal.

AMIGOS PARA SEMPRE

Apesar de considerar Eduardo Campos (PSB) um político promissor, o DEM caminha para apoiar Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014, amigo do prefeito ACM Neto (BA) e do presidente da sigla, José Agripino (RN)

GOELA ABAIXO

Em briga com PT para disputar o governo do Rio, o senador Lindbergh Farias está preocupado com relatório do deputado Cândido Vaccarezza (SP), que obriga os diretórios a obedecer a executiva nacional.

PERGUNTA NA BOCA DA URNA

Se for candidato à sucessão de Dilma, como parece pretender, Joaquim Barbosa vai se filiar a um “partido de mentirinha”?


PODER SEM PUDOR

ERA UM ABACAXI

Monoglota irrecuperável, o general Artur da Costa e Silva sempre tentava "traduzir" por conta própria. Certa vez, presidente da República, ele fez uma escala na Tailândia, durante viagem internacional. Na recepção oferecida pelo governo local, aproximou-se de um grupo de diplomatas, que conversava em inglês sobre os problemas comuns aos dois países. Ele ouviu "problems", mas entendeu "products", e meteu o bedelho:

- Yes, yes, abacaxi, manga, mamão...

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