sexta-feira, março 15, 2013

Mimi e cocó - SONIA RACY

O ESTADÃO - 15/03

O clima entre Eduardo Campos e Aécio não é beligerante. Durante encontro em Brasília, anteontem, marcaram de conversar semana que vem. O acerto se deu logo depois de uma bem-humorada provocação do governador ao senador mineiro: “Ei, pare de me dar corda”.
Tentarão se acertar para não explodir pontes no curso de suas respectivas campanhas - e conseguir se aliar em um eventual segundo turno em 2014.

Árdua tarefaAécio tenta contornar a resistência de Serra, se preocupando, hoje, muito mais com a reorganização interna do partido do que com a disputa presidencial. Gente próxima ao senador registra que até pessoas do círculo de Serra já veem Aécio com bons olhos.
Só falta mesmo… o próprio tucano paulista.

Foco certeiroA alta direção da Chery, maior montadora independente da China, esteve em São Paulo na semana passada.
Os executivos asiáticos vieram visitar a Caoa em tempos de novo presidente da empresa, Antônio Maciel.

Caiu a ficha?Contundente, a ata da reunião do Copom ontem.
Na sua avaliação sobre os prejuízos que a inflação elevada cria sobre emprego, renda e crescimento.

Na estradaO PRB começará a percorrer o Estado a partir de abril. Marcos Pereira, presidente da sigla, quer promover ao menos dois seminários por mês: um no interior, outro na capital.
E mais: além de São Paulo (Celso Russomanno), já está certo que o partido também terá candidatos ao governo do Rio e de Roraima.

LeprechaunE o Cristo Redentor se juntará à Ópera de Sydney, às pirâmides do Egito, à Torre de Pisa, às cataratas do Niagara e à Allianz Arena, em Munique.
Todos iluminados de verde no domingo - parte da campanha Greening 2013, promovida pela Irlanda para homenagear o Dia de St. Patrick.

iPode?Sábado, em famosa balada da Vila Madalena, moça foi abordada por um animado rapaz. Enquanto dançavam, ele… tentou roubar-lhe o iPhone.
Deu azar. A moça parecia uma sílfide, mas lutava jiu-jítsu.

Não falo, mas pedaloConhecido por sua fama de antissocial, J.M. Coetzee, Prêmio Nobel, vai literalmente pedalar. O escritor sul-africano - que participa de conferências no Sul - acompanhará a professora Kathryn Rosenfield num tour de bicicleta por Porto Alegre, margeando o rio Guaíba, e Curitiba.

Habemus hermanoFoi irônica a reação de Alan Pauls, autor argentino, à escolha do conterrâneo Jorge Mario Bergoglio como papa.
À coluna, disse que, “agora, talvez, possam usar o dinheiro do Vaticano para pagar dívidas…”.


“A política social e religiosa é um jogo”Recém-chegada ao Brasil, Moro Anghiler, atriz argentina, ainda está se adaptando ao português. Rival de Grazi Massafera na nova novela da Globo Flor do Caribe, a moça - que participou do longa O Passado, de Hector Babenco - concordou em falar à coluna sobre o novo papa, seu conterrâneo Jorge Bergoglio.
O que achou de o novo papa eleito ser argentino?É uma situação muito complexa. Precisamos esperar para ver o que isso representa para a política da Argentina. É necessário observar como se acomodam as peças desse grande quebra-cabeça.

Ele influenciará nos rumos do governo de Cristina Kirchner?É bom refletir sobre isso. A política social e religiosa é um jogo.

Você é católica?Sou crítica da Igreja, mas venho de uma família bem católica.

E do governo de Cristina Kirchner, é crítica também?Não sou a favor do cinismo. É importante entender que, depois da ditadura na Argentina, esqueceu-se muito da política. E, nos últimos dez anos, voltamos a brigar pela construção de um país. Não sou opositora do governo. Temos hoje, na Argentina, uma reflexão mais profunda. Isso é muito positivo. Havendo um papa argentino ou não.

Como está sendo a experiência de fazer uma novela?Estou gostando muito. A energia é ótima e a equipe, muito generosa. Acredito no produto que faço. /MARILIA NEUSTEIN

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