domingo, janeiro 20, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 20/01


Hospitais de ponta treinarão instituições menores em 2013
Depois que a expansão do acesso a planos de saúde sobrecarregou inclusive hospitais privados de excelência, a associação que os representa decidiu seu reunir para qualificar seus pares menos estrelados.

A partir deste ano, a Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), que abrange 46 instituições como Albert Einstein, Samaritano e São Luiz, aceitará como membros hospitais que ainda não possuem as acreditações das certificadoras, antes exigidas de seus associados.

É necessário, contudo, que os novos parceiros tenham potencial para conquistar alguns dos selos de instituições que atestam padrão de qualidade internacional.

"Eles participarão de grupos de trabalho, serão submetidos a indicadores de qualidade e incentivados a se candidatar a acreditações", diz Francisco Balestrin, presidente do conselho da Anahp.

O Brasil tinha mais de 6.200 estabelecimentos com atendimento de internação em dezembro de 2012, segundo a Anahp, com base em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Apenas 222 hospitais possuíam alguma acreditação.

A expectativa da entidade é, até 2014, alcançar mais 14 membros que tenham potencial para perseguir os padrões exigidos, segundo Balestrin.

"Os processos de acreditação podem levar até quatro anos. Após se candidatarem, os hospitais recebem visitas das certificadoras que verificam padrões internacionais", afirma o executivo.

PREPARAÇÃO PARA O MUNDIAL
O volume de pedidos de financiamento feitos à agência do governo paulista Desenvolve SP por meio da linha para projetos relacionados à Copa dobrou no fim do ano.

No final de novembro, o total solicitado era de R$ 53 milhões. Aproximadamente 30 dias depois, o número subiu para R$ 115 milhões.

Lançada no início de 2012, a linha vinha registrando baixo volume de pedidos.

"Com o prazo para fazer obras visando a Copa cada vez mais curto, o empresário paulista está correndo para aproveitar as condições da linha, que tem juro subsidiado", diz Milton Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

EDUCAÇÃO IMPORTADA
A espanhola Santillana -braço editorial do grupo Prisa, responsável pelo jornal "El País", e dona da editora Moderna e de parte da Objetiva- investirá R$ 20 milhões em 2013 para desenvolver seu projeto educacional Uno Internacional no Brasil.

Este é o primeiro ano do programa no país. Até 2012, a empresa atuava no mercado brasileiro apenas com venda de material didático.

O projeto inclui consultoria, plataformas de formação de professor e gerenciamento de escola.

Com projeto pedagógico seguindo a linha construtivista, o Uno Internacional será adotado por 160 escolas neste ano, totalizando 71 mil alunos.

"Imaginamos ter 320 mil em quatros anos", afirma o diretor-global do projeto, Pablo Doberti.

A meta mundial é alcançar um milhão de estudantes até 2016. O programa é desenvolvido hoje em 600 escolas de El Salvador, México, Argentina, Colômbia e Guatemala.

Em 212, a empresa investiu outros 1 22 milhões (R$ 60 milhões) na adaptação do conceito e do conteúdo para o ensino brasileiro.

COM QUE ROUPA
virilidade na moda

A jornalista Suzy Menkes, do "New York Times", foi uma das primeiras a notar.

O homem que emergiu dos últimos desfiles masculinos na Europa está diferente, mais viril.

Saiu de cena o metrossexual de roupas femininas de outras coleções.

Reflexo da dureza na economia? Padronagens do Reino Unido e um toque de uniformes militares apareceram em vários dos desfiles da temporada encerrada nesta semana em Milão.

Moncler pôs até um ambiente de guerra medieval, com armaduras, neve e neblina escocesa na passarela.

Gucci também se inspirou no Reino Unido e apresentou modelos em xadrez ampliado Príncipe de Gales. Tudo com muito azul.

Calvin Klein igualmente usou kilts, peças com um toque militar e esportivo, o que também foi destaque em Salvatore Ferragamo e Emporio Armani.

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