sábado, abril 28, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“Difícil saber o que vai acontecer”
Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, sobre “depoimento bombástico” do marido

ESPÍRITO SANTO TINHA ‘FILAS’ PARA FRAUDAR LICITAÇÕES

O inquérito da Polícia Federal na Operação Lee Oswald, no Espírito Santo, descobriu uma quadrilha que organizava “filas de empresários” para fraudar licitações no Estado e municípios, incluindo a região metropolitana de Vitória. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça comprovam o esquema e indignaram o desembargador Pedro Valls Feu Rosa, presidente do Tribunal de Justiça, que meteu na cadeia, entre outros, um prefeito, quatro vereadores e quinze empresários.

ISENÇÕES SUSPEITAS

A PF também investiga acordos de isenção fiscal milionários, quando Paulo Hartung foi governador e José Teófilo secretário da Fazenda.

POBREZINHAS

Isenções fiscais do pobre Espírito Santo favoreceram mais de 300 empresas, incluindo gigantes como Coca-Cola, Petrobras e Vale.

BANCO DOS RÉUS

O prefeito de Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta, um dos presos pela PF, terá muito trabalho: é acusado de uma dezena de crimes. 

AS ACUSAÇÕES

Os alvos da Operação Lee Oswaldo responderão por corrupção ativa e passiva, prevaricação, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, etc. 

TÉOFILO NEGA DENÚNCIA LASTREADA POR DOCUMENTOS

José Teófilo, que foi secretário da Fazenda do governo Paulo Hartung, de quem se fez sócio em empresa de consultoria, negou a compra de terras a preço de banana em Presidente Kennedy. Diz que apenas as “identificou”. E desqualificou a denúncia do Ministério Público Estadual, que, apesar de baseada em acusação anônima, impressiona pela documentação que a sustenta. O caso está sob investigação da PF.

GUARDIOLA, ADEUS

Está explicado, Guardiola: Lula ganhou um uniforme do Barcelona antes do fatídico jogo. Recomenda-se prudente distância de pés-frios. 

GOVERNO DE PAPEL

Na contramão da era digital, a Presidência da República pretende gastar R$ 1,39 milhão em cartões de visita, de Natal e envolopes.

A, DE ARAPONGA

As informações secretas da Agência Brasileira de Inteligência estão ao alcance, inclusive de hackers, no link Sistemas, do portal do Planalto. 

MERGULHO

A Marinha prorrogou por mais vinte dias o inquérito que apura as causas do incêndio na base do Brasil na Antártida, que matou dois militares em 25 de fevereiro. A previsão era meados de abril. 

PROGRAMÃO

Um concurso em Malaui, África, vai premiar o melhor clipe anticorrupção. A ironia é que o vencedor vai se apresentar numa conferência no Brasil. 

MÃO NA CUMBUCA

Sérgio Cabral estava murcho diante de Dilma, no início de operação da petroleira de Eike Batista. A presidente ostentava aquele sorriso de Mona Lisa de quem tinha metido a mão na cumbuca da Petrobras...

PAUTA ATRASADA

Roga-se ao governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), que pare um pouco em Teresina após suas frequentes viagens, a exemplo do vizinho cearense Cid Gomes, o conhecido “pé no jato”.

SEM SABOR

Já é a segunda vez que, convidado ao Palácio da Alvorada, Lula leva ex-assessores de contrabando, como o ex-jornalista Franklin Martins. Dilma finge que está tudo bem, mas depois reclama pelos cantos. 

SLOGAN MAROTO

O slogan do governo do Maranhão é “De Volta ao Trabalho”, numa alusão ao ritmo preguiçoso do anterior. 

Mas o chefe do clã, José Sarney, curte licença de 15 dias enquanto o Senado ferve. 

FOGO NO GOVERNO

Do senador Sérgio de Souza (PMDB-PR), da CPI mista do Cachoeira, sobre denúncias que envolvem o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB): “Onde tem fumaça, pode ser que tenha fogo”.

PEGADINHA

Irmão de José Genoino, o deputado José Guimarães (PT-CE), cujo assessor foi flagrado com US$ 100 mil na cueca, reclama dos trotes em seu nome, ligando para prefeitos e lideranças locais avisando que ele está “na estrada com pneu furado”, precisando de socorro. “É mentira”. 

PERGUNTA NO PROCON

Se o Senado aprovou a venda de remédios em supermercados, será que está liberada a compra de políticos nos canteiros de obras? 

PODER SEM PUDOR

CAFÉ COM DESCULPA

Adhemar de Barros apoiou Café Filho para presidente e Broca Filho para deputado federal, em São Paulo, na campanha de 1950. Ao chegar em Ribeirão Preto, cidade de outro amigo candidato a deputado, e tomando conhecimento de um manifesto anti-Café Filho, Adhemar resolveu não pedir votos para as duas candidaturas que o levaram à cidade:

– Não me fica bem, na cidade de Ribeirão Preto, produtora da melhor rubiácea, enaltecer café com broca. 

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