quinta-feira, dezembro 15, 2011

CLAUDIO HUMBERTO

“Eu confio na Justiça. E vou falar mais: chega de jogo político”

Marcos Valério, ex-publicitário que também é réu do mensalão, ao deixar a cadeia


JADER SERÁ SENADOR AO LADO DE QUEM O PRENDEU

Com sua posse no Senado assegurada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, após ter sido impedida por ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho (PMDB-PA) exercerá o mandato no mesmo plenário frequentado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), o então procurador da República que pediu e obteve na Justiça a decretação de sua prisão, sob suspeita de corrupção e desvios na Sudam.

PÁGINA VIRADA

O senador Pedro Taques diz que será respeitoso o reencontro com Jader, cuja prisão ele solicitou em 2001, como procurador.

NINGUÉM ESQUECE

A imagem de Jader Barbalho encobrindo o par de algemas com um livro, que percorreu o País, foi uma das mais fortes da década.

OS NÃO CHAPADOS

Entidades da sociedade civil, sem distinção política, religiosa ou racial, promovem em São Paulo, sábado, nova marcha contra a maconha.

PROFISSÃO DE MORTE

A polícia prometeu elucidar o enforcamento do mais polêmico blogueiro catarinense Amilton Alexandre, do “Tijoladas do Mosquito, terça (13)”.

BRIGA DE SÓCIOS: ODEBRECHT ACUSA FAMÍLIA GRADIN

O poderoso chefão do grupo Odebrecht afirmou ontem, por sua assessoria, que o acordo de acionistas com a família Gradin (que tem 21% das ações) é do tipo partnership, que parte dessas ações são de posse temporária e que a empresa optou por exercer sua compra. Segundo o advogado da Odebrecht, os Gradin é que descumpriram o acordo de acionistas, recusando-se a receber US$ 1,5 bilhão. 

COMO O DIABO DA CRUZ

Os Gradin alegam que o acordo de acionistas prevê arbitragem para dirimir conflitos. Para a Odebrecht, esta “é apenas uma” das opções.

OUTRO LADO

A Graal, da família Gradin, informou que suas ações foram adquiridas há mais de 30 anos, a maior parte em bolsa ou de outros acionistas.

IMPASSE

A Odebrecht não explica o veto à arbitragem, insistindo na via judicial. A Graal lembra que o acordo vale até 2021 e que não vende as ações.

CPI DA PRIVATARIA TUCANA

A base governista ameaça pagar na mesma moeda as acusações da oposição e aprovar CPI sobre denúncias do livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr., contra figurões tucanos como FHC e José Serra.

CONTRA-ATAQUE

O requerimento de criação da CPI da Privataria Tucana, formulado pelo delegado Protógenes Queiroz (PCdoB), já tem adesão de mais de cem deputados. O novo líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), tenta desqualificar: “Protógenes precisa esclarecer as acusações sobre ele”.

CONTRA A MARÉ

Álvaro Dias (PR), líder tucano no Senado, garante que assina embaixo da CPI da Privataria Tucana. Em 2002, o senador chegou a ser expulso do PSDB após apoiar a CPI da Corrupção, durante o governo FHC.

ILUSTRE DESCONHECIDO

Pesquisa qualitativa sobre o DEM, será apresentada hoje em reunião da executiva nacional, revela que o partido é desconhecido nas classes C e D, sobretudo entre mulheres. A impressão é que o DEM é partido novo. A pesquisa foi realizada em Curitiba, Salvador, Recife e no Rio.

AFANARAM O DEPUTADO

Dois bandidos visitaram o escritório do deputado distrital Agaciel Maia (PST), ex-diretor do Senado, no Itapoã (DF), e levaram notebook e celular. O delegado Miguel Lucena, chefe da 6ª DP, investiga o caso.

CARTADA DECISIVA

Os franceses apostam todas as fichas no encontro com Dilma, hoje, para tentar tirar dela ao menos o compromisso verbal de compra dos 36 caças de combate Rafale. Um argumentos será o apoio “irrestrito” da França para o Brasil no conselho de Segurança da ONU.

COISA DE PILOTO

O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Onofre de Moraes, deu risada quando soube da fofoca de que seus agentes de inteligência havia feito relatório sobre recente viagem do governador Agnelo Queiroz a Bruxelas. “Quem faz relatório de viagem é piloto de avião”, ironizou.

DISK SEM

Os aposentados da novela Aerus-Varig, que ligam para o 100 da Secretaria de Direitos Humanos denunciando o descaso do governo, são empurrados para o Ministério Público: “não podemos fazer nada.”


PODER SEM PUDOR

COVEIRO DO POVO

O senador Heráclito Fortes (PFL) era prefeito de Teresina (PI), em 1992, quando lançou candidato à sua sucessão o vereador Geraldin Oliveira (PDT), moderno “papa defunto”, dono de um cemitério. O tucano Augusto Basílio, oposicionista, surpreendeu ao chamar a escolha de “bem-vinda” e “coerente”. Depois se explicou no plenário da Câmara:

– A candidatura é bem-vinda porque o prefeito está matando o povo com sua administração. Nada mais coerente: Heráclito mata e Geraldin enterra!.

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