domingo, dezembro 05, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

“Se o presidente Lula abusar, cabe a Dilma controlar”
Ex-presidente FHC FHC sobre a interferência de Lula na escolha dos ministros de Dilma

PMDB pode ganhar Turismo e Barreto o Sebrae 
O Ministério do Turismo pode ser entregue ao PMDB, no governo Dilma, e Luiz Barreto, um sujeito de currículo raquítico, mas de muita sorte, pode trocar o cargo de ministro do Turismo, que herdou de Marta Suplicy, pela presidência nacional do Sebrae. Barreto (ou “Luizinho”, como o tratam os amigos) não gosta da ideia, porque é difícil prescindir do carro oficial com placa verde e amarela, mas sairá lucrando.

Cabra sabido... 
Como ministro, a estratégia de Luiz Barreto é privilegiar governadores amigos de Lula, que, em troca, o elogiam junto ao presidente. 

...subiu na vida 
A última vez que Luiz Barreto passou pelo Sebrae, já no atual governo, foi como assessor do presidente Paulo Okamoto, tesoureiro de Lula.
Moreira procura Moreira Franco flutuou do Ministério das Comunicações para Cidades e agora para a Previdência, rejeitada no PMDB. Pode acabar no Turismo.

Pensando bem... 
...Miriam Belchior, ex-mulher; Gilberto Carvalho, ex-secretário e amigo de Celso Daniel. Tem cheiro de velório a equipe de Dilma. Toc-toc. 

Tempo quente no Tribunal de Justiça do Rio 
O tempo esquentou para o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter e seu irmão, o deputado eleito Sérgio Zveiter: preterido na presidência, o desembargador Sérgio Lucio Oliveira e Cruz, sobrinho do general Newton Cruz, representou no Conselho Nacional de Justiça para impedir a posse, após o Ministério Público Eleitoral entrar com ação de abuso de poder econômico contra os irmãos. 

Ajudar não pode 
Luiz e Sérgio, diz o Ministério Público, teriam usado a estrutura do TJ para ajudar desabrigados do morro do Bumba, em Niteroi.

Outro craque 
A embaixada do Brasil em Lima perdeu um craque, Jorge Taunay, e ganhou outro, embaixador Carlos Alfredo Lazary Teixeira, o “Cafredo”.

Economia de mercado 
O governo Lula confirmou notícia antecipada aqui em julho: extinguiu 45 cargos de assistente de chancelaria para promover oito diplomatas. 

Neo-latifundiário 
Fora do futuro ministério, o ex-jornalista e ministro Franklin Martins (Propaganda) diz que não que não quer mais atuar no governo. Amigos afirmam que ele vai cuidar do latifúndio da família no Espírito Santo. Para ser coerente, deveria implantar, lá, um assentamento do MST.

Cansei 
Ao contrário de Barack Obama, mal se elegeu Dilma abandonou o Twitter: há oito dias mandou “solidariedade” ao povo do Rio e apoio a Sérgio Cabral, governador que “nomeou” ministro da Saúde antes dela. 

Contrabando 
Cotado para a secretaria-geral da União de Nações Americanas (Unasul) após a morte de Néstor Kirchner, Lula tem um concorrente à altura: o chanceler Araque, da Venezuela. Faz todo o sentido. 

Rindo à toa 
Genro do falecido deputado fluminense Tenório Cavalcanti e ex-prefeito de Caxias, Hydekel Freitas, 72, virou suplente de senador, com a morte de Afonso Arinos. O sorriso que exibe custou R$32,9 mil do Senado. 

Embandeirada 
Com seu conhecido gosto pelas cores patrióticas em ocasiões festivas, é grande a curiosidade em torno do traje com que d. Marisa Letícia se despedirá do cargo de primeira-dama, na posse solene de Dilma.

Boca de espera 
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, só vai virar senador sem votos se o titular da vaga, Antonio Calos Valadares (PSB-SE), ganhar o novo ministério de Pequenas e Médias Empresas. Mas o problema é que a mudança está em ritmo das pequenas e médias empresas: lento.

Grande novidade 
A Nasa anunciou, como grande impacto, a descoberta de estranha bactéria, que provaria a existência de “ETs” entre nós. Nem precisava: bastava dar um giro na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Lula de cetim 
O Air Force 51 ainda vai voar muito até 1º de Janeiro: a Presidência da República reservou R$ 8,3 mil paracomprar oito jogos de lençol de cetim, 12 toalhas de fio egípcio e outros mimos para o presidente.

Pergunta no circo 
O deputado eleito Tiririca será empossado no plenário ou no picadeiro? 

PODER SEM PUDOR
Líder no tamborete 
O presidente Lula estava muito descontraído, certa vez, quando almoçava com a bancada do PMDB. Riu muito de um “atentado” do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-rebelde, que derrubou xícaras perto dele. E quando anunciaram um discurso do líder do PT, o minúsculo Professor Luizinho, o presidente pediu:
– Bote aí um banquinho para o Luizinho falar!

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