quinta-feira, junho 18, 2009

INFORME JB

MP Eleitoral fecha o cerco a empresas

Leandro Mazzini

JORNAL DO BRASIL - 18/06/09

Muitos financiadores de campanha estão apreensivos. O Ministério Público Eleitoral deflagrou uma operação pente-fino para descobrir o caminho do dinheiro doado aos candidatos e partidos. Enviou para cerca de 3 mil empresas, cadastradas no TSE como doadoras, um minucioso questionário. Quer saber quanto elas doaram e para quem. Pede, ainda, o faturamento anual – o MPE pretende descobrir se a pessoa jurídica atendeu, na doação, ao limite de 2% de seu faturamento bruto obtido no ano anterior às eleições. Deputados também se mobilizam, pressionados pelos doadores, a fim de buscar alternativas para o problema não crescer quando o questionário, obrigatório, chegar às mãos do MP. Há preocupação principalmente com candidatos e empresas paulistas.

‘Chef’ no plenário Barreira

A foto acima é um flagrante de terça, na CCJ da Câmara. Um chef de cozinha saiu de um restaurante, vestido a caráter, para cobrar aprovação de um projeto que obriga os patrões a repassarem os 10% de gorjeta para os garçons.

O presidente da Câmara, Michel Temer, pesquisa se há na Casa projeto sobre proibição ou restrição de greve de servidor público. Não quer o assunto no STF.

Gabeira balança

O deputado Fernando Gabeira (PV) quer sair pelo Senado no Rio, mas se o PSDB o convencer – e faz pressão – a concorrer ao governo, quer dar o vice: o colega de plenário Otávio Leite.

Concentração, senador

Líder do PSDB, o senador Arthur Virgílio, interrompeu uma coletiva ontem às gargalhadas, só porque viu um humorista do programa CQC que o persegue. Tentou falar novamente e... caiu na gargalhada. Vá entender.

Ah, deputado

Ciro Gomes perdeu uma chance de testar sua popularidade no Rio. Entrou sisudo no restaurante D’Amici, no sábado, ao lado da mulher Patrícia Pillar, e não deu bola para os admiradores.

Dia do saldo

Os governadores mobilizam bancadas na Câmara para o dia 25. É a votação da MP 464/09, que autoriza a União a transferir R$ 1,9 bilhão como compensação por perdas da Lei Kandir. Só dois exemplos: Minas levará R$ 300 milhões. E Rio, uns R$ 100 milhões.

É briga

O PCdoB foi o único partido a recuar do projeto que obrigava o governo a contratar a Petrobras para pesquisar a real reserva do pré-sal. O autor, líder do PDT, Brizola Neto, ficou furioso.

Bahia ferve

Com Paulo Souto com dificuldades de conquistar prefeitos na Bahia, aliados de Geddel Vieira Lima reforçam a tese de sua candidatura ao governo baiano.

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