quarta-feira, agosto 30, 2006

O presidente, na intimidade


De Clóvis Rossi na Folha de S. Paulo, hoje:


O "Lulinha paz e amor", essa hábil construção do marketing político, desaparece entre a terceira e a quarta dose de uísque e se transforma em uma catarata de palavrões e ofensas a presidentes e países supostamente aliados.

É o que contam Eduardo Scolese e Leonencio Nossa, que cobrem o Palácio do Planalto para, respectivamente, a Folha e "O Estado de S. Paulo", no livro "Viagens com o Presidente - Dois Repórteres no Encalço de Lula do Planalto ao Exterior".

Scolese e Nossa relatam jantar na embaixada do Brasil em Tóquio, no final de maio de 2005, presentes cerca de 20 pessoas, todos brasileiros, no qual, após beber três doses de uísque e com a quarta ao meio, o presidente diz coisas como:

"Tem horas, meus caros, que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu".

"Aquele lá [referindo-se a Jorge Battle, então presidente do Uruguai] não é uruguaio porra nenhuma. Aquele lá foi criado nos Estados Unidos. É filhote dos americanos."

"O Chile é uma merda. O Chile é uma piada. Eles fazem os acordos lá deles com os americanos. Querem mais é que a gente se foda por aqui. Eles estão cagando para nós."

Sobrou também para os fazendeiros: "Tem que acabar com essa porra de fazendeiros que toda hora vem pedir dinheiro ao governo". Assinante da Folha leia mais aqui

Blog do Ricardo Noblat

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