quarta-feira, junho 02, 2010

TUTTY VASQUES


O reality show do mal

Tutty Vasques 

O Estado de S.Paulo - 02/06/10

Se Mahmoud Ahmadinejad não abrir o olho, Benjamin Netanyahu vai acabar lhe roubando o papel principal na cobertura do fim do mundo. Os dois voltaram a disputar mais intensamente no noticiário desta semana a função de protagonista dos últimos capítulos da civilização.
Aproveitando-se da distração do presidente do Irã com a performance de Lula pela paz, o primeiro-ministro de Israel conseguiu na segunda-feira desviar para si as preocupações de todo o mundo. O enriquecimento do urânio iraniano passou a dar traço de audiência desde o violento ataque israelense à ação humanitária em águas internacionais do Mar Mediterrâneo.
Isso quer dizer o seguinte: vai ter troco! Ahmadinejad já deve estar preparando uma lambança atômica capaz de recuperar seu prestígio de exterminador do futuro na imprensa. Se é que Netanyahu não tem outra barbárie engatilhada. Entre os concorrentes, a estratégia é muito parecida com a dos reality shows da TV: quanto pior, melhor!
Não se faz mais estadista maluco como antigamente! Só no Zimbábue sobrevive um tipo que aposta todas as suas fichas no circo do futebol em busca de popularidade. Será que ainda vamos sentir saudades de Robert Mugabe?
Todos iguais
Por uma questão de coerência, Dunga não deve tirar a mão do bolso 
para cumprimentar o ditador Robert Mugabe antes da partida de hoje, no Zimbábue. Ou vai parecer coisa pessoal o gesto pouco amistoso que celebrizou seu encontro com Lula na 
despedida da seleção em Brasília.
Baba da CBF
A seleção vai faturar US$ 1,8 milhão no amistoso de Harare, capital do Zimbábue. Como diria Tony Ramos em Caminho das Índias, "Harare baba", né não?
Cosmopolation-tion
Reunidas numa festa em São Paulo, a ex-chacrete Rita Cadillac, a cantora Vanusa e a toda-rosa Geisy Arruda sepultaram juntas uma época em que a cidade chamava a atenção de Caetano Veloso pela "deselegância discreta de suas meninas".
Comichão
Marta Suplicy está que não se aguenta de vontade de perguntar se o Serra tem filha. O PT está montando um esquema de emergência para detê-la!
Dica preciosa
Oliver Stone pegou o telefone do cabeleireiro de Dilma Rousseff no encontro de ontem com a pré-candidata do PT em Brasília. O cineasta está usando uma tintura pavorosa.
Eixo do mal a pior
A Colômbia acaba de desmoralizar de uma vez por todas as pesquisas de opinião. Se fosse na Venezuela, tamanho erro na boca de urna de eleição presidencial seria creditado na conta dos golpes de Hugo Chávez!
Terror amigo
Tem pichação nova nos muros 
vizinhos ao Pentágono, em Washington: "Quem tem amigos como 
Israel não precisa de inimigos 
como o Irã". 

RUY CASTRO

Sebastião republicano 

Ruy Castro

FOLHA DE SÃO PAULO - 02/06/10


Há algo de dom Sebastião na volta de Zico ao Brasil como CEO do futebol do Flamengo. Lembra a saga do rei português que foi lutar nas Cruzadas, em 1578, e não voltou – e, como se esperava que voltasse, seus sucessores no trono de Portugal tornaram-se guardiões da coroa, jamais a usando na cabeça. A imagem clássica do nosso dom João 6º ao ser aclamado rei, em 1818, mostra-o com a cabeça nua e a coroa a seu lado. Àquela altura, 240 anos depois, a volta de dom Sebastião já era improvável, mas a crença nunca se abalou.
Em nosso futebol republicano não há espaço para uma coroa, mas o anseio rubro-negro pela volta de Zico – como treinador, cartola, presidente, interventor, o que ele quisesse – inspirou-se nesse sebastianismo redentor. Ele voltaria para purgar o Flamengo da incompetência ou má-fé com que muitas administrações levaram 30 e tantos milhões de brasileiros – comprovados – a anos de infelicidade.
Zico voltaria para mostrar como um clube movido a paixão pode ser guiado pela razão, estancando as contratações impensadas, os salários irreais (há reservas no Flamengo que ganham R$ 200 mil), a irresponsabilidade crônica e o êxodo de valores revelados em casa – quase todos os campeões brasileiros dos últimos 20 anos tinham jogadores com origem na Gávea.
E voltaria também para dar um exemplo de retidão. Em meio a alguns torcedores sinceros que assumem cargos e se sacrificam por seus clubes, o futebol é propício a uma cultura de larápios e oportunistas. Se a contabilidade dos nossos clubes fosse água, por exemplo, ela não seria potável – o tráfico entre dirigentes e empresários, envolvendo toda categoria de jogadores, é tão lodoso que impede que se veja o fundo.
Com Zico, não apenas o Flamengo se abastece de águas claras e limpas, mas todo o futebol brasileiro fica mais cristalino.

MERVAL PEREIRA

Radicalizações

 Merval Pereira
O Globo - 02/06/2010
 
O clima de Fla-Flu que predomina na política brasileira, com a polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial, provoca distorções graves no comportamento
 dos militantes que repercutem na sociedade como um todo, criando um ambiente propício à radicalização de posições.
Peguemos dois fatos de nossos dias, a transgressão da lei eleitoral por parte do presidente Lula e o acordo nuclear do Irã com a mediação do Brasil e da Turquia.

Qualquer pessoa que considere inaceitável o comportamento do presidente Lula, usando seu poder político e a alta popularidade para alavancar a candidatura de Dilma Rousseff à sua sucessão, é considerado um golpista em potencial.

Da mesma maneira que qualquer um que critique a atuação do Brasil na negociação com o Irã é considerado antipatriota ou submisso ao imperialismo americano, por mais anacrônico que esse conceito pareça.

No entanto, há fundadas razões para se considerar até mesmo a impugnação da candidatura oficial por abuso de poder político, como já ocorreu diversas vezes com prefeitos e governadores estaduais.

Assim como há inúmeras razões para se discordar da posição brasileira, a começar pela própria natureza do governo do Irã, uma ditadura teocrática que não tem mecanismos internos, próprios da democracia, para controlar os arroubos totalitários de seus aiatolás atômicos.

O Brasil se colocou ao lado do Irã, em contraposição aos Estados Unidos.

Mas não estamos tratando do governo de George W.

Bush, justamente condenado pela comunidade internacional pela belicosidade com que enfrentava os conflitos internacionais, e nem os Estados Unidos de Obama é um país que tenta impor sua hegemonia à comunidade internacional.

Eleito por ser o contrário da era Bush, o presidente dos Estados Unidos ganhou o Prêmio Nobel da Paz pelos compromissos de pacificação que assumiu.

E suas atitudes vêm tendo consequências concretas, como o acordo de desarmamento com a Rússia, ou a tentativa reiterada de negociação com o próprio Irã.

Como então considerar confiável a ditadura teocrática do governo de Mahmoud Ahmadinejad e não aceitar as ponderações do governo democrático dos Estados Unidos? Como acusar de antipatriótica a crítica a uma ação diplomática brasileira que pode ter como consequência a concessão de tempo para que o Irã se arme com a bomba atômica? Com relação à campanha eleitoral, até o momento, há uma clara diferença entre as multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff, e as aplicadas ao candidato tucano, José Serra, e seus aliados, que reflete a natureza dos delitos praticados.

Mesmo quando se tenta um paralelo entre o que o PT fez com seu programa eleitoral, onde Lula apareceu como uma espécie de âncora para apresentar Dilma ao eleitorado, e o que fez o DEM, colocando o candidato José Serra, que é do PSDB, em seu programa partidário, há diferenças de comportamento.

O DEM pode até mesmo ser punido pelo TSE, mas procurou brechas na legislação para tentar alavancar seu candidato, e se baseou em uma decisão do TSE de 2002, que considerou como ato partidário legítimo a apresentação de seu candidato na convenção, mesmo que ele fosse de outro partido.

Não afrontou diretamente a legislação.

É claro que existem ponderações a serem feitas, como as do advogado especialista em legislação eleitoral Marcelo Fontes, que considera muito perigosa essa tendência de transformar os tribunais eleitorais em um “terceiro turno” das eleições, substituindo a vontade popular pela de sete juízes.

Mesmo considerando que o presidente Lula está “passando da conta”, Fontes não considera que exista ainda uma justificativa para impugnar candidaturas.

Ele concorda com o exministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, que defende a revisão da legislação eleitoral para que ela se adeque à realidade do país, e chama a atenção para as consequências de uma eventual cassação da candidatura de Dilma Rousseff: “Imagine se ela vence, e cassam sua eleição. Teríamos uma convulsão social, o país pararia. É inviável politicamente”.

Diante do perigo de um presidente popular como Lula acabar sendo inalcançável pela lei, Fontes alega que uma decisão drástica do TSE, na eventualidade de uma vitória de Dilma, seria distorcer a vontade do eleitor que, pela maioria, teria se pronunciado pela continuidade.

Mas quando especialistas em Justiça eleitoral como o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, ou o expresidente da mesma Corte, Carlos Velloso, dão entrevistas criticando as ações do presidente Lula, eles estão refletindo um entendimento de parte ponderável da Justiça eleitoral.

As multas aplicadas a Lula e Dilma Rousseff podem pesar numa eventual impugnação da candidatura da petista, comenta Marco Aurélio.

Não há dúvida de que a máquina administrativa está sendo usada a favor de uma candidatura, comenta Carlos Velloso.

A reincidência de Lula é vista com “perplexidade” por Marco Aurélio, para quem o exemplo de acatamento da lei deveria vir do presidente da República.

Para Velloso, o fato de o presidente ser constantemente multado pela Justiça eleitoral por propaganda eleitoral é sinal do uso da imagem institucional da Presidência.

Em vez de as advertências serem tomadas em consideração, elas são tratadas como atitudes políticas favoráveis aos adversários do governo — inclusive pelo fato de Carlos Velloso estar filiado hoje ao PSDB —, ou simplesmente como tentativas golpistas, sem que seja levado em conta o fato de que quem está transgredindo a lei é o próprio presidente da República, o que é um agravante.

JOSÉ SIMÃO

Uau! Adidas lança bola Jabiraca!
JOSÉ SIMÃO
FOLHA DE SÃO PAULO - 02/06/10


O que atrapalha a seleção brasileira é a bola. E essa Jabulani é bola patricinha, não gosta de levar chute



BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta!
Lula fala de etanol em evento no Rio. Que evento? BIBENDUM! Se é pra ficar bibendo, nóis vai! Eu vou bibendo! E a nova polêmica da Cópula do Mundo: A BOLA! O que atrapalha a seleção é a bola. A tal da Jabulani. "Felipe Melo reclama da bola." Errado. O certo seria: "Bola reclama de Felipe Melo!""
E o Luis Fabiano diz que a bola é sobrenatural. É sim, quando ela aparece ele sai correndo fugindo: Fantasma! Fantasma! E o Felipe Melo disse que bola normal é bola mulher de malandro, gosta de apanhar. E essa Jabulani é bola patricinha, não gosta de levar chute! Pois a pior bola não é nem patricinha e nem jabulani, é a BOLA JABIRACA!
Bola-sogra: só serve pra dar unha inflamada e calo no dedinho do pé! E adorei a charge do Salvador com o jogador brasileiro: "Essa bola não presta, faz curva, foge da gente e sai procurando um craque!" A Adidas devia ter feito bola de boliche! A bola ficou arrasada com as críticas. Nem dormiu direito.
Ficou rolando na cama. E a Marina Silva? Continua com cara de Mãe do Macunaíma. Avisa pra Marina que eu tenho duas sugestões pra Amazônia: cimenta tudo e vira estacionamento. Nós não queremos respirar. Queremos estacionar!
Ou então faz 18 buracos e vira campo de golfe! Rarará. E o vice dela é o dono da Natura. Então eu quero Bolsa Hidratante. Bolsa Xampu. Ninho de Jaburu! Rarara!
Seleções dos Leitores. Continuam chegando sugestões de seleções melhores que a seleção do Dunga. Ou seja, qualquer uma. Fala pro Dunga levar o time de Itororó da Bahia: Nelson Cara Inchada, Urubu Pé de Goma, Cara de Kombi, Filé de Borboleta e Bebê Monstro. Moisés Tarado, Cidinha Cu de Fora, Peia no Ar, Tóin Tóin, Xão Puerão e Geladeira de Pobre!
Ou então leva o goleiro do Time do Lixão de Vargem Grande no Rio de Janeiro: Mão de Maionese! Rarara. Hexa garantido. É mole? É mole mas sobe! Ou como disse aquele outro: é mole mas trisca pra ver o que acontece!
E atenção! Cartilha do Lula. O Orélio do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Sustentabilidade": companheiro que tem sustança! Que toma Sustagen. Rarará. O lulês é mais fácil que o ingrêis. Nóis sofre mas nóis goza. Hoje só amanhã.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

DORA KRAMER

Sindicato da boquinha 
Dora Kramer 

O Estado de S.Paulo - 02/06/2010

O deputado Arnaldo Madeira é um homem muito educado. Diz que o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, revela "desonestidade intelectual" ao afirmar que "esse sujeito (José Serra) vai mexer no Fundo de Garantia, nas férias, na licença-maternidade, vai tirar os direitos dos trabalhadores", caso seja eleito presidente.


Supõe que o notório Paulinho da Força tenha uma pálida ideia do que seja intelecto. O negócio dele é ação. Pragmática. Quanto ao "sujeito", é a maneira dele de indicar veemência no contraditório: desqualificando o objeto à falta de qualidade no verbo.

Na campanha presidencial de 2002 era vice de Ciro Gomes. Acusado em processo por desvio de recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador, atirou na corregedora-geral da União, Anadyr de Mendonça: "Logo se vê que é uma mulher amarga, mal-amada."

Seis anos depois, acusado pela Polícia Federal em esquema de envolvimento em desvio de verbas do BNDES, foi absolvido por seus pares em processo por quebra de decoro parlamentar no igualmente notório Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Antes havia prometido "mexer os pauzinhos", vale dizer, dar um jeitinho de encaminhar o resultado na direção do seu interesse.

Agora se apresenta como comandante em chefe das tropas sindicalistas para dar combate sem trégua à candidatura presidencial da oposição, movido pela mesma filosofia de que os fins justificam os meios.

Qual o fim? "Não deixar José Serra ganhar a eleição." Descontada a truculência, é uma preferência e até aí nada demais. Pessoas, partidos, sindicatos, movimentos sociais, entidades, organizações, cada qual se manifesta como pode, como quer e como sabe a favor de quem quiser.

Mas não vale fazer isso no manejo de poderosas máquinas financiadas com dinheiro público, a soldo do mesmo governo para o qual defendem continuidade, atribuindo a outrem propostas fictícias a fim de atemorizar o eleitorado e pior: agindo em estado de franco desacato à lei em vigor.

A virulência ? traduzida na figura de Paulo Pereira apenas por ser o de histórico e gestual mais abusado ? das centrais e sindicatos não é normal para quem simplesmente está envolvido como parte num embate eleitoral.

Há quem cobre dessas entidades atitude isenta. Seria obrigá-las a transitar no terreno do obscuro. Muito melhor que assumam suas posições de maneira transparente, inequívoca. Não há mal nem crime na opinião.

O ilícito aqui reside no patrocínio público da campanha e na transgressão à Lei Eleitoral. No campo da ética, o desvio se manifesta na ausência de maior clareza a respeito das razões, não do apoio à candidatura governista, do quase pavor ante a possibilidade de que a democracia expresse como resultado a alternância do poder.

Não é pelo dito: "Esse sujeito vai tirar os direitos dos trabalhadores."

É pelo não dito: pelo temor das centrais e dos sindicatos de perderem o maná que a todos abriga no aparelho de Estado. Regra vigente desde que Lula abandonou o melhor discurso desses quase oito anos de governo, feito no primeiro ano do primeiro mandato na forma de um diagnóstico perfeito sobre a necessidade de uma reforma sindical.

De convicto defensor do sindicalismo livre das amarras do oficialismo, passou a persuasivo executor da política de cooptação de sindicalistas subservientes às benesses do Estado, dando início a uma nova geração de pelegos. Logo Lula que, quase trinta anos antes, havia ajudado a pôr a velha pelegada para correr.

Sinistrose. Fernando Pimentel repudia acusações de que tenha sido o mentor da montagem de uma central de produções de dossiês da campanha do PT numa casa do Lago Sul, em Brasília. Aos próximos confidencia: "Os aloprados são os outros."

Mais não detalha nem especifica.

Do outro lado da crise a noção da geografia específica localiza apenas, em posto de comando, personagem afeito a lutas políticas de peso conhecido em São Paulo na década dos 80 pelo apelido de "anão sinistro".

ANCELMO GÓIS

LULA NA COPA
ANCELMO GÓIS
O GLOBO - 02/06/10 

Palpite de Lula para a Copa na África do Sul. Campeão: Brasil; vice: Espanha; terceiro lugar: Argentina; quarto: Itália.

EMBOSCADA DA CAIXA
Mais cinco empresas serão notificadas pela CBF acusadas de praticar “marketing de emboscada”, usando de “forma irregular” símbolos e imagens da entidade.
São elas: Caixa Econômica Federal, Aguardente Ypioca, Telefônica, Olympikus e Supermercado Guanabara.

VOO GARANTIDO OU...
Dia 15 agora, entra em vigor resolução da Anac que obriga as empresas, em casos de atrasos, overbooking ou cancelamentos de voo, a prestar apoio imediato aos passageiros, com alimentação, hospedagem ou reembolso.
Pela regra atual, as aviadoras têm até quatro horas para tomar alguma providência.

DANÇA DAS CADEIRAS
Há uma briga de foice no escuro em torno das cinco vagas que vão abrir este ano no Cade, o órgão que vigia a concorrência entre empresas.
Um dos lobbies petistas é para emplacar Ricardo Morishita, diretor do Departamento de Proteção ao Consumidor do Ministério da Justiça. O ungido tem a força. Afinal, em uma canetada no passado, o Cade multou a Ambev em R$ 352 milhões.

ESTÁ PODENDO 
Na viagem de campanha que fará pela Europa, Dilma Rousseff será recebida na França por Nicolas Sarkozy.

A ESPANCADORA
O juiz carioca Mário Henrique Mazza negou pedido de prisão domiciliar da procuradora Vera Lúcia de Gomes, acusada de torturar uma menina de dois anos.
O advogado tinha alegado que ela estaria em estado deplorável, recusando-se a comer.

SELEÇÃO MAGRA
Ontem, o canal SuperSport 3, da África do Sul, exibiu documentário sobre nossa seleção, dos tempos de Pelé até hoje.
Chamou a atenção para o fato de os comandados de Dunga estarem magrinhos, ao contrário da Copa de 2006.

VUVUZELA E MAIS 
11 De Parreira, agora técnico da África do Sul, gaiato, ontem, sobre o corte do astro Benni McCarthy, com problemas de peso, da lista para a Copa:
– Nosso 12 jogador será... A (corneta) vuvuzela.
É. Pode ser. 

ROTA DO FUTEBOL 
As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que usa aviões da Embraer, pôs quatro voos extras de Maputo para Dar es Salaam, na Tanzânia, por causa do amistoso da seleção por lá, dia 7.
É para muitos dos 4 mil brasileiros que trabalham na ex-colônia portuguesa.

PAPAI NOEL JUNINO
Paes pode ter um Natal antecipado. Em julho, o Banco Mundial deve aprovar um empréstimo de US$ 1,2 bilhão para a Prefeitura do Rio. E mais: não é dinheiro carimbado. Pode gastar onde quiser.

DESLIGA O CELULAR! 
O deputado Jair Bolsonaro criou um bafafá no voo 3022 (Rio-Brasília), da TAM, ontem pela manhã. Ele, com razão, protestou porque alguns passageiros resolveram ligar o celular na hora da aterrissagem, sem esperar a autorização do comandante.

QUARTA NOS JORNAIS

Globo: Pressão global obriga Israel a soltar presos da frota da paz

Folha: Egito abre caminho para Gaza após ataque a barco

Estadão: Conselho da ONU critica Israel e cobra investigação

JB: Gaza: bloqueio insustentável

Correio: Após ataque de Israel, ONU exige o fim do bloqueio a Gaza

Valor: Crédito consignado mantém expansão e já soma R$ 118 bi

Jornal do Commercio: Matador de Maristela foragido da Justiça

ACESSO



ESTOU COM PROBLEMA COM MEU PROVEDOR, LOGO MAIS DEVE SER RESOLVIDO