sexta-feira, fevereiro 13, 2009
FIM DE SEMANA EM NATAL
Antes da folia natalense |
Música |
PARA...HIHIHIHI
Sua mulher está lendo um livro deitada na cama.
O homem diz:
- Amor, essa é a vaca que eu tenho relações quando você tem dor de cabeça…
Responde a mulher:
- Se você não fosse tão idiota se daria conta que é uma ovelha…
O homem sorri:
- Se você não fosse tão idiota, se daria conta que estou falando com a ovelha…
DORA KRAMER
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já há algum tempo elabora raciocínios para tentar convencer o PSDB a pôr o bloco de 2010 na rua. Fala em abertura do partido para a sociedade, valorização dos sindicatos, universidades, associações como espaços de debates de temas que deveriam ser adotados pelos tucanos na construção de um diálogo com o interesse nacional.
Tem pregado no mais árido dos desertos.
Já o presidente Luiz Inácio da Silva, em seu pragmatismo de elaboração zero e eficácia total, fez o PT captar a mensagem traduzindo a coisa ao molde do velho ditado segundo o qual cobra que não anda não engole sapo.
Abstraindo a lisura dos métodos, fato é que andou. Acrescentou 10 pontos porcentuais aos ínfimos índices de um ano atrás da ministra Dilma Rousseff nas pesquisas de opinião e, do ponto de vista da percepção pública, conseguiu alterar a situação.
Lula estava numa sinuca eleitoral, sem candidato viável à sucessão, assistindo do alto de sua popularidade ao adversário fazer bonito na preferência do eleitor. Antecipou o processo e agora empurra o PSDB para um dilema: definir a candidatura o quantos antes sem dividir irremediavelmente o partido e administrar o favoritismo durante 18 longos meses.
Para o governo, que partiu do zero, o que vier é lucro, todo ganho é contabilizado como vitória. Para o PSDB, cujo ponto de partida foi o topo, qualquer perda será vista como derrota. Na chamada batalha da comunicação, trata-se de uma vantagem considerável para o campo governista.
Basta ver que a redução de 3 pontos percentuais no índice do governador de São Paulo na última pesquisa, mereceu mais destaque que o fato de José Serra contar com 43% das preferências contra os 13% da candidata patrocinada pelo presidente de 84% de popularidade.
Objetivamente, o "retrato" instantâneo é: o eleitorado acha Lula uma ótima figura, não obstante, se a eleição fosse hoje daria ganho de causa não à sua candidata, mas ao principal oponente. E aqui o termo "opositor" é evitado de propósito.
Nem Serra nem o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, se portam como adversários explícitos do governo.
Fazem uma declaração crítica aqui e ali, impõem um ou outro reparo ao modo Lula de governar, suas oportunidades perdidas e malefícios provocados pela unanimidade pretendida, mas, no geral, ficam ali comendo umas goiabas, dando tempo ao tempo.
Ambos armam seus jogos, é verdade. Aécio se desloca para a eventualidade de se abrir uma oportunidade de ganhar a preferência. Serra conquista adeptos, neutraliza adversários, dirime conflitos, amarra pontas.
Numa situação normal, seria esse mesmo o calendário do período. Mas o cenário é tudo, menos normal. Há mais de um ano o presidente da República disse ao que viria: avisou à oposição que ganharia a eleição e mandou dizer à Justiça Eleitoral que considerava suas regras restritivas muito hipócritas.
Sendo ele franco, partiu para a mais sincera afronta à lei deixando muito claro que quem se incomodar que vá procurar seus direitos porque a luta, ou melhor, a campanha, continua.
O PSDB só viu o tamanho da encrenca agora, diante da quermesse eleitoral que o governo patrocinou para prefeitos de todo o País durante dois dias em Brasília, enquanto o principal partido de oposição se ocupava do importante debate a respeito da legitimidade dos métodos aplicados pelo deputado José Aníbal na sua recondução à liderança na Câmara.
Resultado: os tucanos estão na posição contrária à dos petistas, com candidatos demais e campanha de menos. Discutem uma forma "democrática" de escolher o candidato fazendo de conta que não existe, na prática, a primazia do governador de São Paulo e o PT, tarefeiro, aceita o centralismo e vai em frente, reunido sob a luz do poste amigo.
Procurado para resolver a transcendental questão do líder, FH deu uma chacoalhada na tropa. Em outras palavras, pediu que parassem de tolice e tratassem de apressar o processo de construção da unidade e do discurso marcadamente de oposição, mostrando o que partido entende precisa ser mudado ou corrigido no atual governo.
A direção do partido assegura que entendeu e agora vai. Só falta decidir quando, como, por que e com quem.
Osso duro
A primeira tarefa do novo corregedor da Câmara, deputado ACM Neto, é especialmente delicada para ele, integrante do DEM que acabou de desligar o deputado Edmar Moreira, alvo de representação por quebra de decoro parlamentar.
Se decidir que a ação não procede, ACM estará dizendo que seu partido se livrou do castelão das Gerais sem motivo, pois não serve para ficar no DEM, mas serve para continuar deputado sob a jura do decoro parlamentar.
Se resolver acatar, será acusado de atender à orientação partidária. É um dilema, para o qual a pior solução é a omissão e a transferência da responsabilidade para o desmoralizado Conselho de Ética.
EDITORIAL - FOLHA DE SÃO PAULO
Campanha biônica
Folha de S. Paulo - 13/02/2009 |
Lula se prevalece da legislação eleitoral e antecipa corrida sucessória com ministra que tirou do anonimato |
FERNANDO GABEIRA
David e o dentista
Folha de S. Paulo - 13/02/2009 |
Milhões de internautas transformaram a história de David num dos maiores sucessos da rede. É um menino americano que saiu dopado do dentista e, no banco de trás do carro, perguntava desesperado: pai, isso é vida real? Alheios à angústia de David, os internautas se divertiram mesmo com suas inquietações dolorosas: isto vai durar para sempre? |
BRASÍLIA - DF
Novo orçamento
Denise Rothenburg | ||||||||||
Correio Braziliense - 13/02/2009 | ||||||||||
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PAINEL
Medida extrema
Folha de S. Paulo - 13/02/2009 |
Pelo menos 4 dos 7 membros da Mesa da Câmara defendem que, em ação inédita, sejam divulgadas as notas fiscais da verba indenizatória do deputado Edmar Moreira (DEM-MG), suspeito de uso indevido do dinheiro. "Há uma denúncia grave. Isso tem de se tornar público", diz Marco Maia (PT-RS), 1º vice. "Não podemos constranger a Casa para proteger ninguém", opina Rafael Guerra (PSDB-MG), 1º secretário. O encontro de prefeitos promovido na terça e na quarta pelo governo federal congestionou os serviços e especialmente a rede hoteleira de Brasília. Com dificuldade para encontrar acomodação na capital, um grupo de cerca de 30 participantes do Centro-Oeste bateu à porta do gabinete de Eduardo Gomes (PSDB-TO) na Câmara. |
PARA...HIHIHIHI
- Tenho 70 ano e estou plena forma. Só o meu estômago é que anda rateando um pouco. Outro dia comi uma feijoada, acompanhada de umas e outras caipirinhas. E depois me senti meio pesado, sonolento…
- Pois eu tenho 78 - disse o segundo - e também estou muito bem, mas acho que minhas pernas andam fraquejando. Ontem eu joguei uma pelada na praia, depois nadei uns três quilômetros. Dai a noite, minhas pernas estavam um pouco doloridas.
- Já eu, que tenho 80 anos - disse o terceiro -, não sinto esses problemas. Mas minha memória está começando a falhar. Ontem, de madrugada, eu bati na porta do quarto da empregada e ela acordou assustada e falou: “Que é isso, seu Oliveira? Quer dar mais uma ?!”
ARI CUNHA
História de indenização
Correio Braziliense - 13/02/2009 | |||
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ELIANE CANTANHÊDE
A Paula somos nós
Folha de S. Paulo - 13/02/2009 |
Não houve roubo nem estupro. Logo, até ordem em contrário, só há uma explicação plausível para a selvageria de três homens contra a advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, que perdeu bebês gêmeos depois de espancada e cortada com estilete por três skinheads na Suíça: xenofobia. |
MÓNICA BÉRGAMO
Mestre
Folha de S. Paulo - 13/02/2009 |
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), começou a pensar "seriamente" em se aposentar, como confidenciou a amigos. A decisão, se levada adiante, terá o efeito de uma bomba entre os ministros: decano do tribunal, ele é hoje a voz mais respeitada por seus colegas e paira acima das disputas renhidas que vicejam entre os magistrados. FOFO |
CLÓVIS ROSSI
O galope da selvageria
Folha de S. Paulo - 13/02/2009 |
O atentado contra a advogada brasileira Paula Oliveira nas imediações de Zurique é um desses episódios tão bestiais que dá vontade de passar ao largo, fingir que não leu, para não ter que aceitar que a humanidade ainda oferece tal grau de selvageria. |
ILIMAR FRANCO
Pragmatismo
Panorama Político |
O Globo - 13/02/2009 |
Os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), estão empenhados em superar as divergências e construir um ambiente no partido que permita uma estratégia eleitoral comum para 2010. Querem isolar focos de resistência e organizar a máquina partidária. Um dos sinais desse pragmatismo é que, pela primeira vez, o PMDB não está gastando energia com o balão de ensaio da candidatura própria. O castelo ruiu |
ANCELMO GOIS
FMI nunca mais
O Globo - 13/02/2009 |
No encontro com 16 empresários do Fórum Reis Veloso, segunda à noite, Lula contou que recebeu um telefonema de Felipe Calderón, presidente do México, propondo que os dois países fizessem um empréstimo conjunto ao FMI para enfrentar a crise: |
SEXTA NOS JORNAIS
- Globo: STF agora solta réus de casos de estupro, roubo e estelionato
- Folha: Banco público se previne contra aumento de calote
- Estadão: STF pressiona Congresso para garantir aumento de 13%
- JB: Serra segue Lula e faz o PAC paulista
- Correio: Vaga fácil ressuscita a R$ 4 por hora
- Valor: Tesouro deve pôr capital no BB para aumentar crédito
- Gazeta Mercantil: Pacote paulista garante R$ 20 bi para o estado
- Estado de Minas: Prefeitura tem mil professores com diploma suspeito