terça-feira, fevereiro 10, 2009

PARA....HIHIHIHI


A EMPREGADA E A MADAME

- Madame, estou precisando de um aumento.
- A senhora muito chateada pergunta:
- Maria, porque você acha que merece um aumento?
- Você só está aqui há 3 meses.
- Madame, há três razões porque eu acho que mereço um aumento.
- Em primeiro lugar eu passo as roupas melhor do que a senhora.
- Quem foi que disse isso?
- Foi o patrão quem disse. Em segundo lugar eu cozinho melhor do que a senhora.
- Que absurdo, quem disse isso?
- Foi o patrão quem disse. Em terceiro lugar eu sou melhor na cama que
a senhora.
- Filha da Puta. Foi meu marido quem disse isso também?
- Não madame, foi seu motorista.

Ela conseguiu um excelente aumento...
Mas o motorista...

GOSTOSA


UMA BUNDINHA JAPONESA

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DORA KRAMER

Dos males, o menor

O ESTADO DE S. PAULO - 10/02/09


Declaração falsa de patrimônio, processo no Supremo Tribunal Federal, exacerbação do compadrio, nada disso é novidade num país em que réu dá lição de moral, boa parte do Parlamento tem contas abertas com a lei, o presidente da República acha normal o uso de dinheiro por meio de caixa 2 e dissemina o sentimento de que numa boa relação política o que vale é a camaradagem.

O deputado Edmar Moreira só destoa mesmo na disponibilidade de recursos para construir um cassino em feitio de castelo no meio do nada e no atrevimento para fazê-lo a despeito da ilegalidade do jogo.

De resto, não foge da média. Em alguns casos, como na ideia da transferência dos julgamentos políticos para o âmbito do Judiciário - o que equivale à extinção de processos de natureza política e do conceito de decoro parlamentar -, Moreira até se associa a gente de dotes intelectuais que à época do mensalão defendeu a tese com galhardia e hoje se faz de morta.

Como se o esdrúxulo enunciado segundo o qual a Casa de representação política não tem condições de fazer julgamentos políticos tivesse nascido na manhã de terça-feira da semana passada na mente do então corregedor que, durante a primeira entrevista coletiva do presidente da Câmara, reclamou injuriado para o locutor que havia se esquecido de citar os integrantes da Mesa presentes.

Assim o deputado Moreira chamou atenção para si e, já encerrada a entrevista, ensejou um pedido de "compromisso público" com a ética, feito pelo repórter José Maria Trindade, da rádio Jovem Pan.

Tivesse ficado quieto, recolhido à sua insignificância, deixado passar em branco a oportunidade de constranger o locutor com sua "otoridade", o deputado muito provavelmente continuaria como segundo vice-presidente e corregedor da Câmara.

Havia sido eleito como candidato avulso, sem indicação partidária, representante, portanto, de um desejo genuíno da "Casa", aqui entendida no mau sentido de corporação.

O colegiado podia até desconhecer a folha corrida de sua excelência. Se conhecesse seria indiferente a ela, como o é em relação a tantas outras até mais fornidas, mas bem aceitas porque no Parlamento vigora o conceito de que, se o povo elegeu, todos têm direitos iguais: podem ser escolhidos presidentes, vices, secretários, presidentes de comissões, corregedores.Mas não desconhecia as opiniões do deputado a respeito de processos por quebra de decoro parlamentar. Era, e se comprometeu a continuar sendo, um inocentador por princípio. Sempre deu seu voto pró-réu, independentemente de indícios, provas ou evidências.

Na condição de corregedor, obviamente não abriria processos, não encaminharia pedidos de abertura de investigações, criaria óbices a todo e qualquer julgamento. Mostrou isso ao longo de sua trajetória, declarou que o faria assim que se viu com o cargo nas mãos.

No entanto, a Câmara não reagiu. Ou melhor, praticamente não reagiu. O presidente Michel Temer na reunião da Mesa de quarta-feira chamou atenção para a "inadequação" do declaratório e nada mais.

O PT defendeu de pronto aquele que nos momentos difíceis de 2005/2006 havia defendido os seus e ganhou corpo uma proposta para acomodar o vexame à situação: mudar o regimento para separar a corregedoria da segunda secretaria e, assim, propiciar, para Edmar Moreira, uma solução quase indolor.

Foi preciso que o partido do deputado, o DEM, enxergasse uma chance de se vingar da candidatura avulsa, contra a indicação partidária do deputado Vic Pires, para que as coisas caminhassem como deveriam ter caminhado desde o início sem a pressão do noticiário, mas por reação natural: a retirada do deputado da Mesa Diretora e daí para a abertura de um processo de cassação de mandato por quebra de decoro.

Não fosse o castelo a servir como materialização figurativa do absurdo, o deputado estaria na corregedoria da mesma forma que deputados cheios de processo integram e presidem instâncias estratégicas como o Conselho de Ética e a Comissão de Constituição e Justiça.

O partido presidido pelo presidente da Casa permite sem a menor cerimônia que a CCJ da Câmara seja posta a serviço do PMDB do Rio de Janeiro, num ato que só não virou escândalo ainda porque suas excelências são relativamente discretas; preferem atuar que se projetar, como fez o desavisado do Edmar ao exigir destaque na entrevista do presidente.

Não teve a expertise dos colegas; não percebeu que a hora era de afirmar valores altos, debater a crise financeira internacional. Possivelmente não tenha entendido até agora a razão de tanta indignação.

Não é absurdo crer na sinceridade da carta em que se diz "injustiçado". Não vê mal no que disse, já que todo mundo diz, nem problema no que faz, pois todo mundo faz.

Com um pouco mais de tirocínio, entretanto, ficaria agradecido aos pares que, dos males, mais uma vez preferiram o maior: deram ganho de causa à indecorosa prática parlamentar de preservação de mandatos minados.

CLÓVIS ROSSI

Sinais, mas ambíguos


Folha de S. Paulo - 10/02/2009
 

Antes de mais nada, agradeço aos leitores que se deram ao trabalho de enviar explicações para a aparente contradição entre a crise e o fato de o fechamento de contratos para financiamento de imóveis pela Caixa Econômica Federal ter batido o recordo em janeiro -aliás, foi o melhor janeiro de todos os tempos desse ponto de vista.
Algumas explicações fazem sentido, outras despertam ainda mais perplexidade, mas creio que a pesquisa do Datafolha publicada ontem ajuda a entender a aparente (ou real) contradição.
Dois terços dos pesquisados dizem não ter medo de perder o emprego, embora em um terço dos lares paulistanos ao menos um dos integrantes tenha ido para a rua nos seis meses mais recentes -ou seja, no período em que a crise começou a deixar de ser "marolinha".
Embora o corte de postos de trabalho seja sério e inquietante, ainda não foi suficiente para causar inquietação na camada majoritária de trabalhadores. Daí decorre que, se há certa segurança quanto ao emprego por parte da maioria, haverá naturalmente propensão ao consumo. Aliás, é o que mostra a pesquisa: apenas 32% dos consultados disseram ter deixado de comprar algum bem com medo da crise.
Pesquisa à parte, a vida real mostra crescimento nos licenciamentos de carros de 1,5% em janeiro sobre dezembro. De novo, sem confiança, não haveria tal aumento justamente quando a "marolinha" vira tsunami no noticiário.
Entenda-se o "apenas" dois parágrafos acima meramente como contraponto ao fato de que a maioria não deixou de comprar. Trinta e dois por cento de gente deixando de comprar seria assustador, creio, em circunstâncias normais. Numa crise que muita gente trata como inédita, não sei se é muito ou pouco.
Enfim, tudo somado, tem-se um panorama excessivamente embaçado tanto para previsões otimistas como para antecipar o apocalipse na primeira curva da esquina.

INFORME JB

A hora e a vez de Dilma Rousseff


Jornal do Brasil - 10/02/2009
 

A poderosa ministra da Casa Civil e pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff (foto), terá hoje seu primeiro grande teste. Ao lado do presidente Lula, será reapresentada como a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento, a gerente das obras do governo e, claro, a preferida do homem para a sua sucessão. Não faltarão ovações, claro, dos mais de 4 mil alcaides presentes na platéia do Encontro Nacional de Prefeitos – a maioria gente governista, que consegue abafar o som de uma eventual vaia da ala democrata. O fato é que se espera hoje de Dilma um discurso positivo sobre o PAC, mensagem de otimismo suprapartidária e um puxão de orelhas naqueles que não cumprem metas. Óbvio, porque o poder de saia e batom deve ter voz firme também, se quiser o trono. Mas, mesmo que fique calada, ela será a estrela da festa.

Olhos do poder

O ex-presidente da República e agora senador Fernando Collor (PTB-AL) foi com a mulher ao cinema numa segunda-feira à tarde, no Embracine, em Brasília, para assistir ao filme O curioso caso de Benjamin Button, com Brad Pitt.

Os sensíveis

Na saída, o senador estava sério. Mas, para sua surpresa, os quatro seguranças caíram no choro dentro da sala.

Mito & folclore

Collor sempre suscitou debates, admiração e críticas. Mas há um folclore sobre o mito, e vale o destaque aqui: não é verdade que tem uma cama no gabinete.

Andar de cima

Por falar em gabinetes, dois senadores foram promovidos para a torre do poder, onde já são inquilinos: Renan Calheiros e Collor. Subiram Garibaldi Alves (12º andar) e Gim Argello (14º).

Quero o meu

Edmar Moreira, o deputado enrolado do DEM-MG, diz a amigos que governos estaduais por aí devem à sua empresa de segurança mais de R$ 40 milhões.

Mas...

Edmar também deve muito à Receita Federal.

DEM no poder

Sem polêmicas. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai mesmo continuar com o DEM, agora com Demóstenes Torres.

Briga

Vic Pires (PA) e Roberto Magalhães (PE) disputam hoje a indicação do DEM para a Corregedoria da Câmara.

Salazar na tela

A televisão portuguesa lança este mês uma polêmica série, a Vida íntima de Salazar. Vão desfilar todas as amantes do ditador que governou Portugal durante metade do século 20.

Revelações

Salazar, segundo o documentário que vai ao ar, era um consumado galanteador e namorou belas mulheres, inclusive uma viscondessa francesa. Secretamente.

Revolta de Maciel

O senador Marco Maciel está revoltado com o corte no orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia. "Se o governo não revir esse corte, teremos uma redução muito significativa em ciência e tecnologia, bem como na concessão de bolsas de estudos".

PAC do recreio

As boates de Brasília estão em polvorosa. Já chegaram à capital mais de 3 mil prefeitos.

GOSTOSAS


ISSO É BOM DEMAIS!

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ARI CUNHA

Passageiros cruéis

Correio Braziliense - 10/02/2009
 

Toda história possui sempre dois lados. Vamos lembrar o desastre do ônibus que matou gente e feriu várias pessoas. O motorista era um facínora. Gostava de correr para chegar mais cedo. Nisso era elogiado pela maioria dos passageiros. Há a história de que muitos deixavam passar outros ônibus, esperando aquele que cedo levaria todos para o trabalho. Corria, e os passageiros elogiavam. Com ele todos chegavam mais cedo. Era a disputa pelo ônibus com o motorista audaz. Como era mau profissional, agradava porque corria e conhecia o caminho. A história foi guardada. Repórter bisbilhota a vida dos passageiros. Foi assim que ficamos sabendo das peripécias do irresponsável apoiadas pela maioria dos usuários. Para conhecer a história, ouvimos muitos deles. Preferiram falar sem assinar as declarações. Boa parte dos sofredores não pensava que um dia tal ia acontecer. O que se prova é que o motorista era homem condenado pelas infrações cometidas, mas continuava no veículo. O registro fica para mostrar o outro lado da história. Pelo menos agora a população está ciente das coisas que se passam e não chegam ao conhecimento de todos.


A frase que foi pronunciada

“Acho que até o Meirelles é a favor da queda dos juros.”
Ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, tirando casquinha do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defensor da moeda brasileira.


Bolsas 
Mesmo nos dias mais perigosos, vemos as bolsas do ocidente fecharem em alta. No mesmo dia, as do Oriente e Europa mostram posição diferente. Sabe-se que bolsa é lugar de especulação. Dá para entender que especuladores não se desfazem dos negócios, quando é para ganhar dinheiro fácil. 

Liquidação 
O comércio de Brasília está confiante no valor das liquidações. As que estão ai fazem parte de acordo entre 5 mil lojas. É liquidação mesmo, e os próprios comerciantes vão fiscalizar. Querem sucesso, o que parece acontecer. A disposição é vender muito, apurar mais ou menos e ganhar dinheiro para reposição de estoques e pagar contas. O último final de semana confirmou. 

Quadra imprópria 
O Setor Comercial Local Norte da 205/6 tem arquitetura que não foi aceita. É bem dividida, há estacionamento. Tudo para funcionar bem. Não deu certo. Arquiteto tem dia de azar. Vale a pena a Novacap demolir tudo, construir outro setor. As vendas serão fáceis porque há muitos compradores, a se ver pelas conversas que se ouve. Arquitetura nova seria de grande valor. 

Limitação 
Controlar velocidade dos ônibus é projeto de Cristiano Dalton, diretor do Trânsito. Conhece o assunto. Estuda a possibilidade de limitar a velocidade nos ônibus urbanos. A compra do equipamento seria por conta da empresa, impedida de repassar despesas para a passagem. A matéria merece mais estudos. Nosso povo não é tão disciplinado para aceitar a novidade. 

Ao vento 
Ano passado, o Itamaraty tentou de forma tímida um acordo com as autoridades de imigração no aeroporto de Barajas, em Madri. Depois do caso de Guinga, um senhor de 60 anos, vê-se que nada foi feito. Graças à profissão e fama, Guinga teve o descaso estampado em todos os jornais do país. 

Infelizmente 
Agora o Itamaraty quer estabelecer acordo com Inglaterra, Portugal, França e Itália para amenizar a ação dos oficiais contra os brasileiros. Além disso, criar uma cartilha para ninguém esquecer quais são os deveres ao entrar em país estrangeiro. Mas aqui continuamos de braços abertos para receber criminosos, pedófilos, grileiros e tudo mais. 

Zoonose 
É preciso reconhecer o trabalho de zoonose em Brasília. Funcionários prestativos e bem capacitados informam a população sobre cachorros, ratos e morcegos. A iniciativa de realizar exame de sangue nos cães da cidade foi ação preventiva e discreta, o que pouco sê vê no governo.

História de Brasília

No Iapb, dia de chuva, a água inundava até o poço dos elevadores do Bloco 10. As providências foram tomadas, e está sendo aberta, agora, uma vala, que abrigará uma galeria pluvial. (Publicado em 20/1/1961)

MÓNICA BÉRGAMO

DE VOLTA


Folha de S. Paulo - 10/02/2009
 

O PT de São Paulo só espera o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar o caso em que Antonio Palocci Filho é acusado de quebrar o sigilo do caseiro Francenildo para começar campanha junto ao presidente Lula para que ele assuma o Ministério da Saúde. Caso, é claro, o ex-ministro da Fazenda seja inocentado da acusação.

REFRESCO 1 
O presidente da Vale, Roger Agnelli, sai de férias no próximo dia 20. E só volta ao trabalho no dia 8 de março.

REFRESCO 2 
Um dia antes, Agnelli divulga os resultados da empresa no ano passado. Que ainda não trarão os reflexos da crise sobre a empresa, já que até o terceiro trimestre o lucro tinha sido de US$ 11,8 bilhões.

REFRESCO 3 
Embora as exportações de minério de ferro tenham desabado no começo do ano, o dinheiro arrecadado com a venda do produto brasileiro ao exterior aumentou 12% em janeiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2008, chegando a US$ 1,029 bilhão. Foram vendidas 7 milhões de toneladas a menos -mas a um preço bem melhor: US$ 58,8 a tonelada, contra US$ 39,2 do início de 2008.

PENEIRA 
A Petrobras e a americana Devon Energy Corporation começam amanhã a perfuração em busca de petróleo fino em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses. O ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, participa do início da prospecção, que será feita a 160 km da costa. A expectativa -ou o sonho - é que, pela formação geológica do lugar, possam ser feitas descobertas tão grandiosas quanto as do pré-sal.

LAZER NA FAVELA 
A União de Moradores de Paraisópolis quer construir a primeira casa de cultura da favela, que abrigou conflitos com a polícia na semana passada. "Pedimos reunião com várias secretarias da prefeitura, com o prefeito e com o governador para batalhar por projetos de cultura e lazer na comunidade", diz o presidente Gilson Rodrigues.

FIGURAÇÃO DA SILVA 
Irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva farão figuração em uma cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto. Será durante um churrascão para comemorar a saída de Frei Chico da prisão.
A família interpretará amigos e vizinhos na festa.


CURTO-CIRCUITO

LUIZ GONZAGA BELLUZZO e Luiz Fernando Figueiredo comandam hoje bate-papo sobre a crise econômica mundial na Casa do Saber do Itaim. 
JOÃO DORIA JR. promove na sexta-feira, 13, palestra sobre a crise mundial, com apresentações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do senador Aloízio Mercadante e de Abilio Diniz, do Pão de Açúcar, no Ceasar Park Faria Lima.

ELIANE CANTANHÊDE

Saçaricando


Folha de S. Paulo - 10/02/2009
 

Esta semana é de festa em Brasília, com Lula, seus 84% de aprovação e a sua candidata Dilma Rousseff saçaricando entre 3.500 a 4.000 prefeitos, ao som de verbas do BNDES, obras do PAC, refinanciamento de dívidas.
Toda semana, aliás, está virando uma festa, com Dilma de cara nova, cabelos e unhas caprichados e sorrisos como nunca se viu na antes durona chefe da Casa Civil, agora alegre candidata. E a máquina de propaganda, quer dizer, de notícias, aumenta e está a todo vapor.
Por aqui, não tem essa história de crise. A popularidade de Lula vai de salão em salão, rodopiando com Dilma, consolidando apoios certos e não-sabidos -como os do PMDB de Michel Temer e Sérgio Cabral.
De um lado, festa. Do outro, crises, divisões, castelos. Aécio Neves mostra que não estava mesmo brincando e não só exige as prévias contra José Serra, ops!, do PSDB, como já confraterniza a céu aberto com Lula, elogiando Dilma. Soa ou não soa como ameaça?
No Congresso, o PMDB ganha na Câmara e no Senado e comemora lançando sinais lânguidos para a candidatura Dilma, que já tem uma dúzia de partidos e partidecos. Já o PSDB se estapeia pela liderança na Câmara, inviabilizando o diálogo e os acordos, enquanto o seu principal aliado, o DEM, não queria o tal Edmar Moreira candidato a vice-presidente da Câmara, mas é quem acaba pagando o pato. Ele tem o castelo, mas quem tem de dar satisfação aos súditos é o partido.
Bem feito! Quem mandou abrir ficha de inscrição para quem recolhe e embolsa contribuição do INSS, não paga dívidas nem para o verdureiro da esquina e tirou do nada um castelo que não é de vento? Guenta!, como diria o outro na TV.
É assim que Dilma vai subindo e José Serra vai caindo nas pesquisas.
Ainda muito pouco, para um lado ou para o outro, mas é uma tendência, surgindo devagar, bem longe. Com empenho do Planalto e decisivo esforço da oposição.

PAINEL

Cliente especial


Folha de S. Paulo - 10/02/2009
 

À revelia do contrato firmado em 2007 pela Câmara com o BB e a CEF, quatro deputados, além do degolado corregedor Edmar Moreira (DEM-MG), recebem seus R$ 16,5 mil mensais em dinheiro vivo, expediente utilizado por quem receia ter a conta bloqueada pela Justiça. No caso de Moreira, a concessão foi feita sob a presidência de Aldo Rebelo (PC do B-SP) e renovada por Arlindo Chinaglia (PT-SP). O dono do castelo alegou "motivos pessoais".
A Câmara se recusa a informar quem são os outros quatro deputados que sacam seus salários na boca do caixa. A administração da Casa diz apenas ter o respaldo de um "parecer técnico".

Para onde?
Expulso do DEM, Moreira tem como possível destino partidário o PTB, dado seu vínculo com o ex-prefeito de Juiz de Fora Carlos Alberto Bejani, preso em 2008 na Operação Passárgada. Outra opção é o PSDB, partido de sua irmã, Edmea. Ela é prefeita de São João Nepomuceno, mais conhecida como "a cidade do castelo". 

Maldição
Cotado para assumir a 2ª vice-presidência da Câmara no lugar de Moreira, Vic Pires Franco (DEM-PA) recebeu R$ 1.000 na campanha eleitoral da Rádio Marajoara, de Belém. A lei proíbe doações de proprietários de concessões públicas. 

Outro lado
Franco alega que o dono da rádio, o ex-governador Carlos Santos, é seu amigo e pretendia doar como pessoa física, mas se enganou e usou um cheque da emissora. "Já enviei essa explicação à Justiça", afirma o deputado. 

Recolocação
No apagar das luzes de seu mandato de presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) indicou o ex-assessor Leonardo Guimarães para o conselho consultivo da Anatel. No final do ano passado, Guimarães perdeu o cargo na presidência em razão da súmula antinepotismo do Supremo. Sua mulher estava lotada no gabinete pessoal de Garibaldi. 

Ops!
Nas reuniões que precederam a escolha do novo líder do PT na Câmara, Ricardo Berzoini (SP) e Maurício Rands (PE) anunciaram aos colegas que iriam se abster -o primeiro por ser presidente do partido, o segundo porque então comandava a bancada. Apurados os votos, porém, constatou-se que não houve nenhuma abstenção. Berzoini e Rands apoiavam Paulo Teixeira (SP), derrotado por Cândido Vaccarezza (SP).

Radical
Único ministro presente à reunião de ontem do Diretório Nacional petista, Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) fez inflamado discurso contra a política econômica. Afirmou que é preciso aproveitar a crise para baixar os juros e "aprofundar" mudanças na economia. 

Que crise?
Uma vez esgotado o primeiro lote de convites para seu jantar de aniversário hoje, a R$ 100 por cabeça, o PT colocou à venda um segundo, ao custo de R$ 200. A estrela do evento será a ministra e presidenciável Dilma Rousseff (Casa Civil). 

Vacina 1
Antes mesmo da "palestra" de Dilma aos novos prefeitos, o encontro que começa hoje em Brasília já produziu um resultado prático: suspendeu a realização da 12ª edição da Marcha em Defesa dos Municípios, que anualmente leva os prefeitos à Esplanada dos Ministérios. 

Vacina 2
Neste ano, a marcha já tinha dois protestos engatilhados: contra o aumento do salário mínimo, sob o argumento de que haverá impacto de R$ 343 milhões, e o novo piso dos professores. 

Visita à Folha
Fabio Barbosa, presidente da Federação Brasileira dos Bancos, visitou ontem a Folha. Estava com Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban, e William Salasar, superintendente de Comunicação Social.


Tiroteio 


"Ao desistir de criar uma corregedoria independente, Michel Temer deixa o conservadorismo da Câmara se manifestar mais uma vez com força total."

Do deputado IVAN VALENTE (SP), líder da bancada do PSOL, sobre o recuo do presidente uma vez obtida a renúncia do encrencado corregedor Edmar Moreira (DEM-MG).

Contraponto

Alterego

Durante a votação para a escolha do novo presidente do Senado, no dia 2 passado, o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), fazia costuras de última hora, com receio de que uma "onda de traições" pudesse comprometer o favoritismo de José Sarney (PMDB-AP) -o que não ocorreu. Nesse vaivém, cruzou com o ex-deputado João Caldas (PR-AL), que o cumprimentou:
-Jucá, há quanto tempo! Puxa, com essas costeletas você está parecendo o Elvis!- brincou, em referência ao novo visual do peemedebista.
Sem se desviar de sua missão, Jucá rebateu:
-Hoje estou mais para o Zorro mascarado...

LUIZ GARCIA

O sistema torto


O Globo - 10/02/2009
 

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal criou jurisprudência, ou algo parecido, sobre o momento em que uma condenação à prisão começa a ser cumprida. Decidiu que, mesmo depois de uma sentença ser ratificada em segunda instância, os réus ficam em liberdade enquanto recorrem a tribunais superiores. 

À primeira vista, parece óbvio. Existe a presunção de inocência até que a Justiça dê sua palavra final. Mas não é bem assim. Só tem acesso ao retardamento da decisão definitiva um grupo de cidadãos bastante limitado. São aqueles com recursos - ou seja, muita grana - para financiar o apelo a todos os níveis do Judiciário. 

Na prática, o réu miserável tem direito a assistência gratuita apenas na primeira instância. E o cidadão remediado precisa hipotecar a alma para recorrer à segunda. Dali não passa. 

Mas quem tem fortuna sólida - em muitos casos, graças aos crimes de que é acusado -- encontra aliado poderoso na lentidão do sistema judiciário. 

O processo que provocou a decisão do STF é bom exemplo: trata-se de um fazendeiro condenado a sete anos e meio de prisão por tentativa de homicídio duplamente qualificada. Ele está em casa desde 2004, graças a uma decisão liminar - ou seja, provisória - de um ministro do tribunal. E vai continuar no bem-bom até que o tribunal arrume tempo para decidir o seu destino. 

Nenhum membro do STF ignora que essa lentidão de lesma cansada funciona unicamente a favor do réu endinheirado. 

Alguns ministros, que criticaram a decisão da maioria, deixaram isso bem claro. "Estamos criando um sistema penal de faz-de-conta", disse Joaquim Barbosa. E Ellen Gracie definiu como inconcebível a tese de que a prisão só deve ocorrer depois de esgotadas todas as possibilidades de recurso. 

Palpite de leigo: não seria possível especificar casos em que é justa a liberdade antes da condenação definitiva? Posso estar propondo uma heresia jurídica, mas, por exemplo, não dava para tratar de forma diferente o réu do crime passional e o acusado de latrocínio? O ladrão de galinha e o ladrão de bilhão? 

Palpites à parte, é sintomático que a decisão do STF tenha sido recebida com palmas dos advogados e críticas de representantes de promotores e juízes. 

O presidente da Associação Nacional de Procuradores da República definiu-a como um "instrumento a mais para a impunidade". O da Associação dos Juízes Federais do Brasil condenou "um sistema insano em que nunca se chega a uma condenação definitiva". O próprio presidente da Ordem dos Advogados - que considerou a decisão "correta no mérito" - lembrou a necessidade de reformas urgentes para aumentar a rapidez dos julgamentos. 

Resumindo, até quem apoiou a medida reconhece que sozinha ela não fica em pé. Seria coerente e justa apenas se existisse dentro de um sistema de agilidade impecável e minimamente afetado pelos recursos financeiros dos réus. 

Enquanto essa agilidade não existir, o sistema judiciário brasileiro continuará torto: implicitamente generoso com poucos, friamente implacável com a maioria.

ANCELMO GOIS

Patrus em campanha


O Globo - 10/02/2009
 

É recorrente no PT se dizer que Patrus Ananias pode ser o candidato à sucessão de Lula, "caso Dilma não emplaque". 

Em campanha, dia 22, o ministro do Bolsa Família mandou um telegrama de aniversário para o deputado Nélio Dias. Só que Dias morreu em 2007. 

Risco Bolívia cai 

Ficou pronta em janeiro a planta de GNL do Porto de Pecém, no Ceará, que usa gás importado em navios. Uma segunda unidade, na Baía de Guanabara, será inaugurada em abril. 

A Petrobras decidiu construir as duas em maio de 2006, quando Evo Morales ocupou as unidades da estatal na Bolívia.

De lá para cá... 

O Brasil ainda depende do gás boliviano. Mas, com as plantas, a dependência diminuiu. 

A Petrobras deve construir uma terceira unidade de GNL para entrar em operação em 2013. 

Dinheiro vivo 

O senador Marcelo Crivella perdeu no STJ processo que movia contra Arnaldo Jabor. 

A ação foi por comentário de Jabor sobre a detenção de um bispo da Universal, no aeroporto de Brasília, em 2005, quando tentava embarcar num jatinho com uns R$10 milhões em dinheiro.

NAS ENTRELINHAS

Obrigado, deputado Edmar


Correio Braziliense - 10/02/2009
 

Ele transformou a impunidade em discurso, em plataforma

O Brasil tem uma dívida com o deputado Edmar Moreira. Não do mesmo tipo dos débitos que o parlamentar tem com o Brasil, é verdade. Ele deve à Previdência Social, por contribuições recolhidas de seus empregados e nunca repassadas ao Tesouro Nacional. Nós temos com ele uma dívida de gratidão. Ao tentar alçar um voo mais alto e eleger-se corregedor da Câmara dos Deputados, ele nos ofereceu uma chance rara de ver como funcionam as engrenagens do corporativismo no Congresso brasileiro. O tipo de coisa que os políticos tentam manter embaixo do tapete e só aparece quando alguém faz besteira. Como o deputado Edmar. 

O parlamentar faz parte de uma categoria relativamente comum no Congresso, a combinação de empresário e político. Também está longe de ser uma aberração que os negócios registrem problemas com o Fisco ou que suas empresas tenham contratos com o setor público. A diferença, no caso dele, está na proporção. Edmar Moreira é um exagerado. Para ostentar riqueza, construiu um castelo no interior de Minas Gerais. “Um sonho de lugar”, como descreve a página do empreendimento na internet. Nunca ficou claro com que intenção ele ergueu a fortaleza. Se a ideia era fazer um hotel, um cassino ou simplesmente um monumento ao poder acumulado. 

Edmar também é um exagerado nas declarações. Fez parte do Conselho de Ética da Câmara, no período em que a maioria dos réus do caso do mensalão foram absolvidos. A maior parte de seus pares atuou discretamente, salvando a pele dos colegas mas sem se expor à opinião pública. Não o deputado mineiro. Ele transformou a impunidade em discurso, em plataforma. Algo que pode não soar bem ao país, mas é música para os ouvidos dos parlamentares. Votou pela absolvição de nove dos acusados. Cinco deles do PT. 

O deputado usufruiu do saldo de sua popularidade interna ao concorrer à Segunda Vice-Presidência da Câmara, cargo que equivale ao de corregedor da Casa. Justamente o encarregado de denunciar colegas envolvidos em malfeitorias. Rejeitado pelo seu partido, o DEM, lançou-se como candidato avulso. Obteve 283 votos. Para se ter uma ideia do que isso significa, Michel Temer (PMDB-SP), que concorreu à Presidência com o apoio de 14 partidos, do Palácio do Planalto e da oposição, teve 304. 

Ninguém imagina que os parlamentares votaram por desconhecimento. Que não soubessem dos rolos com a Previdência Social. Essas histórias já circulavam pelo Congresso. Eles votaram em Edmar por quem ele é. O escolheram para o cargo com a firme confiança de que ele pensaria 20 vezes antes de encaminhar o nome de um colega para o Conselho de Ética. Eleito, o exagerado Edmar não se conteve. Lançou, no mesmo dia, a proposta de que o Congresso parasse de julgar seus integrantes. Se alguém tivesse de responder a processos, que fosse apenas na Justiça, onde os julgamentos se arrastam por anos. 

Nesse momento, sem saber, ele começava a dar sua contribuição ao país. A desfaçatez das declarações fez com que o deputado se destacasse entre os colegas da Mesa Diretora da Câmara. Entrou na mira da imprensa. Não demorou para que o jornal Estado de Minas apresentasse ao país as fotos de seu castelo. O efeito foi fulminante. Submetido ao exame do país, Edmar desmoronou. No início, tentou salvar-se com a mesma tática usada pelos colegas que ajudou a escapar no Conselho de Ética. Primeiro, deu uma entrevista na qual jurou que o Castelo não era dele, porque o repassara aos filhos. Logo depois, enchia a boca, para descrever o local como “minha propriedade”. Alegou que não estava sob julgamento, mas não resistiu. Entregou a corregedoria para tentar salvar o mandato. Afinal, sabe-se lá. O próximo corregedor pode não ser tão camarada. E a turma do Conselho, não necessariamente tão solidária. 

O DEM vestiu-se com a roupa da moralidade e da indignação. Lembrou que o deputado costuma votar contra o partido e a favor do governo Lula. Fez questão de dizer que ele não era o candidato da bancada à corregedoria. Deixou de lado um detalhe constrangedor. Edmar entrou no partido em 2005, quando ele ainda se chamava PFL. Na época, estava em seu terceiro mandato e já ia para a quinta sigla. O castelo já existia. As dívidas com o fisco também. Mesmo assim, entrou como convidado na legenda que hoje se indigna com sua existência. 

O grande mérito de Edmar foi colocar luz sobre questões como essa. Eu sei que ele não queria, mas mesmo assim, é de bom tom agradecer. Obrigado, deputado Edmar. 

FERNANDA KRAKOVICS

Queda-de-braço

Panorama Político

O Globo - 10/02/2009
 

O PT está em campanha para emplacar o senador Osmar Dias (PDT-PR) na liderança do governo no Congresso. Tudo para tirar espaço do PMDB. O posto é ocupado por Roseana Sarney (PMDB-MA), que se licenciará por problemas de saúde. O PDT apoiou a candidatura de Tião Viana (PT-AC) para a presidência do Senado, e a nomeação seria uma recompensa. A indicação cabe ao presidente Lula.

Gabinete itinerante 

Ministros vão transferir seus gabinetes hoje e amanhã para o Encontro Nacional de Prefeitos, organizado pelo governo federal em Brasília. José Pimentel (Previdência) já reservou uma sala no Centro de Convenções. Na agenda estão audiências com prefeitos de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Maranhão, Roraima e Pará. Márcio Fortes (Cidades), José Temporão (Saúde), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Orlando Silva (Esporte) também estarão à disposição. Além deles, CEF, Banco do Brasil e BNDES terão salas de atendimento no local.

" Não estou procurando culpados " - Tião Viana, senador (PT-AC) , dizendo que não tem mágoa do presidente Lula por sua derrota para a presidência do Senado.

TRILHA PARA 2010. Autor do jingle da campanha à reeleição do presidente Lula, o cantor Lázaro do Piauí levará hoje para a festa de 29 anos do PT um disco só com músicas exaltando programas do governo, entre eles o Luz Para Todos, o Bolsa Família e o PAC. O nome é "Lázaro do Piauí canta o Brasil de Todos: Cidadania e Inclusão Social". Ele diz que ainda não fez um jingle para a presidenciável Dilma Rousseff. "Tem que tomar cuidado, senão é propaganda antecipada", disse ele.

Paixões 

Se no futebol o presidente Lula é corinthiano roxo, no carnaval do Rio sua escola é a Beija-Flor. O governador Sérgio Cabral o convidou para assistir ao desfile da Mangueira: "Que Mangueira nada, eu quero ver é a Beija-Flor", respondeu.

Jogo de cena 

Dirigentes nacionais do PT já avisaram a Lindberg Farias que o projeto do partido para o Rio é apoiar a reeleição do governador Sérgio Cabral. Dizem que Lindberg insiste publicamente na tentativa de se cacifar para disputar o Senado.

Mudança gera ciumeira entre ministros 

O presidente Lula deve aproveitar o carnaval para se mudar para o Centro Cultural Banco do Brasil, onde ficará durante a reforma do Palácio do Planalto. Irão com ele Dilma Rousseff (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação). José Múcio (Relações Institucionais) ficará no anexo do Itamaraty, mais próximo do Congresso. Luiz Dulci (Secretaria Geral) deve ficar no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. O general Jorge Félix (GSI) ficará no anexo do Planalto. 

Catalogando a esquerda 

O jornal espanhol "El País" publicou ontem entrevista com o ministro Mangabeira Unger, na qual ele diz que há três tipos de esquerda: "A vendida, que aceita o mercado e a globalização e quer simplesmente humanizá-los por meio de políticas sociais; a recalcitrante, que quer desacelerar o progresso do mercado e a globalização; e uma terceira, que me interessa, que quer reconstruir o mercado e reorientar a globalização com um conjunto de inovações institucionais".

ADRIENE SENA, mulher do ministro Nelson Jobim (Defesa), usou a embaixada da Itália para comemorar seu aniversário na quarta-feira. Na festa estavam ministros do STF e do STJ. 

A EX-MINISTRA Marta Suplicy está ligando pessoalmente para convidar petistas de São Paulo para jantar com Dilma Rousseff na sexta-feira. Objetivo: estreitar relações com a presidenciável. 

OS DEPUTADOS do PMDB Tadeu Filippelli (DF) e Mendes Ribeiro (RS) disputam a indicação para a presidência da CCJ. O primeiro deve levar.

TERÇA NOS JORNAIS

Globo: Lula dá a prefeitos devedores 20 anos para pagar ao INSS

 

Folha: Crise provoca maior corte na indústria em 8 anos

 

Estadão: Lula reúne 3.500 prefeitos e lança pacote de bondades

 

JB: Demitidos por engano

 

Correio: Crédito para casa própria de servidores - Lula turbina o voo de Dilma

 

Valor: STF enfrenta a questão ambiental e libera obras

 

Gazeta Mercantil: Madoff lesou pelo menos 20 brasileiros