segunda-feira, setembro 08, 2008

ALUÍZIO MACHADO

FICHA SUJA
Esse também foi apanhado pela Operação IMPACTO
VOCE PODE MUDAR: NÃO VOTE NESSE CANALHA
METENDO O DEDO ONDE NÃO DEVE


Lula critica julgamentos do STF ao vivo na TV

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está incomodado com a transmissão ao vivo das sessões de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele sugeriu ao presidente do STF, Gilmar Mendes, que os julgamentos sejam editados e veiculados apenas os trechos considerados mais importantes. No ar desde 11 de agosto de 2002, a TV Justiça transmite às quartas e quintas-feiras, ao vivo, a íntegra dos julgamentos realizados no plenário do Supremo.
No início da TV, havia uma certa resistência de alguns ministros às transmissões. Mas esses ministros já se aposentaram. A atual composição do STF não levanta obstáculos à veiculação dos julgamentos, nem mesmo quando são flagrados bate-bocas entre ministros, o que vem se tornando freqüente no tribunal. Para Lula, o fato de os julgamentos serem televisionados estimula os ministros do Supremo a falar mais sobre os processos e a fazer mais críticas ao governo. O presidente acha que os ministros aproveitam a transmissão ao vivo para fazer "discursos inflamados".
Na conversa com interlocutores do Planalto, Lula avalia que a TV virou "um elemento a mais" nos julgamentos do Supremo. Na visão dele, o julgamento se transforma em um espetáculo, influenciando o comportamento dos ministros. O presidente observa com freqüência que em nenhum outro País há esse tipo de transmissão de julgamento ao vivo. "Nem nos Estados Unidos", costuma destacar. Apesar das críticas de Lula, não há sinais de que o Supremo modificará a grade de programação da TV Justiça. Gilmar Mendes é a favor da transmissão dos julgamentos ao vivo e sem edições.
Fonte: Estadão
GOOOOOSSSSSSSSTOSA

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LEIA UM LIVRO

A partir de hoje, vou publicar um livro. A cada dia colocarei um capítulo. Se gostarem da idéia comentem aí em baixo. Vou começar pelo classico brasileiro Memórias Póstuma de Brás Cubas de Machado de Assis.
SOBRE O LIVRO
Este livro representou um marco decisivo tanto no desenvolvimento da obra de seu autor, quanto na evolução da literatura brasileira. Não é mais um romance romântico, como os anteriores de Machado de Assis (1839-1908), e é tido como o primeiro romance realista brasileiro. Mas ele é ainda mais que isso: é a primeira narrativa fantástica brasileira e, ainda mais importante, é a primeira obra da literatura brasileira que ultrapassa os limites nacionais dessa literatura, pois é um grande romance universal, que mereceria lugar de destaque em qualquer grande literatura do mundo.Brás Cubas, o narrador, está morto, e é dessa perspectiva extraordinária (daí o caráter fantástico do livro) que ele nos relata sua vida e nos dá um quadro de sua classe social e do mundo em que viveu, tudo num estilo ziguezagueante, coerente com a vontade de um morto caprichoso e debochado, sem qualquer compromisso com os formalismos da vida – sejam os formalismos das relações sociais, sejam os da narrativa literária.O livro é imensamente divertido e pode-se lê-lo, com prazer, de diversas formas e com diversos interesses: seja pelo interesse da história, contada com comicidade e irreverência; seja pela forma da narrativa, cheia de surpresas e desenvolvida (ou desmontada) por meio de um vaivém constante (começa pela morte do protagonista, pula para o seu nascimento e prossegue com muitos saltos); seja ainda pela representação corrosivamente irônica de um mundo social parasitário (a alta sociedade do Segundo Império), mundo do qual o narrador – um completo parasita – é o perfeito representante. Por trás de tanto bom humor, contudo, está uma perspectiva desencantada (o famoso pessimismo machadiano) que não só põe a nu as estruturas daquela sociedade, mas ainda deixa visível o esqueleto que suporta as estruturas da vida e da arte (JONATA)


Machado de Assis

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

AO VERME QUE PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES DO MEU CADÁVER DEDICO COMO SAUDOSA LEMBRANÇA ESTAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS
Ao leitor
Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente consternará, é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinqüenta, nem vinte, e quando muito, dez... Dez? Talvez cinco. Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti algumas rabugens de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevia-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no livro umas aparências de puro romance, ao passo que a gente frívola não achará nele o seu romance usual; ei-lo aí fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião.
Mas eu ainda espero angariar as simpatias da opinião, e o primeiro remédio é fugir a um prólogo explícito e longo. O melhor prólogo é o que contém menos coisas, ou o que as diz de um jeito obscuro e truncado. Conseguintemente, evito contar o processo extraordinário que empreguei na composição destas Memórias, trabalhadas cá no outro mundo. Seria curioso, mas nimiamente extenso, aliás desnecessário ao entendimento da obra. A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus.
Brás Cubas

CAPÍTULO 1

Óbito do Autor

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia — peneirava — uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa idéia no discurso que proferiu à beira de minha cova: — "Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado."
Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço príncipe, mas pausado e trôpego, como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido. Viram-me ir umas nove ou dez pessoas, entre elas três senhoras, minha irmã Sabina, casada com o Cotrim, — a filha, um lírio-do-vale, — e... Tenham paciência! daqui a pouco lhes direi quem era a terceira senhora. Contentem-se de saber que essa anônima, ainda que não parenta, padeceu mais do que as parentas. É verdade, padeceu mais. Não digo que se carpisse, não digo que se deixasse rolar pelo chão, convulsa. Nem o meu óbito era coisa altamente dramática... Um solteirão que expira aos sessenta e quatro anos, não parece que reúna em si todos os elementos de uma tragédia. E dado que sim, o que menos convinha a essa anônima era aparentá-lo. De pé, à cabeceira da cama, com os olhos estúpidos, a boca entreaberta, a triste senhora mal podia crer na minha extinção.
— Morto! morto! dizia consigo.
É a imaginação dela, como as cegonhas que um ilustre viajante viu desferirem o vôo desde o Ilisso às ribas africanas, sem embargo das ruínas e dos tempos, — a imaginação dessa senhora também voou por sobre os destroços presentes até às ribas de uma África juvenil... Deixá-la ir; lá iremos mais tarde; lá iremos quando eu me restituir aos primeiros anos. Agora, quero morrer tranqüilamente, metodicamente, ouvindo os soluços das damas, as falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas folhas de tinhorão da chácara, e o som estrídulo de uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à porta de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra da morte foi muito menos triste do que podia parecer. De certo ponto em diante chegou a ser deliciosa. A vida estrebuchava-me no peito, com uns ímpetos de vaga marinha, esvaía-se-me a consciência, eu descia à imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me planta, e pedra, e lodo, e coisa nenhuma.
Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, do que uma idéia grandiosa e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor me não creia, e todavia é verdade. Vou expor-lhe sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.

*Pentateuco- (gr pentateukhos) Nome coletivo dos cinco primeiros livros da Bíblia.

AMANHÃ, CAPÍTULO 2
RECEITA FEDERAL: NOVO

LOTE DE RESTITUIÇOES

Foi liberado hoje mais lote de restituições do Imposto de renda, para consultar clique AQUI




Informe JB

CPI quer reforço para a Anatel
Márcio Falcão

A explosão de novas denúncias de que autoridades dos três poderes foram vítimas de grampo também coloca em discussão as ações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Há um sentimento, entre parlamentares e especialistas do setor, de que o sistema de telefonia do país é vulnerável e a Anatel estaria enfraquecida. A CPI dos Grampos da Câmara vai propor ao governo reforçar a estrutura do órgão. No esboço do parecer que está sendo preparado pelo relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), são propostas medidas para incluir novas atribuições para a Anatel no caso das escutas.
Pellegrino diz que no projeto a ser encaminhado pela CPI ao Ministério da Justiça vai estabelecer obrigações mais claras da Anatel com relação aos procedimentos em interceptações legais que deverão ser adotados nas operadoras. Atualmente, cada operadora estabelece suas regras. A agência também deve prevenir a comercialização de equipamentos para interceptação ilegal, que estão sendo oferecidos de forma banal.

De volta
Tem governista querendo aproveitar a nova crise dos grampos para tentar atrapalhar a liderança do deputado ACM Neto na corrida pela prefeitura de Salvador. Deputados do PMDB – ligados ao ministro Geddel Vieira Lima – tentaram aprovar na CPI das Escutas Telefônicas um requerimento convocando a antiga cúpula da Secretaria de Segurança Pública baiana que esteve envolvida no episódio dos grampos do ex-senador ACM. Sobrou para o vice-líder do DEM, José Carlos Aleluia, apagar o incêndio.

Preocupação
O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), vai procurar os senadores petistas Aloizio Mercandante (SP) e Ideli Salvatti (SC). Fez as contas e viu que se o Estado do Rio de Janeiro perder recursos dos royalties, como defende o parlamentar paulista, ou ficar a ver navios com a exploração do pré-sal, como pretende a senadora catarinense, a prefeitura não terá como restituir aos cofres do Instituto de Previdência de Nova Iguaçu os R$ 148 milhões de créditos do Previni, retirados a título de antecipação de parcelas dos royalties que serão pagos pela Petrobras até 2025.

Fechou
Os caciques do DEM estão debruçados nos estudos técnicos sobre a exploração da camada pré-sal e vão defender a manutenção do sistema de concessão. Na avaliação dos assessores democratas, a concessão é mais lucrativa por causa dos leilões. Outro ponto da análise técnica diz que o melhor caminho seria, ao invés de criar uma nova estatal, fortalecer a Agência Nacional do Petróleo.

Fôlego
O processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) anda a passo de tartaruga. Até agora, o Conselho de Ética não recebeu cópia do inquérito da Polícia Federal contra o deputado, o que tem protelado ainda mais o andamento das investigações. No conselho, tem deputado garantindo que as acusações já serão enterradas.

Vivos
O primeiro-secretário da Câmara, Osmar Serraglio (PMDB- PR) e a deputada Rita Camata (PMDB-ES) garantem que não estão intimidados com a pressão pela candidatura do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), a presidente da Câmara. Sustentam que vão manter suas campanhas e buscar votos em outros partidos. No PMDB, 85 dos 95 integrantes da legenda apóiam Temer.

Entre mestres
A Sociedade Européia de Oftalmologia debate novas tecnologias em cirurgias e tratamentos esta semana, num congresso em Praga. Entre os membros destaca-se o brasileiro Osvaldo Moura Brasil.
DUNGA CHAMA LULA

DE FILHO DA PUTA


Na preleção, Dunga ataca Lula para motivar jogadores

'Aí vem um f.d.p. e diz que falta sacrifício a vocês', disse o treinador brasileiro em Santiago
SÍLVIO BARSETTI - O Estado de S. Paulo

Numa sala reservada do luxuoso Hotel Sheraton, localizada no térreo, perto da piscina, Dunga citou mais de uma vez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para motivar os jogadores, duas horas e meia antes do início da partida contra o Chile, em Santiago. "O nosso presidente veio dizer que nossos jogadores não são homens", disse Dunga, durante parte da conversa com os atletas, ouvida com exclusividade pela Agência Estado, no início da noite deste domingo, minutos antes de a delegação seguir para o Estádio Nacional.
"Vocês não precisam provar nada a ninguém, são vencedores em seus clubes e são, acima de tudo, homens que têm de ser respeitados. Podem criticar, falar tudo, mas só não podem duvidar da hombridade de cada de um de vocês", prosseguiu. "Aí vem outro f.d.p. e diz que falta sacrifício a vocês".Naquele momento, Dunga também fez menção à família e aos amigos de cada atleta para dizer com quem deveriam se preocupar. O tom das orientações de Dunga era moderado até começar a falar de Lula, com o qual o goleiro Júlio César se indispôs publicamente na sexta-feira, ainda em Teresópolis, com o respaldo do próprio Dunga.O presidente da República declarou que o Brasil precisava seguir o exemplo dos argentinos e ter mais empenho. Júlio atacou Lula na resposta. "Acho que ele deveria ir para a Argentina, virar argentino e renunciar à presidência, talvez assim o Brasil melhore".Nos instantes finais da preleção, levantou a voz ao citar Lula e criticou o presidente por ter elogiado recentemente a forma de jogar da Argentina. A preleção terminou quando Dunga perguntou se algum jogador queria se pronunciar. Como ninguém falou nada, o técnico bradou palavras de ordem: "Vamos lá, vamos ganhar!!!"
SEGUNDA NOS JORNAIS

- Globo: Candidatos prometem livrar vans da fiscalização do Detro

- Folha: EUA intervêm para salvar gigantes do setor imobiliário

- JB: Indústria de ONGs cresce há seis anos

- Valor: Nova múlti brasileira, Magnesita compra LWB

-Gazeta Mercantil: Até 2012, Brasil ganha 3º lugar em celulose

- Jornal do Commercio: Triplo homicídio no Espinheiro