DIA DO ORGASMO III
PARA OS HOMENS
Clique na foto para ampliar e uma boa diversão.
quinta-feira, julho 31, 2008
quarta-feira, julho 30, 2008
QUARTA NOS JORNAIS
- Globo: TRE e polícias criam força especial para as eleições
- Folha: Fracassa acordo de comércio global
- Estadão: Fracasso na OMC faz Brasil rever política de comércio
- JB: Brigalhada em Genebra causa prejuízo ao Brasil
- Valor: Fracasso de Doha abre nova fase de conflito comercial
- Gazeta Mercantil: Bancos perdem receita com mercado de IPO
- Jornal do Commercio: Bandidos resgatam internas da Fundac
- Globo: TRE e polícias criam força especial para as eleições
- Folha: Fracassa acordo de comércio global
- Estadão: Fracasso na OMC faz Brasil rever política de comércio
- JB: Brigalhada em Genebra causa prejuízo ao Brasil
- Valor: Fracasso de Doha abre nova fase de conflito comercial
- Gazeta Mercantil: Bancos perdem receita com mercado de IPO
- Jornal do Commercio: Bandidos resgatam internas da Fundac
segunda-feira, julho 28, 2008
COLUNA PAINEL
Folha de S. Paulo
Contraponto -Pano rápido
Patinando nas pesquisas em Natal, Fátima Bezerra (PT) enfrenta certo desânimo de seus aliados. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB), e a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB), dividem espaço no palanque com o desconforto típico de ex-adversários.
No domingo passado, a candidata era acompanhada pelos dois numa carreata de público escasso pela orla. Quando Garibaldi começou a discursar, viu que Wilma desceu do carro, preparando-se para dar no pé.
-Já vai, governadora? Sem dar nenhuma palavrinha?
Constrangida, ela improvisou uma fala breve no chão mesmo e, minutos depois, foi mesmo embora.
AS VIÚVAS DA LEI SECA
Nesses dias de lei seca, fiquei aqui na Varanda pensando sobre os efeitos colaterais dessa medida e cheguei a conclusão que logo ela vai ser revogada. São vários fatores que põe em risco essa lei. Vejam só: Na economia tivemos uma queda acentuada na venda de amendoins, da bolacha do chopp, do guardanapo, dos bolinhos de bacalhau, o que provocou sérios problemas nas minhas economias, na da Noruega e de Portugal. Na indústria de vidros houve uma acentuada queda na produção de copos e garrafas, levando milhares de pessoas ao desemprego.
Como vão ficar os fabricantes de esparadrapo, gaze (não é peido), iodo, mercúrio, soro? E aí? O que vão fazer com os remédios pra ressaca? Sorizal, Melhoral, Engov, Sal de Frutas vão acabar? E os pedintes? Os simpáticos flanelinhas? É problema social à vista. Pode ser que o govêrno invente uma bolsa para as vítimas da lei seca.
Agora, caros caraios, tem uma categoria que tem força suficiente para revogar essa lei (tem todo meu apoio). São as mulheres feias. Essas foram as maiores prejudicadas com essa lei.
Voces que conhecem a noite, sabem, que quando a madrugada chega, as mulheres bonitas vão embora pois estão sempre acompanhadas. O que resta? As feias e os biriteiros.
Esse blog esteve escutando as reclamações dessas mulheres contra a lei seca, elas dizem que os bares e botecos estão ficando vazios na madrugada e que só encontram homens sóbrios e sérios que não gostam de caçar. Ouvi depoimentos dramáticos de mulheres, não abeira de um ataque de nervos, já estavam histéricas. Fiquei solidário.
Voltei para minha Varanda, abri uma garrafa de cachaça e fui entender as razões da coroada. O bêbado é o porto seguro das noitadas. Quando passa da meia noite e dez doses na cabeça, nós começamos a vê-las com outros olhos. São "simpáticas" (bonita só depois de 20 doses) e gostosas, a caça começa. Aquela papada embaixo do queixo, os óculos fundo de garrafa, a gordura que ameaça estourar o vestido, aquele perfume da Avon. É a mulher dos meus sonhos.
Já com cérebro no meio das pernas, partimos para um papinho com a língua enrolada, uma dança com umas pisadas nos pés. Tudo é divino e maravilhoso, a mulher sente-se uma rainha. Voce só pensa naquilo.
Quando chega no matadouro, é um amor que parece não ter fim, a mulher tira a roupa e despenca aquela ruma de banha, voce nem nota, só quer xota. Voce enverniza, a mulher goza feito louca pensa até que vai morrer. Voce goza e dorme.
Dia seguinte, voce sóbrio, olha de lado, não sabe o nome da mulher, bate um arrependimento, ressaca moral mas voce consegue disfarçar.
A mulher acorda, chama voce amor, quer dar mais uma reada e voce desconversa.
É por isso que eu acredito na queda dessa lei, as mulheres feias estão revoltadas, aí meu deus, não tem como o govêrno criar bolsa-bêbado. A mulher é feliz com o biriteiro.
ABAIXO A LEI SECA.
Nesses dias de lei seca, fiquei aqui na Varanda pensando sobre os efeitos colaterais dessa medida e cheguei a conclusão que logo ela vai ser revogada. São vários fatores que põe em risco essa lei. Vejam só: Na economia tivemos uma queda acentuada na venda de amendoins, da bolacha do chopp, do guardanapo, dos bolinhos de bacalhau, o que provocou sérios problemas nas minhas economias, na da Noruega e de Portugal. Na indústria de vidros houve uma acentuada queda na produção de copos e garrafas, levando milhares de pessoas ao desemprego.
Como vão ficar os fabricantes de esparadrapo, gaze (não é peido), iodo, mercúrio, soro? E aí? O que vão fazer com os remédios pra ressaca? Sorizal, Melhoral, Engov, Sal de Frutas vão acabar? E os pedintes? Os simpáticos flanelinhas? É problema social à vista. Pode ser que o govêrno invente uma bolsa para as vítimas da lei seca.
Agora, caros caraios, tem uma categoria que tem força suficiente para revogar essa lei (tem todo meu apoio). São as mulheres feias. Essas foram as maiores prejudicadas com essa lei.
Voces que conhecem a noite, sabem, que quando a madrugada chega, as mulheres bonitas vão embora pois estão sempre acompanhadas. O que resta? As feias e os biriteiros.
Esse blog esteve escutando as reclamações dessas mulheres contra a lei seca, elas dizem que os bares e botecos estão ficando vazios na madrugada e que só encontram homens sóbrios e sérios que não gostam de caçar. Ouvi depoimentos dramáticos de mulheres, não abeira de um ataque de nervos, já estavam histéricas. Fiquei solidário.
Voltei para minha Varanda, abri uma garrafa de cachaça e fui entender as razões da coroada. O bêbado é o porto seguro das noitadas. Quando passa da meia noite e dez doses na cabeça, nós começamos a vê-las com outros olhos. São "simpáticas" (bonita só depois de 20 doses) e gostosas, a caça começa. Aquela papada embaixo do queixo, os óculos fundo de garrafa, a gordura que ameaça estourar o vestido, aquele perfume da Avon. É a mulher dos meus sonhos.
Já com cérebro no meio das pernas, partimos para um papinho com a língua enrolada, uma dança com umas pisadas nos pés. Tudo é divino e maravilhoso, a mulher sente-se uma rainha. Voce só pensa naquilo.
Quando chega no matadouro, é um amor que parece não ter fim, a mulher tira a roupa e despenca aquela ruma de banha, voce nem nota, só quer xota. Voce enverniza, a mulher goza feito louca pensa até que vai morrer. Voce goza e dorme.
Dia seguinte, voce sóbrio, olha de lado, não sabe o nome da mulher, bate um arrependimento, ressaca moral mas voce consegue disfarçar.
A mulher acorda, chama voce amor, quer dar mais uma reada e voce desconversa.
É por isso que eu acredito na queda dessa lei, as mulheres feias estão revoltadas, aí meu deus, não tem como o govêrno criar bolsa-bêbado. A mulher é feliz com o biriteiro.
ABAIXO A LEI SECA.
DOCUMENTOS
Esse site é uma mão na roda para quem precisa de algum modelo de documento, tem quase tudo, é só imprimir. clique para ir no site
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SEGUNDA NOS JORNAIS
- Globo: TSE discutirá proposta de força-tarefa eleitoral no Rio
- Folha: SP bate recorde e multa 1 motorista a cada 6 segundos
- Estado: China e Índia emperram acordo na OMC
- JB: Tráfico agora bloqueia TRE
- Correio: Brasília livre das vans
- Valor: Crédito à exportação fica mais caro, restrito e curto
- Gazeta Mercantil: Brasil pesquisa ouro, diamante e fosfato no mar
- Globo: TSE discutirá proposta de força-tarefa eleitoral no Rio
- Folha: SP bate recorde e multa 1 motorista a cada 6 segundos
- Estado: China e Índia emperram acordo na OMC
- JB: Tráfico agora bloqueia TRE
- Correio: Brasília livre das vans
- Valor: Crédito à exportação fica mais caro, restrito e curto
- Gazeta Mercantil: Brasil pesquisa ouro, diamante e fosfato no mar
domingo, julho 27, 2008
INTIMIDADE COM A BOSTA
JÁ DEU SUA CAGADA HOJE?
Do que é feito o cocô?
Cerca de 3/4 das suas fezes, em média, é água. Claro, este valor é altamente variável - o conteúdo de água de uma diarréia é muito maior, e a quantidade de água no cocô que foi retido (voluntariamente ou por outro motivo qualquer) é menor. A água é absorvida do bolo fecal quando ele passa pelo intestino, assim, quanto mais tempo ele ficar retido antes de ser eliminado, mais seco ele vai ser. Sobra 1/4 de matéria sólida, do qual cerca de 1/3 é composto de bactérias mortas. Esses microcadáveres vêm da flora intestinal de microrganismos que nos auxiliam na digestão da comida. Outro 1/3 da massa é feita de coisas que são indigeríveis para nós, como celulose, por exemplo. Este material indigerível é chamado "fibra", e auxilia o bolo na sua passagem ao longo do intestino, talvez porque provoca tração. O restante dá 10 a 20% de gorduras, 20% matéria inorgânica (como sais, fostatos, etc.) e 2 a 3% de proteína.
Por que o cocô fede?
O cocô fede como resultado dos produtos da ação bacteriana. As bactérias produzem compostos orgânicos fedidos, ricos em enxofre, como indóis, skatole, e mercaptanos, e o gás inorgânico sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico). Estes são os mesmos compostos que dão aos peidos o seu odor.
Por que o cocô é marrom?
A cor vem principalmente da bilirrubina, um pigmento que resulta da destruição das células vermelhas do sangue no fígado e na medula óssea. O verdadeiro metabolismo da bilirrubina e seus produtos no corpo é muito complicado, então diremos simplesmente que muitos deles vão parar no intestino, onde são modificados mais um pouco pela ação bacteriana. Mas a cor por si mesma vem do ferro. O ferro na hemoglobina das células vermelhas do sangue dá ao sangue a sua cor vermelha, e o ferro na bilirrubina, como metabólito, resulta na cor marrom..
Como é que quando você come milho, não importa o quanto você mastigue, você caga grãos inteiros?
Cocô com milho é um dos grandes mistérios da vida. Milhares de pessoas crescem se fazendo exatamente a mesma pergunta. Ok, a teoria é a seguinte: quando você masca o milho, o revestimento mais externo libera o grão mais interno. O revestimento externo, amarelo, é quase que totalmente celulose, e é indigerível. Ele passa pelo intestino inteiro intocado, e sai parecendo um grão inteiro, apesar de ser somente a parte externa. O interior do grão é de amido e diferível, e essa é a parte que conseguimos de fato comer.
Existe alguma maneira de fazer com que o milho não saia no seu cocô?
Claro. Não coma milho.
Agora voce conhece sua merda
JÁ DEU SUA CAGADA HOJE?
Do que é feito o cocô?
Cerca de 3/4 das suas fezes, em média, é água. Claro, este valor é altamente variável - o conteúdo de água de uma diarréia é muito maior, e a quantidade de água no cocô que foi retido (voluntariamente ou por outro motivo qualquer) é menor. A água é absorvida do bolo fecal quando ele passa pelo intestino, assim, quanto mais tempo ele ficar retido antes de ser eliminado, mais seco ele vai ser. Sobra 1/4 de matéria sólida, do qual cerca de 1/3 é composto de bactérias mortas. Esses microcadáveres vêm da flora intestinal de microrganismos que nos auxiliam na digestão da comida. Outro 1/3 da massa é feita de coisas que são indigeríveis para nós, como celulose, por exemplo. Este material indigerível é chamado "fibra", e auxilia o bolo na sua passagem ao longo do intestino, talvez porque provoca tração. O restante dá 10 a 20% de gorduras, 20% matéria inorgânica (como sais, fostatos, etc.) e 2 a 3% de proteína.
Por que o cocô fede?
O cocô fede como resultado dos produtos da ação bacteriana. As bactérias produzem compostos orgânicos fedidos, ricos em enxofre, como indóis, skatole, e mercaptanos, e o gás inorgânico sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico). Estes são os mesmos compostos que dão aos peidos o seu odor.
Por que o cocô é marrom?
A cor vem principalmente da bilirrubina, um pigmento que resulta da destruição das células vermelhas do sangue no fígado e na medula óssea. O verdadeiro metabolismo da bilirrubina e seus produtos no corpo é muito complicado, então diremos simplesmente que muitos deles vão parar no intestino, onde são modificados mais um pouco pela ação bacteriana. Mas a cor por si mesma vem do ferro. O ferro na hemoglobina das células vermelhas do sangue dá ao sangue a sua cor vermelha, e o ferro na bilirrubina, como metabólito, resulta na cor marrom..
Como é que quando você come milho, não importa o quanto você mastigue, você caga grãos inteiros?
Cocô com milho é um dos grandes mistérios da vida. Milhares de pessoas crescem se fazendo exatamente a mesma pergunta. Ok, a teoria é a seguinte: quando você masca o milho, o revestimento mais externo libera o grão mais interno. O revestimento externo, amarelo, é quase que totalmente celulose, e é indigerível. Ele passa pelo intestino inteiro intocado, e sai parecendo um grão inteiro, apesar de ser somente a parte externa. O interior do grão é de amido e diferível, e essa é a parte que conseguimos de fato comer.
Existe alguma maneira de fazer com que o milho não saia no seu cocô?
Claro. Não coma milho.
Agora voce conhece sua merda
Anotações políticas
João Ubaldo Ribeiro
ESTADÃO
Menina, é tanta coisa que a pessoa não sabe por onde começar. Nunca na História deste país teve tanto assunto por aí dando sopa. Mas ouso crer que as eleições municipais no Rio de Janeiro talvez mereçam especial atenção da parte do estudioso, pelo que trazem de novidades e características singulares, além de nos acenar, muito em breve, com um novo Brasil. Os habitantes deste país, particularmente do Rio de Janeiro, já nos acostumamos (cartas sobre essa concordância aí para o editor, por caridade) à existência louca que levamos e talvez até tenhamos dificuldade em ganhar a perspectiva necessária para observar aonde estamos indo. E não é que eu tenha essa perspectiva, tenho somente umas intuições a que os fatos parecem nos levar.
Para começar, como é complicado fazer campanha municipal no Rio, hein? É bem verdade que há muito que a cidade não tem prefeito e os vereadores parecem servir exclusivamente para receber subsídios, dar medalhas, sacramentar aumentos nas passagens de ônibus e descolar foro privilegiado. Mas as eleições estão sendo disputadas, até porque o sujeito ganha e/ou furta, para cumprir essas funções, são empregaços. Em toda parte há cada vez mais especialistas em todos os aspectos do emaranhado processo que os tratados políticos franceses, com a aura de gozador que todo tratado político francês tem, chamam cinicamente de ''escolha de governantes''. E no Rio ainda há necessidade de um esquema adicional, pois, como sabemos todos, os candidatos só podem entrar em certas áreas da cidade depois de obter permissão do chefe do tráfico local, que acumula (sonho de muitos) os poderes executivo, legislativo e judiciário locais. Na verdade, ninguém pode entrar lá sem autorização ou pelo menos permissão implícita em alguma circunstância. O presidente da República, por exemplo, pode. Se mobilizar, como já mobilizou, um esquema de segurança semelhante ao que imagino terá Bush no Iraque, ou mais. Outras autoridades precisam igualmente solicitar permissão e algumas nem tentam, porque sabem da resposta negativa que receberão.
Cria-se toda uma nova especialidade, todo um novo e promissor mercado de trabalho, sem nos darmos conta. Se já não existem, deverão existir daqui a pouco firmas e profissões especializadas em contatos desse tipo, uma espécie de agenciadoras. O terreno promete, porque a cada dia aparece nova área onde só se entra depois de acordo com o governo local. O governo estadual devia criar a Secretaria Especial de Relacionamento com Comunidades Difíceis, ocupada preferivelmente por um experiente diplomata aposentado. Isso poderá significar muitos passos à frente, em relação ao que temos hoje.
Talvez, por exemplo, se consiga, ao menos em algumas ou na maioria dessas comunidades, que se negociem medidas para facilitar a vida de todo mundo. Os governantes das comunidades, ou seja, os grandes traficantes, emitiriam seus próprios passaportes e seus próprios vistos. Um mesmo passaporte poderia servir para várias comunidades, contanto que tivesse o visto de cada uma delas. Cobrar-se-ia, claro, uma taxa pelo visto e o passaporte só seria válido pelo prazo concedido, conforme o carimbo de um dos pontos oficiais de entrada e saída das comunidades. Tenho certeza de que, levada a sério, essa simples solução traria efeitos muito positivos para todos os interessados, inclusive para o chamado crime organizado, cujo funcionamento ainda deixa margem para críticas e cuja imagem precisa ser mais bem cuidada. Não pode dar a impressão de que é um crime organizado desorganizado, como às vezes acontece, o controle de qualidade é essencial.
Nos domínios do tráfico, segundo nos consta, o processo de escolha de governantes não costuma ser o voto. O fato de que votamos eletronicamente, em urnas nas quais nenhum consertador de caça-níqueis proibidos bota fé, não é o fator principal, não é nem fator. De qualquer maneira, eles escolhem lá seus governantes segundo seus métodos tradicionais. Mas não eleger representantes para tratar dos interesses deles ''aqui embaixo'' não somente os deixa um pouco excluídos e carentes, como eles correm o risco de ser ultrapassados. Já há muitos gângsteres em atividade nos três poderes do Estado cuja sofisticação aumenta cada vez mais, até com uma eventual prisãozinha de um dia ou dois, para satisfazer a sanha odienta dos despeitados, dos derrotados e da imprensa. Então o negócio é eleger mais gângsteres, que pelo menos partilhem do bolo geral e contribuam para maior eficácia da bandidagem como um todo.
Aí fica mais fácil explicar ao gringo. O governo aqui é de direita ou de esquerda? Esquerda ou direita, o que é isso? Já passamos dessa fase obsoleta há muito tempo. Os governantes aqui, abrangendo, naturalmente, todos os três poderes, são de dois tipos: os gângsteres diretos e os indiretos, sendo que geralmente existem alianças entre ambos, para facilitar os furtos e as fraudes. O restante, uma minoria insignificante, os demais políticos, vive pelos cantos, murmurando frases sem nexo e de vez em quando trocando de partido, ou para quebrar a monotonia ou porque lhe avisaram que na outra legenda ainda tem vaga de ladrão, homicida, estelionatário, CG (corrupto geral, na gíria parlamentar), xepeiros orçamentários e assim por diante.
Oposição? Sim, historicamente, sempre tivemos uma Oposição tenaz, capaz de enfrentar com denodo o martírio de ver a Situação roubando e ela de fora. Ou seja, a Oposição se compõe basicamente dos políticos que não estão se locupletando. A ideologia da Situação é se manter no poder e prosseguir larapiando. A ideologia da Oposição é chegar ao poder para larapiar também. E o lema de ambas é de tradição vetusta e nobre: ''Hodie mihi, cras tibi.'' Ou seja, mais ou menos ''hoje pra mim, pra você só amanhã''. Política é cultura.
João Ubaldo Ribeiro
ESTADÃO
Menina, é tanta coisa que a pessoa não sabe por onde começar. Nunca na História deste país teve tanto assunto por aí dando sopa. Mas ouso crer que as eleições municipais no Rio de Janeiro talvez mereçam especial atenção da parte do estudioso, pelo que trazem de novidades e características singulares, além de nos acenar, muito em breve, com um novo Brasil. Os habitantes deste país, particularmente do Rio de Janeiro, já nos acostumamos (cartas sobre essa concordância aí para o editor, por caridade) à existência louca que levamos e talvez até tenhamos dificuldade em ganhar a perspectiva necessária para observar aonde estamos indo. E não é que eu tenha essa perspectiva, tenho somente umas intuições a que os fatos parecem nos levar.
Para começar, como é complicado fazer campanha municipal no Rio, hein? É bem verdade que há muito que a cidade não tem prefeito e os vereadores parecem servir exclusivamente para receber subsídios, dar medalhas, sacramentar aumentos nas passagens de ônibus e descolar foro privilegiado. Mas as eleições estão sendo disputadas, até porque o sujeito ganha e/ou furta, para cumprir essas funções, são empregaços. Em toda parte há cada vez mais especialistas em todos os aspectos do emaranhado processo que os tratados políticos franceses, com a aura de gozador que todo tratado político francês tem, chamam cinicamente de ''escolha de governantes''. E no Rio ainda há necessidade de um esquema adicional, pois, como sabemos todos, os candidatos só podem entrar em certas áreas da cidade depois de obter permissão do chefe do tráfico local, que acumula (sonho de muitos) os poderes executivo, legislativo e judiciário locais. Na verdade, ninguém pode entrar lá sem autorização ou pelo menos permissão implícita em alguma circunstância. O presidente da República, por exemplo, pode. Se mobilizar, como já mobilizou, um esquema de segurança semelhante ao que imagino terá Bush no Iraque, ou mais. Outras autoridades precisam igualmente solicitar permissão e algumas nem tentam, porque sabem da resposta negativa que receberão.
Cria-se toda uma nova especialidade, todo um novo e promissor mercado de trabalho, sem nos darmos conta. Se já não existem, deverão existir daqui a pouco firmas e profissões especializadas em contatos desse tipo, uma espécie de agenciadoras. O terreno promete, porque a cada dia aparece nova área onde só se entra depois de acordo com o governo local. O governo estadual devia criar a Secretaria Especial de Relacionamento com Comunidades Difíceis, ocupada preferivelmente por um experiente diplomata aposentado. Isso poderá significar muitos passos à frente, em relação ao que temos hoje.
Talvez, por exemplo, se consiga, ao menos em algumas ou na maioria dessas comunidades, que se negociem medidas para facilitar a vida de todo mundo. Os governantes das comunidades, ou seja, os grandes traficantes, emitiriam seus próprios passaportes e seus próprios vistos. Um mesmo passaporte poderia servir para várias comunidades, contanto que tivesse o visto de cada uma delas. Cobrar-se-ia, claro, uma taxa pelo visto e o passaporte só seria válido pelo prazo concedido, conforme o carimbo de um dos pontos oficiais de entrada e saída das comunidades. Tenho certeza de que, levada a sério, essa simples solução traria efeitos muito positivos para todos os interessados, inclusive para o chamado crime organizado, cujo funcionamento ainda deixa margem para críticas e cuja imagem precisa ser mais bem cuidada. Não pode dar a impressão de que é um crime organizado desorganizado, como às vezes acontece, o controle de qualidade é essencial.
Nos domínios do tráfico, segundo nos consta, o processo de escolha de governantes não costuma ser o voto. O fato de que votamos eletronicamente, em urnas nas quais nenhum consertador de caça-níqueis proibidos bota fé, não é o fator principal, não é nem fator. De qualquer maneira, eles escolhem lá seus governantes segundo seus métodos tradicionais. Mas não eleger representantes para tratar dos interesses deles ''aqui embaixo'' não somente os deixa um pouco excluídos e carentes, como eles correm o risco de ser ultrapassados. Já há muitos gângsteres em atividade nos três poderes do Estado cuja sofisticação aumenta cada vez mais, até com uma eventual prisãozinha de um dia ou dois, para satisfazer a sanha odienta dos despeitados, dos derrotados e da imprensa. Então o negócio é eleger mais gângsteres, que pelo menos partilhem do bolo geral e contribuam para maior eficácia da bandidagem como um todo.
Aí fica mais fácil explicar ao gringo. O governo aqui é de direita ou de esquerda? Esquerda ou direita, o que é isso? Já passamos dessa fase obsoleta há muito tempo. Os governantes aqui, abrangendo, naturalmente, todos os três poderes, são de dois tipos: os gângsteres diretos e os indiretos, sendo que geralmente existem alianças entre ambos, para facilitar os furtos e as fraudes. O restante, uma minoria insignificante, os demais políticos, vive pelos cantos, murmurando frases sem nexo e de vez em quando trocando de partido, ou para quebrar a monotonia ou porque lhe avisaram que na outra legenda ainda tem vaga de ladrão, homicida, estelionatário, CG (corrupto geral, na gíria parlamentar), xepeiros orçamentários e assim por diante.
Oposição? Sim, historicamente, sempre tivemos uma Oposição tenaz, capaz de enfrentar com denodo o martírio de ver a Situação roubando e ela de fora. Ou seja, a Oposição se compõe basicamente dos políticos que não estão se locupletando. A ideologia da Situação é se manter no poder e prosseguir larapiando. A ideologia da Oposição é chegar ao poder para larapiar também. E o lema de ambas é de tradição vetusta e nobre: ''Hodie mihi, cras tibi.'' Ou seja, mais ou menos ''hoje pra mim, pra você só amanhã''. Política é cultura.
DOMINGO NOS JORNAIS
- Globo: Milícia usa homens armados para pedir votos em favelas
- Folha: Jovem sonha em obter emprego e casa própria
- Estadão: Colômbia passou dados sobre ação das Farc no Brasil
- JB: Restaurantes declaram guerra contra a inflação
- Correio: Polícia mata três pessoas a cada 48 horas
-Tribuna do Norte: MP lista ‘provas consistentes’ contra acusados de corrupção
- Globo: Milícia usa homens armados para pedir votos em favelas
- Folha: Jovem sonha em obter emprego e casa própria
- Estadão: Colômbia passou dados sobre ação das Farc no Brasil
- JB: Restaurantes declaram guerra contra a inflação
- Correio: Polícia mata três pessoas a cada 48 horas
-Tribuna do Norte: MP lista ‘provas consistentes’ contra acusados de corrupção
sábado, julho 26, 2008
O povo desorganizado
Demétrio Magnoli
O Globo
26/6/2008
"Na juventude eu sonhava com o dia em que o povo organizado tomaria o poder; agora, sonho com o dia em que o povo desorganizado chegará enfim ao poder." As palavras talvez não tenham sido exatamente essas, mas o sentido está aí. A boutade é de Ruth Cardoso, em conversa particular com uma amiga, também antropóloga. Debaixo da fina ironia, assoma uma crítica que ela, mais do que ninguém, estava qualificada para fazer.
Ruth Cardoso esteve entre os primeiros a rastrear, há três décadas, a emergência de uma sociedade civil que se organizava fora do aparelho de Estado, dos partidos políticos e das associações corporativas. Ela acreditou na dinâmica criativa e nas potencialidades democráticas do chamado Terceiro Setor, a expressão criada para descrever as organizações não-governamentais (ONGs). A sua crítica não se dirigia a esse movimento, nas suas raízes, mas ao que ela parecia interpretar como uma degeneração de seu sentido original.
Inventando um novo lugar para a figura da primeira-dama, Ruth Cardoso escapou a duas conhecidas armadilhas. Ela não invadiu a esfera decisória das autoridades eleitas nem se transfigurou em componente decorativo para ocasiões cerimoniais. Fiel a si mesma, mas atenta às circunstâncias, criou e animou a Comunidade Solidária, uma parceria entre o Estado e o Terceiro Setor. Nessa parceria, o poder público assumiu a gestão de iniciativas sociais financiadas com recursos privados.
É o oposto do que se faz, como regra geral, em nome do Terceiro Setor. Na sua aplastante maioria, as ONGs são financiadas por recursos públicos para gerir, a partir de suas próprias concepções, iniciativas que deveriam permanecer sob controle direto do Estado. O nome que a Associação Brasileira de ONGs (Abong) dá para isso é democracia participativa. Mas não há aí nem democracia nem participação. O que existe é a captura fragmentária do Estado por organizações privadas, que parasitam a democracia e impõem uma agenda política particular ao conjunto da sociedade, esvaziando o sentido do voto e da representação. As ONGs fazem lucrativos negócios, não recolhem impostos e pagam regiamente a seus executivos, muitos dos quais circulam em redes nas quais se enlaçam a empresa privada e o Terceiro Setor.
Não é preciso ser um entusiasta da Comunidade Solidária para reconhecer que o programa não tinha o defeito de funcionar como cobertura da ação partidária nem propiciava negócios a uma elite política. Ruth Cardoso nunca deixou sua posição de primeira-dama e sua função de coordenadora do programa servirem ao fim degradante do clientelismo.
Mas aquilo foi a exceção. A regra, escancarada nessa "era Lula", é a valsa de compadrio entre governo e ONGs que não passam de tentáculos do partido governista. A receita é mais ou menos a seguinte: sob a etiqueta da "participação", o governo financia ONGs com plataformas setoriais, ligadas à saúde, ao meio ambiente, às comunicações, aos negros ou aos gays, fabricando "movimentos sociais". Essas ONGs geram supostas demandas sociais, alinhadas com interesses de grupos específicos, que são "atendidas" pelo governo. O circuito, bancado com dinheiro público, produz clientelas políticas e rendas para burocratas partidários.
O último documento político significativo que Ruth Cardoso assinou foi a carta "Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais", entregue no fim de abril aos ministros do STF. Ela relutou em se juntar às vozes que alertam para os perigos da divisão da sociedade em raças oficiais, fazendo-o apenas quando certificou-se de que não se condenava o conceito de ações afirmativas, mas a sua manipulação com a finalidade de extinguir o princípio democrático da igualdade de direitos. Talvez tenha contribuído para a decisão sua repulsa ao jogo pelo qual uma miríade de ONGs, arrogando-se o papel de representantes de uma "etnia" ou "raça", capturam o Estado e o subordinam a seu programa privado. Afinal, Ruth Cardoso sempre acreditou que o Estado deve servir aos cidadãos - isto é, ao povo desorganizado.
DEMÉTRIO MAGNOLI é sociólogo e doutor em geografia humana pela USP.
E-mail: demetrio.magnoli@terra.com.br.
Demétrio Magnoli
O Globo
26/6/2008
"Na juventude eu sonhava com o dia em que o povo organizado tomaria o poder; agora, sonho com o dia em que o povo desorganizado chegará enfim ao poder." As palavras talvez não tenham sido exatamente essas, mas o sentido está aí. A boutade é de Ruth Cardoso, em conversa particular com uma amiga, também antropóloga. Debaixo da fina ironia, assoma uma crítica que ela, mais do que ninguém, estava qualificada para fazer.
Ruth Cardoso esteve entre os primeiros a rastrear, há três décadas, a emergência de uma sociedade civil que se organizava fora do aparelho de Estado, dos partidos políticos e das associações corporativas. Ela acreditou na dinâmica criativa e nas potencialidades democráticas do chamado Terceiro Setor, a expressão criada para descrever as organizações não-governamentais (ONGs). A sua crítica não se dirigia a esse movimento, nas suas raízes, mas ao que ela parecia interpretar como uma degeneração de seu sentido original.
Inventando um novo lugar para a figura da primeira-dama, Ruth Cardoso escapou a duas conhecidas armadilhas. Ela não invadiu a esfera decisória das autoridades eleitas nem se transfigurou em componente decorativo para ocasiões cerimoniais. Fiel a si mesma, mas atenta às circunstâncias, criou e animou a Comunidade Solidária, uma parceria entre o Estado e o Terceiro Setor. Nessa parceria, o poder público assumiu a gestão de iniciativas sociais financiadas com recursos privados.
É o oposto do que se faz, como regra geral, em nome do Terceiro Setor. Na sua aplastante maioria, as ONGs são financiadas por recursos públicos para gerir, a partir de suas próprias concepções, iniciativas que deveriam permanecer sob controle direto do Estado. O nome que a Associação Brasileira de ONGs (Abong) dá para isso é democracia participativa. Mas não há aí nem democracia nem participação. O que existe é a captura fragmentária do Estado por organizações privadas, que parasitam a democracia e impõem uma agenda política particular ao conjunto da sociedade, esvaziando o sentido do voto e da representação. As ONGs fazem lucrativos negócios, não recolhem impostos e pagam regiamente a seus executivos, muitos dos quais circulam em redes nas quais se enlaçam a empresa privada e o Terceiro Setor.
Não é preciso ser um entusiasta da Comunidade Solidária para reconhecer que o programa não tinha o defeito de funcionar como cobertura da ação partidária nem propiciava negócios a uma elite política. Ruth Cardoso nunca deixou sua posição de primeira-dama e sua função de coordenadora do programa servirem ao fim degradante do clientelismo.
Mas aquilo foi a exceção. A regra, escancarada nessa "era Lula", é a valsa de compadrio entre governo e ONGs que não passam de tentáculos do partido governista. A receita é mais ou menos a seguinte: sob a etiqueta da "participação", o governo financia ONGs com plataformas setoriais, ligadas à saúde, ao meio ambiente, às comunicações, aos negros ou aos gays, fabricando "movimentos sociais". Essas ONGs geram supostas demandas sociais, alinhadas com interesses de grupos específicos, que são "atendidas" pelo governo. O circuito, bancado com dinheiro público, produz clientelas políticas e rendas para burocratas partidários.
O último documento político significativo que Ruth Cardoso assinou foi a carta "Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais", entregue no fim de abril aos ministros do STF. Ela relutou em se juntar às vozes que alertam para os perigos da divisão da sociedade em raças oficiais, fazendo-o apenas quando certificou-se de que não se condenava o conceito de ações afirmativas, mas a sua manipulação com a finalidade de extinguir o princípio democrático da igualdade de direitos. Talvez tenha contribuído para a decisão sua repulsa ao jogo pelo qual uma miríade de ONGs, arrogando-se o papel de representantes de uma "etnia" ou "raça", capturam o Estado e o subordinam a seu programa privado. Afinal, Ruth Cardoso sempre acreditou que o Estado deve servir aos cidadãos - isto é, ao povo desorganizado.
DEMÉTRIO MAGNOLI é sociólogo e doutor em geografia humana pela USP.
E-mail: demetrio.magnoli@terra.com.br.
VEREADOR RENATO DANTAS VAI PRESO NO CAMBURÃO
BANDIDO PRESO
Um dos ladrões da Operação Impacto, o vereador Renato Dantas, foi preso e levado no camburão da PRF. O mesmo estava totalmente cheio do mé, segundo as más linguas, tava cheio de outras coisas também, eu acredito. Essa viagem no camburão serviu de treino para o meliante. O vagabundo sentiu-se totalmente a vontade no carro da polícia.
BANDIDO PRESO
Um dos ladrões da Operação Impacto, o vereador Renato Dantas, foi preso e levado no camburão da PRF. O mesmo estava totalmente cheio do mé, segundo as más linguas, tava cheio de outras coisas também, eu acredito. Essa viagem no camburão serviu de treino para o meliante. O vagabundo sentiu-se totalmente a vontade no carro da polícia.
ESFREGANDO O BOMBRIL
MULHER TIRA O CABAÇO DA MENINA
26/07/2008
Jovem é presa após levar menina de 13 anos a motel
Uma mulher identificada como Adriene Tábata, de 21 anos, foi presa na manhã desta sexta-feira, em Assu, município a 207 km da capital potiguar. Ela é acusada, segundo o deleado titular Normando Feitosa, de atentado violento ao pudor e presunção de violência. Adriene foi denunciada pela mãe de uma adolescente de apenas 13 anos de idade.
Segundo o delegado, a menina mantinha encontros escondidos com a jovem acusada, no município de Ipanguaçu, a 214 km da capital potiguar, onde ambas residem. A mãe relatou só ter descoberto ontem, quando a filha foi levada ao Motel Aventura, em Assu, e foi violentada sexualmente, segundo informações da polícia.
"A mãe procurou pela adolescente e não a encontrou. A menina ligou dizendo estar em um certo lugar e não estava. Foi quando a mãe ameaçou se matar caso a filha não contasse a verdade. Aí veio à tona o caso homossexual de atentado ao pudor", afirmou o deleado da DP de Assu.
Segundo informações da polícia, a adolescente foi ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) e fez exame de corpo delito. Foi constatado intenso sangramento e o hímen da menina havia sido rompido. A acusada stá detida em Assu, mas será transferida para o presídio feminino de Mossoró.
Gabriela Olivar
DN Online
MULHER TIRA O CABAÇO DA MENINA
26/07/2008
Jovem é presa após levar menina de 13 anos a motel
Uma mulher identificada como Adriene Tábata, de 21 anos, foi presa na manhã desta sexta-feira, em Assu, município a 207 km da capital potiguar. Ela é acusada, segundo o deleado titular Normando Feitosa, de atentado violento ao pudor e presunção de violência. Adriene foi denunciada pela mãe de uma adolescente de apenas 13 anos de idade.
Segundo o delegado, a menina mantinha encontros escondidos com a jovem acusada, no município de Ipanguaçu, a 214 km da capital potiguar, onde ambas residem. A mãe relatou só ter descoberto ontem, quando a filha foi levada ao Motel Aventura, em Assu, e foi violentada sexualmente, segundo informações da polícia.
"A mãe procurou pela adolescente e não a encontrou. A menina ligou dizendo estar em um certo lugar e não estava. Foi quando a mãe ameaçou se matar caso a filha não contasse a verdade. Aí veio à tona o caso homossexual de atentado ao pudor", afirmou o deleado da DP de Assu.
Segundo informações da polícia, a adolescente foi ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) e fez exame de corpo delito. Foi constatado intenso sangramento e o hímen da menina havia sido rompido. A acusada stá detida em Assu, mas será transferida para o presídio feminino de Mossoró.
Gabriela Olivar
DN Online
SÁBADO NOS JORNAIS
- O Globo: Rocinha: candidato do tráfico já responde a 14 ações penais
- Folha: Lei seca poupa R$ 4,5 mi em 1 mês a hospitais em SP
- Estadão: SP precisa de mais de R$ 1,4 bi para ensino.
- JB: Os vereadores do crime
- Correio: Um terço do pessoal da UnB está irregular
- Valor: Após atingir pico, preço das commodities começa a cair
- Gazeta Mercantil: Juro alto leva Bovespa para o menor nível desde janeiro
- Jornal do Commercio: Usuário paga pela greve dos Correios
- O Globo: Rocinha: candidato do tráfico já responde a 14 ações penais
- Folha: Lei seca poupa R$ 4,5 mi em 1 mês a hospitais em SP
- Estadão: SP precisa de mais de R$ 1,4 bi para ensino.
- JB: Os vereadores do crime
- Correio: Um terço do pessoal da UnB está irregular
- Valor: Após atingir pico, preço das commodities começa a cair
- Gazeta Mercantil: Juro alto leva Bovespa para o menor nível desde janeiro
- Jornal do Commercio: Usuário paga pela greve dos Correios
sexta-feira, julho 25, 2008
JORNAL DE HOJE
JUSTIÇA? QUEM MANDOU SER POBRE. FODA-SE
O FILHO DA GOVERNADORA, O XEXELENTO LAURO MAIA, roubou milhões dos cofres públicos e continua soltinho da silva. Os 14 vereadores venderam o Plano Diretor da cidade e continuam soltinhos da silvinha. A jovem acima, tentou furtar dez reais (coisa de pobre), e já faz sete meses que está presa sem julgamento. Minha cara Sandra, lamento dizer, voce está fudida. Pede um habeas corpus ao Gilmar Mendes lá STF.
JUSTIÇA? QUEM MANDOU SER POBRE. FODA-SE
O FILHO DA GOVERNADORA, O XEXELENTO LAURO MAIA, roubou milhões dos cofres públicos e continua soltinho da silva. Os 14 vereadores venderam o Plano Diretor da cidade e continuam soltinhos da silvinha. A jovem acima, tentou furtar dez reais (coisa de pobre), e já faz sete meses que está presa sem julgamento. Minha cara Sandra, lamento dizer, voce está fudida. Pede um habeas corpus ao Gilmar Mendes lá STF.
CAMPANHA EM NATAL
FÁTIMA TROCA O VERMELHO DO PT PELO ROXO.
FÁTIMA BEZERRA: É ROXO
Que Fátima Bezerra é sapatão, todo mundo sabe e ninguem tem nada a ver com isso. Agora que ela tem AQUILO ROXO, isso é novidade, ficou igual ao Collor. Afinal PT e Collor de Melo são aliados.
Será que Fatima está roxa de vergonha?
FÁTIMA TROCA O VERMELHO DO PT PELO ROXO.
FÁTIMA BEZERRA: É ROXO
Que Fátima Bezerra é sapatão, todo mundo sabe e ninguem tem nada a ver com isso. Agora que ela tem AQUILO ROXO, isso é novidade, ficou igual ao Collor. Afinal PT e Collor de Melo são aliados.
Será que Fatima está roxa de vergonha?
OPERAÇÃO IMPACTO
Resumo
Essa operação foi feita pela polícia quando da votação do Plano Diretor de Natal. A trama foi feita por empresas da construção civil subornando 14 vereadores de Natal, para votar favoravelmente à dispositivos que beneficiasse as construtoras da cidade. Foram feitas escutas telefonicas com os vereadores combinando a votação, foi apreendido dinheiro etc e tal. Quer saber mais? Procure no Google.
Vou apresentar os ladrões.
O chefe da quadrilha: LADRÃO EMILSON MEDEIROS
O CHEFE DA QUADRILHA - LADRÃO EMILSON MEDEIROS
Resumo
Essa operação foi feita pela polícia quando da votação do Plano Diretor de Natal. A trama foi feita por empresas da construção civil subornando 14 vereadores de Natal, para votar favoravelmente à dispositivos que beneficiasse as construtoras da cidade. Foram feitas escutas telefonicas com os vereadores combinando a votação, foi apreendido dinheiro etc e tal. Quer saber mais? Procure no Google.
Vou apresentar os ladrões.
O chefe da quadrilha: LADRÃO EMILSON MEDEIROS
O CHEFE DA QUADRILHA - LADRÃO EMILSON MEDEIROS
quinta-feira, julho 24, 2008
NO HOSPITAL
Um rapaz estava em uma cama de hospital. Não tinha braços, pernas e nem orelhas.
Era cego de um olho e comia por um tubo.
De repente, passa no corredor uma mulher gostosíssima e o cara berra com as poucas forças que tem:
- Ô gostosa, que tal vir aqui e me fazer um boquete?
O pai, ao ouvir aquilo o repreende e diz:
- Meu filho, não devia dizer estas coisas. Deus castiga!
- Ele vai fazer o quê? Me despentear?
Um rapaz estava em uma cama de hospital. Não tinha braços, pernas e nem orelhas.
Era cego de um olho e comia por um tubo.
De repente, passa no corredor uma mulher gostosíssima e o cara berra com as poucas forças que tem:
- Ô gostosa, que tal vir aqui e me fazer um boquete?
O pai, ao ouvir aquilo o repreende e diz:
- Meu filho, não devia dizer estas coisas. Deus castiga!
- Ele vai fazer o quê? Me despentear?
É PT? É LADRÃO
JANIO DE FREITAS
Folha de São Paulo
Histórico
O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh está batendo na trave há muito tempo.Ainda quando Luiza Erundina era prefeita de São Paulo, Greenhalgh, segunda figura na administração, foi personagem central de uma denúncia de extorsão. Erundina, verificado o episódio sem dificuldade, decidiu demiti-lo, mas foi impedida pelo PT, Lula à frente. A prefeita não permitiu mais que Greenhalgh tivesse tarefa alguma, nem ao menos lhe dirigia a palavra.Por ocasião do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, Greenhalgh faz apressada penetração no caso, com a qual proporcionou numerosas aparências de não ter como objetivo o esclarecimento do crime e seu motivo. Foi um caso com muitos indícios de extorsões e corrupção.No círculo central de atingidos, ou já atingidos, pela tal Operação Satiagraha, lá está Luiz Eduardo Greenhalgh, em variados papéis, para dizer o mínimo, de duvidosos métodos e finalidades. Desta vez, a bola bate na trave, mas parece fazê-lo pelo lado de dentro.
terça-feira, julho 22, 2008
LULA
O presidente da república, em suas viagens pelo Brasil, entra em um bordel, e senta-se no balcão do bar ao lado de uma linda garota de programa.
Encantando com a beleza dela, pergunta:
- Oi doçura! Quanto você quer para passar uma noite comigo?
E ela responde:
- Se o senhor conseguir fazer o seu pinto crescer como fez com os juros, mantê-lo duro como estão todos os brasileiros, levantar minha saia como está fazendo com os impostos, baixar minha calcinha como está fazendo com os salários, mudar de posição como mudou na sua vida política e me foder do jeitinho que está fodendo o povo brasileiro, É DE GRAÇA!
O presidente da república, em suas viagens pelo Brasil, entra em um bordel, e senta-se no balcão do bar ao lado de uma linda garota de programa.
Encantando com a beleza dela, pergunta:
- Oi doçura! Quanto você quer para passar uma noite comigo?
E ela responde:
- Se o senhor conseguir fazer o seu pinto crescer como fez com os juros, mantê-lo duro como estão todos os brasileiros, levantar minha saia como está fazendo com os impostos, baixar minha calcinha como está fazendo com os salários, mudar de posição como mudou na sua vida política e me foder do jeitinho que está fodendo o povo brasileiro, É DE GRAÇA!
Pitbull assassino
Saindo do supermercado, um homem se depara com uma inusitada procissão de funeral.
Primeiro vinha um caixão preto e depois um segundo caixão preto.
Em seguida um homem sozinho levava um pitbull na coleira. Finalmente atrás dele uma longa fila indiana só de homens.
Sem conseguir conter a sua curiosidade, ele se aproxima delicadamente do homem com o cachorro e diz:
- Meus sentimentos por sua perda. Sei que o momento não é dado, mas eu nunca vi um enterro assim. O senhor poderia me dizer quem faleceu?
- Bem, no primeiro caixão está a minha esposa.
- Sinto muitíssimo!
– disse com pesar - O que aconteceu com ela?
- Meu cachorro a atacou.-
Que tragédia! E o segundo caixão?
- Minha sogra, ela tentou salvar a filha e também não resistiu.
O homem fica em silêncio consternado e olha nos olhos do viúvo e diz, sem pensar:
- Me empresta o cachorro?
E o viúvo:
- Entra na fila...
Saindo do supermercado, um homem se depara com uma inusitada procissão de funeral.
Primeiro vinha um caixão preto e depois um segundo caixão preto.
Em seguida um homem sozinho levava um pitbull na coleira. Finalmente atrás dele uma longa fila indiana só de homens.
Sem conseguir conter a sua curiosidade, ele se aproxima delicadamente do homem com o cachorro e diz:
- Meus sentimentos por sua perda. Sei que o momento não é dado, mas eu nunca vi um enterro assim. O senhor poderia me dizer quem faleceu?
- Bem, no primeiro caixão está a minha esposa.
- Sinto muitíssimo!
– disse com pesar - O que aconteceu com ela?
- Meu cachorro a atacou.-
Que tragédia! E o segundo caixão?
- Minha sogra, ela tentou salvar a filha e também não resistiu.
O homem fica em silêncio consternado e olha nos olhos do viúvo e diz, sem pensar:
- Me empresta o cachorro?
E o viúvo:
- Entra na fila...
sábado, julho 19, 2008
Ensaio:
Roberto Pompeu de Toledo
As sete maravilhas de Brasília
Uma tentativa de corrigir o resultado sem calor nem surpresas de um concurso
Um recente concurso para eleger as sete maravilhas de Brasília, promovido por um certo Bureau Internacional de Capitais Culturais, terminou, computados os votos eletrônicos de 22.971 pessoas, com o seguinte resultado: 1ª colocada, Catedral; 2ª) Congresso Nacional; 3ª) Palácio da Alvorada; 4ª) Palácio do Planalto; 5ª) Templo da Boa Vontade; 6ª) Santuário Dom Bosco; 7ª) Ponte JK.
O eleitorado comportou-se de forma previsível. Mas Brasília não é só arquitetura, é uma capital que pulsa e estremece. Tampouco se resume a cidade a suas expressões mais óbvias. Como todo lugar que se preza, abriga recônditos insuspeitados. Diante do resultado de certa forma decepcionante do concurso, sem atenção ao verdadeiro espírito da capital, o colunista que vos fala houve por bem elaborar uma lista alternativa, na qual são levados em conta valores que vão além da solidez da argamassa ou da graça do desenho. Ei-la:
• Mansão da "República de Ribeirão Preto". Alugada por velhos amigos do então ministro da Fazenda Antonio Palocci. Seria lugar de festas e de transações comerciais, segundo denúncia do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Demonstra o espírito convivial reinante na capital da República e o valor da amizade. Mesmo no ápice do poder, o mais ilustre freqüentador da casa não descuidava dos companheiros do torrão natal.
• Restaurante Fiorella. Um dos restaurantes da Câmara dos Deputados. Tinha como concessionário Sebastião Buani, que denunciou ter pago, em 2003, um "mensalinho" ao deputado Severino Cavalcanti, então primeiro-secretário da Casa. Demonstra que nem tudo na capital precisa ser "ão".
• Agência do Banco Rural. Deputados, assessores e familiares abasteciam-se ali das doações não contabilizadas distribuídas à generosa época de Delúbio Soares e Marcos Valério. Mostra a existência de dependências, na capital federal, capazes de produzir efeitos mais desconcertantes do que brinquedos de parque de diversões. Houve o caso da mulher de um deputado que foi pagar uma conta de TV por assinatura, se distraiu e saiu com 50 000 reais na bolsa.
• Apartamento do ex-deputado Roberto Jefferson. De suas janelas abertas, no período em que a cidade viveu sob a égide do episódio conhecido como "mensalão", uma voz potente brindava os transeuntes com as notas sentidas de Cuore Ingrato. O então deputado procurava na música um descanso ao duplo afazer de denunciar e defender-se. Demonstra o amálgama de política e arte que também é apanágio da capital brasileira.
• Sala da Comissão de Orçamento do Congresso. Sede de sobrenaturais eventos ocorridos nos idos da década de 90. Como se dotados de vida própria, dinheiros saltavam das colunas de receita e despesa da União para se aninhar nas contas de seres pequenos, apropriadamente apelidados de "anões". Ocorriam milagres, como um desses pequenos indivíduos ser contemplado 221 vezes com prêmios da loteria. Sustentam alguns que tais eventos não se circunscreveram àquela época. Continuariam a ocorrer até hoje e, em se procurando, se revelariam. O fenômeno, se confirmado, demonstraria a continuidade dos usos na capital federal.
• Casa da Dinda. Residência particular de um ex-presidente. Numa época de economia travada e hiperinflação, constituiu-se num cantinho de progresso na capital federal. Recebeu melhorias nos jardins, na iluminação e no lago artificial, culminando com a instalação de dez cascatas, em diferentes pontos da propriedade. Ao fastio sucedeu a decadência. Apeado do poder e ausente da cidade, o proprietário condenou-a a amargar, como ele próprio, um período de ostracismo e decadência. Ultimamente, ambos se reerguem: o dono, de volta à cidade, e a casa, submetida a uma reforma. Nesta lista, a casa exemplifica o poder de regeneração que, como nos organismos mais resistentes, também se manifesta em Brasília.
• Apartamento do ex-senador Ney Suassuna. Neste local, no ano de 2002, corria uma animada festa de fim de ano, presentes políticos e jornalistas, mas o senador Renan Calheiros só tinha olhos para a moça de compridos cabelos negros. Começou aí o namoro com Mônica Veloso. O local entra na lista como lembrança de que o amor também floresce em meio à vegetação miúda do cerrado e à secura do ar de Brasília. Poderia ser lembrado igualmente o salão de festas do Clube das Nações, onde, em setembro de 1990, ao som de Besame Mucho, teve início outro célebre caso de amor na capital federal, o dos ministros Zélia Cardoso de Mello e Bernardo Cabral. Ganha o apê de Suassuna por ter abrigado evento mais recente.
Ao contrário da lista oficial, esta vai sem hierarquia. O colunista hesita em dar maior peso a esta ou aquela das maravilhas. O leitor e a leitora estão convidados a fazê-lo, assim como a corrigir erros e omissões. Façam suas apostas, senhoras e senhores.
Um recente concurso para eleger as sete maravilhas de Brasília, promovido por um certo Bureau Internacional de Capitais Culturais, terminou, computados os votos eletrônicos de 22.971 pessoas, com o seguinte resultado: 1ª colocada, Catedral; 2ª) Congresso Nacional; 3ª) Palácio da Alvorada; 4ª) Palácio do Planalto; 5ª) Templo da Boa Vontade; 6ª) Santuário Dom Bosco; 7ª) Ponte JK.
O eleitorado comportou-se de forma previsível. Mas Brasília não é só arquitetura, é uma capital que pulsa e estremece. Tampouco se resume a cidade a suas expressões mais óbvias. Como todo lugar que se preza, abriga recônditos insuspeitados. Diante do resultado de certa forma decepcionante do concurso, sem atenção ao verdadeiro espírito da capital, o colunista que vos fala houve por bem elaborar uma lista alternativa, na qual são levados em conta valores que vão além da solidez da argamassa ou da graça do desenho. Ei-la:
• Mansão da "República de Ribeirão Preto". Alugada por velhos amigos do então ministro da Fazenda Antonio Palocci. Seria lugar de festas e de transações comerciais, segundo denúncia do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Demonstra o espírito convivial reinante na capital da República e o valor da amizade. Mesmo no ápice do poder, o mais ilustre freqüentador da casa não descuidava dos companheiros do torrão natal.
• Restaurante Fiorella. Um dos restaurantes da Câmara dos Deputados. Tinha como concessionário Sebastião Buani, que denunciou ter pago, em 2003, um "mensalinho" ao deputado Severino Cavalcanti, então primeiro-secretário da Casa. Demonstra que nem tudo na capital precisa ser "ão".
• Agência do Banco Rural. Deputados, assessores e familiares abasteciam-se ali das doações não contabilizadas distribuídas à generosa época de Delúbio Soares e Marcos Valério. Mostra a existência de dependências, na capital federal, capazes de produzir efeitos mais desconcertantes do que brinquedos de parque de diversões. Houve o caso da mulher de um deputado que foi pagar uma conta de TV por assinatura, se distraiu e saiu com 50 000 reais na bolsa.
• Apartamento do ex-deputado Roberto Jefferson. De suas janelas abertas, no período em que a cidade viveu sob a égide do episódio conhecido como "mensalão", uma voz potente brindava os transeuntes com as notas sentidas de Cuore Ingrato. O então deputado procurava na música um descanso ao duplo afazer de denunciar e defender-se. Demonstra o amálgama de política e arte que também é apanágio da capital brasileira.
• Sala da Comissão de Orçamento do Congresso. Sede de sobrenaturais eventos ocorridos nos idos da década de 90. Como se dotados de vida própria, dinheiros saltavam das colunas de receita e despesa da União para se aninhar nas contas de seres pequenos, apropriadamente apelidados de "anões". Ocorriam milagres, como um desses pequenos indivíduos ser contemplado 221 vezes com prêmios da loteria. Sustentam alguns que tais eventos não se circunscreveram àquela época. Continuariam a ocorrer até hoje e, em se procurando, se revelariam. O fenômeno, se confirmado, demonstraria a continuidade dos usos na capital federal.
• Casa da Dinda. Residência particular de um ex-presidente. Numa época de economia travada e hiperinflação, constituiu-se num cantinho de progresso na capital federal. Recebeu melhorias nos jardins, na iluminação e no lago artificial, culminando com a instalação de dez cascatas, em diferentes pontos da propriedade. Ao fastio sucedeu a decadência. Apeado do poder e ausente da cidade, o proprietário condenou-a a amargar, como ele próprio, um período de ostracismo e decadência. Ultimamente, ambos se reerguem: o dono, de volta à cidade, e a casa, submetida a uma reforma. Nesta lista, a casa exemplifica o poder de regeneração que, como nos organismos mais resistentes, também se manifesta em Brasília.
• Apartamento do ex-senador Ney Suassuna. Neste local, no ano de 2002, corria uma animada festa de fim de ano, presentes políticos e jornalistas, mas o senador Renan Calheiros só tinha olhos para a moça de compridos cabelos negros. Começou aí o namoro com Mônica Veloso. O local entra na lista como lembrança de que o amor também floresce em meio à vegetação miúda do cerrado e à secura do ar de Brasília. Poderia ser lembrado igualmente o salão de festas do Clube das Nações, onde, em setembro de 1990, ao som de Besame Mucho, teve início outro célebre caso de amor na capital federal, o dos ministros Zélia Cardoso de Mello e Bernardo Cabral. Ganha o apê de Suassuna por ter abrigado evento mais recente.
Ao contrário da lista oficial, esta vai sem hierarquia. O colunista hesita em dar maior peso a esta ou aquela das maravilhas. O leitor e a leitora estão convidados a fazê-lo, assim como a corrigir erros e omissões. Façam suas apostas, senhoras e senhores.
Revista VEJA
SÁBADO NOS JORNAIS
- FOLHA: Procuradoria investiga se houve boicote a delegado
- O GLOBO: Delegado acusa PF de obstruir investigações no caso Dantas
- ESTADÃO: Delegado acusa PF de boicote no caso Dantas
- JB: Migrantes da violência
- CORREIO: Flagrantes por embriaguez explodem no DF
- VALOR: Impasses rondam a reunião ministerial para salvar a rodada de Doha
- GAZETA MERCANTIL: Rigor americano no consumo faz preço do petróleo despencar
- ESTADO DE MINAS: PF indicia três conselheiros do TCE de Minas
- JORNAL DO COMMERCIO: Delegado faz queixa formal por ter sido afastado da operação Satiagraha
- FOLHA: Procuradoria investiga se houve boicote a delegado
- O GLOBO: Delegado acusa PF de obstruir investigações no caso Dantas
- ESTADÃO: Delegado acusa PF de boicote no caso Dantas
- JB: Migrantes da violência
- CORREIO: Flagrantes por embriaguez explodem no DF
- VALOR: Impasses rondam a reunião ministerial para salvar a rodada de Doha
- GAZETA MERCANTIL: Rigor americano no consumo faz preço do petróleo despencar
- ESTADO DE MINAS: PF indicia três conselheiros do TCE de Minas
- JORNAL DO COMMERCIO: Delegado faz queixa formal por ter sido afastado da operação Satiagraha
A encenação do presidente
editorial
O Estado de S. Paulo
18/7/2008
Ao chamar de mentiroso o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal (PF), por ter difundido a história - verdadeira - de que foi removido do comando da Operação Satiagraha por uma decisão política, o presidente Lula representava seu papel numa farsa muito mal ensaiada por seus protagonistas. Obter o afastamento do delegado foi o único motivo da tensa reunião ocorrida na sede da superintendência da PF em São Paulo, segunda-feira à noite. Dela participaram, além do próprio Protógenes e de seus colaboradores mais próximos no caso, o superintendente regional e emissários da cúpula do órgão. Num esforço inútil para evitar que a sua saída fosse interpretada como um acerto para beneficiar o banqueiro Daniel Dantas - ou como precaução contra novas evidências do envolvimento de gente próxima do governo com o principal alvo da Satiagraha - fabricou-se a esfarrapada versão do desligamento “a pedido”: o delegado precisaria concluir um curso de 30 dias, iniciado em março.
Deu tudo errado.
De pronto, ele resistiu ao arranjo, pedindo para continuar instruindo o inquérito, embora longe dos holofotes, pelo menos nos sábados e domingos, quando não teria aulas a freqüentar em Brasília. No relato da Polícia Federal, foi como se ele tivesse querido abandonar a investigação, ou dela se ocupar apenas nos fins de semana. “A sugestão não foi acatada, já que traria prejuízo às pessoas convidadas a prestar esclarecimentos”, foi o máximo que uma nota da PF conseguiu tecer. Vencido, Protógenes não só contou a amigos o que se passara, mas ainda lhes disse que a gravação mostra como os fatos se passaram. Fingindo ignorá-los - e fazendo de conta que nada tinha a ver com o defenestramento -, Lula simulou uma repreensão a “esse cidadão”, que “não pode, depois de fazer todas as coisas que tinham de ser feitas no processo, na hora de finalizar o relatório dizer ‘eu vou embora fazer meu curso’ e ainda dar vazão a insinuações de que foi tirado”.
Na realidade, resolveu atirar no cidadão depois de ser alertado sobre os efeitos adversos, para o governo, de sua retirada abrupta. A advertência chegou tarde, depois que circulou pela mídia a versão de que o presidente, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa - nem sempre pelos mesmos motivos -, queriam ver Protógenes pelas costas. Por isso, sob a suspeita de que ordenara uma operação-abafa para poupar Daniel Dantas, Lula tratou de se desvincular do problema, culpando o policial pelo que, afinal, lhe fizeram. Implicitamente, porém o bastante para os insiders entenderem, também alvejou Genro e Corrêa, porque não teriam sabido conduzir a fritura, sem respingos na imagem presidencial. É pouco provável que a descompostura tenha outro resultado além de evidenciar, pela enésima vez, que Lula jamais se afogará por ter cedido a alguém o último colete salva-vidas.
A esta altura, de fato, ele não tem como “desvazar” as gravações que lançam luz sobre o acesso ao Planalto dos interesses do banqueiro de quem Lula guarda profilático distanciamento. Companheiros históricos do presidente, como o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh e, mais ainda, o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, foram flagrados cuidando, de uma forma ou de outra, das conveniências de Dantas. Também o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, entrou no circuito, embora ela possa invocar ter dito certa vez a Greenhalgh que o seu cliente era “encrenca”. Sintomaticamente, nenhum deles joga no time de Tarso Genro. Ao ministro se atribui, por exemplo, a intenção de se substituir à “mãe do PAC” como eventual candidato petista à sucessão de 2010. E o antagonismo entre ele e o ex-ministro José Dirceu - que quis aproximar Dantas de Lula - é escancarado.
O que leva a pensar que, se a equipe de Lula e a Polícia Federal têm algo em comum, é a onipresença de suas facções. Os críticos mais estrepitosos do desempenho de Protógenes são do grupo do diretor-geral Corrêa (que não o perdoa por tê-lo mantido no escuro sobre as gravações de petistas). Já os seus defensores se alinham com o antecessor de Corrêa e atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda. A decisão de Protógenes de envolver a Abin na investigação, aliás, polarizou a corporação e foi decisiva para a sua degola. Na hora da crise, as divisões se acentuam - e escapam ao controle da hierarquia.
SEXTA NOS JORNAIS
- Globo: Tráfico executa PMs para roubar armas
- Folha: PF libera apenas trechos de diálogo com delegado
- Estadão: PF vê indícios de lavagem em conta de Dantas
- JB: Rio cobra saída para guerra
- Correio: Planalto pesa a mão sobre delegado da PF
- Valor: Investimento em pequenas hidrelétricas atinge R$15 bi
- Gazeta Mercantil: Rigor americano no consumo faz preço do petróleo despencar
- Estado de Minas: Governo insiste que delegado pediu para sair
- Jornal do Commercio: Calote cresce 6,1%
- Globo: Tráfico executa PMs para roubar armas
- Folha: PF libera apenas trechos de diálogo com delegado
- Estadão: PF vê indícios de lavagem em conta de Dantas
- JB: Rio cobra saída para guerra
- Correio: Planalto pesa a mão sobre delegado da PF
- Valor: Investimento em pequenas hidrelétricas atinge R$15 bi
- Gazeta Mercantil: Rigor americano no consumo faz preço do petróleo despencar
- Estado de Minas: Governo insiste que delegado pediu para sair
- Jornal do Commercio: Calote cresce 6,1%
segunda-feira, julho 14, 2008
SEGUNDA NOS JORNAIS
- FOLHA: PF acusa Opportunity de driblar fiscalização
- O GLOBO: Relação de Daniel Dantas com governo preocupa Lula
- ESTADÃO: Dantas faz lobby para negócios ilícitos no Planalto, afirma PF
- JB: Baixa renda busca preservar crédito
- CORREIO: PF investiga lobby de Dantas no Congresso
- VALOR: Cobrança do INSS dispara com ação da Super-Receita
- GAZETA MERCANTIL: A teia de aranha societária de Dantas
- JORNAL DO COMMERCIO: Daniel Dantas volta a depor na quarta
- FOLHA: PF acusa Opportunity de driblar fiscalização
- O GLOBO: Relação de Daniel Dantas com governo preocupa Lula
- ESTADÃO: Dantas faz lobby para negócios ilícitos no Planalto, afirma PF
- JB: Baixa renda busca preservar crédito
- CORREIO: PF investiga lobby de Dantas no Congresso
- VALOR: Cobrança do INSS dispara com ação da Super-Receita
- GAZETA MERCANTIL: A teia de aranha societária de Dantas
- JORNAL DO COMMERCIO: Daniel Dantas volta a depor na quarta
Alemães, uma gente muito estranha
Relato de uma excursão pela Alemanha.
"Após 40 dias cruzando a Alemanha de norte a sul e de leste a oeste, temos uma constatação a fazer: os alemães são hoje um povo muito estranho.
Listamos a seguir atitudes escandalosas e irresponsáveis que eles adotam. Não queremos gente assim no Rio de Janeiro e São Paulo, para atrapalhar o nosso cotidiano animado de paz e harmonia:
- Os metrôs daqui da Alemanha não têm catraca, o povo compra o bilhete, mas não tem ninguém a quem mostrar esse bilhete.
- As bicicletas ficam soltas nas ruas, com cadeado, mas sem estarem amarradas a nada. E eles ainda desperdiçam um monte de espaço com ciclovias e nem deixam os pedestres andarem nelas, como acontece nas nossas.
- Incrível: os estranhos alemães param nos sinais vermelhos na hora, mesmo de madrugada, quando não há qualquer chance de um carro passar no sentido contrário.
- Os pedestres, não atravessam de jeito nenhum, uma rua, enquanto o sinal para eles não ficar verde, mesmo que não venha nenhum único carro; eles ficam ali perdendo tempo, esperando abrir o sinal.
- Não há limite de velocidade nas estradas (apenas uma recomendação para não ultrapassar 130 km/h, nunca seguida); Ah, e fazem um desperdício de cimento, porque a pista, tem 70 cm de espessura, de puro concreto.
- Nesse país esquisito, um jovem, para adquirir a carteira de motorista, leva quatro anos de escola. As aulas são feitas em conjunto com o colégio.
- Nas estradas, todos os carros andam nas pistas da direita e as pistas da esquerda ficam vazias para os carros mais velozes, um contra-senso de desperdício.
- A gente saia à meia noite para passear na praça e não via nenhum assaltante para quebrar a nossa monotonia.
- O governo que essa gente estranha elege, não cobra pedágio nessas estradas esquisitas. E eles estão sempre fazendo obras, modernizando mais ainda as rodovias, não se sabe para quê, nem com que dinheiro;
- A periferia das grandes cidades, desperdiça todas as áreas com campos verdes e florestas, ao invés de deixar pessoas usarem de forma mais racional os espaços, com favelas, lixões, por exemplo.
- Os caras fabricam uns carrões, tipo BMW, Mercedes, Audi e VW, e nem blindam. E ainda deixam nas ruas à noite.Tem um monte de maluco que, além disso, ainda tem coragem de andar de carro conversível.Certamente eles têm o hábito de andar com revólver no porta-luvas para se defender.
- Essa é incrível: os caixas automáticos dos bancos ficam nas ruas, em plena calçada! E não tem ninguém tomando conta.E ainda funcionam a noite inteira. Não falo alemão, mas aposto que os jornais estão cheios de notícias sobre assaltos nesses caixas automáticos.
- As calçadas têm espaços livres que são desperdiçados com pessoas ao invés de deixar o elemento mais importante de uma cidade - os carros - tomarem conta. E aí, para resolver esse contra-senso, os alemães constroem um monte de garagens subterrâneas.
- Em engarrafamentos, eles desperdiçam aquela pistona do acostamento e não ultrapassam ninguém por ali. Se fossem mais espertos, teriam um trânsito mais legal, como o nosso, que ultrapassa por qualquer lado, até pelo acostamento.
- Os jornais do dia ficam empilhados e tem uma caixinha do lado onde você coloca uma moeda e leva um jornal, e não tem ninguém ali para cobrar; mas o gozado é que são tão esquisitos, porque ninguém leva um jornal sem pagar.
Ainda bem que a excursão acabou e estamos voltando para a nossa "civilização."
Blog connexio
Relato de uma excursão pela Alemanha.
"Após 40 dias cruzando a Alemanha de norte a sul e de leste a oeste, temos uma constatação a fazer: os alemães são hoje um povo muito estranho.
Listamos a seguir atitudes escandalosas e irresponsáveis que eles adotam. Não queremos gente assim no Rio de Janeiro e São Paulo, para atrapalhar o nosso cotidiano animado de paz e harmonia:
- Os metrôs daqui da Alemanha não têm catraca, o povo compra o bilhete, mas não tem ninguém a quem mostrar esse bilhete.
- As bicicletas ficam soltas nas ruas, com cadeado, mas sem estarem amarradas a nada. E eles ainda desperdiçam um monte de espaço com ciclovias e nem deixam os pedestres andarem nelas, como acontece nas nossas.
- Incrível: os estranhos alemães param nos sinais vermelhos na hora, mesmo de madrugada, quando não há qualquer chance de um carro passar no sentido contrário.
- Os pedestres, não atravessam de jeito nenhum, uma rua, enquanto o sinal para eles não ficar verde, mesmo que não venha nenhum único carro; eles ficam ali perdendo tempo, esperando abrir o sinal.
- Não há limite de velocidade nas estradas (apenas uma recomendação para não ultrapassar 130 km/h, nunca seguida); Ah, e fazem um desperdício de cimento, porque a pista, tem 70 cm de espessura, de puro concreto.
- Nesse país esquisito, um jovem, para adquirir a carteira de motorista, leva quatro anos de escola. As aulas são feitas em conjunto com o colégio.
- Nas estradas, todos os carros andam nas pistas da direita e as pistas da esquerda ficam vazias para os carros mais velozes, um contra-senso de desperdício.
- A gente saia à meia noite para passear na praça e não via nenhum assaltante para quebrar a nossa monotonia.
- O governo que essa gente estranha elege, não cobra pedágio nessas estradas esquisitas. E eles estão sempre fazendo obras, modernizando mais ainda as rodovias, não se sabe para quê, nem com que dinheiro;
- A periferia das grandes cidades, desperdiça todas as áreas com campos verdes e florestas, ao invés de deixar pessoas usarem de forma mais racional os espaços, com favelas, lixões, por exemplo.
- Os caras fabricam uns carrões, tipo BMW, Mercedes, Audi e VW, e nem blindam. E ainda deixam nas ruas à noite.Tem um monte de maluco que, além disso, ainda tem coragem de andar de carro conversível.Certamente eles têm o hábito de andar com revólver no porta-luvas para se defender.
- Essa é incrível: os caixas automáticos dos bancos ficam nas ruas, em plena calçada! E não tem ninguém tomando conta.E ainda funcionam a noite inteira. Não falo alemão, mas aposto que os jornais estão cheios de notícias sobre assaltos nesses caixas automáticos.
- As calçadas têm espaços livres que são desperdiçados com pessoas ao invés de deixar o elemento mais importante de uma cidade - os carros - tomarem conta. E aí, para resolver esse contra-senso, os alemães constroem um monte de garagens subterrâneas.
- Em engarrafamentos, eles desperdiçam aquela pistona do acostamento e não ultrapassam ninguém por ali. Se fossem mais espertos, teriam um trânsito mais legal, como o nosso, que ultrapassa por qualquer lado, até pelo acostamento.
- Os jornais do dia ficam empilhados e tem uma caixinha do lado onde você coloca uma moeda e leva um jornal, e não tem ninguém ali para cobrar; mas o gozado é que são tão esquisitos, porque ninguém leva um jornal sem pagar.
Ainda bem que a excursão acabou e estamos voltando para a nossa "civilização."
Blog connexio
piaaaada
Pra começar a semana com uma boa gargalhada!!! rsrsrs
O Jato...rsrs
Um avião sofre uma pane e o piloto é obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência, mas, graças à sua habilidade, consegue pousar em segurança no meio de uma avenida.
Passado o pânico, os passageiros batem palmas e começam a sair do avião. Tudo parecia resolvido quando um táxi desgovernado bate no avião.
No interrogatório com o motorista Washington, o delegado questiona:
- O piloto evita uma catástrofe e o senhor consegue bater no avião parado? Como é que o senhor não viu este jato no meio da pista?
- Doutor, eu peguei um casalzinho lá no shopping, eles entraram no táxi e começaram o maior amasso e eu 100% de atenção no trânsito.
- Sim, prossiga...
- Ele tirou a blusa dela e começou a chupar os peitos da moça, e eu vendo pelo espelhinho, mas com 90% de atenção no trânsito.
- Continue....
- Ele enfiou a mão nas pernas da moça e puxou a calcinha dela, e eu com 80% de atenção no trânsito.
- E...?
- Ela abriu o zíper e caiu de boca no bilau do rapaz, daí foi para 50% minha atenção no trânsito.
- OK, e então...?
- Naquele pega-pega e chupa-chupa, ela tirou o bilau da boca e apontou na direção da minha nuca, nisso o rapaz gritou: - OLHA O JATO!!!
- Abaixei a cabeça na hora e nem vi a cor do avião .....
Doutor, como eu ia saber se era o jato de porra ou a porra do jato?
Colaboração enviada por APOLO
Pra começar a semana com uma boa gargalhada!!! rsrsrs
O Jato...rsrs
Um avião sofre uma pane e o piloto é obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência, mas, graças à sua habilidade, consegue pousar em segurança no meio de uma avenida.
Passado o pânico, os passageiros batem palmas e começam a sair do avião. Tudo parecia resolvido quando um táxi desgovernado bate no avião.
No interrogatório com o motorista Washington, o delegado questiona:
- O piloto evita uma catástrofe e o senhor consegue bater no avião parado? Como é que o senhor não viu este jato no meio da pista?
- Doutor, eu peguei um casalzinho lá no shopping, eles entraram no táxi e começaram o maior amasso e eu 100% de atenção no trânsito.
- Sim, prossiga...
- Ele tirou a blusa dela e começou a chupar os peitos da moça, e eu vendo pelo espelhinho, mas com 90% de atenção no trânsito.
- Continue....
- Ele enfiou a mão nas pernas da moça e puxou a calcinha dela, e eu com 80% de atenção no trânsito.
- E...?
- Ela abriu o zíper e caiu de boca no bilau do rapaz, daí foi para 50% minha atenção no trânsito.
- OK, e então...?
- Naquele pega-pega e chupa-chupa, ela tirou o bilau da boca e apontou na direção da minha nuca, nisso o rapaz gritou: - OLHA O JATO!!!
- Abaixei a cabeça na hora e nem vi a cor do avião .....
Doutor, como eu ia saber se era o jato de porra ou a porra do jato?
Colaboração enviada por APOLO
O diabo mora no detalhe; Deus está no Daniel Dantas
Blog do Josias se Souza -Folha
No Brasil, como se sabe, não há muito em comum entre os habitantes do pedaço miserável e os moradores do país dos ricos.
Ocupam o mesmo espaço por mera fatalidade geográfica. Ainda assim, em bairros diferentes.
Nesse cenário, a prisão de um brasileiro poderoso, por incomum, sempre chama a atenção. Tem-se, por um instante, uma sensação benfazeja.
Surpreendido, o rico sente-se violado nas fronteiras que o separam de um Brasil que não é o dele. É como se acordasse no país dos pobres.
E a alma do miserável é tomada de assalto por uma ilusão. A ilusão de que vive no mesmo Brasil dos bem-nascidos, submetido às mesmas leis.
Logo, porém, o sistema de conveniências tácitas que dirige a apuração dos escândalos volta a dar as caras.
Entre a apuração e a perspectiva de punição há um longo curso de decisões. Entre elas a que manda prender. E outra, invariável: a que manda soltar.
Às vezes, o escândalo é tão escancarado que é impossível não reagir. Mesmo que a contra-reação dê à ação uma aparência de pantomima.
O encrencado rico, quando é pego, tem os seus segundos de má fama. Arrosta um ou outro embaraço. Porém...
Porém, sabe que cadeia não é lugar de rico. Sabe que, no Brasil, acima de um certo nível de renda, nada é tão grave que justifique o desconforto de uma cana longeva.
Mesmo num desenho animado, quando submetidos a um abismo, os personagens só caminham sobre o vazio até certo ponto.
Caem no instante em que se dão conta de que estão pisando o nada. Na animação brasileira, a coisa é diferente.
Só o pobre despenca. O rico não cai em precipício. Não se dá por achado. Não olha pra baixo. Sempre consegue alcançar o outro lado. O seu lado.
Nos últimos anos, o Brasil conseguiu içar alguns patrícios pobres do fundo do poço. Não viraram ricos. Mas trocaram a miséria absoluta pelo mercado consumidor.
O novo desafio é trazer o rico delinqüente para o Brasil miserável. O grande, o maior escândalo do sistema carcerário não são os que estão lá. São os que não estão.
Diz-se que o diabo está nos detalhes. E detalhes não faltam ao escândalo que assedia Daniel Dantas.
Demonstrou-se, por exemplo, em minúcias, a tentativa de aliciamento de um delegado: R$ 1 milhão. Tudo filmado.
Parte da grana desembolsada. O resto apreendido. Depoimento confirmando a origem da pecúnia. Pela lei, coisa bastante para justificar uma prisão preventiva.
Subverteu-se, porém, a máxima. No Brasil, não é o Tinhoso, mas Deus quem mora nos detalhes. Melhor: Deus está no Daniel Dantas.
Blog do Josias se Souza -Folha
No Brasil, como se sabe, não há muito em comum entre os habitantes do pedaço miserável e os moradores do país dos ricos.
Ocupam o mesmo espaço por mera fatalidade geográfica. Ainda assim, em bairros diferentes.
Nesse cenário, a prisão de um brasileiro poderoso, por incomum, sempre chama a atenção. Tem-se, por um instante, uma sensação benfazeja.
Surpreendido, o rico sente-se violado nas fronteiras que o separam de um Brasil que não é o dele. É como se acordasse no país dos pobres.
E a alma do miserável é tomada de assalto por uma ilusão. A ilusão de que vive no mesmo Brasil dos bem-nascidos, submetido às mesmas leis.
Logo, porém, o sistema de conveniências tácitas que dirige a apuração dos escândalos volta a dar as caras.
Entre a apuração e a perspectiva de punição há um longo curso de decisões. Entre elas a que manda prender. E outra, invariável: a que manda soltar.
Às vezes, o escândalo é tão escancarado que é impossível não reagir. Mesmo que a contra-reação dê à ação uma aparência de pantomima.
O encrencado rico, quando é pego, tem os seus segundos de má fama. Arrosta um ou outro embaraço. Porém...
Porém, sabe que cadeia não é lugar de rico. Sabe que, no Brasil, acima de um certo nível de renda, nada é tão grave que justifique o desconforto de uma cana longeva.
Mesmo num desenho animado, quando submetidos a um abismo, os personagens só caminham sobre o vazio até certo ponto.
Caem no instante em que se dão conta de que estão pisando o nada. Na animação brasileira, a coisa é diferente.
Só o pobre despenca. O rico não cai em precipício. Não se dá por achado. Não olha pra baixo. Sempre consegue alcançar o outro lado. O seu lado.
Nos últimos anos, o Brasil conseguiu içar alguns patrícios pobres do fundo do poço. Não viraram ricos. Mas trocaram a miséria absoluta pelo mercado consumidor.
O novo desafio é trazer o rico delinqüente para o Brasil miserável. O grande, o maior escândalo do sistema carcerário não são os que estão lá. São os que não estão.
Diz-se que o diabo está nos detalhes. E detalhes não faltam ao escândalo que assedia Daniel Dantas.
Demonstrou-se, por exemplo, em minúcias, a tentativa de aliciamento de um delegado: R$ 1 milhão. Tudo filmado.
Parte da grana desembolsada. O resto apreendido. Depoimento confirmando a origem da pecúnia. Pela lei, coisa bastante para justificar uma prisão preventiva.
Subverteu-se, porém, a máxima. No Brasil, não é o Tinhoso, mas Deus quem mora nos detalhes. Melhor: Deus está no Daniel Dantas.
Greenhalgh pediu informação sobre PF a Planalto
Henrique Gomes Batista e Gerson Camarotti
O Globo
11/7/2008
Ex-deputado procurou chefe de gabinete de Lula para saber se homem de confiança de Dantas era investigado
O ex-deputado federal pelo PT Luiz Eduardo Grenhalgh – desde ontem contratado como advogado oficial de Dantas – recorreu a Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula, ao menos quatro vezes para saber se havia litígios contra Humberto Braz, homem de confiança de Dantas. (págs. 1 e 25)
O ex-deputado federal pelo PT e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh - contratado pelo Opportunity ano passado para solucionar um litígio e, desde ontem, advogado de Daniel Dantas - recorreu a seus contatos com Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao menos quatro vezes em 18 meses. Na última delas, ele pediu que o amigo petista procurasse saber se havia investigação em algum órgão da Presidência da República sobre Humberto José da Rocha Braz, homem de confiança de Daniel Dantas que participou da oferta de propina a um delegado da Polícia Federal (PF) para tentar excluir o banqueiro das investigações que culminaram na Operação Satiagraha.
SEXTA NOS JORNAIS
- Globo: Juiz desafia STF e manda prender Dantas de novo
- Folha: Dantas volta à prisão após 11 horas
- Estadão: PF volta a prender Dantas ; STF manda libertar Nahas e Pitta
- JB: Dantas volta à cadeia e já perde R$ 1 bilhão
- Correio: Entra-e-sai da prisão
- Valor: PF diz que Dantas atuava para "camuflar negócios"
- Gazeta Mercantil: Planilha liga Dantas a tentativa de suborno
- Estado de Minas: Supremo decide soltar banqueiro
- Jornal do Commercio: Médicos recusam 48% e vão pedir demissão
- Globo: Juiz desafia STF e manda prender Dantas de novo
- Folha: Dantas volta à prisão após 11 horas
- Estadão: PF volta a prender Dantas ; STF manda libertar Nahas e Pitta
- JB: Dantas volta à cadeia e já perde R$ 1 bilhão
- Correio: Entra-e-sai da prisão
- Valor: PF diz que Dantas atuava para "camuflar negócios"
- Gazeta Mercantil: Planilha liga Dantas a tentativa de suborno
- Estado de Minas: Supremo decide soltar banqueiro
- Jornal do Commercio: Médicos recusam 48% e vão pedir demissão
quinta-feira, julho 10, 2008
PRESO DE NOVO
COURO DE PICA
Daniel Dantas já está preso na PF em São Paulo
Portal Terra
SÃO PAULO - O banqueiro Daniel Dantas já voltou para a prisão, na sede da Polícia Federal em São Paulo. Por volta das 16h, Dantas foi algemado em uma viatura e levado para a PF.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da PF, o juiz Fausto de Sanctis decidiu pela nova prisão do banqueiro por considerar que há indícios de que Dantas tentou subornar um delegado da Polícia Federal, responsável pela operação que resultou em sua primeira prisão e de mais 16 pessoas na terça-feira.
O banqueiro havia sido libertado nesta madrugada depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão de Dantas e de um advogado ligado ao Grupo Opportunity foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) após a PF apreender R$ 1,2 milhão na casa de Hugo Sérgio Chicarone, um dos envolvidos no suborno ao delegado que atuava na Operação Satiagraha. Para o MPF, o banqueiro teria sido o mandante do suborno, com o objetivo de que o nome dele, da irmã e de um parente fossem retirados do inquérito.
O procurador da República Rodrigo de Grandis fez o pedido de prisão ao juiz federal Fausto Matin de Sanctis depois que tomou ciência oficialmente do depoimento e do resultado da busca e apreensão realizada na residência dele e de Dantas, na última terça-feira.
Na casa do Dantas, a PF encontrou documento intitulado "contribuições ao clube". Com base nisso, a PF deduziu que no ano de 2004 foram pagos 1,5 milhão, de dolares ou reais, a titulos de "contribuição para que um dos companheiros não fosse indiciado criminalmente".
O habeas-corpus em favor de Dantas havia sido enviado ao STF no mês passado, com o objetivo de impedir uma eventual ordem de prisão ou de busca e apreensão. O pedido foi acatado pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.
Para o procurador da República Rodrigo de Grandis houve necessidade da prisão preventiva "visto que presentes indícios suficientes de autoria e de participação no delito de corrupção ativa tem sim, presentes os fundamentos exigidos no artigo 312 do código de processo penal, notadamente, a garantia da ordem pública, a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal e a necessidade de assegurar-se a eficácia de instrução processual".
Dantas, o ex-prefeito Celso Pitta e o investidor Naji Nahas foram presos na terça-feira pela Operação Satiagraha da Polícia Federal, acusados dos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e uso de informações privilegiadas, entre outros.
COURO DE PICA
Daniel Dantas já está preso na PF em São Paulo
Portal Terra
SÃO PAULO - O banqueiro Daniel Dantas já voltou para a prisão, na sede da Polícia Federal em São Paulo. Por volta das 16h, Dantas foi algemado em uma viatura e levado para a PF.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da PF, o juiz Fausto de Sanctis decidiu pela nova prisão do banqueiro por considerar que há indícios de que Dantas tentou subornar um delegado da Polícia Federal, responsável pela operação que resultou em sua primeira prisão e de mais 16 pessoas na terça-feira.
O banqueiro havia sido libertado nesta madrugada depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão de Dantas e de um advogado ligado ao Grupo Opportunity foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) após a PF apreender R$ 1,2 milhão na casa de Hugo Sérgio Chicarone, um dos envolvidos no suborno ao delegado que atuava na Operação Satiagraha. Para o MPF, o banqueiro teria sido o mandante do suborno, com o objetivo de que o nome dele, da irmã e de um parente fossem retirados do inquérito.
O procurador da República Rodrigo de Grandis fez o pedido de prisão ao juiz federal Fausto Matin de Sanctis depois que tomou ciência oficialmente do depoimento e do resultado da busca e apreensão realizada na residência dele e de Dantas, na última terça-feira.
Na casa do Dantas, a PF encontrou documento intitulado "contribuições ao clube". Com base nisso, a PF deduziu que no ano de 2004 foram pagos 1,5 milhão, de dolares ou reais, a titulos de "contribuição para que um dos companheiros não fosse indiciado criminalmente".
O habeas-corpus em favor de Dantas havia sido enviado ao STF no mês passado, com o objetivo de impedir uma eventual ordem de prisão ou de busca e apreensão. O pedido foi acatado pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.
Para o procurador da República Rodrigo de Grandis houve necessidade da prisão preventiva "visto que presentes indícios suficientes de autoria e de participação no delito de corrupção ativa tem sim, presentes os fundamentos exigidos no artigo 312 do código de processo penal, notadamente, a garantia da ordem pública, a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal e a necessidade de assegurar-se a eficácia de instrução processual".
Dantas, o ex-prefeito Celso Pitta e o investidor Naji Nahas foram presos na terça-feira pela Operação Satiagraha da Polícia Federal, acusados dos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e uso de informações privilegiadas, entre outros.
quarta-feira, julho 09, 2008
Deus joga boliche com cabeças de bebês em Belém
BLOG DO JOSIAS
Supondo que Deus exista e que somos meras peças do jogo Dele, pode-se concluir: o Todo-Poderoso está de brincadeira com a religiosa cidade de Belém (PA).
Convertidos em peças de um boliche macabro, os bebês que passam pela Santa Casa de Belém são protagonistas involuntários do passatempo do Senhor.
Entre janeiro e junho de 2008, tombaram 262 bebês. Escorregaram dos leitos e das macas para as covas. Eis a contabilidade, mês a mês:
Janeiro: 31
Fevereiro: 42
Março: 39
Abril: 37
Maio: 50
Junho: 54
Julho (até o dia 7): 9
Alguns "incautos" atribuem as mortes ao descaso do Estado. Mas o médico Maurício Bezerra, que acaba de assumir o comando da Santa Casa, nega omissões.
Ou seja: trata-se mesmo, agora não há mais dúvidas, de um mega-strike do Jogador Invisível, que tudo pode.
Dias atrás, o Brasil espantara-se ao saber que haviam morrido 13 bebês na Santa Casa de Belém em escassos dois dias: de 20 a 22 de junho.
Agora, o caso parece caminhar para o esquecimento. As peças do boliche divino são pobres e sem perspectivas.
A morte de gente assim já não emociona o Brasil. Entre nós, Deus pode brincar do que bem entender. Conta com a religiosa cumplicidade dos gestores públicos.
BLOG DO JOSIAS
Supondo que Deus exista e que somos meras peças do jogo Dele, pode-se concluir: o Todo-Poderoso está de brincadeira com a religiosa cidade de Belém (PA).
Convertidos em peças de um boliche macabro, os bebês que passam pela Santa Casa de Belém são protagonistas involuntários do passatempo do Senhor.
Entre janeiro e junho de 2008, tombaram 262 bebês. Escorregaram dos leitos e das macas para as covas. Eis a contabilidade, mês a mês:
Janeiro: 31
Fevereiro: 42
Março: 39
Abril: 37
Maio: 50
Junho: 54
Julho (até o dia 7): 9
Alguns "incautos" atribuem as mortes ao descaso do Estado. Mas o médico Maurício Bezerra, que acaba de assumir o comando da Santa Casa, nega omissões.
Ou seja: trata-se mesmo, agora não há mais dúvidas, de um mega-strike do Jogador Invisível, que tudo pode.
Dias atrás, o Brasil espantara-se ao saber que haviam morrido 13 bebês na Santa Casa de Belém em escassos dois dias: de 20 a 22 de junho.
Agora, o caso parece caminhar para o esquecimento. As peças do boliche divino são pobres e sem perspectivas.
A morte de gente assim já não emociona o Brasil. Entre nós, Deus pode brincar do que bem entender. Conta com a religiosa cumplicidade dos gestores públicos.
Élio Gaspari
- O teatro do Doutor Cabral custa caro
O Globo
9/7/2008
O que há no Rio de Janeiro não é uma crise da política de enfrentamento do governador Sérgio Cabral, é a crise da marquetagem do doutor Cabral. Montou-se um teatro, como se a política de segurança pública da cidade fosse um seriado de televisão. A bem da justiça, reconheça-se que nessa arte Cabral não é o único diretor de cena. É apenas o de maior desempenho.
Em menos de um mês a cidade teve três crimes chocantes. Todos envolveram agentes da ordem e neles se misturaram elitismo, demofobia e inépcia. O que faltou foi polícia.
Primeiro foi a chacina da Mineira. Um tenente e dez militares do Exército entregaram três cidadãos a uma quadrilha de traficantes e assassinos. À primeira vista, havia no Morro da Providência uma ação federal de segurança. Coisa de Nosso Guia. Muita gente boa parecia viver seu momento Tropa-de-elite: afinal o Exército subira o morro.
Teatro. O Exército dava segurança aos trabalhadores das empreiteiras (em cujo plantel o "movimento" tinha uma cota). Há dezenas de obras sem Exército nos morros do Rio. Se isso fosse nada, o desfile era parte do book do senador Marcelo Crivella.
O Comando do Leste confunde cidadãos com "elementos", mas vá lá. Difícil será entender por que escalava para o Morro da Providência um jovem tenente que morava nas fímbrias das favelas Águia de Ouro e Fazendinha, em Inhaúma. Um primo de sua mulher já estivera preso por tráfico de drogas. Não se deve julgar um oficial saído da Academia das Agulhas Negras pelo seu padrão residencial, muito menos pela parentela. No entanto, uma boa política de recursos humanos recomendaria, em benefício do jovem tenente, que ficasse longe do morro.
Dias depois, o guarda-costas do filho de uma procuradora matou um jovem com um tiro no peito numa briga de porta de boate. O assassino é um PM que trabalha há oito anos na segurança de procuradores do Estado. Ele estava há sete com a família. Nenhum serviço policial sério mantém agentes numa atividade desse tipo durante oito anos. Um guarda-costas com sete anos de casa não é mais um agente policial, é um agregado.
Tanto no Morro da Providência como na porta da boate Baronetti os crimes foram antecedidos por falhas de gente que está em cargos de comando ou chefia.
Os PMs que mataram o menino João Roberto Amorim Soares achavam que estavam numa cena de enfrentamento, na qual só um lado atira.
Decidiram que havia bandidos no carro da família Soares, assim como o tenente da Providência decidiu que a galera da Mineira deveria dar um "susto" na sua carga. O enfrentamento dessa gente não é com os bandidos. É com o "outro", um cidadão que repentinamente perde seus direitos em nome de um estado de emergência produzido pela administração do medo a serviço da marquetagem política.
Nenhuma pessoa de bom senso pode achar que está mais segura numa cidade onde um coronel da PM (Marcus Jardim) disse que 2007 deveria ser "o ano dos três Ps: Pan, PAC e Pau". Esse mesmo representante das forças da ordem presenteou um funcionário da ONU com uma miniatura do "Caveirão". É perigosa qualquer cidade onde o governador diga que uma favela é "fábrica de marginais".
Acreditar que os enfrentamentos da polícia de Sérgio Cabral têm algo a ver com uma política de segurança pública é correr atrás do papel de bobo.
ELIO GASPARI é jornalista.
- O teatro do Doutor Cabral custa caro
O Globo
9/7/2008
O que há no Rio de Janeiro não é uma crise da política de enfrentamento do governador Sérgio Cabral, é a crise da marquetagem do doutor Cabral. Montou-se um teatro, como se a política de segurança pública da cidade fosse um seriado de televisão. A bem da justiça, reconheça-se que nessa arte Cabral não é o único diretor de cena. É apenas o de maior desempenho.
Em menos de um mês a cidade teve três crimes chocantes. Todos envolveram agentes da ordem e neles se misturaram elitismo, demofobia e inépcia. O que faltou foi polícia.
Primeiro foi a chacina da Mineira. Um tenente e dez militares do Exército entregaram três cidadãos a uma quadrilha de traficantes e assassinos. À primeira vista, havia no Morro da Providência uma ação federal de segurança. Coisa de Nosso Guia. Muita gente boa parecia viver seu momento Tropa-de-elite: afinal o Exército subira o morro.
Teatro. O Exército dava segurança aos trabalhadores das empreiteiras (em cujo plantel o "movimento" tinha uma cota). Há dezenas de obras sem Exército nos morros do Rio. Se isso fosse nada, o desfile era parte do book do senador Marcelo Crivella.
O Comando do Leste confunde cidadãos com "elementos", mas vá lá. Difícil será entender por que escalava para o Morro da Providência um jovem tenente que morava nas fímbrias das favelas Águia de Ouro e Fazendinha, em Inhaúma. Um primo de sua mulher já estivera preso por tráfico de drogas. Não se deve julgar um oficial saído da Academia das Agulhas Negras pelo seu padrão residencial, muito menos pela parentela. No entanto, uma boa política de recursos humanos recomendaria, em benefício do jovem tenente, que ficasse longe do morro.
Dias depois, o guarda-costas do filho de uma procuradora matou um jovem com um tiro no peito numa briga de porta de boate. O assassino é um PM que trabalha há oito anos na segurança de procuradores do Estado. Ele estava há sete com a família. Nenhum serviço policial sério mantém agentes numa atividade desse tipo durante oito anos. Um guarda-costas com sete anos de casa não é mais um agente policial, é um agregado.
Tanto no Morro da Providência como na porta da boate Baronetti os crimes foram antecedidos por falhas de gente que está em cargos de comando ou chefia.
Os PMs que mataram o menino João Roberto Amorim Soares achavam que estavam numa cena de enfrentamento, na qual só um lado atira.
Decidiram que havia bandidos no carro da família Soares, assim como o tenente da Providência decidiu que a galera da Mineira deveria dar um "susto" na sua carga. O enfrentamento dessa gente não é com os bandidos. É com o "outro", um cidadão que repentinamente perde seus direitos em nome de um estado de emergência produzido pela administração do medo a serviço da marquetagem política.
Nenhuma pessoa de bom senso pode achar que está mais segura numa cidade onde um coronel da PM (Marcus Jardim) disse que 2007 deveria ser "o ano dos três Ps: Pan, PAC e Pau". Esse mesmo representante das forças da ordem presenteou um funcionário da ONU com uma miniatura do "Caveirão". É perigosa qualquer cidade onde o governador diga que uma favela é "fábrica de marginais".
Acreditar que os enfrentamentos da polícia de Sérgio Cabral têm algo a ver com uma política de segurança pública é correr atrás do papel de bobo.
ELIO GASPARI é jornalista.
Diogo Mainardi
8 de julho de 2008
Daniel Dantas e Naji Nahas presos
Hoje, terça-feira, bem cedinho, olhei pela janela e vi uma câmara da TV Globo apontada para o prédio vizinho, onde mora Verônica Dantas. Pensei:
- Oba! Daniel Dantas vai ser preso!
Pouco depois, li que Naji Nahas havia sido preso junto com ele. Pensei:
- Oba, oba, oba!
Em setembro de 2005, publiquei meus dois primeiros artigos sobre Daniel Dantas, intitulados "Resumo da Ópera" e "Resumo da Ópera 2". Eu dizia:
"Até 2002, Marcos Valério era um operador local de Dantas, encarregado do abastecimento do bando mineiro do PSDB. Quando Lula foi eleito, Marcos Valério se aproximou de Delúbio Soares e passou a canalizar toda a propina que Dantas era obrigado a pagar ao governo federal, representado pelo bando de José Dirceu".
Depois desse segundo artigo, fui procurado por Daniel Dantas. Ao todo, encontrei-o quatro vezes, em seu escritório, entre setembro de 2005 e maio de 2006.
Desde o primeiro encontro, impressionei-me com sua vergonhosa falta de coragem. Por esse motivo, duvido que ele diga o nome dos políticos que pagou, apesar de estar na cadeia. Pressionado, ele sempre recorre à barganha mais rasteira, distribuindo ameaças. No artigo "A última sobre Dantas", citei alguns dos fatos que podem atemorizar Lula e o PT. Recomendo sua releitura, em particular o trecho sobre o encontro de Lula com a diretoria do Citibank.
Naji Nahas, o parceiro de Dantas, é protagonista de um episódio que, até hoje, ninguém se interessou em apurar. Em fevereiro de 2006, em "Para entender o caso Nahas", denunciei seu envolvimento numa negociata da Telecom Italia. Dois anos depois, em fevereiro de 2008, na coluna "Fantasioso? Sórdido?", finalmente consegui reconstruir o caso, a partir de um documento do diretor-financeiro da própria Telecom Italia. Servindo-se de um doleiro e de um contrato com Nahas, a empresa reuniu 1,3 milhão de dólares em dinheiro vivo. O dinheiro, segundo testemunhas de um inquérito italiano, foi usado para corromper políticos em Brasília, entre abril e maio de 2003, no comecinho do mensalão.
O inquérito italiano cita igualmente os 25 milhões de euros que a Telecom Italia pagou a Naji Nahas. Tratei do tema em "Esperei Godot. E ele apareceu". Um dos diretores internacionais da Telecom Italia declarou à justiça milanesa que Naji Nahas recebeu o dinheiro em virtude de "suas ligações com os aparatos institucionais brasileiros, como o Ministro da Fazenda", Antonio Palocci. Esse depoimento foi disponibilizado na internet. Antes de publicá-lo, conferi sua autenticidade com seu próprio autor, o diretor internacional da Telecom Italia, Giuliano Tavaroli. Alguns pilantras me acusaram de ter recebido o documento de Daniel Dantas. Como assim? Daniel Dantas estaria tentando incriminar seu sócio Nahas?
Foi por tudo isso que, ao acordar, olhei pela janela e pensei:
- Oba!
E pensei também:
- Naji Nahas está me processando. Será que ele vai poder comparecer ao tribunal?
E pensei, por último:
- Onde está Marcos Valério? E Delúbio Soares? E José Dirceu? E Roberto Teixeira, o compadre de Lula, contratado por Dantas? E Duda, contratado por Dantas? E Kakai, contratado por Dantas? E Delfim? E Della Seta? E Lula?
A prisão de Daniel Dantas e de Naji Nahas é a chave para entender o que aconteceu no Brasil nos últimos 10 anos. Vou ficar olhando pela janela à espera de notícias.
Daniel Dantas e Naji Nahas presos
Hoje, terça-feira, bem cedinho, olhei pela janela e vi uma câmara da TV Globo apontada para o prédio vizinho, onde mora Verônica Dantas. Pensei:
- Oba! Daniel Dantas vai ser preso!
Pouco depois, li que Naji Nahas havia sido preso junto com ele. Pensei:
- Oba, oba, oba!
Em setembro de 2005, publiquei meus dois primeiros artigos sobre Daniel Dantas, intitulados "Resumo da Ópera" e "Resumo da Ópera 2". Eu dizia:
"Até 2002, Marcos Valério era um operador local de Dantas, encarregado do abastecimento do bando mineiro do PSDB. Quando Lula foi eleito, Marcos Valério se aproximou de Delúbio Soares e passou a canalizar toda a propina que Dantas era obrigado a pagar ao governo federal, representado pelo bando de José Dirceu".
Depois desse segundo artigo, fui procurado por Daniel Dantas. Ao todo, encontrei-o quatro vezes, em seu escritório, entre setembro de 2005 e maio de 2006.
Desde o primeiro encontro, impressionei-me com sua vergonhosa falta de coragem. Por esse motivo, duvido que ele diga o nome dos políticos que pagou, apesar de estar na cadeia. Pressionado, ele sempre recorre à barganha mais rasteira, distribuindo ameaças. No artigo "A última sobre Dantas", citei alguns dos fatos que podem atemorizar Lula e o PT. Recomendo sua releitura, em particular o trecho sobre o encontro de Lula com a diretoria do Citibank.
Naji Nahas, o parceiro de Dantas, é protagonista de um episódio que, até hoje, ninguém se interessou em apurar. Em fevereiro de 2006, em "Para entender o caso Nahas", denunciei seu envolvimento numa negociata da Telecom Italia. Dois anos depois, em fevereiro de 2008, na coluna "Fantasioso? Sórdido?", finalmente consegui reconstruir o caso, a partir de um documento do diretor-financeiro da própria Telecom Italia. Servindo-se de um doleiro e de um contrato com Nahas, a empresa reuniu 1,3 milhão de dólares em dinheiro vivo. O dinheiro, segundo testemunhas de um inquérito italiano, foi usado para corromper políticos em Brasília, entre abril e maio de 2003, no comecinho do mensalão.
O inquérito italiano cita igualmente os 25 milhões de euros que a Telecom Italia pagou a Naji Nahas. Tratei do tema em "Esperei Godot. E ele apareceu". Um dos diretores internacionais da Telecom Italia declarou à justiça milanesa que Naji Nahas recebeu o dinheiro em virtude de "suas ligações com os aparatos institucionais brasileiros, como o Ministro da Fazenda", Antonio Palocci. Esse depoimento foi disponibilizado na internet. Antes de publicá-lo, conferi sua autenticidade com seu próprio autor, o diretor internacional da Telecom Italia, Giuliano Tavaroli. Alguns pilantras me acusaram de ter recebido o documento de Daniel Dantas. Como assim? Daniel Dantas estaria tentando incriminar seu sócio Nahas?
Foi por tudo isso que, ao acordar, olhei pela janela e pensei:
- Oba!
E pensei também:
- Naji Nahas está me processando. Será que ele vai poder comparecer ao tribunal?
E pensei, por último:
- Onde está Marcos Valério? E Delúbio Soares? E José Dirceu? E Roberto Teixeira, o compadre de Lula, contratado por Dantas? E Duda, contratado por Dantas? E Kakai, contratado por Dantas? E Delfim? E Della Seta? E Lula?
A prisão de Daniel Dantas e de Naji Nahas é a chave para entender o que aconteceu no Brasil nos últimos 10 anos. Vou ficar olhando pela janela à espera de notícias.
QUARTA NOS JORNAIS
- Globo: Daniel Dantas é preso por corrupção e suborno à PF
- Folha: Operação da PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta
- Estadão: Acusados de corrupção, Dantas, Nahas e Pitta são presos pela PF
- JB: Gestão fraudulenta, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, suborno, tráfico de influência...
- Correio: PF captura tubarões do dinheiro sujo
- Valor: 3º turno na VW para dar conta dos caminhões
- Gazeta Mercantil: PF desmonta esquema de fraude no setor financeiro
- Estado de Minas: Do mensalão à lavanderia
- Jornal do Commercio: Banqueiro, investidor e ex-prefeito presos
- Globo: Daniel Dantas é preso por corrupção e suborno à PF
- Folha: Operação da PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta
- Estadão: Acusados de corrupção, Dantas, Nahas e Pitta são presos pela PF
- JB: Gestão fraudulenta, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, suborno, tráfico de influência...
- Correio: PF captura tubarões do dinheiro sujo
- Valor: 3º turno na VW para dar conta dos caminhões
- Gazeta Mercantil: PF desmonta esquema de fraude no setor financeiro
- Estado de Minas: Do mensalão à lavanderia
- Jornal do Commercio: Banqueiro, investidor e ex-prefeito presos
terça-feira, julho 08, 2008
RADAR ON-LINE
LAURO JARDIM
BRASIL
Lula, Lulinha e Daniel Dantas 11:22
É somente coincidência, mas não deixa de ser curioso que justamente hoje, dia da prisão de Daniel Dantas, a Rede 21 (do grupo Band) estréie nova programação, pondo fim ao contrato de parceria com a PlayTV (da Gamecorp, de Lulinha).
Para quem não se lembra, Dantas (através da Brasil Telecom) tentou ser sócio de Lulinha na Gamecorp. Houve negociações, conversas para lá, conversa para cá. Quando as conversas caminhavam para uma conclusão, o papai Lula vetou.
Foi, então, que o amigo de Lula Antoninho Trevisan levou o negócio da Gamecorp a Fersen Lambranho, então presidente do conselho da Telemar. Lambranho imediatamente buscou o apoio de Sérgio Andrade e de Carlos Jereissati, seus sócios na operadora, e - com rapidez supersônica - o negócio foi fechado.
Quando foi descoberta a transação, a Telemar apressou-se em dizer que o negócio era excelente e promissor. Três anos depois, a Gamecorp ainda não viu azul em seus balanços. E agora, a Band parte para outra.
Ou seja, se Lula não procurado Trevisan, a PF teria prendido hoje um sócio de seu filho.
BRASIL
Opportunity: o alto-comando todo está preso 09:19
Eis alguns nomes dos dez diretores do Opportunity presos agora há pouco pela Polícia Federal, além de Daniel Dantas, claro:
*Verônica Dantas, irmã e sócia de Dantas.
*Arthur Carvalho, cunhado e braço-direito de Daniel Dantas.
*Dório Ferman, um dos mais antigos colaboradores do banqueiro e que cuidava do asset do Opportunity. Dório e Dantas trabalham juntos há quase duas décadas.
*Eduardo Penido, que trabalhava com Dório no asset.
*Danielle Silbergleid, diretora-jurídica do Opportunity.
*Maria Amália Coutrim, diretora do banco e há mais de dez anos trabalhando com Dantas.
* E Humberto Braz, ex-presidente da holding da Brasil Telecom durante o processo de briga judicial com os fundos de pensão. Ex-lobista da Andrade Gutierrez, Braz é um dos mais próximos colaboradores do banqueiro.
Todos estão sendo transferidos do Rio de Janeiro para São Paulo.
Em São Paulo, foi preso também Carlos Rodenburg, ex-cunhado de Dantas, ex-diretor do Opportunity e que agora cuida dos negócios agropecuários do banqueiro no Pará (Dantas é dono de cerca de 500 000 cabeças de gado)
GOVERNO
Lula dorme cedo, mas bem informado 09:10
Cansado, Lula recolheu-se cedo hoje no Japão. Antes das nove da noite, foi para a sua suíte. Amanhã, seis da manhã, hora local, ele deixa o hotel e segue para o Vietnam. Antes de dormir, recebeu a informação de que Daniel Dantas fora preso pela Polícia Federal.
LAURO JARDIM
BRASIL
Lula, Lulinha e Daniel Dantas 11:22
É somente coincidência, mas não deixa de ser curioso que justamente hoje, dia da prisão de Daniel Dantas, a Rede 21 (do grupo Band) estréie nova programação, pondo fim ao contrato de parceria com a PlayTV (da Gamecorp, de Lulinha).
Para quem não se lembra, Dantas (através da Brasil Telecom) tentou ser sócio de Lulinha na Gamecorp. Houve negociações, conversas para lá, conversa para cá. Quando as conversas caminhavam para uma conclusão, o papai Lula vetou.
Foi, então, que o amigo de Lula Antoninho Trevisan levou o negócio da Gamecorp a Fersen Lambranho, então presidente do conselho da Telemar. Lambranho imediatamente buscou o apoio de Sérgio Andrade e de Carlos Jereissati, seus sócios na operadora, e - com rapidez supersônica - o negócio foi fechado.
Quando foi descoberta a transação, a Telemar apressou-se em dizer que o negócio era excelente e promissor. Três anos depois, a Gamecorp ainda não viu azul em seus balanços. E agora, a Band parte para outra.
Ou seja, se Lula não procurado Trevisan, a PF teria prendido hoje um sócio de seu filho.
BRASIL
Opportunity: o alto-comando todo está preso 09:19
Eis alguns nomes dos dez diretores do Opportunity presos agora há pouco pela Polícia Federal, além de Daniel Dantas, claro:
*Verônica Dantas, irmã e sócia de Dantas.
*Arthur Carvalho, cunhado e braço-direito de Daniel Dantas.
*Dório Ferman, um dos mais antigos colaboradores do banqueiro e que cuidava do asset do Opportunity. Dório e Dantas trabalham juntos há quase duas décadas.
*Eduardo Penido, que trabalhava com Dório no asset.
*Danielle Silbergleid, diretora-jurídica do Opportunity.
*Maria Amália Coutrim, diretora do banco e há mais de dez anos trabalhando com Dantas.
* E Humberto Braz, ex-presidente da holding da Brasil Telecom durante o processo de briga judicial com os fundos de pensão. Ex-lobista da Andrade Gutierrez, Braz é um dos mais próximos colaboradores do banqueiro.
Todos estão sendo transferidos do Rio de Janeiro para São Paulo.
Em São Paulo, foi preso também Carlos Rodenburg, ex-cunhado de Dantas, ex-diretor do Opportunity e que agora cuida dos negócios agropecuários do banqueiro no Pará (Dantas é dono de cerca de 500 000 cabeças de gado)
GOVERNO
Lula dorme cedo, mas bem informado 09:10
Cansado, Lula recolheu-se cedo hoje no Japão. Antes das nove da noite, foi para a sua suíte. Amanhã, seis da manhã, hora local, ele deixa o hotel e segue para o Vietnam. Antes de dormir, recebeu a informação de que Daniel Dantas fora preso pela Polícia Federal.
segunda-feira, julho 07, 2008
BIKINI ATÔMICO
05 DE JULHO ANIVERSÁRIO DA CRIAÇÃO DO 1° BIQUÍNI. HOMENAGEM DO BLOG A LOUIS REARD O SEU CRIADOR.
MICHELINE BERNARDI COM 1° BIKINI
05 DE JULHO ANIVERSÁRIO DA CRIAÇÃO DO 1° BIQUÍNI. HOMENAGEM DO BLOG A LOUIS REARD O SEU CRIADOR.
MICHELINE BERNARDI COM 1° BIKINI
Logo após a 2a. Guerra, Louis Reard, um engenheiro mecânico francês, que herdara da mãe a administração de uma indústria de lingerie, desenhou o primeiro traje de banho de duas peças sumárias. Ele tinha a intuição correta de que o novo modelo seria um sucesso, bem no espírito de euforia e de bem-estar que caracterizou o pós-guerra, e fez seu lançamento num desfile que causou furor, a 5 de julho de 1946. Difícil foi convencer alguém a desfilar com aquele "escândalo", e Louis Reard terminou apelando para os serviços profissionais de Micheline Bernardi, dançarina que se apresentava nos shows de nudez do cassino de Paris. O traje (e a jovem Micheline) obtiveram um sucesso estrondoso e imediato. Como seu inventor previa, o efeito das primeiras beldades de biquíni foi devastador nas praias de todo o planeta.
Segundo consta, até poucos dias antes do desfile, nosso inventor não tinha ainda escolhido um nome para sua criação. Confirmando sua grande intuição mercadológica, Reard procurava algo que fosse exótico, sensacional, provocador, bem ao jeito do novo trajinho. A ajuda veio dos EUA, que, quatro dias antes do desfile, detonaram uma bomba atômica (a primeira de uma série) no atol de Bikini. A associação foi imediata: o novo maiô reduzido, que também viria espantar o mundo com seu efeito devastador, ganhou um nome que o ligava aos ensolarados mares do Sul e à incontrolável força dos artefatos nucleares.
SEGUNDA NOS JORNAIS
Folha de S.Paulo - Estrangeiro compra 6 "Mônacos" de terra por dia no Brasil
O Estado de S.Paulo - Bancos começam a limitar o crédito
Jornal do Brasil - Candidatos buscam mudar imagens
O Globo - Comandante ordena prisão de policiais por extorsão
Gazeta Mercantil - O primeiro voto de confiança à internet
Valor Econômico - Crédito para empresas tem expansão recorde
Estado de Minas - Angústia sem fim
Jornal do Commercio - Renúncia fiscal chega a R$ 114 bi
Folha de S.Paulo - Estrangeiro compra 6 "Mônacos" de terra por dia no Brasil
O Estado de S.Paulo - Bancos começam a limitar o crédito
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Valor Econômico - Crédito para empresas tem expansão recorde
Estado de Minas - Angústia sem fim
Jornal do Commercio - Renúncia fiscal chega a R$ 114 bi