segunda-feira, abril 28, 2008
SEGUNDA NOS JORNAIS
- JB: - Dengue provoca protestos no Rio
- FOLHA: BNDES quer fusão entre laboratórios nacionais
- Estadão: PF envolve mais um deputado no caso BNDES
- GLOBO: PT de Minas desafia direção e fecha acordo com Aécio
- GAZETA MERCANTIL: MEC descobre 3 milhões de fantasmas
- CORREIO: Aliados pedem definição de Lula sobre candidato
- VALOR: Italianos e russos na disputa da FAB
- JB: - Dengue provoca protestos no Rio
- FOLHA: BNDES quer fusão entre laboratórios nacionais
- Estadão: PF envolve mais um deputado no caso BNDES
- GLOBO: PT de Minas desafia direção e fecha acordo com Aécio
- GAZETA MERCANTIL: MEC descobre 3 milhões de fantasmas
- CORREIO: Aliados pedem definição de Lula sobre candidato
- VALOR: Italianos e russos na disputa da FAB
quinta-feira, abril 24, 2008
PIPIADA
Laranjeira
A dona de um puteiro resolveu fazer um recadastramento para as garotas que estava precisando de dinheiro e que quisesse trabalhar lá.Não demorou muito tempo e fila já estava formada na frente do boteco.
Uma velhinha que estava passando por ali ficou curiosa e foi logo perguntando:
- Oh minha filha, esta fila é para quê?
E a moça, com vergonha de dizer tal indecência para acoroa, respondeu:
- É para catar laranja no pé, tia.
E a velhinha resolveu entrar na fila.Esperou um pouco, até que chegou a vez dela.
A dona do puteiro espantada com a noventona, indagou:
- A senhora a esta idade ainda trepa?
- Trepar eu não trepo, mas, chupo que é uma beleza.
Laranjeira
A dona de um puteiro resolveu fazer um recadastramento para as garotas que estava precisando de dinheiro e que quisesse trabalhar lá.Não demorou muito tempo e fila já estava formada na frente do boteco.
Uma velhinha que estava passando por ali ficou curiosa e foi logo perguntando:
- Oh minha filha, esta fila é para quê?
E a moça, com vergonha de dizer tal indecência para acoroa, respondeu:
- É para catar laranja no pé, tia.
E a velhinha resolveu entrar na fila.Esperou um pouco, até que chegou a vez dela.
A dona do puteiro espantada com a noventona, indagou:
- A senhora a esta idade ainda trepa?
- Trepar eu não trepo, mas, chupo que é uma beleza.
QUINTA NOS JORNAIS
- JB: Google entrega os pedófilos do Orkut.
- FOLHA: Tomate, morango e alface têm excesso de agrotóxico
- ESTADÃO: Defesa vai controlar ONGs na Amazônia
- GLOBO: Crise pode fazer Brasil taxar a exportação de alimentos
- GAZETA MERCANTIL: Brasil teme calote de dívida pelo Paraguai
- CORREIO: Militares terão até 137,83% de aumento.
- VALOR: Taxas de CDBs disparam e captação bate recordes
- JB: Google entrega os pedófilos do Orkut.
- FOLHA: Tomate, morango e alface têm excesso de agrotóxico
- ESTADÃO: Defesa vai controlar ONGs na Amazônia
- GLOBO: Crise pode fazer Brasil taxar a exportação de alimentos
- GAZETA MERCANTIL: Brasil teme calote de dívida pelo Paraguai
- CORREIO: Militares terão até 137,83% de aumento.
- VALOR: Taxas de CDBs disparam e captação bate recordes
terça-feira, abril 22, 2008
domingo, abril 20, 2008
DOMINGO NOS JORNAIS
- JB: Crise militar revela insatisfação com soldo
- FOLHA: Pesquisa mostra que 41% dos filhos não foram planejados
- ESTADÃO: Etanol tem recorde de investimentos
- GLOBO: Profissão Vereador
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Cúpula da Câmara partilha apartamentos de servidores
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
- JB: Crise militar revela insatisfação com soldo
- FOLHA: Pesquisa mostra que 41% dos filhos não foram planejados
- ESTADÃO: Etanol tem recorde de investimentos
- GLOBO: Profissão Vereador
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Cúpula da Câmara partilha apartamentos de servidores
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
sábado, abril 19, 2008
André Petry
O papa e os pedófilos
"O direito canônico impede que alguém seja ordenado padre, ou se mantenha como padre, se cometer homicídio, tentar suicídio, ajudar a fazer aborto ou automutilar-se. Abuso sexualpode? Pode. Pedofilia pode? Pode."
É constrangedor que tenha sido assim, mas era inevitável: a primeira viagem do papa Bento XVI aos Estados Unidos foi uma visita sobre abuso sexual. O papa tocou no assunto antes que seu avião aterrissasse em solo americano, dizendo que se sentia "profundamente envergonhado" pelos casos de padres pedófilos. Depois, numa cerimônia, voltou ao tema, expressando dor e pedindo atenção pastoral redobrada às vítimas. Chegou até a se reunir com cinco pessoas que foram molestadas sexualmente, todas hoje na meia-idade, num encontro sem anúncio prévio, a portas fechadas, e com vítimas escolhidas a dedo.
Resolveu? Aplacou a ira santa das vítimas?
Que nada.
O escândalo de pedofilia nos EUA é uma cicatriz imensa. Começou a vir à tona em 2002. Atingiu quase todas as dioceses do país. Revelou a existência de 5.000 padres pedófilos. Contabilizou mais de 13.000 vítimas. Custou mais de 2 bilhões de dólares em acordos. E o que a Igreja Católica fez para estancar isso tudo?
Quase nada.
As vítimas americanas, que têm associação nacional para representá-las, querem que a cúpula da Igreja tome providências concretas para evitar que algo parecido volte a acontecer – ou esteja acontecendo. As providências concretas não vieram. Na semana anterior à chegada de Bento XVI aos EUA, o jornal The New York Times noticiou que um casal de Massachusetts entrou com ação contra um padre acusando-o de molestar seus dois meninos. Quando? Em 2005. As vítimas também querem um plano concreto para expurgar os pedófilos da Igreja e punição aos bispos que acobertaram os casos e mantiveram os padres nas paróquias. Até agora, nada disso foi feito.
A omissão e a letargia em reconhecer que milhares de padres desgraçaram a vida de milhares de crianças católicas produziram um cortejo de constrangimento ao papa. Em cada cidade, havia uma exposição de fotografias de crianças sexualmente molestadas. Em Washington, em frente a uma igreja, havia sessenta fotos, quinze delas com uma moldura preta, sinalizando que se suicidaram. Em Nova York, uma exposição no Soho fazia a mesma denúncia.
E tudo porque até hoje o Vaticano não mudou o código canônico, no qual consta tudo o que impede um padre de manter-se padre ou virar padre. A saber: homicídio, automutilação, tentativa de homicídio ou auxílio a aborto. Abuso sexual pode? Pode. Pedofilia pode? Pode. Na sexta-feira, quando Bento XVI chegava a Nova York, o Vaticano anunciou que estava pensando em fazer mudanças no código. Pensando.
Talvez isso explique por que boa parte dos 64 mi--lhões de católicos nos EUA tem virado as costas para a Igreja e suas orientações. Uma pesquisa divulgada na semana passada mostrou que 44% dos católicos americanos são contra o aborto e 48% contra o casamento gay. A maioria dos católicos, portanto, ou é a favor do aborto e do casamento gay ou não tem opinião formada.
Ou os católicos americanos são mais arejados do que a Igreja ou a postura leniente da Igreja com padres pedófilos abriu uma cratera na confiança desses católicos.
Seja o que for, é bom.
Resolveu? Aplacou a ira santa das vítimas?
Que nada.
O escândalo de pedofilia nos EUA é uma cicatriz imensa. Começou a vir à tona em 2002. Atingiu quase todas as dioceses do país. Revelou a existência de 5.000 padres pedófilos. Contabilizou mais de 13.000 vítimas. Custou mais de 2 bilhões de dólares em acordos. E o que a Igreja Católica fez para estancar isso tudo?
Quase nada.
As vítimas americanas, que têm associação nacional para representá-las, querem que a cúpula da Igreja tome providências concretas para evitar que algo parecido volte a acontecer – ou esteja acontecendo. As providências concretas não vieram. Na semana anterior à chegada de Bento XVI aos EUA, o jornal The New York Times noticiou que um casal de Massachusetts entrou com ação contra um padre acusando-o de molestar seus dois meninos. Quando? Em 2005. As vítimas também querem um plano concreto para expurgar os pedófilos da Igreja e punição aos bispos que acobertaram os casos e mantiveram os padres nas paróquias. Até agora, nada disso foi feito.
A omissão e a letargia em reconhecer que milhares de padres desgraçaram a vida de milhares de crianças católicas produziram um cortejo de constrangimento ao papa. Em cada cidade, havia uma exposição de fotografias de crianças sexualmente molestadas. Em Washington, em frente a uma igreja, havia sessenta fotos, quinze delas com uma moldura preta, sinalizando que se suicidaram. Em Nova York, uma exposição no Soho fazia a mesma denúncia.
E tudo porque até hoje o Vaticano não mudou o código canônico, no qual consta tudo o que impede um padre de manter-se padre ou virar padre. A saber: homicídio, automutilação, tentativa de homicídio ou auxílio a aborto. Abuso sexual pode? Pode. Pedofilia pode? Pode. Na sexta-feira, quando Bento XVI chegava a Nova York, o Vaticano anunciou que estava pensando em fazer mudanças no código. Pensando.
Talvez isso explique por que boa parte dos 64 mi--lhões de católicos nos EUA tem virado as costas para a Igreja e suas orientações. Uma pesquisa divulgada na semana passada mostrou que 44% dos católicos americanos são contra o aborto e 48% contra o casamento gay. A maioria dos católicos, portanto, ou é a favor do aborto e do casamento gay ou não tem opinião formada.
Ou os católicos americanos são mais arejados do que a Igreja ou a postura leniente da Igreja com padres pedófilos abriu uma cratera na confiança desses católicos.
Seja o que for, é bom.
SÁBADO NOS JORNAIS
- JB: Polícia conclui que pai e madrasta mataram Isabella
- FOLHA: Pai e madrasta são indiciados no caso da morte de Isabella
- ESTADÃO: Lula promete desocupar reserva
- GLOBO: Lula promete a índios manter reserva atacada por general
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Polícia indicia pai e madrasta de Isabella
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
- JB: Polícia conclui que pai e madrasta mataram Isabella
- FOLHA: Pai e madrasta são indiciados no caso da morte de Isabella
- ESTADÃO: Lula promete desocupar reserva
- GLOBO: Lula promete a índios manter reserva atacada por general
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Polícia indicia pai e madrasta de Isabella
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
sexta-feira, abril 18, 2008
País dividido
Arnaldo Jabor mostra que polêmicas como as invasões do MST e sobre a política indigenista do governo dividem o Brasil em várias nações.
O MST cumpriu a ameaça anunciada. Ocupou a ferrovia de Carajás, atacando a Vale, uma das maiores mineradora do mundo e que devia ser o orgulho do governo, que não fez nada.
No mesmo dia Lula estranhou as declarações do general Augusto Heleno, comandante geral da Amazônia, porque ele disse que a política indigenista no país é arcaica e caótica.
O presidente irritado chamou o ministro da Defesa e do Exército para explicações. Mas o general apenas clamou por uma reunião com os órgãos responsáveis pelos índios para reformar uma política que não dá certo.
Hoje, o sociólogo Demétrio Magnoli escreveu um artigo profundo falando desse arcaísmo. Ele pergunta: - "Existem nações indígenas distintas da nação brasileira? Nações não existem como rios e montanhas, mas são inventadas na esfera da política".
Há uma loucura rancorosa no país, dividindo-nos em várias nações, índias, negras, menos a brasileira. E isto favorece ONGs picaretas internacionais e daqui lucram com essa divisão para captar dinheiro e controle.
E quanto ao general Heleno, ele sabe do que fala, pois está na floresta e não na burocracia de Brasília. O que foi? Quebra de hierarquia? Esta quebra se dá quando o MST desafia o governo e a lei e ninguém faz nada, porque Lula precisa agradar aliados populistas e comunas de má fé.
Arnaldo Jabor mostra que polêmicas como as invasões do MST e sobre a política indigenista do governo dividem o Brasil em várias nações.
O MST cumpriu a ameaça anunciada. Ocupou a ferrovia de Carajás, atacando a Vale, uma das maiores mineradora do mundo e que devia ser o orgulho do governo, que não fez nada.
No mesmo dia Lula estranhou as declarações do general Augusto Heleno, comandante geral da Amazônia, porque ele disse que a política indigenista no país é arcaica e caótica.
O presidente irritado chamou o ministro da Defesa e do Exército para explicações. Mas o general apenas clamou por uma reunião com os órgãos responsáveis pelos índios para reformar uma política que não dá certo.
Hoje, o sociólogo Demétrio Magnoli escreveu um artigo profundo falando desse arcaísmo. Ele pergunta: - "Existem nações indígenas distintas da nação brasileira? Nações não existem como rios e montanhas, mas são inventadas na esfera da política".
Há uma loucura rancorosa no país, dividindo-nos em várias nações, índias, negras, menos a brasileira. E isto favorece ONGs picaretas internacionais e daqui lucram com essa divisão para captar dinheiro e controle.
E quanto ao general Heleno, ele sabe do que fala, pois está na floresta e não na burocracia de Brasília. O que foi? Quebra de hierarquia? Esta quebra se dá quando o MST desafia o governo e a lei e ninguém faz nada, porque Lula precisa agradar aliados populistas e comunas de má fé.
SEXTA NOS JORNAIS
- JB: Tribunal notifica candidatos a prefeito por campanha ilegal
- FOLHA: Real lidera valorização ante o dólar
- ESTADÃO: MST pára ferrovia e faz onda de invasões
- GLOBO: Lula repreende general por ataque à política indigenista
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Abril do Barulho
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
- ESTADO DE MINAS: Obras do PAC em BH viram comício de Dilma
- JB: Tribunal notifica candidatos a prefeito por campanha ilegal
- FOLHA: Real lidera valorização ante o dólar
- ESTADÃO: MST pára ferrovia e faz onda de invasões
- GLOBO: Lula repreende general por ataque à política indigenista
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Abril do Barulho
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
- ESTADO DE MINAS: Obras do PAC em BH viram comício de Dilma
quinta-feira, abril 17, 2008
terça-feira, abril 15, 2008
JUMENTA DILMA
Vale a pena ler o perfil de Dilma Rousseff, ou Estella — para os que amavam tanto a revolução —, que o Correio Braziliense publica nesta terça. Tentando fazer a revolução ou tomando um chá, a mulher é danada de brava. Se ela chamar o (a) interlocutor (a) de “santinho” ou “santinha”, é porque está muito nervosa. E aí não há copeira, garçom ou ministro que escape de levar um bafão. Seguem trechos do texto:Por Ugo Braga:
(...)O potencial explosivo de Dilma virou motivo de aflição especialmente entre os funcionários mais humildes do Planalto — secretárias, copeiros e garçons. Recentemente, a ministra iniciara uma reunião com um colega da Esplanada e mais um grupo de técnicos quando o garçom serviu chá aos presentes. Dilma alongou-se na exposição sem sorver uma gota do líquido, que esfriou. O garçom, atento, entrou na sala e recolheu todas as louças, inclusive a da ministra. Ela, então, interrompeu o encontro e vociferou uma bronca homérica no serviçal, diante da platéia constrangida.Entre os servidores do Planalto ninguém acha mais graça na história que virou uma norma. Agora, serventes provam abacaxis para certificar se estão maduros. Tudo por causa de insultos ouvidos da ministra em duas ou três ocasiões em que foi servido suco que ela julgou azedo. As assessoras tremem quando ela, impaciente, as chama com o prefixo de “santinha”. É a senha de que o tempo vai fechar.
(...)Quando o atual coordenador político do governo, José Múcio Monteiro, assumiu o cargo, recebeu um telefonema duro da colega. Em tom de desabafo, ele contou a confidentes ter ouvido um pito humilhante. A ministra achava que ele divulgara informações que ela não queria ver no noticiário. “Não confiarei em você nunca mais”, teria dito, batendo o telefone.
(...)Dilma entrou para a luta política não pelas vias sindicais ou associações classistas. Foi recrutada pelo então namorado (depois marido), Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, para militar no Política Operária (Polop), grupo marxista. Desentendimentos sobre os rumos da resistência fizeram nascer o Comando de Libertação Nacional (Colina), ao qual Dilma, ou Estella, perfilou-se, junto com Cláudio. A mocinha da Rua Major Lopes agora dava aulas de marxismo nas células comunistas. Perseguido pela polícia mineira, o casal fugiu para o Rio e caiu na clandestinidade.
(...)Em julho de 1969, três carros com 11 guerrilheiros da VAR-Palmares estacionam em frente à casa no bairro carioca de Santa Teresa onde morava um irmão de Ana Capriglioni, notória amante do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. Lá, executando uma operação minuciosamente planejada por Estella, que não tomou parte na ação, a VAR-Palmares rouba um cofre de chumbo pesando 300kg, recheado com uma bolada de US$ 2,5 milhões.Pouco tempo depois, a VAR-Palmares se desintegra, por desentendimentos entre Estella e Lamarca. A maior parte do grupo segue Estella — na época, Cláudio, o primeiro marido, partira para Cuba a bordo de um avião seqüestrado e Dilma já se enamorava de Carlos, o gaúcho da VAR-Palmares (com quem veio a se casar e com quem teve Paula, a única filha, hoje juíza do Trabalho em Porto Alegre, e de quem se separou já depois da redemocratização).
Vale a pena ler o perfil de Dilma Rousseff, ou Estella — para os que amavam tanto a revolução —, que o Correio Braziliense publica nesta terça. Tentando fazer a revolução ou tomando um chá, a mulher é danada de brava. Se ela chamar o (a) interlocutor (a) de “santinho” ou “santinha”, é porque está muito nervosa. E aí não há copeira, garçom ou ministro que escape de levar um bafão. Seguem trechos do texto:Por Ugo Braga:
(...)O potencial explosivo de Dilma virou motivo de aflição especialmente entre os funcionários mais humildes do Planalto — secretárias, copeiros e garçons. Recentemente, a ministra iniciara uma reunião com um colega da Esplanada e mais um grupo de técnicos quando o garçom serviu chá aos presentes. Dilma alongou-se na exposição sem sorver uma gota do líquido, que esfriou. O garçom, atento, entrou na sala e recolheu todas as louças, inclusive a da ministra. Ela, então, interrompeu o encontro e vociferou uma bronca homérica no serviçal, diante da platéia constrangida.Entre os servidores do Planalto ninguém acha mais graça na história que virou uma norma. Agora, serventes provam abacaxis para certificar se estão maduros. Tudo por causa de insultos ouvidos da ministra em duas ou três ocasiões em que foi servido suco que ela julgou azedo. As assessoras tremem quando ela, impaciente, as chama com o prefixo de “santinha”. É a senha de que o tempo vai fechar.
(...)Quando o atual coordenador político do governo, José Múcio Monteiro, assumiu o cargo, recebeu um telefonema duro da colega. Em tom de desabafo, ele contou a confidentes ter ouvido um pito humilhante. A ministra achava que ele divulgara informações que ela não queria ver no noticiário. “Não confiarei em você nunca mais”, teria dito, batendo o telefone.
(...)Dilma entrou para a luta política não pelas vias sindicais ou associações classistas. Foi recrutada pelo então namorado (depois marido), Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, para militar no Política Operária (Polop), grupo marxista. Desentendimentos sobre os rumos da resistência fizeram nascer o Comando de Libertação Nacional (Colina), ao qual Dilma, ou Estella, perfilou-se, junto com Cláudio. A mocinha da Rua Major Lopes agora dava aulas de marxismo nas células comunistas. Perseguido pela polícia mineira, o casal fugiu para o Rio e caiu na clandestinidade.
(...)Em julho de 1969, três carros com 11 guerrilheiros da VAR-Palmares estacionam em frente à casa no bairro carioca de Santa Teresa onde morava um irmão de Ana Capriglioni, notória amante do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. Lá, executando uma operação minuciosamente planejada por Estella, que não tomou parte na ação, a VAR-Palmares rouba um cofre de chumbo pesando 300kg, recheado com uma bolada de US$ 2,5 milhões.Pouco tempo depois, a VAR-Palmares se desintegra, por desentendimentos entre Estella e Lamarca. A maior parte do grupo segue Estella — na época, Cláudio, o primeiro marido, partira para Cuba a bordo de um avião seqüestrado e Dilma já se enamorava de Carlos, o gaúcho da VAR-Palmares (com quem veio a se casar e com quem teve Paula, a única filha, hoje juíza do Trabalho em Porto Alegre, e de quem se separou já depois da redemocratização).
LULA, O PELEGO?
Francisco C. Weffort- Sociólogo
Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública? Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.? A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde, a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos.
É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas. Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora "contribuição"). Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical. Agora que está no governo, deixou ficar o imposto e derrubou o controle do TCU. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. O que o Lula e os pelegos querem é o que já existia na "república populista", dinheiro dos trabalhadores sem qualquer controle.
Lula, a chamada "metamorfose ambulante", não se tornou ele próprio um pelego? Assim como defendeu a gastança dos sindicatos em nome da autonomia sindical, agora defende sua própria gastança na Presidência em nome da segurança nacional. Isso me lembra uma historinha de 1980, bem no início do PT, quando João Figueiredo estava no governo e Lula estava para ser julgado na Lei de Segurança Nacional. Junto com alguns outros, eu o acompanhei numa viagem à Europa e aos Estados Unidos em busca de apoio. Como outros na comitiva, eu acreditava piamente que tudo era em prol da liberdade sindical e da democracia, e as coisas caminharam bem, colhemos muita simpatia e apoio nos ambientes democráticos e socialistas que visitamos. Mas, chegando à Alemanha, fomos surpreendidos pela recepção agressiva do secretário-geral do sindicato alemão dos metalúrgicos. Claro, ele também era a favor da democracia e estava disposto a defender os sindicalistas. Sua agressividade tinha outra origem: o sindicato alemão que representava havia enviado algum dinheiro a São Bernardo e cobrava do Lula a prestação de contas! A conversa, forte do lado alemão, foi num jantar, e não permitia muitos detalhes, mas era disso que se tratava: alguém em São Bernardo falhou na prestação de contas e o alemão estava furioso. Lula se defendeu como pôde, mas, no essencial, dizia que não era com ele, que não sabia de nada.
A viagem era longa. Antes da Alemanha, havíamos passado pela Suécia, e fomos depois a França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Em Washington, tivemos um encontro com representantes da AFL-CIO, e ali repetiu-se o mesmo constrangimento. Embora não tão agressivos quanto o alemão, os americanos queriam prestação de contas sobre dinheiro enviado a São Bernardo. Mas Lula, de novo, não sabia responder à indagação referente às contas. Ou não queria responder. Não era com ele.
Nunca dei muita importância a esses fatos. A atmosfera do país nos primeiros anos do PT era outra. Ninguém na oposição estava antenado para assuntos desse tipo. O tema dominante era a retomada da democracia. A corrupção, se havia, estaria do lado da ditadura. Saí da direção do PT em 1989 e me desfiliei em 1995. Até então era difícil imaginar que um partido tão afinado com o discurso da moral e da ética pudesse aninhar o ovo da serpente. Minha dúvida atual é a seguinte: será que a leniência do governo Lula em face da corrupção não tem raízes anteriores ao próprio governo? A propensão a tais práticas não teria origem mais antiga, no meio sindical onde nasceu o PT e a atual "república sindicalista"?
Talvez essa pergunta só encontre resposta cabal no futuro. Mas, enquanto a resposta não vem, algumas observações são possíveis. Parece-me evidente que no momento atual alguns auxiliares da $ência — a começar pelos ministros Dilma Rousseff, Jorge Hage e general Jorge Felix — foram transformados em escudos de proteção de possíveis irregularidades de Lula e seus familiares. O outro escudo de proteção é Tarso Genro, que usa uma ginástica retórica para, primeiro, garantir, como Dilma, que o dossiê não existia, só um banco de dados. Depois passou a admitir que existia o dossiê, mas que isso todo mundo faz. Mais ou menos como no episódio do mensalão, lembram-se? Naquele momento, o então ministro Thomas Bastos, acompanhado por Delubio Soares, disse que mensalão não existia, que eram contas não regularizadas, sobras de campanha etc. E lula afirmou de público que isso todos os políticos faziam. O que não impediu que o procurador-geral da República visse no mensalão a prática delituosa de uma quadrilha criminosa.
Adotada a teoria do dossiê — aquele que não existia e que passou a existir — criou-se uma pequena usina de rumores, primeiro contra Fernando Henrique Cardoso e Dona Ruth, depois contra ministros do governo anterior. Minha pergunta é a seguinte: quando virão os dossiês contra Lula e Dona Marisa Letícia? Não é este o futuro que deveríamos almejar. Mas no que vai do andar da carruagem dirigida por um Lula cada vez mais ególatra e irresponsável é para lá que vamos, inelutavelmente. Quem viver verá.
Francisco C. Weffort- Sociólogo
Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública? Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.? A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde, a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos.
É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas. Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora "contribuição"). Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical. Agora que está no governo, deixou ficar o imposto e derrubou o controle do TCU. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. O que o Lula e os pelegos querem é o que já existia na "república populista", dinheiro dos trabalhadores sem qualquer controle.
Lula, a chamada "metamorfose ambulante", não se tornou ele próprio um pelego? Assim como defendeu a gastança dos sindicatos em nome da autonomia sindical, agora defende sua própria gastança na Presidência em nome da segurança nacional. Isso me lembra uma historinha de 1980, bem no início do PT, quando João Figueiredo estava no governo e Lula estava para ser julgado na Lei de Segurança Nacional. Junto com alguns outros, eu o acompanhei numa viagem à Europa e aos Estados Unidos em busca de apoio. Como outros na comitiva, eu acreditava piamente que tudo era em prol da liberdade sindical e da democracia, e as coisas caminharam bem, colhemos muita simpatia e apoio nos ambientes democráticos e socialistas que visitamos. Mas, chegando à Alemanha, fomos surpreendidos pela recepção agressiva do secretário-geral do sindicato alemão dos metalúrgicos. Claro, ele também era a favor da democracia e estava disposto a defender os sindicalistas. Sua agressividade tinha outra origem: o sindicato alemão que representava havia enviado algum dinheiro a São Bernardo e cobrava do Lula a prestação de contas! A conversa, forte do lado alemão, foi num jantar, e não permitia muitos detalhes, mas era disso que se tratava: alguém em São Bernardo falhou na prestação de contas e o alemão estava furioso. Lula se defendeu como pôde, mas, no essencial, dizia que não era com ele, que não sabia de nada.
A viagem era longa. Antes da Alemanha, havíamos passado pela Suécia, e fomos depois a França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Em Washington, tivemos um encontro com representantes da AFL-CIO, e ali repetiu-se o mesmo constrangimento. Embora não tão agressivos quanto o alemão, os americanos queriam prestação de contas sobre dinheiro enviado a São Bernardo. Mas Lula, de novo, não sabia responder à indagação referente às contas. Ou não queria responder. Não era com ele.
Nunca dei muita importância a esses fatos. A atmosfera do país nos primeiros anos do PT era outra. Ninguém na oposição estava antenado para assuntos desse tipo. O tema dominante era a retomada da democracia. A corrupção, se havia, estaria do lado da ditadura. Saí da direção do PT em 1989 e me desfiliei em 1995. Até então era difícil imaginar que um partido tão afinado com o discurso da moral e da ética pudesse aninhar o ovo da serpente. Minha dúvida atual é a seguinte: será que a leniência do governo Lula em face da corrupção não tem raízes anteriores ao próprio governo? A propensão a tais práticas não teria origem mais antiga, no meio sindical onde nasceu o PT e a atual "república sindicalista"?
Talvez essa pergunta só encontre resposta cabal no futuro. Mas, enquanto a resposta não vem, algumas observações são possíveis. Parece-me evidente que no momento atual alguns auxiliares da $ência — a começar pelos ministros Dilma Rousseff, Jorge Hage e general Jorge Felix — foram transformados em escudos de proteção de possíveis irregularidades de Lula e seus familiares. O outro escudo de proteção é Tarso Genro, que usa uma ginástica retórica para, primeiro, garantir, como Dilma, que o dossiê não existia, só um banco de dados. Depois passou a admitir que existia o dossiê, mas que isso todo mundo faz. Mais ou menos como no episódio do mensalão, lembram-se? Naquele momento, o então ministro Thomas Bastos, acompanhado por Delubio Soares, disse que mensalão não existia, que eram contas não regularizadas, sobras de campanha etc. E lula afirmou de público que isso todos os políticos faziam. O que não impediu que o procurador-geral da República visse no mensalão a prática delituosa de uma quadrilha criminosa.
Adotada a teoria do dossiê — aquele que não existia e que passou a existir — criou-se uma pequena usina de rumores, primeiro contra Fernando Henrique Cardoso e Dona Ruth, depois contra ministros do governo anterior. Minha pergunta é a seguinte: quando virão os dossiês contra Lula e Dona Marisa Letícia? Não é este o futuro que deveríamos almejar. Mas no que vai do andar da carruagem dirigida por um Lula cada vez mais ególatra e irresponsável é para lá que vamos, inelutavelmente. Quem viver verá.
segunda-feira, abril 14, 2008
AUGUSTO NUNES
A espécie ainda não foi extinta
A História adverte: só existe estudante contra; estudante a favor é uma figura com defeito de fabricação que faz mal ao país e enfraquece a musculatura do organismo democrático. A transformação das diretorias de entidades como a UNE em viveiros de pelegos reforçou a suspeita de que a espécie do estudante contra fora erradicada do Brasil. Engano, informou nesta semana a moçada da UnB. Estudantes contra a permanência de Timothy Mulholland no comando da universidade decidiram despejá-lo do lugar onde se homiziava e invadiram o prédio da reitoria. Foi uma boa idéia. A queda do magnífico delinqüente foi uma boa notícia. O sucesso do movimento foi uma péssima notícia para os pelegos.
A espécie ainda não foi extinta
A História adverte: só existe estudante contra; estudante a favor é uma figura com defeito de fabricação que faz mal ao país e enfraquece a musculatura do organismo democrático. A transformação das diretorias de entidades como a UNE em viveiros de pelegos reforçou a suspeita de que a espécie do estudante contra fora erradicada do Brasil. Engano, informou nesta semana a moçada da UnB. Estudantes contra a permanência de Timothy Mulholland no comando da universidade decidiram despejá-lo do lugar onde se homiziava e invadiram o prédio da reitoria. Foi uma boa idéia. A queda do magnífico delinqüente foi uma boa notícia. O sucesso do movimento foi uma péssima notícia para os pelegos.
SEGUNDA NOS JORNAIS
- JB: Rio leva dengue à Baixada
- FOLHA: Reitor deixa UnB depois da invasão de alunos
- GLOBO: Reitor renuncia e MEC agora vai controlar fundações
- GAZETA MERCANTIL: Ações com mais liquidez têm os maiores ganhos durante a crise
- CORREIO: Timothy renuncia. MEC escolhe novo reitor
- VALOR: Mineração, siderurgia e bancos lideram em lucro
- JB: Rio leva dengue à Baixada
- FOLHA: Reitor deixa UnB depois da invasão de alunos
- GLOBO: Reitor renuncia e MEC agora vai controlar fundações
- GAZETA MERCANTIL: Ações com mais liquidez têm os maiores ganhos durante a crise
- CORREIO: Timothy renuncia. MEC escolhe novo reitor
- VALOR: Mineração, siderurgia e bancos lideram em lucro
DANIEL PIZA
POR QUE NÃO ME UFANO
Foi de rir-chorar a declaração de Matilde Ribeiro sobre seus gastos com cartão corporativo em 'free shop' no aeroporto, de que ela precisa aproveitar a oportunidade e comprar 'mesmo' aquelas coisas que não existem em território nacional. Ecoou dona Marisa dizendo que tirou cidadania italiana para os filhos porque quer dar a eles um 'futuro melhor'. E quando Matilde, como aconteceu nos EUA, receberá alguma punição?
POR QUE NÃO ME UFANO
Foi de rir-chorar a declaração de Matilde Ribeiro sobre seus gastos com cartão corporativo em 'free shop' no aeroporto, de que ela precisa aproveitar a oportunidade e comprar 'mesmo' aquelas coisas que não existem em território nacional. Ecoou dona Marisa dizendo que tirou cidadania italiana para os filhos porque quer dar a eles um 'futuro melhor'. E quando Matilde, como aconteceu nos EUA, receberá alguma punição?
BOLSA DITADURA
Cora Ronai
É justo que Jaguar e Ziraldo ainda tenham 30 dias para recorrer da decisão da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça que lhes deu, respectivamente, R$ 1.027. 383,29 e R$ 1.253.000,24, mais pensão mensal de R$ 4.375,88. Acho que devem pedir mais, bem mais. Os dois ganharam muito pouco para jogar no lixo biografias até aqui tão bacanas.
Cora Ronai
É justo que Jaguar e Ziraldo ainda tenham 30 dias para recorrer da decisão da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça que lhes deu, respectivamente, R$ 1.027. 383,29 e R$ 1.253.000,24, mais pensão mensal de R$ 4.375,88. Acho que devem pedir mais, bem mais. Os dois ganharam muito pouco para jogar no lixo biografias até aqui tão bacanas.
DOMINGO NOS JORNAIS
- JB: Eleições no Paraguai discutem o Brasil
- FOLHA: Preços de alimentos sobem até 168% em SP
- ESTADÃO: CPI investiga mais de 100 autoridades ligadas a ONGs
- GLOBO: Juros altos atraem máfias estrangeiras para o Brasil
- GAZETA MERCANTIL: BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
- CORREIO: Vice-reitor da UnB também pede pra sair
- VALOR: Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi
- JB: Eleições no Paraguai discutem o Brasil
- FOLHA: Preços de alimentos sobem até 168% em SP
- ESTADÃO: CPI investiga mais de 100 autoridades ligadas a ONGs
- GLOBO: Juros altos atraem máfias estrangeiras para o Brasil
- GAZETA MERCANTIL: BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
- CORREIO: Vice-reitor da UnB também pede pra sair
- VALOR: Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi
CLÓVIS ROSSI
Fim de papo?
HAIA - O mundo inteiro está assustado com o aumento da inflação, especialmente com os preços da comida. Tão assustado que o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, está até propondo que o G7, o clubão dos sete países mais ricos do mundo, prepare algum pacote para enfrentar o fenômeno. Todo mundo assustado, menos Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo segundo dia consecutivo, em sua visita oficial à Holanda, o presidente brasileiro insistiu numa tese que, embora essencialmente correta, deixa de lado alguns detalhes absolutamente relevantes.
A tese é esta: a alta de preços dos alimentos se deve ao fato de que "tem mais gente comendo mais". É verdade. No mundo inteiro. Logo, quando à maior demanda não corresponde aumento da oferta, sobem os preços. É um teorema mais antigo que o mundo.
A resposta ao fenômeno, segundo Lula, é produzir mais. Diz que o Brasil vai procurar a auto-suficiência no trigo e deve produzir mais arroz e mais milho. Ótimo, mas, enquanto não aumenta a produção, o que fazer? Lula não responde, a não ser com a tese de que a inflação é motivo de "alegria", porque há mais gente comendo mais. Alegria boba. Para ser genuína, o certo seria mais gente comendo mais sem fazer disparar a inflação. O que está ocorrendo em inúmeros países muito pobres é o contrário. A alta de preços fez cair o consumo.Segundo problema: Lula propõe que países ricos unam-se a países como o Brasil, grande produtor agrícola e de avançada tecnologia na área, para aumentar a produção nos países mais pobres. É uma proposta tão generosa quanto impraticável em um mundo em que predomina o egoísmo, inclusive entre lideranças políticas.
Não é culpa de Lula, mas o Brasil certamente tem mais a oferecer, nesse tipo de tema, do que uma fuga para a alegria.
Folha-SP
Fim de papo?
HAIA - O mundo inteiro está assustado com o aumento da inflação, especialmente com os preços da comida. Tão assustado que o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, está até propondo que o G7, o clubão dos sete países mais ricos do mundo, prepare algum pacote para enfrentar o fenômeno. Todo mundo assustado, menos Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo segundo dia consecutivo, em sua visita oficial à Holanda, o presidente brasileiro insistiu numa tese que, embora essencialmente correta, deixa de lado alguns detalhes absolutamente relevantes.
A tese é esta: a alta de preços dos alimentos se deve ao fato de que "tem mais gente comendo mais". É verdade. No mundo inteiro. Logo, quando à maior demanda não corresponde aumento da oferta, sobem os preços. É um teorema mais antigo que o mundo.
A resposta ao fenômeno, segundo Lula, é produzir mais. Diz que o Brasil vai procurar a auto-suficiência no trigo e deve produzir mais arroz e mais milho. Ótimo, mas, enquanto não aumenta a produção, o que fazer? Lula não responde, a não ser com a tese de que a inflação é motivo de "alegria", porque há mais gente comendo mais. Alegria boba. Para ser genuína, o certo seria mais gente comendo mais sem fazer disparar a inflação. O que está ocorrendo em inúmeros países muito pobres é o contrário. A alta de preços fez cair o consumo.Segundo problema: Lula propõe que países ricos unam-se a países como o Brasil, grande produtor agrícola e de avançada tecnologia na área, para aumentar a produção nos países mais pobres. É uma proposta tão generosa quanto impraticável em um mundo em que predomina o egoísmo, inclusive entre lideranças políticas.
Não é culpa de Lula, mas o Brasil certamente tem mais a oferecer, nesse tipo de tema, do que uma fuga para a alegria.
Folha-SP
Ensaio:
Roberto Pompeu de Toledo
A vida após a vida
Histórias de velhos perdidos na contingência de tocar a existência sem o instrumento da memória
O senhor D., de 95 anos, choca-se toda vez que vê, na televisão, notícia da morte da menina Isabella. Não que se choque com novos desenvolvimentos do caso. Como não se lembra do noticiário do dia anterior, e nem mesmo, quando chega a hora do noticiário da noite, daquele que viu à tarde, a cada noticiário trava conhecimento do caso pela primeira vez. A cada vez um choque novinho em folha. D. mora com a filha e o genro. A mulher já morreu há alguns anos. A filha chama-se Luíza, mas ele a chama de Ana, que era o nome da mulher. A família já se acostumou às confusões que povoam a mente de D. e em geral não se dá ao trabalho de corrigi-lo. Contra essa confusão específica, porém, o genro costuma se insurgir. "Se esta aqui é a Ana, que estou fazendo eu nesta casa?", pergunta.
A senhora T., de 87 anos, passa horas lendo a mesma página do mesmo livro. Sentada à mesa, acompanha com o dedo a linha em que os olhos pousam. Às vezes o dedo permanece muito tempo na mesma linha. Outras vezes, vai velozmente até o fim da página, e então volta ao início, e começa de novo. Chega uma hora em que vira a página, e então permanece nela outro longo tempo, subindo e descendo as linhas, às vezes estacionando por tempo exagerado numa delas. Quando se levanta por algum motivo, ao voltar à mesa, retoma o livro na mesma página, ou na anterior, ou, se o livro está fechado, em qualquer ponto em que venha a abri-lo. T. não apenas não grava o que leu – também não grava o que come. Pode já ter almoçado, mas, se vê a sobrinha, que chega sempre atrasada, sentar-se à mesa, ela se senta também. Se não for detida, almoçará tantas vezes quantas perceber alguém almoçando na casa. A irmã que cuida dela tem o cuidado de não deixar nenhuma comida exposta na casa. As bananas e laranjas são guardadas dentro de um armário trancado a chave.
O senhor L., de 94 anos, às vezes é levado pelo acompanhante para dar uma volta no quarteirão, na cadeira de rodas a que foi reduzido desde que quebrou a perna. Outras vezes, a filha o tira de casa para uma ida ao médico. Quando volta, ele custa a reorientar-se. "De quem é esse apartamento?", pergunta. Não adianta dizerem que é o seu próprio apartamento, ele não aceita tal explicação. "Que apartamento bom", elogia.
A senhora H., de 82 anos, costumava comparecer uma vez por mês à reunião em que, com amigas da mesma idade, costurava roupas de criança para os pobres. Como as amigas sabiam que ela andava meio esquecida, telefonaram na véspera para lembrá-la da reunião. No dia mesmo voltaram a ligar, para lembrar que o compromisso era às 15 horas. E uma amiga mais zelosa ainda telefonou de novo meia hora antes da reunião, para um último lembrete. Eis porém que a reunião se inicia e nada de H. aparecer. Passa meia hora, passa uma hora. Resolvem telefonar para a casa dela e ficam sabendo pela empregada que H. realmente chegou a sair de casa. Na rua, em vez de tomar um táxi, pôs-se a andar a pé em volta do quarteirão. Esqueceu-se de para que saíra. Quando cansou, voltou para casa. "Ainda bem que voltou", comentou a empregada. Foi a última vez que chamaram H. para a reunião.
Um subproduto do notável progresso da medicina em prolongar as vidas é a explosão do mercado de trabalho para a profissão de atendente. Outro é a redobrada atividade das fábricas de fraldas geriátricas. Outro ainda é a quantidade cada vez maior de pessoas cuja mente lhes dá adeus bem antes do corpo. As avarias da memória acabam por roubar também o passado de pessoas para as quais o futuro já faltava – e o presente é uma linha tênue demais para equilibrar com segurança um ser humano. Começa-se por esquecer os compromissos, como a senhora H. Evolui-se para não reconhecer onde se está, como o senhor L., e daí para não se lembrar da linha que acabou de ler ou da comida que acabou de comer, como a senhora T. No percurso, vai se esgarçando essa coisa que nos segura a nós mesmos chamada "eu". A certa altura, essa coisa se extingue, e a pessoa não reconhece mais a si própria. Uma população cada vez maior de eus à deriva caracteriza o admirável mundo novo deste início do século XXI.
A maior esperança de cura, ou de atenuação, dos males que afetam o cérebro dos velhos reside hoje, como no caso do diabetes ou da doença de Parkinson, nas possibilidades regenerativas das células-tronco. No Brasil, as pesquisas com células-tronco obtidas em embriões descartados encontra-se pendente de decisão do Supremo Tribunal Federal. O julgamento, iniciado no dia 5 de março, teve seu andamento suspenso por um pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. Transcorrido um mês, o ministro Direito requereu, na semana passada, a prorrogação de seu pedido, e não tem prazo para recolocar a matéria em julgamento. Pode ser nesta semana, pode ser daqui a dois anos. O ministro Direito é um católico praticante e observante das diretrizes de Roma. A Igreja Católica é contra a pesquisa com embriões em nome da vida, tal qual a entende.
O senhor D., de 95 anos, choca-se toda vez que vê, na televisão, notícia da morte da menina Isabella. Não que se choque com novos desenvolvimentos do caso. Como não se lembra do noticiário do dia anterior, e nem mesmo, quando chega a hora do noticiário da noite, daquele que viu à tarde, a cada noticiário trava conhecimento do caso pela primeira vez. A cada vez um choque novinho em folha. D. mora com a filha e o genro. A mulher já morreu há alguns anos. A filha chama-se Luíza, mas ele a chama de Ana, que era o nome da mulher. A família já se acostumou às confusões que povoam a mente de D. e em geral não se dá ao trabalho de corrigi-lo. Contra essa confusão específica, porém, o genro costuma se insurgir. "Se esta aqui é a Ana, que estou fazendo eu nesta casa?", pergunta.
A senhora T., de 87 anos, passa horas lendo a mesma página do mesmo livro. Sentada à mesa, acompanha com o dedo a linha em que os olhos pousam. Às vezes o dedo permanece muito tempo na mesma linha. Outras vezes, vai velozmente até o fim da página, e então volta ao início, e começa de novo. Chega uma hora em que vira a página, e então permanece nela outro longo tempo, subindo e descendo as linhas, às vezes estacionando por tempo exagerado numa delas. Quando se levanta por algum motivo, ao voltar à mesa, retoma o livro na mesma página, ou na anterior, ou, se o livro está fechado, em qualquer ponto em que venha a abri-lo. T. não apenas não grava o que leu – também não grava o que come. Pode já ter almoçado, mas, se vê a sobrinha, que chega sempre atrasada, sentar-se à mesa, ela se senta também. Se não for detida, almoçará tantas vezes quantas perceber alguém almoçando na casa. A irmã que cuida dela tem o cuidado de não deixar nenhuma comida exposta na casa. As bananas e laranjas são guardadas dentro de um armário trancado a chave.
O senhor L., de 94 anos, às vezes é levado pelo acompanhante para dar uma volta no quarteirão, na cadeira de rodas a que foi reduzido desde que quebrou a perna. Outras vezes, a filha o tira de casa para uma ida ao médico. Quando volta, ele custa a reorientar-se. "De quem é esse apartamento?", pergunta. Não adianta dizerem que é o seu próprio apartamento, ele não aceita tal explicação. "Que apartamento bom", elogia.
A senhora H., de 82 anos, costumava comparecer uma vez por mês à reunião em que, com amigas da mesma idade, costurava roupas de criança para os pobres. Como as amigas sabiam que ela andava meio esquecida, telefonaram na véspera para lembrá-la da reunião. No dia mesmo voltaram a ligar, para lembrar que o compromisso era às 15 horas. E uma amiga mais zelosa ainda telefonou de novo meia hora antes da reunião, para um último lembrete. Eis porém que a reunião se inicia e nada de H. aparecer. Passa meia hora, passa uma hora. Resolvem telefonar para a casa dela e ficam sabendo pela empregada que H. realmente chegou a sair de casa. Na rua, em vez de tomar um táxi, pôs-se a andar a pé em volta do quarteirão. Esqueceu-se de para que saíra. Quando cansou, voltou para casa. "Ainda bem que voltou", comentou a empregada. Foi a última vez que chamaram H. para a reunião.
Um subproduto do notável progresso da medicina em prolongar as vidas é a explosão do mercado de trabalho para a profissão de atendente. Outro é a redobrada atividade das fábricas de fraldas geriátricas. Outro ainda é a quantidade cada vez maior de pessoas cuja mente lhes dá adeus bem antes do corpo. As avarias da memória acabam por roubar também o passado de pessoas para as quais o futuro já faltava – e o presente é uma linha tênue demais para equilibrar com segurança um ser humano. Começa-se por esquecer os compromissos, como a senhora H. Evolui-se para não reconhecer onde se está, como o senhor L., e daí para não se lembrar da linha que acabou de ler ou da comida que acabou de comer, como a senhora T. No percurso, vai se esgarçando essa coisa que nos segura a nós mesmos chamada "eu". A certa altura, essa coisa se extingue, e a pessoa não reconhece mais a si própria. Uma população cada vez maior de eus à deriva caracteriza o admirável mundo novo deste início do século XXI.
A maior esperança de cura, ou de atenuação, dos males que afetam o cérebro dos velhos reside hoje, como no caso do diabetes ou da doença de Parkinson, nas possibilidades regenerativas das células-tronco. No Brasil, as pesquisas com células-tronco obtidas em embriões descartados encontra-se pendente de decisão do Supremo Tribunal Federal. O julgamento, iniciado no dia 5 de março, teve seu andamento suspenso por um pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. Transcorrido um mês, o ministro Direito requereu, na semana passada, a prorrogação de seu pedido, e não tem prazo para recolocar a matéria em julgamento. Pode ser nesta semana, pode ser daqui a dois anos. O ministro Direito é um católico praticante e observante das diretrizes de Roma. A Igreja Católica é contra a pesquisa com embriões em nome da vida, tal qual a entende.
Revista Veja
SÁBADO NOS JORNAIS
- JB: Cidade da Música: R$ 1 milhão todo mês
- FOLHA: Lula dá aval a aumento de juros
- ESTADÃO: STF pode reduzir extensão de reserva indígena de Roraima
- GLOBO: Lula já admite que taxa de juros volte a subir
- GAZETA MERCANTIL: BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
- CORREIO: Crônica de um crime que o país inteiro julga, mesmo sem provas
- VALOR: Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi
- JB: Cidade da Música: R$ 1 milhão todo mês
- FOLHA: Lula dá aval a aumento de juros
- ESTADÃO: STF pode reduzir extensão de reserva indígena de Roraima
- GLOBO: Lula já admite que taxa de juros volte a subir
- GAZETA MERCANTIL: BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
- CORREIO: Crônica de um crime que o país inteiro julga, mesmo sem provas
- VALOR: Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi
sexta-feira, abril 11, 2008
O CORREIO BRAZILIENSE DEU
"FAZER DOSSIÊ CONTRA ADVERSÁRIOS É CORRETO"
Éssa afirmação é do Ministro da Justiça, o petista Tarso Genro, durante a entrevista ao jornalista Gustavo Krieger do Correio Braziliense.
Um filho de uma puta como esse ainda continua ministro. Esse é um país escroto.
(Comentário de Ricardo Noblat: Quer dizer: não é crime fazer dossiê contra adversários políticos se valendo, inclusive, de despesas tidas como sigilosas. É obrigação de qualquer governo ou administrador zeloso.
Se os adversários tomarem conhecimento da existência do dossiê, se atemorizados preferirem não cumprir com seu dever de investigar eventuais irregularidades cometidas pelo governo, tudo bom, tudo bem.
O governo terá atingido seu objetivo. E o distinto público perderá mais uma oportunidade de saber se o que paga de impostos é bem empregado ou não.
O que não pode, meus caros, mas não pode mesmo, segundo a doutrina do ministro da Justiça, é deixar que o dossiê vaze. Que se torne público. Porque não foi feito para isso. Foi feito só para chantagear adversários.
Entenderam? Finalmente entenderam por que o governo só quer saber quem vazou o dossiê? Por que não quer saber quem mandou fazer o dossiê e quem o fez?
Querem que eu desenhe?)
SEXTA NOS JORNAIS
- JB: Epidemia de dengue começa a ceder no Rio
- FOLHA: Alta nos preços de alimentos preocupa líderes mundiais
- ESTADÃO: Investigação do dossiê abre guerra de facções no Planalto
- GLOBO: Pressão de estudantes força a saída de reitor
- GAZETA MERCANTIL: BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
- CORREIO: Reitor pede pra sair...
- VALOR: Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi
- ESTADO DE MINAS: Máfia agiu para mais 27 prefeituras
- JB: Epidemia de dengue começa a ceder no Rio
- FOLHA: Alta nos preços de alimentos preocupa líderes mundiais
- ESTADÃO: Investigação do dossiê abre guerra de facções no Planalto
- GLOBO: Pressão de estudantes força a saída de reitor
- GAZETA MERCANTIL: BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
- CORREIO: Reitor pede pra sair...
- VALOR: Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi
- ESTADO DE MINAS: Máfia agiu para mais 27 prefeituras
quinta-feira, abril 10, 2008
MULHERES! PEGUEM AS VASSOURAS
Fazer faxina pode reduzir estresse, diz estudo
Para dar resultado, são necessários 20 minutos seguidos de faxina..
Fazer faxina por apenas 20 minutos seguidos por semana pode trazer benefícios para a saúde mental, sugere um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica British Journal of Sports Medicine.
O objetivo dos pesquisadores da University College, em Londres, era estabelecer quais atividades físicas traziam mais benefícios para a saúde mental e quantificar o tempo necessário para que os exercícios tivessem impacto psicológico.
Os resultados indicam que são necessários 20 minutos seguidos de exercício – o suficiente para deixar a pessoa ofegante – para que a atividade física provoque uma "melhora no humor" e diminua o estresse.
A equipe de pesquisadores estabeleceu ainda que as atividades mais apropriadas seriam a faxina, a jardinagem, a caminhada e a prática de esportes.
Fazer faxina pode reduzir estresse, diz estudo
Para dar resultado, são necessários 20 minutos seguidos de faxina..
Fazer faxina por apenas 20 minutos seguidos por semana pode trazer benefícios para a saúde mental, sugere um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica British Journal of Sports Medicine.
O objetivo dos pesquisadores da University College, em Londres, era estabelecer quais atividades físicas traziam mais benefícios para a saúde mental e quantificar o tempo necessário para que os exercícios tivessem impacto psicológico.
Os resultados indicam que são necessários 20 minutos seguidos de exercício – o suficiente para deixar a pessoa ofegante – para que a atividade física provoque uma "melhora no humor" e diminua o estresse.
A equipe de pesquisadores estabeleceu ainda que as atividades mais apropriadas seriam a faxina, a jardinagem, a caminhada e a prática de esportes.
QUINTA NOS JORNAIS
- JB: Bancos antecipam aumento de juros do cheque especial
- FOLHA: PF prende 16 prefeitos suspeitos de corrupção
- ESTADÃO: 16 prefeitos são presos pordesvio de verbas
- GLOBO: Inflação vai além do previsto e BC poderá subir juros logo
- GAZETA MERCANTIL: BNDES repassa 108% mais em recursos para exportação
- CORREIO: As ceias nada santas do senhor reitor
- VALOR: Com aquisições, Parmalat tenta voltar ao topo
- ESTADO DE MINAS: PF prende 13 prefeitos em MG
- JB: Bancos antecipam aumento de juros do cheque especial
- FOLHA: PF prende 16 prefeitos suspeitos de corrupção
- ESTADÃO: 16 prefeitos são presos pordesvio de verbas
- GLOBO: Inflação vai além do previsto e BC poderá subir juros logo
- GAZETA MERCANTIL: BNDES repassa 108% mais em recursos para exportação
- CORREIO: As ceias nada santas do senhor reitor
- VALOR: Com aquisições, Parmalat tenta voltar ao topo
- ESTADO DE MINAS: PF prende 13 prefeitos em MG
quarta-feira, abril 09, 2008
PiaDA
*Bruno e Breno...
**Bruno e Breno eram um casal gay apaixonadíssimo.Eles se adoravam, tinham bons empregos, viviam juntos em um belo apartamento... Enfim, eram muito felizes. Certo dia, Breno estava de folga e ficou em casa, enquanto Bruno foi trabalhar.
Breno, então, resolver fazer uma linda surpresa para o seu amado.Enquanto Bruno estava no trabalho, Breno foi a uma clínica de tatuagens e mandou tatuar duas letras bês (B) enormes, uma em cada nádega. No lado esquerdo, a letra inicial de Breno; no lado direito, a letra inicial de Bruno.
Breno achou que isso seria uma prova inequívoca de seu amor por Bruno, pois as iniciais do casal ficariam para sempre gravadas em sua bunda. Feliz, com as duas letras 'B' tatuadas na bunda, uma em cada lado, Breno voltou pra casa no final da tarde, com a intenção de fazer a surpresa para Bruno.
Breno então foi para o quarto, tirou a roupa, e, na hora em que ouviu o barulho de Bruno entrando em casa, ficou de quatro em cima da cama, com a bunda tatuada voltada para a porta do quarto, numa posição quase que ginecológica.
Bruno então entrou no quarto, viu aquela bunda tatuada virada pra ele e parou, estupefato, mal acreditando no que via. Breno, sorrindo, perguntou?
- E aí, amor, gostou?
E Bruno, sem conseguir conter uma lágrima que descia pelo seu rosto,soluçando, limitou-se a perguntar:
- QUEM É BOB?*
Piada enviada por Apolo
*Bruno e Breno...
**Bruno e Breno eram um casal gay apaixonadíssimo.Eles se adoravam, tinham bons empregos, viviam juntos em um belo apartamento... Enfim, eram muito felizes. Certo dia, Breno estava de folga e ficou em casa, enquanto Bruno foi trabalhar.
Breno, então, resolver fazer uma linda surpresa para o seu amado.Enquanto Bruno estava no trabalho, Breno foi a uma clínica de tatuagens e mandou tatuar duas letras bês (B) enormes, uma em cada nádega. No lado esquerdo, a letra inicial de Breno; no lado direito, a letra inicial de Bruno.
Breno achou que isso seria uma prova inequívoca de seu amor por Bruno, pois as iniciais do casal ficariam para sempre gravadas em sua bunda. Feliz, com as duas letras 'B' tatuadas na bunda, uma em cada lado, Breno voltou pra casa no final da tarde, com a intenção de fazer a surpresa para Bruno.
Breno então foi para o quarto, tirou a roupa, e, na hora em que ouviu o barulho de Bruno entrando em casa, ficou de quatro em cima da cama, com a bunda tatuada voltada para a porta do quarto, numa posição quase que ginecológica.
Bruno então entrou no quarto, viu aquela bunda tatuada virada pra ele e parou, estupefato, mal acreditando no que via. Breno, sorrindo, perguntou?
- E aí, amor, gostou?
E Bruno, sem conseguir conter uma lágrima que descia pelo seu rosto,soluçando, limitou-se a perguntar:
- QUEM É BOB?*
Piada enviada por Apolo
AUGUSTO NUNES
Quero a minha bolsa-ditadura
Coluna - Coisas da Política -
Jornal do Brasil
9/4/2008
Na tarde de 11 de agosto de 1969, numa mesa do bar em frente da Faculdade Nacional de Direito, eu festejava o reencontro com a namorada que saíra de circulação havia um mês, ao saber que a Justiça decidira prendê-la preventivamente. Tinha um copo de chope na mão e idéias lascivas na cabeça. Além do fim da separação, comemorava antecipadamente uma longa noite de prazeres e pecados. O castigo chegaria primeiro, anunciado por um leve toque no ombro e formalizado por um só substantivo: "Polícia", resumiu um dos quatro homens repentinamente hasteados em torno da mesa.
Todos usavam os paletós muito compridos e muito apertados que os sherloques brasileiros tanto apreciam, porque todos se acham mais altos e menos gordos do que efetivamente são. Só depois da tempestade eu saberia que estavam lá para capturar minha namorada. Resolveram levar-me como brinde ao descobrirem que também era diretor do Caco Livre. Separados, embarcamos em fuscas disfarçados de táxis rumo à sede da PM na Rua Frei Caneca.
De madrugada, segui de jipe para o prédio da Aeronáutica ao lado do Santos Dumont. A escala durou dois dias. Sempre no meio da madrugada, de novo num jipe, fui transferido para a Base Aérea do Galeão. Duraria também dois dias a terceira e última estação do curto calvário. Curto e, para os padrões vigentes naquele Brasil sob o domínio do medo, pouco dramático.
Sim, cada minuto de prisão nos anos de chumbo foi um pote até aqui de angústia. Fui submetido durante quatro dias a tormentos físicos e psicológicos.. Com as mãos algemadas sob as pernas, suportei de cócoras interrogatórios que se estendiam por oito, nove horas. Ouvi dos carcereiros ameaças de morte ao estudante comunista cujo paradeiro nenhum civil conhecia. Afligiram-me o silêncio imposto a presos incomunicáveis, o cheiro de animal sem banho, a comida intragável, a sensação de impotência, a vida suspensa no ar.
A viagem pela escuridão terminou na noite de 15 de agosto. "Pode ir embora", comunicou o major que acabara de me interrogar. COMUNISTA, anotou com letras graúdas e escuras na ficha preenchida para identificar o estudante de 19 anos. Sem nada a buscar na cela, caminhei para a liberdade. Ainda na calçada da cadeia, constatei que tivera sorte. Estava vivo. Não fora torturado. Não carregava, no corpo ou na alma, feridas que não cicatrizam.
Perto do que já ocorrera, perto do que haveria, fora uma "cana leve". Em cada 10 militantes do movimento estudantil, nove protagonizaram episódios semelhantes. Ninguém sabia que, muitos anos depois, todos poderiam reivindicar à Comissão de Anistia a medalha de "herói da resistência". E indenizações milionárias. E mensalidades de bom tamanho.
Na semana passada, a festa de formatura da turma de jornalistas premiados com a "bolsa-ditadura", outro achado de Elio Gaspari, fez cair em tentação meu lado escuro. Além da temporada no xadrez, disponho de um trunfo poderoso: a vitoriosa carreira que não tive. Em dezembro de 1969, o diretor da faculdade apresentou-me à bifurcação. Ou solicitava no dia seguinte a transferência para outras paragens ou seria sumariamente expulso antes que o ano acabasse.
Só o Mackenzie me engoliu. Não engoli o Mackenzie e desisti do diploma de bacharel no primeiro semestre no Mackenzie. Só por isso não fui advogado, juiz, desembargador, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente da Corte. Não cheguei lá por culpa do regime militar. Mereço uma bolsa-ditadura (topo alguma coisa em torno de R$ 1 milhão) e qualquer aposentadoria acima da faixa dos R$ 4 mil. Livres de taxas e descontos, em dinheiro vivo e pagamento à vista. Não aceito títulos do Tesouro Nacional.
Tenho testemunhas a apresentar. Uma tia pode atestar que, ainda no berço, eu caía na choradeira enquanto não trocassem o pijama listrado por um camisolão preto que parecia uma toga. Um amigo de infância vive lembrando que, quando os garotos da nossa rua resolviam roubar laranja, eu primeiro recomendava que tungassem apenas o necessário e, em seguida, escolhia o pomar mais adeqüado. Na faculdade, num julgamento simulado pelo professor Afonso Arinos, defendi com brilho a tese segundo a qual o Tribunal de Nuremberg foi uma ilegalidade. A goleada que me impôs o júri formado pelo resto dos alunos é irrelevante. O doutor Nelson Jobim já perdeu dúzias de causas. E foi presidente do Supremo.
Argumentos já tenho. Falta o telefone do advogado que antecipou com tanta competência a formatura da turma de jornalistas.
Quero a minha bolsa-ditadura
Coluna - Coisas da Política -
Jornal do Brasil
9/4/2008
Na tarde de 11 de agosto de 1969, numa mesa do bar em frente da Faculdade Nacional de Direito, eu festejava o reencontro com a namorada que saíra de circulação havia um mês, ao saber que a Justiça decidira prendê-la preventivamente. Tinha um copo de chope na mão e idéias lascivas na cabeça. Além do fim da separação, comemorava antecipadamente uma longa noite de prazeres e pecados. O castigo chegaria primeiro, anunciado por um leve toque no ombro e formalizado por um só substantivo: "Polícia", resumiu um dos quatro homens repentinamente hasteados em torno da mesa.
Todos usavam os paletós muito compridos e muito apertados que os sherloques brasileiros tanto apreciam, porque todos se acham mais altos e menos gordos do que efetivamente são. Só depois da tempestade eu saberia que estavam lá para capturar minha namorada. Resolveram levar-me como brinde ao descobrirem que também era diretor do Caco Livre. Separados, embarcamos em fuscas disfarçados de táxis rumo à sede da PM na Rua Frei Caneca.
De madrugada, segui de jipe para o prédio da Aeronáutica ao lado do Santos Dumont. A escala durou dois dias. Sempre no meio da madrugada, de novo num jipe, fui transferido para a Base Aérea do Galeão. Duraria também dois dias a terceira e última estação do curto calvário. Curto e, para os padrões vigentes naquele Brasil sob o domínio do medo, pouco dramático.
Sim, cada minuto de prisão nos anos de chumbo foi um pote até aqui de angústia. Fui submetido durante quatro dias a tormentos físicos e psicológicos.. Com as mãos algemadas sob as pernas, suportei de cócoras interrogatórios que se estendiam por oito, nove horas. Ouvi dos carcereiros ameaças de morte ao estudante comunista cujo paradeiro nenhum civil conhecia. Afligiram-me o silêncio imposto a presos incomunicáveis, o cheiro de animal sem banho, a comida intragável, a sensação de impotência, a vida suspensa no ar.
A viagem pela escuridão terminou na noite de 15 de agosto. "Pode ir embora", comunicou o major que acabara de me interrogar. COMUNISTA, anotou com letras graúdas e escuras na ficha preenchida para identificar o estudante de 19 anos. Sem nada a buscar na cela, caminhei para a liberdade. Ainda na calçada da cadeia, constatei que tivera sorte. Estava vivo. Não fora torturado. Não carregava, no corpo ou na alma, feridas que não cicatrizam.
Perto do que já ocorrera, perto do que haveria, fora uma "cana leve". Em cada 10 militantes do movimento estudantil, nove protagonizaram episódios semelhantes. Ninguém sabia que, muitos anos depois, todos poderiam reivindicar à Comissão de Anistia a medalha de "herói da resistência". E indenizações milionárias. E mensalidades de bom tamanho.
Na semana passada, a festa de formatura da turma de jornalistas premiados com a "bolsa-ditadura", outro achado de Elio Gaspari, fez cair em tentação meu lado escuro. Além da temporada no xadrez, disponho de um trunfo poderoso: a vitoriosa carreira que não tive. Em dezembro de 1969, o diretor da faculdade apresentou-me à bifurcação. Ou solicitava no dia seguinte a transferência para outras paragens ou seria sumariamente expulso antes que o ano acabasse.
Só o Mackenzie me engoliu. Não engoli o Mackenzie e desisti do diploma de bacharel no primeiro semestre no Mackenzie. Só por isso não fui advogado, juiz, desembargador, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente da Corte. Não cheguei lá por culpa do regime militar. Mereço uma bolsa-ditadura (topo alguma coisa em torno de R$ 1 milhão) e qualquer aposentadoria acima da faixa dos R$ 4 mil. Livres de taxas e descontos, em dinheiro vivo e pagamento à vista. Não aceito títulos do Tesouro Nacional.
Tenho testemunhas a apresentar. Uma tia pode atestar que, ainda no berço, eu caía na choradeira enquanto não trocassem o pijama listrado por um camisolão preto que parecia uma toga. Um amigo de infância vive lembrando que, quando os garotos da nossa rua resolviam roubar laranja, eu primeiro recomendava que tungassem apenas o necessário e, em seguida, escolhia o pomar mais adeqüado. Na faculdade, num julgamento simulado pelo professor Afonso Arinos, defendi com brilho a tese segundo a qual o Tribunal de Nuremberg foi uma ilegalidade. A goleada que me impôs o júri formado pelo resto dos alunos é irrelevante. O doutor Nelson Jobim já perdeu dúzias de causas. E foi presidente do Supremo.
Argumentos já tenho. Falta o telefone do advogado que antecipou com tanta competência a formatura da turma de jornalistas.
QUARTA NOS JORNAIS
- JB: Dengue derruba turismo do Rio
- FOLHA: Ministro admite uso eleitoral do PAC
- ESTADÃO: Polícia Federal apreende computadores da Casa Civil
- GLOBO: Secretário prevê epidemia de dengue também em 2009
- GAZETA MERCANTIL: Empresas enfrentaram 442 dias de greve em três anos
- CORREIO: Denunciado - Ministério Público processa reitor da UnB
- VALOR: Novos IPOs vão testar mercado no pós-crise
- ESTADO DE MINAS: Dengue se alastra em BH
- JB: Dengue derruba turismo do Rio
- FOLHA: Ministro admite uso eleitoral do PAC
- ESTADÃO: Polícia Federal apreende computadores da Casa Civil
- GLOBO: Secretário prevê epidemia de dengue também em 2009
- GAZETA MERCANTIL: Empresas enfrentaram 442 dias de greve em três anos
- CORREIO: Denunciado - Ministério Público processa reitor da UnB
- VALOR: Novos IPOs vão testar mercado no pós-crise
- ESTADO DE MINAS: Dengue se alastra em BH
terça-feira, abril 08, 2008
TERÇA NOS JORNAIS
- JB: Gastança de César custa 26 mil médicos
- FOLHA: PF investigará só vazamento de dossiê
- ESTADÃO: Investigação da PF se limita ao vazamento do dossiê anti-FHC
- GLOBO: PF vai apurar quem vazou, mas não quem fez o dossiê
- GAZETA MERCANTIL: Os fundos apostam na área de infra-estrutura
- CORREIO: Rebeldia, tapas e pontapés na UnB
- VALOR: Governo pára negócio de R$ 10 bi na área de energia.
- ESTADO DE MINAS: Conta de luz fica 17,1% mais barata.
- JB: Gastança de César custa 26 mil médicos
- FOLHA: PF investigará só vazamento de dossiê
- ESTADÃO: Investigação da PF se limita ao vazamento do dossiê anti-FHC
- GLOBO: PF vai apurar quem vazou, mas não quem fez o dossiê
- GAZETA MERCANTIL: Os fundos apostam na área de infra-estrutura
- CORREIO: Rebeldia, tapas e pontapés na UnB
- VALOR: Governo pára negócio de R$ 10 bi na área de energia.
- ESTADO DE MINAS: Conta de luz fica 17,1% mais barata.
INFORME JB
07/04
SEM PRESTÍGIO
As investidas da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB), para emplacar uma ajuda federal para resolver a situação dos Estados nordestinos que sofrem com a forte chuva das últimas semanas não tiveram resultado. Depois de três dias de negociação, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, descartou a edição de qualquer MP com ajuda para os Estados recuperarem seus prejuízos. O ministro da Integração Nacional, Gedel Vieira Lima (PMDB-BA), intercedeu e ganhou o auxílio do presidente Lula.
07/04
SEM PRESTÍGIO
As investidas da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB), para emplacar uma ajuda federal para resolver a situação dos Estados nordestinos que sofrem com a forte chuva das últimas semanas não tiveram resultado. Depois de três dias de negociação, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, descartou a edição de qualquer MP com ajuda para os Estados recuperarem seus prejuízos. O ministro da Integração Nacional, Gedel Vieira Lima (PMDB-BA), intercedeu e ganhou o auxílio do presidente Lula.
SEGUNDA NOS JORNAIS
- JB: PF investigará vazamento
- FOLHA: PF quer investigar vazamento do dossiê
- ESTADÃO: Senado deve instalar nova CPI dos Cartões
- GLOBO: Dilma agora aciona PF só para apurar vazamento
- GAZETA MERCANTIL: Agenda econômica iniciada em 1989 continua igual, diz Collor
- CORREIO: Casa Civil já admite acionar PF
- VALOR: Oposição européia ameaça projeto brasileiro do etanol
- JB: PF investigará vazamento
- FOLHA: PF quer investigar vazamento do dossiê
- ESTADÃO: Senado deve instalar nova CPI dos Cartões
- GLOBO: Dilma agora aciona PF só para apurar vazamento
- GAZETA MERCANTIL: Agenda econômica iniciada em 1989 continua igual, diz Collor
- CORREIO: Casa Civil já admite acionar PF
- VALOR: Oposição européia ameaça projeto brasileiro do etanol
domingo, abril 06, 2008
LeonardoAttuch
GEISEL DE SAIAS
Dilma Rousseff lembra o general. Ela é estatizante, adora um dossiê e também gosta de decidir os principais negócios do País
Dilma Rousseff é a mãe do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Ernesto Geisel era o pai do II PND, o Plano Nacional de Desenvolvimento. A ministra tem fama de durona, inspira medo nos subalternos e fala grosso, como se o tom de voz amplificasse sua autoridade. O general falava baixinho, mas também era autoritário e achava que entendia de qualquer assunto. Assim como Dilma, o alemão era vidrado num dossiê. Sua central de bruxarias era pilotada por dois especialistas: os generais Golbery do Couto e Silva, rei das intrigas na Casa Civil, e João Figueiredo, chefe da máquina de grampos do finado SNI, o Serviço Nacional de Informações. Dilma, quando resolve aprontar das suas, como no caso do (g)astronômico “banco de dados” de Ruth Cardoso, conta com o auxílio da assessora especial Erenice boa de Guerra. As afinidades entre o general da ditadura e a guerrilheira de esquerda são também ideológicas, por mais estranho que pareça. Ambos idolatram o Estado forte e a idéia de planejamento central.
Os dois também fizeram pouco-caso da herança que receberam. Geisel chegou ao poder em 1974, após o “milagre econômico” conduzido por Delfim Netto. Enciumado, fez tudo o que pôde contra o “gordo”. Incapaz de compreender o mundo ao seu redor, que vivia o choque do petróleo, Geisel deixou como legado a crise da dívida externa. Dilma, por sua vez, subiu à Casa Civil quando José Dirceu tombou no escândalo do Mensalão. Naquela época, a ministra disputava o cargo com Antônio Palocci e definiu a política econômica do médico de Ribeirão Preto como “rudimentar”. Uma cotovelada justamente naquilo que hoje garante o tal “momento mágico” do País. Terá sido incompreensão ou oportunismo? Geisel, com sua obtusidade germânica, foi um dos piores presidentes da história do Brasil.
Dizem que era honesto, mas ele plantou a semente da grande corrupção nacional quando trouxe para os palácios de Brasília as principais decisões empresariais do País. Dilma, candidatíssima a ocupar o cargo que já foi de Geisel, também defende uma relação “íntima” entre o Estado e a burguesia nacional. Com mão de ferro, ela tem pilotado grandes negócios nas telecomunicações e na petroquímica, escolhendo “vencedores” em cada setor. Mais geiseliano, impossível. E, ainda que o general e a guerrilheira tenham lutado em campos opostos durante a ditadura, os dois são quase almas gêmeas..
GEISEL DE SAIAS
Dilma Rousseff lembra o general. Ela é estatizante, adora um dossiê e também gosta de decidir os principais negócios do País
Dilma Rousseff é a mãe do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Ernesto Geisel era o pai do II PND, o Plano Nacional de Desenvolvimento. A ministra tem fama de durona, inspira medo nos subalternos e fala grosso, como se o tom de voz amplificasse sua autoridade. O general falava baixinho, mas também era autoritário e achava que entendia de qualquer assunto. Assim como Dilma, o alemão era vidrado num dossiê. Sua central de bruxarias era pilotada por dois especialistas: os generais Golbery do Couto e Silva, rei das intrigas na Casa Civil, e João Figueiredo, chefe da máquina de grampos do finado SNI, o Serviço Nacional de Informações. Dilma, quando resolve aprontar das suas, como no caso do (g)astronômico “banco de dados” de Ruth Cardoso, conta com o auxílio da assessora especial Erenice boa de Guerra. As afinidades entre o general da ditadura e a guerrilheira de esquerda são também ideológicas, por mais estranho que pareça. Ambos idolatram o Estado forte e a idéia de planejamento central.
Os dois também fizeram pouco-caso da herança que receberam. Geisel chegou ao poder em 1974, após o “milagre econômico” conduzido por Delfim Netto. Enciumado, fez tudo o que pôde contra o “gordo”. Incapaz de compreender o mundo ao seu redor, que vivia o choque do petróleo, Geisel deixou como legado a crise da dívida externa. Dilma, por sua vez, subiu à Casa Civil quando José Dirceu tombou no escândalo do Mensalão. Naquela época, a ministra disputava o cargo com Antônio Palocci e definiu a política econômica do médico de Ribeirão Preto como “rudimentar”. Uma cotovelada justamente naquilo que hoje garante o tal “momento mágico” do País. Terá sido incompreensão ou oportunismo? Geisel, com sua obtusidade germânica, foi um dos piores presidentes da história do Brasil.
Dizem que era honesto, mas ele plantou a semente da grande corrupção nacional quando trouxe para os palácios de Brasília as principais decisões empresariais do País. Dilma, candidatíssima a ocupar o cargo que já foi de Geisel, também defende uma relação “íntima” entre o Estado e a burguesia nacional. Com mão de ferro, ela tem pilotado grandes negócios nas telecomunicações e na petroquímica, escolhendo “vencedores” em cada setor. Mais geiseliano, impossível. E, ainda que o general e a guerrilheira tenham lutado em campos opostos durante a ditadura, os dois são quase almas gêmeas..
SÓ FALTAVA ESSA!
ALERTA
CICLONES
Num piscar de olhos, pode-se dizer, o Brasil entrou na rota dos tornados. Este ano já foram 19. Antes disso, o último registro datava de 1991, no interior de São Paulo. O alerta será dado em maio, no Encontro Internacional sobre Ciclones no Atlântico Sul, no Rio, pelo chefe da Divisão de Pesquisas do Instituto Nacional de Meteorologia, Expedito Rebello. Segundo o especialista, o fenômeno resulta do desmatamento, do La Niña e da confusão climática do planeta. E vai piorar.
fonte-ISTO É
ALERTA
CICLONES
Num piscar de olhos, pode-se dizer, o Brasil entrou na rota dos tornados. Este ano já foram 19. Antes disso, o último registro datava de 1991, no interior de São Paulo. O alerta será dado em maio, no Encontro Internacional sobre Ciclones no Atlântico Sul, no Rio, pelo chefe da Divisão de Pesquisas do Instituto Nacional de Meteorologia, Expedito Rebello. Segundo o especialista, o fenômeno resulta do desmatamento, do La Niña e da confusão climática do planeta. E vai piorar.
fonte-ISTO É
TEM CADA UMA
Japoneses usam templo em forma de pênis para inspirar fertilidade
Ritual faz parte de festival realizado no sul de Tóquio.Homens se fantasiaram como mulheres para carregar o 'templo portátil'.
Japoneses usam templo em forma de pênis para inspirar fertilidade
Ritual faz parte de festival realizado no sul de Tóquio.Homens se fantasiaram como mulheres para carregar o 'templo portátil'.
DOMINGO NOS JORNAIS
- JB: Sinfonia do descaso
- FOLHA: Cai apoio à pena de morte; 68% rejeitam aborto
- ESTADÃO: Brasil teve 489 surtos de doenças em 2 anos
- GLOBO: Rio perde R$ 12 bilhões ao ano com engarrafamentos
- GAZETA MERCANTIL: Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias
- CORREIO: Mordomia na Câmara
- VALOR: Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
- JB: Sinfonia do descaso
- FOLHA: Cai apoio à pena de morte; 68% rejeitam aborto
- ESTADÃO: Brasil teve 489 surtos de doenças em 2 anos
- GLOBO: Rio perde R$ 12 bilhões ao ano com engarrafamentos
- GAZETA MERCANTIL: Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias
- CORREIO: Mordomia na Câmara
- VALOR: Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
sábado, abril 05, 2008
André Petry
ZOMBANDO DE NÓS
ZOMBANDO DE NÓS
"Os brasileiros conhecem o gasto da rainha da Inglaterra com vinho, mas o governo nos diz que não podemos conhecer o gasto deLula com champanhe (só o de FHC, claro)"
O gangsterismo político de montar um dossiê com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique e sua mulher só foi possível porque existe a lei do sigilo das despesas presidenciais. E por que os gastos da família presidencial precisam ser secretos? Por razões de segurança, diz o governo. Além do decreto do sigilo, de 1967, o atual governo, em 2003, editou uma norma reforçando que tais gastos são sigilosos – por razões de segurança. De 2003 para cá, Lula e família gastaram 11,6 milhões de reais e, por razões de segurança, o país não sabe com quê.
Se divulgar tais despesas comprometesse a segurança, a rainha da Inglaterra já teria ido pelos ares numa carruagem-bomba. Em 2002, ano em que Lula venceu a primeira eleição presidencial, a rainha da Inglaterra divulgou seus gastos pela primeira vez. Disse que passaria a fazê-lo todos os anos como prova de seu comprometimento com a transparência no trato do dinheiro público. Como se sabe, a rainha da Inglaterra não é eleita, nem precisa de votos. Mas precisa de respeito.
Naquele primeiro ano, sua prestação de contas ocupava mais de 160 páginas. Trazia minúcias. Informava que o gasto com vinho e outras bebidas alcoólicas caíra de 135.000 libras para 97.000. Deliciosamente, explicava que a queda não se devia à redução no consumo, mas à baixa qualidade da safra, o que levou a rainha a reduzir o tamanho da adega. Em festas no jardim, a rainha gastou 442.000 libras. Em aluguel de tendas para as festas, 5.000 libras menos que no ano anterior, porque trocou as tendas coloridas pelas de uma cor só, que são mais baratas. Com lavanderia, a família real gastou 61 000 libras. Energia elétrica, 323 000 libras. Telefone, 690 000. Veterinário para os cavalos, 19 000. Aluguel de helicóptero para uma viagem do duque de Kent, 5 278 libras – e mais a explicação de por que o duque foi de helicóptero e não de carro ou trem, que é mais barato.
De 2002 para cá, a divulgação dos gastos da realeza tem sido sempre assim: anual, pública e detalhada. Só não contempla tudo porque exclui – adivinha o quê? – os gastos com segurança. Não se informa nem o montante geral, para não dar pista aos terroristas sobre a dimensão do aparato que protege a família real. O resto todo, os ingleses ficam sabendo. Alguns contestam. Os republicanos dizem que o gasto de 2007, de 37,3 milhões de libras, é "fantasia". Alegam que, na verdade, a despesa é quatro vezes maior. Pode ser. Mas nem monarquistas nem republicanos dizem que divulgar gasto com helicóptero ou vinho ameaça a segurança.
Pode-se alegar que o atual modelo de sustento da família real na Inglaterra foi estabelecido em 1760, no reinado de George III, e que se passaram 250 anos para que se desse publicidade aos gastos. Mas, se uma velha monarquia é capaz de sintonizar-se com os novos tempos, é razoável que um governo republicano de uma democracia jovem também o seja. A menos que esteja promovendo uma folia com o dinheiro público – ou não queira abrir mão do gangsterismo político. O resultado é que zombam de nós. Os brasileiros conhecem o gasto da rainha da Inglaterra com vinho, mas o governo nos diz que não podemos conhecer o gasto de Lula com champanhe – só o de FHC, claro.
Se divulgar tais despesas comprometesse a segurança, a rainha da Inglaterra já teria ido pelos ares numa carruagem-bomba. Em 2002, ano em que Lula venceu a primeira eleição presidencial, a rainha da Inglaterra divulgou seus gastos pela primeira vez. Disse que passaria a fazê-lo todos os anos como prova de seu comprometimento com a transparência no trato do dinheiro público. Como se sabe, a rainha da Inglaterra não é eleita, nem precisa de votos. Mas precisa de respeito.
Naquele primeiro ano, sua prestação de contas ocupava mais de 160 páginas. Trazia minúcias. Informava que o gasto com vinho e outras bebidas alcoólicas caíra de 135.000 libras para 97.000. Deliciosamente, explicava que a queda não se devia à redução no consumo, mas à baixa qualidade da safra, o que levou a rainha a reduzir o tamanho da adega. Em festas no jardim, a rainha gastou 442.000 libras. Em aluguel de tendas para as festas, 5.000 libras menos que no ano anterior, porque trocou as tendas coloridas pelas de uma cor só, que são mais baratas. Com lavanderia, a família real gastou 61 000 libras. Energia elétrica, 323 000 libras. Telefone, 690 000. Veterinário para os cavalos, 19 000. Aluguel de helicóptero para uma viagem do duque de Kent, 5 278 libras – e mais a explicação de por que o duque foi de helicóptero e não de carro ou trem, que é mais barato.
De 2002 para cá, a divulgação dos gastos da realeza tem sido sempre assim: anual, pública e detalhada. Só não contempla tudo porque exclui – adivinha o quê? – os gastos com segurança. Não se informa nem o montante geral, para não dar pista aos terroristas sobre a dimensão do aparato que protege a família real. O resto todo, os ingleses ficam sabendo. Alguns contestam. Os republicanos dizem que o gasto de 2007, de 37,3 milhões de libras, é "fantasia". Alegam que, na verdade, a despesa é quatro vezes maior. Pode ser. Mas nem monarquistas nem republicanos dizem que divulgar gasto com helicóptero ou vinho ameaça a segurança.
Pode-se alegar que o atual modelo de sustento da família real na Inglaterra foi estabelecido em 1760, no reinado de George III, e que se passaram 250 anos para que se desse publicidade aos gastos. Mas, se uma velha monarquia é capaz de sintonizar-se com os novos tempos, é razoável que um governo republicano de uma democracia jovem também o seja. A menos que esteja promovendo uma folia com o dinheiro público – ou não queira abrir mão do gangsterismo político. O resultado é que zombam de nós. Os brasileiros conhecem o gasto da rainha da Inglaterra com vinho, mas o governo nos diz que não podemos conhecer o gasto de Lula com champanhe – só o de FHC, claro.
Revista VEJA
PIaDA
JUMENTO
Namorado da filha de Mário vai até a sua casa e vai ao banheiro e seu pai na janela por acaso olha pela mesma e vê uma tatuagem no pênis do rapaz e não acredita, a noite comenta com sua esposa na cama:
- Amor não aceitarei minha filha namorar com esse rapaz, ele tem uma tatuagem no PêNIS!
A esposa curiosa pergunta o que tinha lá:
- Amor o que tá escrito?
- Tá escrito NABUCO, se ele pegar ela vai acabar com ela todinha!!! Não vou aceitar, amanhã cedo irei falar com ela!No outro dia na mesa do café da manhã ele fala com ela.
- Filha não irei aceitar esse namoro!
- Porque pai?
-Voce viu a tatuagem que o seu namorado tem?
-Sim pai vi sim!
O pai assustado fala:
-Ta escrito NABUCO se ele te pegar ele acaba com vc todinha!
Ela friamente reponde ao pai:
-Ai pai nem esquenta, o senhor viu só a metade tá escrito é Pernambuco
JUMENTO
Namorado da filha de Mário vai até a sua casa e vai ao banheiro e seu pai na janela por acaso olha pela mesma e vê uma tatuagem no pênis do rapaz e não acredita, a noite comenta com sua esposa na cama:
- Amor não aceitarei minha filha namorar com esse rapaz, ele tem uma tatuagem no PêNIS!
A esposa curiosa pergunta o que tinha lá:
- Amor o que tá escrito?
- Tá escrito NABUCO, se ele pegar ela vai acabar com ela todinha!!! Não vou aceitar, amanhã cedo irei falar com ela!No outro dia na mesa do café da manhã ele fala com ela.
- Filha não irei aceitar esse namoro!
- Porque pai?
-Voce viu a tatuagem que o seu namorado tem?
-Sim pai vi sim!
O pai assustado fala:
-Ta escrito NABUCO se ele te pegar ele acaba com vc todinha!
Ela friamente reponde ao pai:
-Ai pai nem esquenta, o senhor viu só a metade tá escrito é Pernambuco
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FESTIVAL DO PEIXE - CLUBE DE ENGENHARIA,
neste SÁBADO 05/04/2008
Foram adquiridos 120 Kg de Ciobas, Galos do Alto e Serras, que serão entregues fresquinhas no sábado pela Casa do Peixe (Canto do Mangue). Também vão ser servidas 900 tapiocas com Ginga e tudo será preparado por Ivone, do mercado da Redinha. Pitú e batida à vontade, com 8 horas de MPB e Samba. As senhas estão à venda com os Diretores e Conselheiros do CLUBE, na Secretaria com Andréa ou no Bar do Clube com Temístocles. Os telefones para informação encontram-se no cartaz abaixo. Contamos com sua presença.
TEL. 3211-1229 e 3222-1496
SABADO NOS JORNAIS
- JB: Polícia nega reforço de segurança aos postos
- FOLHA: Dilma agora fala em espionagem
- ESTADÃO: Governo teme PF na investigação do dossiê
- GLOBO: Informações contraditórias complicam versão de Dilma
- GAZETA MERCANTIL: Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias
- CORREIO: Muito grito, pouco dito
- VALOR: Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
- JB: Polícia nega reforço de segurança aos postos
- FOLHA: Dilma agora fala em espionagem
- ESTADÃO: Governo teme PF na investigação do dossiê
- GLOBO: Informações contraditórias complicam versão de Dilma
- GAZETA MERCANTIL: Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias
- CORREIO: Muito grito, pouco dito
- VALOR: Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
sexta-feira, abril 04, 2008
SEXTA NOS JORNAIS
- JB: Médicos cobram segurança à noite nos postos de saúde.
- FOLHA: Arquivo da Casa Civil detalha dossiê
- ESTADÃO: Governo trava CPI, mas Senado convoca Dilma
- GLOBO: Número de médicos na rede pública do Rio é um mistério
- GAZETA MERCANTIL: Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias
- CORREIO: Como as escolas do DF foram no Enem
- VALOR: Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
- ESTADO DE MINAS: Pátio da Funasa vira foco de dengue em BH
- JB: Médicos cobram segurança à noite nos postos de saúde.
- FOLHA: Arquivo da Casa Civil detalha dossiê
- ESTADÃO: Governo trava CPI, mas Senado convoca Dilma
- GLOBO: Número de médicos na rede pública do Rio é um mistério
- GAZETA MERCANTIL: Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias
- CORREIO: Como as escolas do DF foram no Enem
- VALOR: Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
- ESTADO DE MINAS: Pátio da Funasa vira foco de dengue em BH
quinta-feira, abril 03, 2008
FRASES OBSCENAS
NELSON MOTTA
RIO DE JANEIRO - Jovem e fervoroso revolucionário, um dia comentei com meu avô que alguma coisa era boa, mas cara, e ouvi, chocado, um velho professor amigo dele me dizer com naturalidade: "Mas tudo que é caro é bom, meu filho".
Sorrindo da minha indignação, ressalvou que nem tudo que é barato é ruim, que era possível que algo barato fosse bom, e que nem tudo que é bom é caro, já que algumas das melhores coisas da vida são de graça. Mas manteve a frase obscena.
E mais: me assegurou que o ser humano não vende mais barato o que pode vender mais caro, que ninguém quer o pior se pode ter o melhor e que uma das leis irrevogáveis da humanidade é a da oferta e da procura. Me senti ultrajado.Mas ao longo dos 40 anos seguintes fui entendendo que era só uma generalização provocativa paulo-franciana, nelson-rodrigueana, pelo prazer da frase e da ironia, e me lembrei dele muitas vezes, com um sorriso, do velho cínico. E sábio.
O que diria ele agora, quando tantos ainda crêem que "tudo que é de esquerda é bom"? Sem ressalvas, já que tudo que não é de esquerda, de direita é, portanto, do mal. Quem ler, digamos, o Zé Dirceu, vai acreditar que a esquerda é generosa com os pobres e oprimidos, quer a igualdade e a fraternidade, é trabalhadora, honesta, não rouba, só pensa no bem do povo e do país. Os que apenas são contra a esquerda são autoritários, gananciosos, só pensam em dinheiro, em explorar os pobres, em atrasar o país, em pilhar o Estado. É patético.
O óbvio ululante é que há cada vez mais gente que não é de esquerda mas tem as qualidades que ela se atribui, assim como há muitos esquerdistas no poder que fazem justamente o que atribuem a seus opostos. Mas, o que seria dos zé-dirceus se não fosse "a direita"?
NELSON MOTTA
RIO DE JANEIRO - Jovem e fervoroso revolucionário, um dia comentei com meu avô que alguma coisa era boa, mas cara, e ouvi, chocado, um velho professor amigo dele me dizer com naturalidade: "Mas tudo que é caro é bom, meu filho".
Sorrindo da minha indignação, ressalvou que nem tudo que é barato é ruim, que era possível que algo barato fosse bom, e que nem tudo que é bom é caro, já que algumas das melhores coisas da vida são de graça. Mas manteve a frase obscena.
E mais: me assegurou que o ser humano não vende mais barato o que pode vender mais caro, que ninguém quer o pior se pode ter o melhor e que uma das leis irrevogáveis da humanidade é a da oferta e da procura. Me senti ultrajado.Mas ao longo dos 40 anos seguintes fui entendendo que era só uma generalização provocativa paulo-franciana, nelson-rodrigueana, pelo prazer da frase e da ironia, e me lembrei dele muitas vezes, com um sorriso, do velho cínico. E sábio.
O que diria ele agora, quando tantos ainda crêem que "tudo que é de esquerda é bom"? Sem ressalvas, já que tudo que não é de esquerda, de direita é, portanto, do mal. Quem ler, digamos, o Zé Dirceu, vai acreditar que a esquerda é generosa com os pobres e oprimidos, quer a igualdade e a fraternidade, é trabalhadora, honesta, não rouba, só pensa no bem do povo e do país. Os que apenas são contra a esquerda são autoritários, gananciosos, só pensam em dinheiro, em explorar os pobres, em atrasar o país, em pilhar o Estado. É patético.
O óbvio ululante é que há cada vez mais gente que não é de esquerda mas tem as qualidades que ela se atribui, assim como há muitos esquerdistas no poder que fazem justamente o que atribuem a seus opostos. Mas, o que seria dos zé-dirceus se não fosse "a direita"?
RORAIMA
DOIS PESOS E...
GOVERNO VAI ENFRENTAR ARROZEIROS EM RR
Evandro Éboli e Ana Marques
O Globo
Negociação para retirada de fazendeiros da Raposa Serra do Sol é encerrada
O governo federal encerrou as negociações com os arrozeiros em Roraima e anunciou ontem que usará os "métodos necessários" para retirar os fazendeiros da Reserva Raposa Serra do Sol, semana que vem, quando se iniciará a Operação Upatakon 3, da Polícia Federal. O produtor de arroz Paulo César Quartiero disse que só sairá da reserva com ordem da Justiça, aumentando a tensão, devido à ameaça de um conflito cada vez mais iminente.
Os atos de Quartiero, que incita índios e moradores a resistir, têm irritado autoridades, que voltaram a falar em pedir sua prisão. Em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da
Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que não há mais canal de comunicação com Quartiero:
CLIQUE no título e leia mais
O governo bem que poderia usar essa mesma força contra os terroristas do MST. Esses canalha invadem prédios, fecham rodovías e nada acontece.
GOVERNO VAI ENFRENTAR ARROZEIROS EM RR
Evandro Éboli e Ana Marques
O Globo
Negociação para retirada de fazendeiros da Raposa Serra do Sol é encerrada
O governo federal encerrou as negociações com os arrozeiros em Roraima e anunciou ontem que usará os "métodos necessários" para retirar os fazendeiros da Reserva Raposa Serra do Sol, semana que vem, quando se iniciará a Operação Upatakon 3, da Polícia Federal. O produtor de arroz Paulo César Quartiero disse que só sairá da reserva com ordem da Justiça, aumentando a tensão, devido à ameaça de um conflito cada vez mais iminente.
Os atos de Quartiero, que incita índios e moradores a resistir, têm irritado autoridades, que voltaram a falar em pedir sua prisão. Em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da
Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que não há mais canal de comunicação com Quartiero:
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O governo bem que poderia usar essa mesma força contra os terroristas do MST. Esses canalha invadem prédios, fecham rodovías e nada acontece.
P i a
DA
CASAMENTO
Sr. João, o Sr. está em muito boa forma para 40 anos! - diz o médico.
- E eu disse ter 40 anos?
- Quantos anos você tem, então? - indaga o médico.
- Fiz 57 em Maio que passou!
- Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?
- E quando foi que eu disse que meu pai morreu?
- Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?
- 81!
- 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?
- Eu disse que ele morreu?
- Sinto muito. E quantos anos ele tem?
- 103, e está muito bem de saúde!
- Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de que?
- Eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana
que vem!
- Agora já é demais! - diz o médico revoltado - Por que um homem de 124 anos
iria querer casar?
- Eu disse que ele QUERIA casar?
Queria porra nenhuma, ele engravidou a moça...
Colaboração de Apolo
DA
CASAMENTO
Sr. João, o Sr. está em muito boa forma para 40 anos! - diz o médico.
- E eu disse ter 40 anos?
- Quantos anos você tem, então? - indaga o médico.
- Fiz 57 em Maio que passou!
- Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?
- E quando foi que eu disse que meu pai morreu?
- Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?
- 81!
- 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?
- Eu disse que ele morreu?
- Sinto muito. E quantos anos ele tem?
- 103, e está muito bem de saúde!
- Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de que?
- Eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana
que vem!
- Agora já é demais! - diz o médico revoltado - Por que um homem de 124 anos
iria querer casar?
- Eu disse que ele QUERIA casar?
Queria porra nenhuma, ele engravidou a moça...
Colaboração de Apolo
CERVEJA É MELHOR
03/04/2008 - 07h55
ESTUDO CONTESTA BENEFÍCIOS DE SE BEBER MUITA ÁGUA
da BBC
Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que a constante ingestão de água ao longo do dia, ao contrário do que se pensa, não traz grandes benefícios à saúde.
Desde os anos 90, profissionais de saúde em todo o mundo vêm disseminando a idéia de que o consumo de oito copos de água por dia ajuda o organismo a se manter hidratado, eliminar toxinas e a perder peso.
Ainda segundo alguns especialistas, beber água também é bom para curar dor de cabeça e manter a pele tonificada, prevenindo contra rugas.
No entanto, o estudo realizado pelos especialistas da Universidade da Pensilvânia desmistifica os supostos poderes do líquido e defende que há poucas evidências de que o alto consumo de água traga benefícios reais à saúde.
_Eu sempre disconfiei dessa tal de água. Uma porra, que não tem côr nem sabor, não pode prestar. Carros caraias, tomem cachaça, uisque, cerveja esses fazem bem a saúde.
03/04/2008 - 07h55
ESTUDO CONTESTA BENEFÍCIOS DE SE BEBER MUITA ÁGUA
da BBC
Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que a constante ingestão de água ao longo do dia, ao contrário do que se pensa, não traz grandes benefícios à saúde.
Desde os anos 90, profissionais de saúde em todo o mundo vêm disseminando a idéia de que o consumo de oito copos de água por dia ajuda o organismo a se manter hidratado, eliminar toxinas e a perder peso.
Ainda segundo alguns especialistas, beber água também é bom para curar dor de cabeça e manter a pele tonificada, prevenindo contra rugas.
No entanto, o estudo realizado pelos especialistas da Universidade da Pensilvânia desmistifica os supostos poderes do líquido e defende que há poucas evidências de que o alto consumo de água traga benefícios reais à saúde.
_Eu sempre disconfiei dessa tal de água. Uma porra, que não tem côr nem sabor, não pode prestar. Carros caraias, tomem cachaça, uisque, cerveja esses fazem bem a saúde.
QUINTA NOS JORNAIS
- JB: Congresso debate sumiço do prefeito
- FOLHA: Corte nos gastos pode chegar a R$ 30 bi
- GLOBO: Sindicatos celebram com Lula liberdade para gastar
- GAZETA MERCANTIL: Restrição a caminhões divide setor produtivo
- CORREIO: Governos receberam alerta contra dengue
- VALOR: Venda parcelada no cartão dispara e preocupa bancos
- ESTADO DE MINAS: Tráfico espalha o medo
- JB: Congresso debate sumiço do prefeito
- FOLHA: Corte nos gastos pode chegar a R$ 30 bi
- GLOBO: Sindicatos celebram com Lula liberdade para gastar
- GAZETA MERCANTIL: Restrição a caminhões divide setor produtivo
- CORREIO: Governos receberam alerta contra dengue
- VALOR: Venda parcelada no cartão dispara e preocupa bancos
- ESTADO DE MINAS: Tráfico espalha o medo
quarta-feira, abril 02, 2008
ERA O PT QUE IA MUDAR O PAÍS?
ESTADO SE SÃO PAULO
Oposição, que defendia controle do repasse de R$ 100 milhões por ano, diz que decisão do presidente foi ‘imoral’
As centrais sindicais vão receber um reforço de caixa anual de cerca de R$ 100 milhões da contribuição sindical obrigatória - correspondente a um dia de salário por ano do trabalhador, descontado na folha de pagamento -, mas estarão livres de prestar contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a lei de reconhecimento das centrais dos trabalhadores, mas vetou o artigo aprovado pelo Congresso que obrigava a detalhar os gastos do também chamado imposto sindical ao TCU.
-Agora vai correr frouxo, não tem fiscalização. Essa é ética do PT.
ESTADO SE SÃO PAULO
Oposição, que defendia controle do repasse de R$ 100 milhões por ano, diz que decisão do presidente foi ‘imoral’
As centrais sindicais vão receber um reforço de caixa anual de cerca de R$ 100 milhões da contribuição sindical obrigatória - correspondente a um dia de salário por ano do trabalhador, descontado na folha de pagamento -, mas estarão livres de prestar contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a lei de reconhecimento das centrais dos trabalhadores, mas vetou o artigo aprovado pelo Congresso que obrigava a detalhar os gastos do também chamado imposto sindical ao TCU.
-Agora vai correr frouxo, não tem fiscalização. Essa é ética do PT.
P i a DA
ORAÇÃO DO EMBUCHAMENTO
Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida só com uma oração que rezou na igreja de uma aldeia próxima.
Dias depois, a solteirona foi a essa igreja e disse ao padre:
- Bom dia, padre.
- Bom dia, minha filha. Em que posso ajudá-la?
- Sabe, padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com uma ave-maria.
- Não, minha filha, foi com um padre nosso, mas já o transferimos.
ORAÇÃO DO EMBUCHAMENTO
Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida só com uma oração que rezou na igreja de uma aldeia próxima.
Dias depois, a solteirona foi a essa igreja e disse ao padre:
- Bom dia, padre.
- Bom dia, minha filha. Em que posso ajudá-la?
- Sabe, padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com uma ave-maria.
- Não, minha filha, foi com um padre nosso, mas já o transferimos.
QUARTA NOS JORNAIS
- JB: O prefeito sumiu
- FOLHA: País quer que Lula fique mais tempo no poder, afirma Alencar
- GLOBO: Sem leitos da dengue, Rio já trata doentes no interior
- GAZETA MERCANTIL: R$ 62 bi para investimentos das estatais
- CORREIO: Mudança em plano de saúde vai sobrar para o consumidor
- VALOR: BB planeja participar do capital de empresas rurais
- ESTADO DE MINAS: Samu demite agente por saque
- JB: O prefeito sumiu
- FOLHA: País quer que Lula fique mais tempo no poder, afirma Alencar
- GLOBO: Sem leitos da dengue, Rio já trata doentes no interior
- GAZETA MERCANTIL: R$ 62 bi para investimentos das estatais
- CORREIO: Mudança em plano de saúde vai sobrar para o consumidor
- VALOR: BB planeja participar do capital de empresas rurais
- ESTADO DE MINAS: Samu demite agente por saque
terça-feira, abril 01, 2008
CAPITÃ(O)
Ancelmo Gois
Hoje no Globo
Toc, toc, toc I
Quem avisa amigo é. A turma da coluna avisou Dilma Rousseff, no último dia 21, para tomar cuidado com os elogios de Lula (o presidente tinha dito que a ministra é "a capitã do time"). Foi Lula falar isso e a "Veja" revelar o dossiê do Planalto contra FH. Depois veio a "Folha" e mostrou que o dossiê foi feito na própria casa de Dilma, a Casa Civil.
Toc, toc, toc II
Zé Dirceu sabe como é. Também numa quarta, em 2003, Lula disse que o então chefe da Casa Civil era "o capitão do time". Dois dias depois, explodiu o caso Waldomiro Diniz, seu assessor nº 1. Dirceu nunca mais foi o mesmo. Tropeçou em confusões até ser abatido pelo mensalão.
Toc, toc, toc III
Quem vai ser o próximo capitão do time de Lula?
Ancelmo Gois
Hoje no Globo
Toc, toc, toc I
Quem avisa amigo é. A turma da coluna avisou Dilma Rousseff, no último dia 21, para tomar cuidado com os elogios de Lula (o presidente tinha dito que a ministra é "a capitã do time"). Foi Lula falar isso e a "Veja" revelar o dossiê do Planalto contra FH. Depois veio a "Folha" e mostrou que o dossiê foi feito na própria casa de Dilma, a Casa Civil.
Toc, toc, toc II
Zé Dirceu sabe como é. Também numa quarta, em 2003, Lula disse que o então chefe da Casa Civil era "o capitão do time". Dois dias depois, explodiu o caso Waldomiro Diniz, seu assessor nº 1. Dirceu nunca mais foi o mesmo. Tropeçou em confusões até ser abatido pelo mensalão.
Toc, toc, toc III
Quem vai ser o próximo capitão do time de Lula?
ARNALDO JABOR
ESPELHO MEU,QUEM É MAIS LINDO DO QUE EU?
Olha aqui, Bush, meu filho... se você não der um jeito na economia do teu país, vai acabar me atrapalhando, porra... Tu invade o Iraque, quebra o país, suja o nome da América e ainda quer me encher o saco, olha aqui, Bush - traduz Amorim -, tu é otário, não tem o jogo de cintura que eu tenho, não adianta sapatear, nem dançar, porra, Bush, se toca... e tu também, ô Chávez, tu piensas que yo no sei que usted muerre de inveja del meu prestigio e del Brasil, mas usted se f&*#de comigo porque yo no te ataco nunca... Eu te elogio, yo soy ''tu cumpañero''...
Tua cara ficou branca, piensa que yo não vi, tu ficou abestalhado com meu cinismo, quando yo te apontei e disse: ''Hugo Chávez aqui, meu irmão, é um grande pacificador da América Latina!''... Tu não esperava por essa, hein, tus lábios tremeram, essa tua boca de Mussolini índio, de queixada para cima, abriu de surpresa com minha genialidade política de te chamar de ''grande pacificador'', tu ameaçando a Colômbia de guerra, com tropas na fronteira e enchendo o rabo de grana com o petróleo que o Bush fez a cag&da de aumentar o preço, hein? Tu é filho bastardo do Bush, esse pai de todas las imbecilidades do século, é com tu mesmo, Bush - traduz, Amorim - isso: ''pai de todas as merdas'' que acontecem no mundo hoje... Mas, Chávez, tu ficou besta comigo, hein, confessa: ''tu es um pacificador... um Bolívar!'' Há há há...
Meu Deus, como é maravilhoso ser eu! Eu posso virar o que quiser, que todo mundo me leva a sério. Como é bom ser eu!... Às vezes, tenho vontade de me comer a mim mesmo no banheiro... Que lindo!... 60 por cento de ibope, a economia vai bem, pois eu não sou besta e não mexi em nada que o FHC me deu de bandeja, esse otário do FHC me preparou a cama, fez tudo na economia geral e agora deito e rolo. Agora, é só eu esculachar ele, ameaçar com os cartões e pronto, ninguém lembra nem que ele fez o Plano Real...Não deixei ninguém mexer na economia. Grande Palocci... Aquele Dirceu queria matá-lo; não deixei. Descobri que a economia anda sozinha, enquanto a Dilma trabalha feito uma bóia-fria. No fim do expediente, ela varre o Planalto e apaga a luz...
Depois, é só falar no PAC nos palanques. Ninguém viu esse PAC, mas algum jornalista tem saco de ir conferir, pedir uma lista de obras? De modo que tudo vai indo bem. ''Virtualmente.'' Eu aprendi isso com os intelectuais: ''Simulacros pós-modernos.'' Ha há há...
''E você aí, cumpanheiro Severino Cavalcanti!!! Severino ali sentado, meu povo, palmas para ele! Foi traído pela oposição!
''Agora, vem cá, Severino... Eu te elogiei porque preciso dos votos que tu tem ainda no PMDB, hein... e também para fu#&er o Gabeira lá no Rio, ele que te enxotou da Câmara, porque eu prefiro entregar o Rio para a Igreja Universal do Crivella do que para ele...
Agora, tu é um babaca mesmo, hein?... Comendo de graça no restaurante da Câmara por dez ''milzinho''... Tu comia o quê? Macarrão, estrogonofe? Ahh, Severino, eu gosto de você porque você é o ''antieu'', tu é o pau-de-arara burro que em vez de dar gorjeta ao garçom tu levava gorjeta... Há há há... gosto de olhar para você, para ver como eu venci... Eu sou f%#da!!!
Você também, Renan... Eu deixei você aparecer com essa cara de vítima atrás de mim e te elogiei porque também preciso de votos do PMDB, mas tu é outro otário. Porra, tu não podia pagar normalmente a mulher? Tinha de ser propina? Tu é rico paca, dono de uma cidade, tu parou o Congresso sete meses e eu tive de agüentar!! Só tenho inveja da mulher lá que tu chamou de ''gestante''... Boa paca. E aí, conta, como é que rolava? Disso eu tenho inveja. Presidente não come ninguém... sou vigiado o dia inteiro, eu e o Bush... É isso, aí, Bushão - traduz aí, Amorim - ''Porra, Bush, tu não come ninguém! Por isso, tu invadiu o Iraque!''...
Ai, meu Deus... que delícia... Eu posso tudo, eu virei um ''Maquiavel Macunaíma'', escreveu um idiota outro dia... Eu até gostei do apelido...
Eu tenho o design perfeito para isso. ''Lula'' é um nome doce, carinhoso, familiar. ''Lula'' é fácil de entender. Eu sou o povo.
Sou um fenômeno de Fé. Quanto mais me denunciam, mais eu cresço. Posso tudo, posso mentir, preciso até da mentira para que o Sistema não caia, para que me faça sucesso. Eu minto em nome de uma verdade maior! Eu desmoralizei escândalos, vulgarizei alianças, subverti tudo, inclusive a subversão. Eu ponho qualquer chapéu.
Olha o que o babaca do Jabor escreveu outro dia: ''Lula representa uma nova de forma de ''bonapartismo'', um poder vertical em torno de uma liderança carismática, cuja legitimidade se funda na vontade do povo do qual ele seria o representante, acima dos políticos. Estamos assistindo a um bonapartismo de vaselina.
''Sei que ele é uma besta, mas aqui ele tem razão. Eu inventei isso.
Eu me sinto acima de todos vocês, acima das mesquinharias da política real. Ninguém pode ser contra mim, porque eu sou a ''favor'' de tudo. Não erro porque não faço nada. A economia cresce e distribuo bolsas.... Arrasei a oposição, que não sabe a que se opor... Ninguém tem palavras para exprimir indignação, ou melhor, ninguém tem mais indignação para exprimir em palavras. Consegui uma grande anestesia no País, satisfeito, mas que não sabe o que está perdendo, o que poderia ser realizado, reformado, com tanta grana entrando... Mas eu não quero aporrinhação...
E nos jornais e revistas perguntam-me a causa de minha recente indignação, com tanto ibope. Perguntam por que eu defendo vagabundos?
Só digo a você, espelho meu, aqui, nesta madrugada no Alvorada, aqui, nu no espelho, agora que a Marisa está dormindo... Eu sou milhares... eu sou legião, refletido em mil imagens... Defendo o indefensável porque tenho a volúpia de dizer o impensável, privilégio dos ''Césares''. Eu estou acima da moralidade, se elogio o ladrão, eu purifico o cara, como uma bênção...
Confesso também, espelho meu, que eu, operário que venceu, sem diploma, curto minha vingança e sonho também (ainda não decidi) com a aclamação total para um terceiro mandato... Eu em 2010? Que achas, espelho meu?
ESPELHO MEU,QUEM É MAIS LINDO DO QUE EU?
Olha aqui, Bush, meu filho... se você não der um jeito na economia do teu país, vai acabar me atrapalhando, porra... Tu invade o Iraque, quebra o país, suja o nome da América e ainda quer me encher o saco, olha aqui, Bush - traduz Amorim -, tu é otário, não tem o jogo de cintura que eu tenho, não adianta sapatear, nem dançar, porra, Bush, se toca... e tu também, ô Chávez, tu piensas que yo no sei que usted muerre de inveja del meu prestigio e del Brasil, mas usted se f&*#de comigo porque yo no te ataco nunca... Eu te elogio, yo soy ''tu cumpañero''...
Tua cara ficou branca, piensa que yo não vi, tu ficou abestalhado com meu cinismo, quando yo te apontei e disse: ''Hugo Chávez aqui, meu irmão, é um grande pacificador da América Latina!''... Tu não esperava por essa, hein, tus lábios tremeram, essa tua boca de Mussolini índio, de queixada para cima, abriu de surpresa com minha genialidade política de te chamar de ''grande pacificador'', tu ameaçando a Colômbia de guerra, com tropas na fronteira e enchendo o rabo de grana com o petróleo que o Bush fez a cag&da de aumentar o preço, hein? Tu é filho bastardo do Bush, esse pai de todas las imbecilidades do século, é com tu mesmo, Bush - traduz, Amorim - isso: ''pai de todas as merdas'' que acontecem no mundo hoje... Mas, Chávez, tu ficou besta comigo, hein, confessa: ''tu es um pacificador... um Bolívar!'' Há há há...
Meu Deus, como é maravilhoso ser eu! Eu posso virar o que quiser, que todo mundo me leva a sério. Como é bom ser eu!... Às vezes, tenho vontade de me comer a mim mesmo no banheiro... Que lindo!... 60 por cento de ibope, a economia vai bem, pois eu não sou besta e não mexi em nada que o FHC me deu de bandeja, esse otário do FHC me preparou a cama, fez tudo na economia geral e agora deito e rolo. Agora, é só eu esculachar ele, ameaçar com os cartões e pronto, ninguém lembra nem que ele fez o Plano Real...Não deixei ninguém mexer na economia. Grande Palocci... Aquele Dirceu queria matá-lo; não deixei. Descobri que a economia anda sozinha, enquanto a Dilma trabalha feito uma bóia-fria. No fim do expediente, ela varre o Planalto e apaga a luz...
Depois, é só falar no PAC nos palanques. Ninguém viu esse PAC, mas algum jornalista tem saco de ir conferir, pedir uma lista de obras? De modo que tudo vai indo bem. ''Virtualmente.'' Eu aprendi isso com os intelectuais: ''Simulacros pós-modernos.'' Ha há há...
''E você aí, cumpanheiro Severino Cavalcanti!!! Severino ali sentado, meu povo, palmas para ele! Foi traído pela oposição!
''Agora, vem cá, Severino... Eu te elogiei porque preciso dos votos que tu tem ainda no PMDB, hein... e também para fu#&er o Gabeira lá no Rio, ele que te enxotou da Câmara, porque eu prefiro entregar o Rio para a Igreja Universal do Crivella do que para ele...
Agora, tu é um babaca mesmo, hein?... Comendo de graça no restaurante da Câmara por dez ''milzinho''... Tu comia o quê? Macarrão, estrogonofe? Ahh, Severino, eu gosto de você porque você é o ''antieu'', tu é o pau-de-arara burro que em vez de dar gorjeta ao garçom tu levava gorjeta... Há há há... gosto de olhar para você, para ver como eu venci... Eu sou f%#da!!!
Você também, Renan... Eu deixei você aparecer com essa cara de vítima atrás de mim e te elogiei porque também preciso de votos do PMDB, mas tu é outro otário. Porra, tu não podia pagar normalmente a mulher? Tinha de ser propina? Tu é rico paca, dono de uma cidade, tu parou o Congresso sete meses e eu tive de agüentar!! Só tenho inveja da mulher lá que tu chamou de ''gestante''... Boa paca. E aí, conta, como é que rolava? Disso eu tenho inveja. Presidente não come ninguém... sou vigiado o dia inteiro, eu e o Bush... É isso, aí, Bushão - traduz aí, Amorim - ''Porra, Bush, tu não come ninguém! Por isso, tu invadiu o Iraque!''...
Ai, meu Deus... que delícia... Eu posso tudo, eu virei um ''Maquiavel Macunaíma'', escreveu um idiota outro dia... Eu até gostei do apelido...
Eu tenho o design perfeito para isso. ''Lula'' é um nome doce, carinhoso, familiar. ''Lula'' é fácil de entender. Eu sou o povo.
Sou um fenômeno de Fé. Quanto mais me denunciam, mais eu cresço. Posso tudo, posso mentir, preciso até da mentira para que o Sistema não caia, para que me faça sucesso. Eu minto em nome de uma verdade maior! Eu desmoralizei escândalos, vulgarizei alianças, subverti tudo, inclusive a subversão. Eu ponho qualquer chapéu.
Olha o que o babaca do Jabor escreveu outro dia: ''Lula representa uma nova de forma de ''bonapartismo'', um poder vertical em torno de uma liderança carismática, cuja legitimidade se funda na vontade do povo do qual ele seria o representante, acima dos políticos. Estamos assistindo a um bonapartismo de vaselina.
''Sei que ele é uma besta, mas aqui ele tem razão. Eu inventei isso.
Eu me sinto acima de todos vocês, acima das mesquinharias da política real. Ninguém pode ser contra mim, porque eu sou a ''favor'' de tudo. Não erro porque não faço nada. A economia cresce e distribuo bolsas.... Arrasei a oposição, que não sabe a que se opor... Ninguém tem palavras para exprimir indignação, ou melhor, ninguém tem mais indignação para exprimir em palavras. Consegui uma grande anestesia no País, satisfeito, mas que não sabe o que está perdendo, o que poderia ser realizado, reformado, com tanta grana entrando... Mas eu não quero aporrinhação...
E nos jornais e revistas perguntam-me a causa de minha recente indignação, com tanto ibope. Perguntam por que eu defendo vagabundos?
Só digo a você, espelho meu, aqui, nesta madrugada no Alvorada, aqui, nu no espelho, agora que a Marisa está dormindo... Eu sou milhares... eu sou legião, refletido em mil imagens... Defendo o indefensável porque tenho a volúpia de dizer o impensável, privilégio dos ''Césares''. Eu estou acima da moralidade, se elogio o ladrão, eu purifico o cara, como uma bênção...
Confesso também, espelho meu, que eu, operário que venceu, sem diploma, curto minha vingança e sonho também (ainda não decidi) com a aclamação total para um terceiro mandato... Eu em 2010? Que achas, espelho meu?
TERÇA NOS JORNAIS
- JB: Procuram-se médicos
- FOLHA: Plano dos EUA prevê maior reforma desde a crise de 29
- GLOBO: Mortes por dengue sobem para 67 e Rio pede socorro
- GAZETA MERCANTIL: Megapacote ampliará poder do BC dos EUA
- CORREIO: Lula ataca oposição e monta defesa de Dilma
- VALOR: Empresas ampliam busca de fornecedor no exterior
- ESTADO DE MINAS: Polícia e Samu no saque de carga
- JB: Procuram-se médicos
- FOLHA: Plano dos EUA prevê maior reforma desde a crise de 29
- GLOBO: Mortes por dengue sobem para 67 e Rio pede socorro
- GAZETA MERCANTIL: Megapacote ampliará poder do BC dos EUA
- CORREIO: Lula ataca oposição e monta defesa de Dilma
- VALOR: Empresas ampliam busca de fornecedor no exterior
- ESTADO DE MINAS: Polícia e Samu no saque de carga