O ‘espírito animal’ dos empresários brasileiros continua prisioneiro da armadilha social-democrata do baixo crescimento
O“espírito animal” dos empresários brasileiros, instinto fundamental para deflagrar ondas de investimento na economia, continua prisioneiro da armadilha social-democrata do baixo crescimento. Foi abatido a golpes de juros astronômicos, impostos excessivos e câmbio sobrevalorizado após mais de 30 anos de combate à inflação sem a necessária mudança do regime fiscal. O Brasil se tornou o paraíso dos rentistas e o inferno dos empreendedores. Com o endividamento do governo em bola de neve, seguimos investindo pouco e investindo mal.
Sabemos agora da assombrosa roubalheira entre a burocracia estatal. Mas sempre soubemos de sua hostilidade aos negócios privados. A criação de dificuldades para a venda de facilidades é o que explica a ubiquidade das propinas. A “síndrome da autoridade” engoliu de vez a verdadeira missão dos servidores públicos, que era bem servir os cidadãos, em vez de deles se servirem. Empresas que tenham sobrevivido aos elevados impostos e achaques dos fiscais, aos juros altos, ao câmbio baixo e às recessões, criando empregos apesar dos proibitivos encargos sociais, teriam ainda de resistir à carga final da Justiça trabalhista, uma arma de destruição em massa dos novos empregos. O clima de negócios é tóxico no Brasil. Há burocracia demais como obstáculo aos novos empreendimentos e regulamentação inadequada em marcos regulatórios que deveriam atrair grandes investimentos privados nas áreas de infraestrutura e energia. Nosso ambiente de negócios é cada vez mais desfavorável quando comparado não apenas ao das demais economias emergentes, mas também às vantagens fiscais e à desregulamentação que até mesmo os países avançados estão promovendo.
Aumentar a produtividade futura do trabalhador brasileiro através de um choque de inclusão digital no ensino básico e a competitividade de nossas empresas com um choque de capitalismo no ambiente de negócios é uma necessidade em meio à guerra mundial por empregos. A criação de um mercado interno de consumo de massa e sua integração nas cadeias produtivas dos mercados globais se revelou a mais bem-sucedida engrenagem para remover da pobreza bilhões de eurasianos antes mantidos na miséria pelo socialismo que tanto inspirou as principais lideranças de nossa Velha Política.
e contra a social democracia ele saca Bolsonaro? MAM
ResponderExcluirE você queria quem?
ExcluirLula?