CONTRA O APARELHAMENTO DO ESTADO, EU VOTO AÉCIO 45
CORREIO BRAZILIENSE - 24/09
Uma boa notícia para o mundo veio do Velho Continente. A Comissão Europeia, a porção executiva da União Europeia (EU), anunciou na segunda-feira que países da Zona do Euro - considerados os mais vulneráveis na crise econômica eclodida nos Estados Unidos em outubro de 2008 - são agora os que mais fazem reformas na região. A informação vem acompanhada, entretanto, de um senão: efeitos concretos dos ajustes que estão sendo realizados ainda não são palpáveis e podem levar anos para render frutos atrativos.
O comunicado da CE, que tem como foco Espanha, Itália, Portugal e Grécia, aduz que o ambiente regulatório geral desses países está melhorando. Mais até, observa que são esperados bons ganhos, embora, apesar do progresso, ainda seja "significativa a distância em relação a outros países do bloco que contam com uma estrutura regulatória mais flexível".
Segundo o relatório da comissão da UE, nos últimos meses, o quarteto citado fez muitos ajustes para reformar seus setores de serviços profissionais, havendo "amplo espaço para novas reduções em relação a membros da UE como o Reino Unido e a Finlândia". A França, que sofre forte pressão para realizar reformas diante do crescimento muito fraco e da inflação baixa na Zona do Euro, não foi mencionada.
Segundo a agência de notícias Market News International, o governo da Grécia pediu à UE que adie a visita - marcada para o fim do mês - das autoridades do trio formado pelo Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia, que responde pelos credores internacionais de Atenas. A inspeção ficaria para depois da conclusão da revisão e testes de estresse dos credores europeus sobre a qualidade de ativos, fixada para o fim de outubro. Não é à toa que o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, se reuniu ontem com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para discutir o programa de ajuste da Grécia, quando reiterou que não quer um terceiro acordo de empréstimo ou novas medidas fiscais.
Enquanto isso, o índice preliminar de confiança do consumidor da Zona do Euro recuou, pelo quarto mês consecutivo este mês, a -11,4, após -10,0 em agosto, segundo a Eurostat (agência de estatísticas da UE). Isso demonstra o grau de pessimismo reinante no bloco, cujos governantes têm outra grande dor de cabeça pela frente. Se não bastasse, com a entrada do outono, países da Europa Central, como a Áustria, estão alarmados com as seguidas quedas no fornecimento de gás pela Rússia, às voltas com as tensões com a Ucrânia.
Daqui a três meses, no inverno, pode faltar o precioso insumo para calefação - no fim de semana, o governo de Viena registrou queda de 25% nas reservas. Como se observa, o Velho Continente está longe de respirar aliviado da crise econômica mundial, iniciada há seis anos. Merkel parece estar cansada de ouvir queixumes e apelos vindos de todos os lados. Mas, praticamente sozinha, pouco pode resolver.
O comunicado da CE, que tem como foco Espanha, Itália, Portugal e Grécia, aduz que o ambiente regulatório geral desses países está melhorando. Mais até, observa que são esperados bons ganhos, embora, apesar do progresso, ainda seja "significativa a distância em relação a outros países do bloco que contam com uma estrutura regulatória mais flexível".
Segundo o relatório da comissão da UE, nos últimos meses, o quarteto citado fez muitos ajustes para reformar seus setores de serviços profissionais, havendo "amplo espaço para novas reduções em relação a membros da UE como o Reino Unido e a Finlândia". A França, que sofre forte pressão para realizar reformas diante do crescimento muito fraco e da inflação baixa na Zona do Euro, não foi mencionada.
Segundo a agência de notícias Market News International, o governo da Grécia pediu à UE que adie a visita - marcada para o fim do mês - das autoridades do trio formado pelo Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia, que responde pelos credores internacionais de Atenas. A inspeção ficaria para depois da conclusão da revisão e testes de estresse dos credores europeus sobre a qualidade de ativos, fixada para o fim de outubro. Não é à toa que o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, se reuniu ontem com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para discutir o programa de ajuste da Grécia, quando reiterou que não quer um terceiro acordo de empréstimo ou novas medidas fiscais.
Enquanto isso, o índice preliminar de confiança do consumidor da Zona do Euro recuou, pelo quarto mês consecutivo este mês, a -11,4, após -10,0 em agosto, segundo a Eurostat (agência de estatísticas da UE). Isso demonstra o grau de pessimismo reinante no bloco, cujos governantes têm outra grande dor de cabeça pela frente. Se não bastasse, com a entrada do outono, países da Europa Central, como a Áustria, estão alarmados com as seguidas quedas no fornecimento de gás pela Rússia, às voltas com as tensões com a Ucrânia.
Daqui a três meses, no inverno, pode faltar o precioso insumo para calefação - no fim de semana, o governo de Viena registrou queda de 25% nas reservas. Como se observa, o Velho Continente está longe de respirar aliviado da crise econômica mundial, iniciada há seis anos. Merkel parece estar cansada de ouvir queixumes e apelos vindos de todos os lados. Mas, praticamente sozinha, pouco pode resolver.
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