terça-feira, abril 08, 2014

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 08/04

Concessionária estuda entrar na área de transporte público
A Ecorodovias, companhia que atua com concessões rodoviárias e terminais logísticos, avalia ingressar no segmento de mobilidade urbana e transporte público.

O interesse da empresa envolve a operação de sistemas como metrô, VLT (veículo leve sobre trilhos) e BRT (ônibus rápido), de acordo com o presidente do grupo, Marcelino Rafart de Seras.

"A demanda que vai existir para esse setor em todas as capitais e médias cidades é algo que nos deixa muito atraídos", afirma.

Um estudo com as potencialidades da área está em elaboração e deverá ser finalizado no início do segundo semestre deste ano.

O executivo, no entanto, diz que ainda não há um cronograma fechado para depois da conclusão das análises.

"Estamos fazendo de maneira bem tranquila para levar ao conselho de administração e, depois, aos investidores e acionistas."

Hoje, a companhia é responsável por seis concessões de rodovias no país, incluindo o sistema Anchieta-Imigrantes e o corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, ambos no Estado de São Paulo.

Nesse segmento, as atenções estão voltadas aos leilões já anunciados da Tamoios (São Paulo) e da BR-153, entre Tocantins e Goiás.

Em 2013, das cinco disputas que participou, o grupo não levou nenhuma. "A partir deste ano, ainda haverá muitas oportunidades nas áreas rodoviária e portuária."

ATERRISSAGEM NA MALÁSIA
A Stefanini, multinacional brasileira da área de tecnologia, reforça sua presença na Ásia.

A companhia, que atua em 32 países, acaba de iniciar uma operação na Malásia, onde pretende ter 300 funcionários em três anos.

"Vamos replicar a nossa atuação nas Filipinas, onde vamos dobrar a posição com mais um escritório, ao passar de 600 profissionais para 1.200 pessoas", afirma Marco Stefanini, CEO global da empresa.

"Pretendemos crescer no continente, especialmente na China, onde estamos pensando em uma aquisição", diz. Na Ásia, além de China e Filipinas, a empresa também atua na Índia e na Tailândia.

A operação na Malásia servirá ainda como uma "reserva", segundo o CEO.

Uma contingência, caso haja algum problema, como enchentes nas Filipinas", afirma o empresário.

No curto prazo, Estados Unidos e Europa ainda são os mercados mais relevantes para a empresa.

R$ 2,11 bilhões
foi o faturamento da companhia no ano passado

R$ 400 milhões
será o montante investido para a empresa dobrar de tamanho até o final de 2016

17 mil
é o número de funcionários da empresa no mundo

alemanha nos trilhos
Após uma expressiva baixa em fevereiro, a confiança do consumidor alemão com a economia voltou a crescer.

O indicador subiu 1,3 ponto e atingiu 33,2 em março, de acordo com levantamento da consultoria GfK.

Um cenário bem diferente do mês anterior, que havia registrado recuo de 3,4 pontos.

A melhora do indicador, segundo a consultoria, deve-se ao aumento das exportações e à estabilidade da taxa de juros do país.

O índice varia em uma escala entre -100 a 100 --quanto mais alto o número, maior é a confiança.

Outro indicador que subiu foi o de intenção de consumo: alta de 6,6 pontos.

O estudo mostra que o setor de serviços foi o mais beneficiado com a tendência.

Apesar dos avanços, a expectativa da população em relação à renda recuou no período e chegou a 45,6.

A consultoria avalia que os próximos resultados serão menos animadores devido à crise política da Crimeia.

A pesquisa entrevistou cerca de 2.000 pessoas.

PLEITO CONSTRUTIVO
Entidades da construção civil entregarão ao governo federal uma carta com propostas para estimular o setor, como desburocratização, aumento de aportes públicos em infraestrutura e perenidade do Minha Casa, Minha Vida.

"São pleitos que devem fazer parte do projeto do país para os próximos quatro anos", diz Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP.

O documento está em produção e deverá ser concluído no fim deste mês. O mesmo texto também será entregue aos futuros candidatos.

"O país precisa crescer acima da média dos últimos anos e de uma inflação controlada no centro da meta."

Além do SindusCon-SP, a iniciativa é liderada pela Abramat (da indústria de materiais de construção).

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