quinta-feira, abril 25, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Penso é no prazo de reduzir a fila de espera dos hospitais”
Ministro Alexandre Padilha (Saúde) ao ser questionado se pensa em candidatura


PASSEATA DA CUT SÓ PRODUZIU LIXO: 4,5 TONELADAS

A manifestação promovida pela CUT nesta quarta, em Brasília, não teve qualquer efeito prático, considerando as “reivindicações”, mas fez muito barulho, provocou caos no trânsito durante horas e emporcalhou a cidade: a estatal SLU (Serviço de Limpeza Urbana), do governo do DF, teve de mobilizar 60 trabalhadores para a varrição e recolhimento de 4,5 toneladas de lixo produzidas por sindicalistas de vários Estados.

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

Empresas fornecedoras de “manifestantes” profissionais trabalharam muito ontem. Pagaram cachê de R$ 70, lanche e transporte.

NOITE MOVIMENTADA

Boates, bares e bordéis também faturaram alto, como é habitual em manifestações que invadem Brasília nesta época do ano.

ESTRATÉGIA ELEITORAL

Miro Teixeira (PDT) tenta apoio do PT do senador Lindbergh Farias para disputar o governo do Rio em 2014. Já se vê no segundo turno.

ISSO É DEMOCRACIA

O senador Pedro Taques (PDT-MT) foi contra a criação dos Tribunais Regionais Federais, mas cobra de Renan Calheiros sua promulgação.

‘XERIFE’ DO SENADO COMPRA ENCRENCA COM GSI

O diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo, o “xerife” do Senado, comprou briga com o GSI, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. O GSI reclama que ele quer impor esquema próprio de segurança para governantes que visitam o Congresso. É uma velha disputa: os militares da segurança da Presidência e dos dignitários estrangeiros não reconhecem autoridade na Polícia Legislativa.

‘OTORIDADE’

Na última visita da presidente Dilma ao Congresso, o “xerife” Pedro Ricardo teria ameaçado oficial do Exército com voz de prisão.

ESPIONAGEM

Promovido ao cargo há sete anos por José Sarney, Pedro Ricardo já foi acusado de vigiar gabinetes e até acessar e-mail de senadores.

NÃO ME TOQUES

Segundo funcionários do Senado, o diretor da Polícia Legislativa, um contador, fica muito irritado quando questionam sua qualificação.

QUEM PAGA?

Os senadores querem saber se é o contribuinte quem está bancando a viagem de dezenas de procuradores a Brasília para fazer lobby contra a PEC 37, que supostamente retira poder de investigação do MP.

INCOMPATÍVEL

O deputado Luiz Pitiman (PMDB) já recebeu convite para se filiar ao PP, PSD, PSDB e PTB após ter sido impedido pelo vice Tadeu Filippelli de divulgar críticas ao governo do petista Agnelo Queiroz (DF).

FERIADO PROLONGADO

De olho em ganhar uma semana inteira de folga em decorrência do feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o Senado publicou decisão proibindo sessões deliberativas na quinta (2) e na sexta-feira.

VIDA DE GADO

Curiosa economia de álcool e ‘bandaids’ nos postos do Ministério da Saúde no Rio: espetam a vacina direto nos braços dos idosos, que saem segurando um fiapo de algodão.

SALVO POR UMA GAFE

A aparição de Alexandre Padilha (Saúde) no Programa do Ratinho, terça, deve levar os adversários na disputa pelo governo paulista a acusá-lo de ofender o preceito da impessoalidade na propaganda. Mas será salvo por uma gafe: o apresentador o chamou de “Eliseu Padilha”.

TIROTEIO

Durante reunião com Marina Silva, Roberto Requião (PMDB) reclamou que os novos partidos sequer têm posição política, ao que a ex-senadora alfinetou: “Mas nem o PMDB, de 50 anos, tem essa posição”.

SE A MODA PEGASSE...

O empresário que denunciou o contrato de US$ 524 milhões da OAS do “amigo” Lula na Costa Rica, revogado pela presidente, exigiu na mídia local que Laura Chinchilla “reconheça o erro e peça desculpas”.

2014 É AGORA

O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), planeja se reunir até o fim de maio, em Brasília, com os 26 diretórios regionais, mais o Distrito Federal, para discutir candidaturas próprias e negociações para 2014.

FOR THE RECORD

Pergunta na internet: a coluna de Lula no New York Times, que em 2004 falou do seu apreço por bebidas, sairá na página policial do jornal?


PODER SEM PUDOR

SAIA JUSTA

Esperidião Amin era governador de Santa Catarina e tentou agradar os juízes, em discurso durante um congresso de magistrados trabalhistas, em Blumenau. Ele contou que estava perdendo um julgamento envolvendo o Estado quando decidiu mandar "uma cartinha" para os juízes. "A cartinha ajudou os juízes a decidirem a nosso favor", disse. O então presidente do TST, ministro Francisco Fausto retrucou, irritado:

- Não recebi cartinha nenhuma! Juiz não recebe cartinha de ninguém!

Na verdade, os procuradores catarinenses haviam enviado um memorial aos juízes, como é praxe em qualquer julgamento.

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