segunda-feira, janeiro 14, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO


Embratur diminui presença do Brasil no mundo


À frente de políticas de turismo, a Embratur praticamente não justificou sua existência em 2012, sobretudo na missão de divulgar o Brasil no exterior. Talvez abatido com a morte do filho, vítima de negligência em hospital de Brasília, o presidente da autarquia, Flávio Dino, diminuiu e até cancelou a presença do Brasil em feiras internacionais de turismo, como a célebre BIT de Milão (Itália), da qual participava havia 20 anos. Isto às vésperas da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

Dormindo no ponto

A Embratur reduziu para um terço seu espaço na Bolsa de Turismo de Lisboa, cuja empresa aérea TAP é a que mais voa para o Brasil.

Turistas para quê?

O Brasil também se ausentou da Top Resa, único evento de turismo no mercado francês, e reduziu à metade sua presença na Fitur de Madri.

Ignorando a clientela

Por decisão da Embratur, o Brasil reduziu à metade seu espaço no ITB de Berlim, na rica Alemanha, o maior evento turístico do mundo.

Complexo de vira-latas

Nas feiras das quais ainda participa, o Brasil ocupa espaços menores que países como Paraguai, até compartilhando estandes. Um vexame.

ONGs internacionais freiam Brasil, diz antropólogo

Após trabalhar na demarcação de oito terras indígenas na Amazônia, o antropólogo Edward Luz denuncia que as ONGs internacionais, que se dizem defensoras de questões indígenas e ambientais, freiam por mais de três décadas crescimento do Brasil. Em entrevista à revista Infovias, Luz alerta que esses grupos manipulam as minorias para impedir o desenvolvimento do país, visto como “ameaça às superpotências”.

Quem está por trás

Segundo Edward Luz, esse batalhão de ONGs é orquestrado por países como EUA, Inglaterra, Dinamarca, Canadá, Noruega, Alemanha.

Eco-picaretas

Mestre e doutorando pela UnB, Luz explica que hoje a maioria dos grupos indígenas e ambientalistas são financiados por ONGs picaretas.

Falsos índios

O pesquisador denuncia ainda a existência de falsos índios. Em 2008, havia 250 demandas de delimitação de terra. Hoje, já ultrapassam 500.

Olhar pra frente

Presidente do PT-MG, Reginaldo Lopes convenceu colegas a desistir de fazer ato de apoio ao ex-presidente Lula, alvo de denúncias: “Temos é de comemorar os 10 anos no comando do país e olhar pra frente”.

Linha dura

Em maio, a embaixada do Brasil na Alemanha será dirigida pela primeira vez por uma mulher: a embaixadora Maria Luiza Viotti. Mineira, dinâmica, é conhecida pelo rigor com os “amigos do ócio”.

Falta estofo

Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), apesar de ser um nome promissor, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) “ainda não tem estofo” para disputar as eleições a presidente da República em 2014.

Ninguém mexe

O PT bate pé que não vai abrir mão dos cargos comissionados na Advocacia-Geral da União e em outros órgãos da Administração Pública. Como bem se sabe, parecer jurídico “vale ouro” na Esplanada.

Isolada

Aumentaram as apostas de que a vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), está de malas prontas para o PSD de Gilberto Kassab. Ela nem deu as caras na última convenção estadual do PMDB.

Sob sigilo

O deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC) critica governo por não divulgar com clareza os gastos com os mais de 13 mil cartões corporativos. “Além dessa gastança toda, querem esconder da população”, protesta.

Só se queima

Líder do PSDB, Bruno Araújo (PE) defende que seja investigada a participação do ex-presidente Lula no mensalão: “A blindagem do PT joga por terra o que sobrou da luta do partido pela redemocratização”.

Entranhas postais

Nos Correios, o PT que aparelha a casa passou a bombardear um velho aliado interno: a tal “momenclatura”, que, tal como ratos nos porões, domina as entranhas postais.

Parque dos dinossauros

Paraíso das prostitutas universitárias e dos prédios despencando, Cuba tem nova atração turística: a romaria necrológica a Hugo Chávez.

Um semanal diário

O diretor do semanário mineiro O Debate, Osvaldo Nobre, encontrou casualmente em Belo Horizonte o deputado José Maria Alkimin. A velha raposa política não perderia a chance de fazer média:
– Excelente o seu jornal. Leio-o todos os dias.
– Mas o jornal é semanal, deputado – observou Nobre, com ironia.
– Para você, que o faz uma vez por semana – respondeu Alkimin, rápido no gatilho – porque, para mim, que o leio todos os dias, é diário mesmo.

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