sábado, outubro 27, 2012

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Eventos como esse não são normais”
Márcio Zimmermann, ministro interino, sobre a sequência de apagões da era Dilma

VITAL DO RÊGO É FAVORITO PARA LÍDER DO GOVERNO
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que se tem destacado na presidência da CPI mista do Cachoeira, é o preferido pela presidente Dilma Rousseff para exercer a função de líder do governo no Senado. Ela não gosta da atuação do atual líder, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e, a pretexto de promover um “revezamento”, comunicou ao partido o desejo de substituí-lo. Vital do Rêgo ainda será convidado.

PAZ PERDIDA
Dilma tem dito ao PMDB que “era feliz e não sabia”, com Romero Jucá (PMDB-RR) como líder do governo, mas não cogita reconduzi-lo.

CORINGA
Eunício Oliveira (CE) é outro que agradaria a Dilma como líder do governo no Senado, mas o PMDB o prefere como líder da bancada. 

RESERVA TÉCNICA 
O senador Eunício Oliveira também é um dos nomes cogitados pelo PMDB para a presidência do Senado.

UMA DÉCADA
Há exatos dez anos, em 27 de outubro de 2002, Lula era eleito pela primeira vez presidente do Brasil, derrotando o tucano José Serra. 

NO SENADO, CULPA PODE SER DO GABINETE AZARENTO
No Senado, o gabinete nº 1 da ala “Filinto Müller” não dá sorte aos ocupantes. Seu titular, senador Humberto Costa (PT-PE), perdeu no Recife e seu chefe de gabinete, Antonio Soares (PT), ficou em terceiro na disputa pela prefeitura de Barra do Corda (MA), com apenas 64 votos (0,16% do total). O segundo mais votado, do PTdoB, somou 17.790 e o vencedor, Eric Costa (PSC), teve 22.577 (55,8% do total).

PIADA COMUNISTA
O governo cubano autorizou a volta dos que fugiram. Tem o mesmo efeito de pedir ao ladrão que, por favor, devolva o relógio e a carteira. 

VIDENTE
Como no outro apagão, é o caso de perguntar se não é hora de trocar o Chipp – Hermes Chipp, do Operador do Sistema Elétrico. 

LUZ DE VELAS
Pergunta inspirada no Twitter, após a luz voltar: “Cadê Lampião quando o Nordeste mais precisa dele”? 

GLEISI PODE FICAR
Melhoraram as relações da presidente Dilma com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que pode não retomar o mandato de senadora. O objetivo dela era cuidar da candidatura a governadora do Paraná.

BEM-QUERER
Dilma tem dito na intimidade que uma eventual reforma ministerial permitirá que ela se livre de quem não gosta e foi “obrigada” a tolerar no governo. E entre estas pessoas não está a ministra Gleisi Hoffmann.

LOBÃO CONECTADO
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) acompanhou do seu leito no hospital as providências adotadas no apagão, e manteve permanente contato com o seu secretário executivo Márcio Zimmermann, o interino.

É MENTIRA, TERTA?
Lula levou corda à casa do “enforcado”, o candidato petista Nelson Pelegrino em Salvador (BA): do alto do palanque, atacou o rival ACM Neto dizendo que “o povo não merece político mentiroso”.

BELA VISTA
O incêndio na cobertura de dois andares na Lagoa, Rio, revelou como morava bem Sérgio Cortes, secretário de Saúde flagrado com o chefe, governador Sérgio Cabral, na célebre farra de Paris. Com guardanapos amarrados à cabeça, ao lado de Fernando Cavendish (dono da Delta).

BOTA PILHA
O breu de quinta para sexta foi o segundo apagão perto das eleições, para sufoco do Tribunal Superior Eleitoral, que antes do 1º turno acionou equipe de apoio e garantiu que as urnas têm bateria de 12h. 

MERCHAN NA TELA
Noveleiros do Planalto, fãs de Avenida Brasil, estão desapontados com Salve Jorge, que consideram um merchandising do governador Sérgio Cabral. A novela tenta dar cores amenas às favelas ocupadas pelas forças de segurança, que a propaganda chama de “pacificadas”.

MEU MUNDO
O TRE cassou o vereador José Manoel (PMDB), Manu, por infidelidade partidária. Ele é o prefeito eleito de Tatuí (SP), onde nasceu e ainda vota o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal.

PENSANDO BEM...
...até os “postes” de Lula ficaram sem luz em onze Estados e no DF. 

PODER SEM PUDOR
A VIDA PRIVADA É PÚBLICA

Repórter da Manchete, Alexandre Garcia informou certa vez que o presidente João Figueiredo devorava barras de chocolate que escondia numa lata, na cozinha da Granja do Torto. O general acabara de ser operado do coração. Ficou furioso. Ordenou investigação para identificar o auxiliar que vazara a informação e mandou um recado mal-educado ao jornalista, acusando-o de invadir sua privacidade. Alexandre respondeu por carta, argumentando que, ao aceitar ser presidente, ele abriu mão da privacidade. E advertiu que o chocolate fazia mal também ao País, com o risco de entupir outra artéria. Conhecido pelo jeito duro e até truculento, o general Figueiredo teve uma reação inesperada. Em carta a Alexandre - que a guarda até hoje -, ele reconheceu que o jornalista tinha razão.

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