sexta-feira, abril 06, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“O que ela fez foi pagar R$ 700 mil que o ministério me devia”
José Galizio Neto, dono de empresa de lanchas, isentando ministra Ideli de denúncias

RETORNO DO PR AJUDA RENAN A SUBSTITUIR SARNEY

Os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Alfredo Nascimento (PR-AM) estão entre os principais articuladores da formação do bloco do PTB-PR, menos de um mês depois de o partido do ex-ministro dos Transportes anunciar rompimento com o governo. Além de aumentar o poder do PTB e do PR em comissões e relatorias, a iniciativa fortalece a candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado.

VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

O líder do PTB, Gim Argello (PTB-DF), fez a costura final do novo bloco e levou a Dilma a notícia do retorno do PR à bancada governista.

BRIGA AMAZONENSE

A pretensão de Eduardo Braga (PMDB-AM) de presidir o Senado estimulou o inimigo Alfredo Nascimento a apoiar Renan Calheiros.

ÚLTIMOS A SABER

O líder do governo, Eduardo Braga, e a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) foram os últimos a saber da formação do bloco PTB-PR.

NÃO QUER QUERENDO

Renan não admite que deseja presidir o Senado, até porque Dilma o prefere governador de Alagoas; mas a bancada do PMDB o pressiona.

PMDB MANDA SECRETÁRIOS DEIXAR CARGOS EM SP

A cúpula do PMDB deu um ultimato aos secretários municipais Bebetto Haddad (Esportes, Lazer e Recreação) e Uebe Rezeck (Participação e Parceria) para entregarem, até hoje, os cargos na Prefeitura de São Paulo. O partido avalia que a permanência dos dois na gestão de Gilberto Kassab só atrapalha a campanha de Gabriel Chalita a prefeito. O peemedebista tem feito ataques diretos a José Serra e Kassab.

NÃO LARGA O OSSO

Além dos apelos da direção estadual, o vice-presidente Michel Temer também pediu que eles saíssem da prefeitura. Não obteve resultado.

JOÃO SEM BRAÇO

Bebetto Haddad ignora as pressões do partido e chegou a declarar que pretende ficar na secretaria até dezembro.

OLHO NA ASSEMBLEIA

Já o suplente Uebe Rezeck nutre a esperança de assumir a cadeira do deputado Jorge Caruso (PMDB), cotado para conselheiro do TCE-SP.

OS ESPECIALISTAS

Ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) fala da “democratização das comunicações” na Universidade Federal do Ceará, na sexta (13). Com ele, o embaixador da Venezuela, Maximilien Arvelaizo.

LEI IVY-BEATRIZ

O senador Magno Malta (PR) sugere chamar de Ivy-Beatriz a lei que facilita aposentadoria a pessoas com deficiência, em homenagem às filhas de Romário e Lindberg Farias. As duas têm Síndrome de Down.

OLHA O NÍVEL

Diretor da Petrobras, ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra comemorou no Twitter os 77% de aprovação pessoal de Dilma: “Como se diz lá em Sergipe, enfia o dedo e rasga!”.

ESCRACHADO

Um tal “Levante Popular da Juventude”, que se diz apolítico, agradeceu o “apoio” do presidente nacional do PT, Rui Falcão, aos “escrachos”, dias atrás, pichando casa de supostos “torturadores” na ditadura.

DUELO DE NANICOS

O senador Randolfe Rodrigues (AP) faz galhofa com a nova crise envolvendo o DEM, após o escândalo José Roberto Arruda e a criação do PSD: “Em pouco, a bancada do PSOL estará maior que a do DEM”.

ERROU NO MILHAR

O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que em “boa fé” acreditou na “regeneração” do bicheiro Carlinhos Cachoeira, com quem se encontrou três vezes. Se antes tivesse feito uma “boa fezinha”...

DEM ESVAZIADO

O vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, aproveitou a crise no DEM para acertar de vez, em café da manhã, ontem, com o democrata Antônio Gomes, a ida de dez membros do partido ao PMDB.

BARCO À DERIVA

A Marinha está perdida na perícia do incêndio que destruiu a base na Antártida, matando dois militares, em 25 de fevereiro. Disse à coluna, há cinco dias, que “acha” que está no prazo, mas ainda não concluiu se foi o fogo nos motores a diesel ou a combustão do etanol, mais rápida.

PENSANDO BEM...

... Cachoeira que molha Chico também molha Francisco. 

PODER SEM PUDOR

LUGAR GARANTIDO

Era a nomeação mais óbvia da História. Após coordenar a campanha de Jânio Quadros para presidente, todos davam como certa a nomeação do coronel Virgílio Távora para o ministério. Mas os dias foram passando e convite, que era bom, nada. Távora foi direto ao assunto:

– E, então, presidente, qual é o meu lugar no governo?

Jânio o abraçou, como tamanduá, e liquidou sua esperança:

– Meu velho amigo, o teu lugar é no meu coração...

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