segunda-feira, novembro 28, 2011

CLAUDIO HUMBERTO

“Não queremos ser a quinta potência, queremos País de classe média”
Presidenta Dilma Rousseff, sobre a previsão de que o Brasil vai crescer.

PARECE QUE BEBEU
O governo russo registrou a vodca “Comendador Muamar Kadafi”, fabricada por um comerciante local, diz a imprensa da Rússia, onde é famosa a cerveja “Comendador Che Chevara”. Se a moda pega...

MANDATO NO DIVÃ
A Câmara dos Deputados deve ser oi único parlamento do mundo em que ausência crônica dos deputados do trabalho gera estresse: há uma onda incomum de busca dos dois psiquiatras em seu serviço médico. As consultas levam até um mês para serem atendidas.

INFRAERO-BALA
Cheira mal o adiamento dos editais de privatização dos aeroportos. Parecem seguir a rotina dos editais do trem -bala: a cada novo erro localizado no processo, mais um empurrão com a barriga.

CURTO-CIRCUITO
O TCU orientou o governo a debater o vencimento dos contratos de concessão de distribuição de energia, previstos para 2015. Este ano expiram 18%. Num jogo político, a União prorroga licença sem licitação.

SENADOR QUER BARRAR PLANO DE SAÚDE MILIONÁRIO
Contrariado com a notícia publicada pela coluna sobre os R$ 66 milhões que o Senado vai gastar em planos de saúde para seus pares, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apresentará à Mesa Diretora requerimento de informações sobre o caso. Quer verificar item por item dos quatro contratos sem licitação. Só a Clínica de Olhos Dr. João Eugênio receberá R$ 2,4 milhões. O Hospital Santa Luzia pode faturar R$ 45 milhões.

EM VÃO
Por meses, Ferraço se debruçou no dossiê da FGV, que custou R$ 500 mil ao Senado, para redigir relatório de reforma administrativa da Casa.

OUTRO RELATÓRIO
Em manobra de senadores contrariados com corte de custos de R$ 150 milhões por ano, Ferraço foi substituído por Benedito de Lira (PP-AL).

ESSES SUÍÇOS...
A Justiça suíça condenou a francesa Alston a pagar corrupção em 15 países. O processo se arrasta no Brasil e Inglaterra.

VALE DO SILÍCIO
A PW Construções ganhou a licitação de R$ 10,8 milhões para terminar o Centro de Tecnologia da Câmara dos Deputados, em Brasília.

TSE PODE DAR MANDATO A FICHA-SUJA EM RR
Agendado para esta semana no Tribunal Superior Eleitoral, o processo que pede a cassação do governador de Roraima, José de Anchieta Junior, pode resultar em tragédia maior para o estado. Quem pediu a cassação, de olho no cargo, é o ex-governador Neudo Campos, um dos mais célebres fichas-sujas do País. Entre processos no STJ e acusações, ele desfilou nas celas da PF, preso na Operação Gafanhoto.

ACUSAÇÃO
A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, opinou pela cassação de Anchieta Jr., suspeito de usar rádio oficial em campanha. Ele nega.

VERGONHOSO
Neudo Campos foi preso acusado de se apossar do salário de 6 mil funcionários fantasmas na folha do pagamento do DER do estado.

FICHA CORRIDA
O ex-governador Campos é alvo de denúncia por desvio de recursos públicos (R$ 70 milhões) e formação de quadrilha, no STJ.

MÁFIA DOS ÔNIBUS
Há quem diga em Brasília que vêm dos donos de empresas de ônibus as denúncias contra o ministro Mario Negromonte (Cidades). As máfias que controlam o setor não aceitariam o avanço dos VLTs em capitais do País, como transportes mais econômicos e menos poluentes.

GELADAS
O Conar, que regula a publicidade, acusou a cerveja Devassa de abusar do erotismo, que a ministra Iriny Lopes (Política para as Mulheres) ignorou. Ela só implicou mesmo com outra loura, a Gisele Bündchen

PALCO ILUMINADO
Ao passo que o governo assedia o PR, processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral pode levar à cassação o mandato de senador e ex-ministro Alfredo Nascimento (foto), presidente da legenda, por crime eleitoral. 

FUMACÊ
O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que destronou os narcoguerrilheiros das Farcs, contraria o colega FHC: diz no Twitter que a legalização da maconha enfraquece o combate à cocaína e à heroína.

PENSANDO BEM...
...o Veículo Leve sobre Trilhos atropelou o ministro Negromonte (Cidades).

PODER SEM PUDOR

ENTREVISTA FORÇADA

Lula sabe lidar com pingunços. Em agosto de 1989, quando ainda usava vôos comerciais, aguardava o embarque no bar do aeroporto de Brasília quando um homem alcoolizado o reconheceu e puxou papo. Para se livrar dele, Lula fez a festa de um repórter cuja presença até então ele tentava ignorar. Ligou o gravador, que estava sobre o balcão, e se desculpou:
– Agora não dá, preciso dar uma entrevista exclusiva ao amigo aqui...

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