segunda-feira, setembro 19, 2011

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


 Operadora faz mudanças em todos os países em que atua
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SP - 19/09/11

A Nextel adota a partir de hoje uma novo visual em todos os países em que opera.
O anúncio das mudanças, que incluem logo, slogan e design gráfico, será feito hoje pela NIIHoldings, provedora americana de comunicação móvel, presente em cinco países latino-americanos.
"É um passo importante, muito mais do que uma mudança de marca. Visa a impactar novos consumidores, unificar a marca em todos os mercados e apoiar a estratégia de negócio da empresa", diz Sérgio Chaia, presidente da Nextel Brasil.
A empresa planeja triplicar seus assinantes até 2017, com a entrada da empresa na terceira geração (3G) de telefonia móvel, prevista para o segundo semestre de 2012.
"Vamos investir nos próximos cinco anos R$ 5,5 bilhões, podendo chegar a R$ 7 bilhões, mais do que foi investido nos últimos 18 anos."
Durante o último fim de semana, placas, embalagens e pontos de venda, em SP, Rio, Buenos Aires, Lima, Cidade do México e Santiago foram transformados e passam a levar a marca escrita em caixa baixa e na cor laranja.
"Mais leve, mais simples", observa Chaia. Sai o slogan "Bem-vindo ao Clube", diferente do mexicano "falamos de negócios", e entra "seu mundo. agora".
Até o final de 2012, todos os mercados adotarão as novidades, que demandaram um ano e meio de preparo.
"Refletem mais o foco em conectar clientes e o mundo, não só no trabalho. Vamos passar de 386 cidades para 1.400, com cobertura para quase todo o país em 2013", acrescenta Chaia.

EMPRESARIADO DE PESO
Mais da metade dos executivos do sexo masculino do Rio de Janeiro estão acima do peso, de acordo com levantamento do Vita Check-up, clínica especializada em medicina preventiva.
Entre os empresários, 48,8% estão com sobrepeso e outros 16,6%, obesos.
A maioria das mulheres, por sua vez, não tem o mesmo problema: 70,3% estão com o peso normal, segundo a pesquisa.
Os homens, porém, costumam fazer mais exercícios físicos que as mulheres.
Entre os entrevistados do sexo masculino, apenas 45,7% disseram ser sedentários. O número é de 52,5% entre as mulheres.
O levantamento ouviu cerca de 7.000 executivos do Rio de Janeiro.
A média de idade dos entrevistados foi de 44 anos.

BB reúne em área a atuação em programas do governo
O Banco do Brasil vai centralizar na área de crédito a atuação em programas sociais do governo federal. São três: financiamento estudantil pelo Fies, microcrédito e crédito imobiliário, segundo Paulo Caffarelli, vice-presidente de Negócios de Varejo.
A partir do ano que vem, a instituição passará a oferecer financiamento para a faixa um (até R$ 1.600) do Minha Casa Minha Vida.
A carteira de crédito imobiliário do BB atingiu R$ 6 bilhões, na semana passada, em negócios feitos com pessoas físicas (80%) e jurídicas (20%). O incremento na modalidade foi de 125% em 12 meses. O banco ocupa o quinto lugar nesse mercado, atrás de Caixa, Itaú, Santander e Bradesco.
Caffarelli destaca as vantagens do BB ante os concorrentes no segmento.
"Bancos privados têm dado crédito com o estoque de poupança e o nosso é maior, por termos entrado há apenas dois anos e meio no crédito imobiliário. Temos ainda mais de R$ 6 bilhões em 'funding' de poupança", diz.
"Além disso, a demanda por esse crédito vem sendo superior à captação da poupança", acrescenta ele.

MUDANÇA DE RUMO
A queda da Selic mostrou que "o modelo em que o BC segurava a inflação enquanto o fiscal fingia que era ajustado deu lugar a um BC que desconsidera riscos inflacionários", segundo Sérgio Vale, da MB Associados.
Nas estimativas dos gastos reais do governo em 2012, a consultoria projeta alta de 6,3%. "É um comportamento semelhante ao de 2008, com queda de juros e volta do crescimento de gastos", diz.
"Estamos repetindo a estratégia de 2008, mas sem crise de crédito", observa. "Com crise mais aguda agora ou não, o caminho que o governo escolheu é o de mais inflação. Com crise, a inflação demoraria um pouco mais para se reacelerar", conclui.

Queda... O cancelamento de protestos em São Paulo subiu 7,2% em agosto deste ano, em relação ao mês anterior. Foram cancelados 25.496 títulos, ante 23.790 em julho.

...na inadimplência Em agosto, foram protestados 62.836 títulos, segundo pesquisa do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos da seção SP, realizada com os dez tabeliães de protesto da capital.
com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ

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