domingo, maio 01, 2011

CLÁUDIO HUMBERTO

"Nada disso indica crise"
Deputado Sergio Guerra (PE), presidente do PSDB, sobre a debandada do partido

Cartão corporativo igual a casamento real

Os gastos do governo Dilma com cartões corporativos, somente nos dois primeiros meses, foram equivalentes aos custos do casamento do príncipe William e Kate: R$ 12 milhões. A diferença é que o governo britânico estima o retorno de pelo menos R$ 1,5 bilhão de receitas com a festa, incluindo os gastos dos mais de 600 mil turistas estrangeiros e direitos de transmissão de TV para cerca de dois bilhões de pessoas.

Mais 62%

Nos primeiros dois meses do governo, os gastos sigilosos com cartão somaram R$ 1,6 milhão: 62% mais que a média mensal de R$ 512 mil.

Sem retorno

As despesas com cartões corporativos, no governo federal, na maioria "secretas", somem no ralo. Ou no caixa de vendedores de tapiocas.

Vale tudo

Notas fiscais revelaram no governo Lula compras até de guarda-chuva para Dilma e revistas de fofocas para d. Marisa com cartão corporativo.

É só o começo

No ritmo dos gastos de janeiro e fevereiro com cartão corporativo, o governo Dilma pode fechar o ano torrando mais de R$ 50 milhões.

Respeito

João Paulo Cunha tem dito que Dilma "deve respeitar mais o PT" e que ela "precisa ser lembrada de onde veio e quem a colocou lá".

Falando alto

Os deputados do PT-SP chegaram a discutir a "derrubada" de Guido Mantega (Fazenda). Recuaram, mas avisaram: exigem ser ouvidos.

2ª derrota

Dilma Rousseff "engoliu" com dificuldades a escolha de Rui Falcão para presidir o PT. Lula, que também não gostou da escolha, teve que acalmá-la. A presidente foi derrotada novamente pelo mesmo grupo de deputados federais petistas que derrotou a candidatura de Candido Vaccarezza à presidência da Câmara dos Deputados, elegendo Marcos Maia. À frente da articulação esteve o deputado João Paulo Cunha.

Mundo real

O chope é mais barato em Londres que no Brasil: o pub Cambridge oferece a lager, tirada na bomba, a R$ 3,16, contra R$ 4,50, fora gorjeta.

Xis da questão

Muito ligado à família, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) anda à beira de ataques de nervos por não se conformar com o afastamento de parentes que vivem há anos no exterior, hoje infiéis depositários de suas mais valiosas conquistas. Nem mesmo retornam suas ligações.

Asas reais

Piloto da RAF, o príncipe William e a mulher vão morar numa casa alugada na base onde ele serve. Sem direito a cartão corporativo.

PODER SEM PUDOR

Candidato confesso
FHC se convenceu certa vez de que Aécio Neves (PSDB), ainda no primeiro mandato de governador, era candidatíssimo a presidente da República após um diálogo dos dois, em Brasília:
- Sou candidato apenas à reeleição - disse-lhe Aécio, enfático.
- Então você é candidato mesmo a presidente... - concluiu FHC.
- Por que você diz isso? - perguntou Aécio, sorrindo.
- É que há 20 anos o seu avô Tancredo Neves me disse a mesma coisa...

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