sexta-feira, dezembro 31, 2010

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

Setor de celulose e papel terá falta de técnicos, diz entidade
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SÃO PAULO - 31/12/10


A escassez de profissionais, que atingiu setores ligados à engenharia, deve ser sentida também na indústria de celulose e papel nos próximos anos.
O aumento da produção de celulose do país, que vai superar 5% em 2010 e chegar a 14 milhões de toneladas, vai pressionar a busca por mão de obra especializada.
A produção de papel também deve crescer mais de 3% e alcançar quase 10 milhões de toneladas, segundo a Bracelpa (que reúne o setor).
A carência pode chegar a quase 5.000 profissionais de áreas técnicas, segundo estimativas da ABTCP (associação técnica do setor).
"É uma preocupação no setor. Temos previsão de oito novos projetos até 2017, o que deve elevar a produção para 20 milhões. São necessários cerca de 600 técnicos para cada 1 milhão de toneladas de celulose", diz Afonso Moura, gerente da ABTCP.
A pressão na demanda deve aparecer a partir de 2013, quando parte dos projetos entram em operação. "O setor está negociando com Senai e escolas técnicas, principalmente do Nordeste", diz.
O setor precisará atrair também profissionais qualificados para atuar em sustentabilidade, segundo Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Bracelpa. "Os cursos que começam a ser criados refletem a tendência."
O Centro Paula Souza, órgão responsável por escolas técnicas e faculdades de tecnologia de São Paulo, informa que além de cursos para industrial madeireiro, florestas e silvicultura, foi criado um novo em Campinas.
O objetivo é atender principalmente a demanda na região, onde há cerca de 25 empresas da área.

Com que roupa eu vou

O figurino de executivos do setor de moda para o Réveillon

Rosangela Lyra, diretora da Dior (Brasil)
"Vou usar um vestido branco tomara que caia, perfeito para o clima e um Réveillon em casa, no interior. As alças podem ser retiradas. O cinto dourado confere um toque de sofisticação que as rasteiras compensam. A proposta com écharpe e sapatos não combina comigo. Por isso, sem lenço, com rasteiras e cabelo preso."

Sônia Hess, presidente da Dudalina
"Vou vestir uma camisa branca da Dudalina, com botões Swarovski [no detalhe] e uma calça branca. Vamos ficar em São Paulo porque nasceram nossos netos. Meu marido, sim, vai vestir só Dudalina: uma bermuda da Individual, nossa marca "casual", e uma camisa fio 200 para entrar poderoso no Ano Novo. No dia 1º, ele completa 60 anos de vida."

Sergio K., dono da grife Sergio K.
Para quem fica no Brasil, o empresário sugere calça ou bermuda branca e camisa clara. Ele não gosta de roupa toda branca para homem. A camisa deve ter manga longa, dobrada. Vale também camiseta. A sugestão "na hora de comprar o "look", é pensar em como aproveitá-lo depois". Vestido com camisa rosa claro e calça jeans de lavagem que remete aos anos 1970, ele vai passar em Las Vegas.

Riccy Souza Aranha, proprietária da Mixed
Escolheu um vestido de chiffon branco em camadas, com aplicações de renda.
Vai usar sandália rasteira e joias turquesa. Para o calor do Brasil, a empresária prefere branco. Os acessórios coloridos podem "dar vida e personalidade ao "look'".
Ela vai passar em condomínio em Laranjeiras, próximo a Paraty (RJ).

Patricia Gáia, presidente do Grupo Armani Brasil
"Escolhi uma saia e um top florais com cores suaves como violeta, lilás e azul ", afirma. Segundo ela, combina com clima de paz e amigos próximos.
Gáia vai participar de um jantar na casa de um casal de amigos que acabou de chegar do Butão.

Renata e Fernanda Boghosian, da Versace no Brasil 
Uma festa na praia "pede algo confortável e sexy na medida certa", segundo Renata. Ela sugere branco com lilás, "para quem quer seguir a tradição nacional de forma diferente". Para uma festa "black tie", Fernanda sugere um longo verde. "Fica bem com diversos tons de pele." Para quem passa no hemisfério Norte, um vestido de tecido mais pesado.
Renata vai de vestido da marca amarelo, curto e leve. Fernanda vai de estampado, curto e nos tons de verde.

Eliana Tranchesi, dona da Daslu
A empresária pretende usar uma bata com franjas brancas. Vai vestir acompanhada com shorts ou outra peça por baixo. Segundo ela, cada pessoa deve usar a cor que preferir.
O tradicional branco usado no país não deve ser uma regra.
"No Brasil só existe uma proibição nesta data: o preto", afirma. Tranchesi vai passar o ano em Trancoso, na Bahia, com a família.

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