quarta-feira, abril 28, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

“Ciro é muito mais aliado do que muitos que elogiam o governo”
CHEFE DE GABINETE DO PRESIDENTE LULA, GILBERTO CARVALHO, SOBRE CIRO GOMES (PSB)

ASSASSINATO DE VILLELA COMPLETA OITO MESES
Completam-se nesta quarta (28) oito meses do brutal assassinato do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de sua mulher Maria e da empregada, mortos no apartamento em que residiam, em Brasília, com um total de 73 facadas. Há duas semanas, a Polícia Civil interrogou a filha mais velha do casal, Adriana, na condição de suspeita. A polícia suspeita que dois PMs e um policial civil de Goiás executaram o crime.

PLANEJAMENTO
A polícia apura denúncia de que o crime foi planejado em reuniões secretas no aeroporto de Alto Paraíso de Goiás, a 221 km de Brasília.

GIRAMUNDO
Tal como a família Lula, que tem cidadania italiana, a candidata Dilma não precisa se preocupar com o futuro: ela tem cidadania búlgara. 

HOLIDAY ON ICE 
Primeiro, Lula “navegou na maionese”, agora está “de salto alto”, segundo Ciro Gomes. Desse jeito, será escorregão na certa. 

CHAVE DE CADEIA 
Ciro diz que PMDB é “ajuntamento de assaltantes”. O Ministério Público Federal chamou os mensaleiros do PT de “quadrilha”.

DEPUTADOS DEPÕEM NO MP SOBRE VENDA DE LEI
Na investigação da denúncia de que a “Lei do Passe Livre”, em vigor no DF, foi comprada pelos empresários de ônibus, o Ministério Público decidiu convocar para depor o deputado federal Alberto Fraga (DEM), ex-secretário de Transportes, e os deputados distritais Eurides Brito (PMDB), que apareceu em vídeo metendo maços de dinheiro na bolsa, e Benicio Tavares (PTB), também enrolado no escândalo do DEM.

PÉ DE CABRA
Pela “Lei do Passe Livre”, o governo do DF transfere R$ 4 milhões por mês para empresas de ônibus transportarem estudantes de graça.

SUBORNO RATEADO 
O ex-senador Valmir Amaral (POTB), dono de empresas de ônibus, denunciou ter sido chamado a “ratear” o suborno para os deputados.

A FILA ANDA 
O MP/DF já ouviu Valmir Amaral, o líder dos empresários de ônibus, Wagner Canhedo, e Vitor Foresti, dono da empresa Viação Planeta.

ANJO DA GUARDA
Só orações talvez não bastem após os depoimentos na CPI da Bancoop na Assembleia Legislativa de São Paulo, semana que vem, de cooperados, engenheiros e do ex-funcionário Hélio Malheiro (irmão do ex-diretor, morto em acidente).

VIROU VERDADE
Mesmo após o vexame da “interpretação equivocada da foto” de Norma Bengell como Dilma Rousseff, o blog da candidata petista mantém a mentira, que, como dizia o nazista Goebbels, “tanta vezes repetida”...

VERGONHA NACIONAL
Agora que até o vice-presidente foi vítima do golpe do telefonema do “sequestro”, talvez os governos estaduais tomem vergonha e instalem bloqueadores de telefones celulares nos presídios. Talvez.

INSULTO FINAL
Aposentados marcharam na Câmara dos Deputados ontem cantando “Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí”. Não adiantou, o insulto do governo Lula vai ficar mesmo nos 6,14%.

ISENÇÃO DE IPI 
O Senado aprovou ontem projeto que isenta de IPI automóvel adquirido por pessoa com deficiência auditiva. O projeto, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), deve seguir para análise da Câmara dos Deputados.

IDADE PROIBIDA
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do governo federal, celebra 45 anos com máxima discrição. Teme fazer “propaganda subliminar” tucana, como a que impede a Globo de festejar os 45 anos.

MARCA DO PÊNALTI 
O governador do DF, Rogério Rosso, cogita substituir o secretário de Agricultura, Wilmar Silva. Ele pula de partido sem cerimônia: já passou por vários deles e agora quer voltar ao PMDB do governador, é claro... 

TIRO NO PÉ
Cerca de cem manifestantes invadiram os corredores da Câmara dos Deputados pedindo a aprovação da PEC que cria a Polícia Penal. O protesto só resultou em sujeira e a antipatia dos parlamentares.

PENSANDO BEM...
...só falta agora a Bolsa-motel para tratar da saúde.

PODER SEM PUDOR 
MÁS COMPANHIAS
Os então presidentes da Câmara e do Senado se encontraram a caminho de uma sessão solene no plenário, em 2004: João Paulo Cunha (PT-SP) estava cercado de jornalistas e o senador José Sarney (PMDB-AP) de seguranças. O deputado comentou:
– Você está mais bem acompanhado...
Sarney apenas sorriu.

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