segunda-feira, junho 29, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

"Não pode é um país ficar discutindo coisas menores"

Presidente Lula, ao comentar a onda de escândalos no Congresso Nacional

Tião e Virgílio apoiaram nomeação de Agaciel

Ao assumir pela segunda vez a presidência do Senado, em 2003, o senador José Sarney recebeu um ofício assinado por todos os líderes partidários parabenizando-o pela recondução ao cargo do então diretor-geral Agaciel Maia. Além dos lideres aliados de Sarney, assinaram o documento os senadores Tião Viana (PT-AC) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), que, de entusiastas, passaram a críticos de Maia e Sarney.

Reza forte


Com a fama de pé-frio do presidente, aliados de José Sarney notaram que a situação dele piorou desde que Lula passou a hipotecar-lhe apoio.

A luta continua


A (restrita) classe dos mordomos deixa em polvorosa os patrões: quer salário de R$ 12 mil.

Daqui não saio


José Sarney não apareceu no Senado, ontem, mas quem esteve com ele garante: nem passa por sua cabeça a hipótese de renúncia ou licença.

Mau conselheiro


A inadimplência é recorde em nove anos. O consumidor levou a sério a recomendação de Lula "marolinha" em dezembro: "Comprem!"

MA: vaga de vice "comprada" sob contrato


Candidata à prefeitura de Conceição do Lago-Açu (MA), Marly Sousa firmou um "compromisso de compra e venda" com a então aliada, e candidata à vaga de vice, para que ela deixasse a chapa. Josilene Correa (PP) seria premiada por Marly com a quantia de R$ 2 mil/mês durante a campanha e, sendo eleita, mais R$ 5 mil/mês como "ajuda de custo" durante o mandato de prefeita. Além de um cargo no governo.

Eleita


Marly Sousa foi eleita prefeita com 46,6%. A oposição já ingressou com uma ação de impugnação de mandato na Zona Eleitoral de Bacabal.

Oficial


O contrato de compra e venda do apoio, obtido pela coluna, foi registrado no Cartório Extrajudicial do 2º Ofício de Bacabal (MA).

Soletrando


O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi desafiado ontem no plenário pelo senador Mão Santa (PMDB-PI) a um discurso de 42 segundos.

França esconde o jogo


Especialistas acham que a França desmentiu haver encontrado sinais da caixa-preta do Airbus porque seria um fracasso sua Marinha encontrar a geringonça e não recuperá-la. Além disso, fazem segredo para preservar os interesses do fabricante, que tem mais de cem Airbus encomendados.

Empresa cara-de-pau


A TAM anuncia que não cobra mais multa de quem cancela voo. Cara-de-pau. A japonesa JAL, empresa séria, não cobra multa e ainda devolve o dinheiro na hora. A TAM, não: prende o dinheiro a título de "crédito".

Minha casa, meu voto


No mais recente balanço do Programa Mina Casa, Minha Vida, a Caixa contabilizou contratos de financiamento de 5.625 imóveis residenciais. Número bem distante de 1 milhão de casas prometidas pelo governo.

Droga de aspone


Assessor de Carlos Minc, ministro que é uma droga, tem ligado a veículos de imprensa ameaçando jornalistas que criticam a participação do chefe na marcha de apologia à maconha. Mete o maior medo. Brrrr.

IPI menor


O governo deve prorrogar segunda-feira a redução do IPI para carros e materiais de construção. A alíquota para automóveis vai subir um pouco em relação ao índice vigente nos últimos seis meses.

E o salário, ó...


Motorista do Senado ganha mais que oficial de Marinha comandando uma fragata; um ascensorista da Câmara mais que piloto de Mirage da FAB e "diretor de garagem" bem mais que general do Exército.

À beira da perfeição


A Presidência da República trocará os equipamentos de ginástica "em uso há 15 anos", do crescente número de seguranças de Lula e do vice, José Alencar. O contribuinte suará para pagar a brincadeira: R$ 58,6 mil.

Reputação em pó


O Brasil está mal acompanhado no relatório da ONU sobre drogas: é o maior consumidor da América Latina, enquanto na Bolívia do "companheiro" Evo Morales a produção da droga aumenta.

Pré-salgadíssimo


A crise no Senado não é o fundo do poço. Abaixo dele tem um secreto.

Poder sem pudor


Atentado adiado


O presidente Jânio Quadros foi informado em Brasília, certa vez, que teria sido preparado um atentado contra ele em São Paulo. Como precisava viajar a cidade de qualquer maneira, ele chamou o preocupado oficial de gabinete e deu a seguinte instrução, carregada de ironia:


– Procure o general chefe da Casa Militar e diga-lhe para que providencie o adiamento da execução.

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